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No pentecoste a religião desprendeu-se da dependencia de familias privilegiadas


 (Atos 1.14 "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos." ).


O fato de Maria ser a mãe de Jesus não a destacou do grupo. Não há aristocracia espiritual, hierarquia, beatificação ou canonização no reino de Deus. Todos somos sacerdotes reais.


Todos temos livre acesso à sua presença, pois o véu foi rasgado e agora podemos entrar com ousadia, por meio de Jesus, no Santo dos Santos.


Não honra Maria aqueles que a colocam num pedestal que nem ela nem as Escrituras revelam. Maria foi uma serva do Senhor que se dispôs a fazer e fez a vontade de Deus. Ela foi a mãe do nosso Salvador.


Mas ela não foi imaculada, ou seja, sem pecado, pois todos os que nasceram da semente de Adão pecaram e carecem da glória de Deus. Ela não é mãe de Deus, pois Jesus, como Deus, nunca teve recomeço.


Sendo Deus, ele não foi criado, mas é o Criador. Na condição de Deus, ele não nasceu no tempo, mas é o Pai da eternidade. Maria foi mãe da natureza humana de Cristo, pois Jesus Cristo tinha dupla natureza: uma divina e outra humana.


Maria não é mediadora, pois Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2.5 "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.").


Maria não é corredentora, pois só há salvação no nome de Jesus (Atos 4.12 "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.").


O Pentecoste veio para nos mostrar a verdade de que Maria, embora bem-aventurada e digna de ser imitada pela sua fé, humildade e conduta irrepreensível, não é superior a nenhum dos discípulos de Cristo, pois recebeu do mesmo Espírito, na mesma proporção que os outros no dia de Pentecoste.


  • O Pentecoste libertou a religião da ideia de uma idade sagrada (Atos 2.17)


"... vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos" (Atos 2.17).


Na maioria das religiões, especialmente nas religiões orientais e os anciãos têm sido sempre uma classe sagrada. Mas, no Pentecoste, todas as idades se colocam no mesmo nível. Não há conflito de gerações. Não há conservadorismo nem renovacionismo inconsequente.


O Espírito de Deus não tem preconceito de idade. O idoso pode ser cheio do Espírito e sonhar grandes sonhos para Deus. O jovem pode ter grandes visões da obra de Deus. O velho pode ter vigor, e o jovem pode ter sabedoria, quando estão cheios do Espírito.


O velho pode ter doçura, e o jovem pode ter discernimento sob a unção do Espírito. Onde o Espírito de Deus opera, velhos e jovens têm a mesma linguagem, o mesmo ideal, a mesma paixão e o mesmo propósito.


Por deixar de lado os princípios de Deus, o mundo ocidental está assistindo a um dos maiores desastres da história, como um terremoto avassalador, arrebatando com a família: o conflito de gerações. É a guerra entre pais e filhos. É a falta de diálogo, entendimento e comunicação eficaz. Os pais não tem tempo para os filhos, e os filhos entendem os pais.


Os pais correm atrás de dinheiro, e os filhos ficam órfãos dos pais. Em muitos países, as igrejas estão vazias de jovens. Por causa desse abismo de comunicação entre pais e filhos, as igrejas estão com cara de museu.


Mas o Pentecoste veio para mostrar que o lugar de o jovem desfrutar a plenitude da vida não é no mundo, mas na casa de Deus, no altar de Deus, pois ele pode ser cheio do Espírito e usado com grande poder na obra de Deus.


  • O Pentecoste desvencilha a religião das posturas sagradas (Atos 2.2)


No Pentecoste, os cento e vinte discípulos reunidos aguardando a promessa do Pai estavam na mais universal das posições: assentados. Nem mesmo ajoelhados estavam. Muitas religiões, como o hinduísmo, pregam posições sagradas como a ioga.


Mas o Espírito de Deus veio para dizer que todas as posturas são sagradas. Deus olha o coração. Ele não se impressiona com nossos gestos nem com nossas formas pomposas de cultos. Por isso Jesus quebrou alguns protocolos. Ele orava de olhos abertos. Comia sem lavar as mãos.


Conversava com gente marginalizada. Curava no sábado. Ele não se preocupava com a forma, pois o que importa para Deus é a motivação, o coração, a sinceridade. No Pentecoste a religião desprende-se do ritualismo e do cerimonialismo. Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Deus quer é a verdade no íntimo.


  • O Pentecoste veio para mostrar que o poder de que o homem precisa não vem de dentro, mas do alto (Atos 2.2-4)


O que aconteceu ali no cenáculo, o vento impetuoso, as línguas de fogo, o derramamento do Espírito, não foram experiências subjetivas. Aquelas coisas extraordinárias não partiram de dentro das pessoas que estavam reunidas, mas vieram do alto.


As religiões orientais, a Nova Era e a Confissão Positiva dizem que o homem tem poder, e a sua necessidade é despertar esse poder latente dentro dele. O humanismo prega que o homem é o seu próprio deus.


O budismo, em franco crescimento no Brasil, prega que o poder de que o homem precisa vem de dentro. Mas o Pentecoste mostra que o poder de que necessitamos vem do alto, do céu, do trono de Deus.


  • O Pentecoste veio para nos libertar dos traumas de fracassos passados (Atos 1.4-5)


Jerusalém seria o último lugar onde os apóstolos gostariam de ficar. Ali eles caíram. Ali eles fracassaram. Mas é a partir dali que Jesus quer restaurá-los. Onde você caiu é que Jesus o quer colocar de pé pelo poder do Espírito Santo.


O Pentecoste nos dá forças não para fugir dos problemas, mas para enfrentá-los e vence-los na força do Espírito. Sem o Pentecoste, a nossa tendência é fugir, e não ficar. O Pentecoste diz que você precisa de poder para mudar, e não de covardia para fugir.


É mais fácil fugir que enfrentar. É mais cômodo ensarilhar as armas e desistir de lutar. É mais seguro ficar trancado dentro de quatro paredes, ainda que com medo, do que sair para as trincheiras da luta. Sem poder, nós nos acovardamos.


Sem a unção de Deus, somos um bando de covardes. Sem revestimento de poder, a igreja recua qual exército de Saul diante de Golias. Sem capacitação do céu, estremecemos diante do inferno e não causamos preocupação ao diabo.


Sem o Pentecoste, a última palavra da nossa vida é o fracasso, a queda, a vergonha da derrota. Mas, quando o Espírito é derramado sobre nós, tornamo-nos valentes como Davi diante de Golias.


Quando Deus sopra sobre nós o hálito do seu Espírito, reagimos com otimismo diante das circunstâncias adversas, como o próprio em Ziclague (1 Samuel 30.6), e saímos à luta, agarrados nas promessas de Deus para triunfar sobre os nossos inimigos e reconquistar tudo aquilo que Deus nos deu.


Quando o óleo de Deus escorre sobre a nossa cabeça, nem açoites, nem cadeias, nem prisões nem a própria morte podem deter-nos. 


A igreja hoje precisa urgentemente dessa visitação do Espírito Santo, desse derramar das torrentes do céu, desse revestimento de poder, desse Pentecoste cujo fogo jamais apaga, para sair do seu marasmo, para levantar-se do seu desanimo, para curar-se da sua esterilidade e para ir até aos confins da terra, fazendo discipulos de todas as nações.


Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!





O pentecoste produziu mudanças profundas na sociedade




O genuíno avivamento reverbera sua influencia para além das fronteiras da igreja. O avivamento bíblico vaza e transpira para fora dos portões da igreja, produzindo impacto e mudanças profundas na sociedade.


Stanley Jones, renomado missionário e ilustrado escritor, alista em seu livro O Cristo de todos os caminhos várias mudanças que o Pentecoste produziu na igreja e na sociedade. De forma sucinta, quero comentar algumas dessas mudanças:


  • No pentecoste, a religião desprendeu-se dos lugares especialmente destinados ao culto e centralizou-se num lugar universal de vida, o lar (Atos 2.42-46)


Depois do Pentecoste, a religião deixou de estar vinculada a lugares sagrados para penetrar na tessitura da vida. O lar, o lugar mais comum, mais universal, deve ser o lugar mais sagrado, uma verdadeira Betel, casa de Deus. O nosso lar deve ser um templo do Deus vivo, onde se reúne uma igreja santa, amorosa e cheia de poder.


Muitas vezes, colocamos a religião num dia sagrado: o domingo; ou, num lugar sagrado: o templo; e lá deixamos embalsamada. O Pentecoste colocou a religião nos lares. A religião dos templos não nos salvará se os lares estiverem longe de Deus. Tudo na nossa vida deve ser vazado pelo sagrado.


A igreja primitiva se reunia nos lares. A igreja cresceu e dominou todos os rincões do império romano, reunindo-se de casa em casa. A vida familiar era litúrgica. Não havia dicotomia entre o templo e a casa, entre a igreja e a família. No lar a igreja desfrutava de maior comunhão e estava mais próxima das pessoas para evangelizá-las e assisti-las.


O lar era o quartel-general da igreja, a cabeça de ponte de ponte para ela alcançar o mundo para Jesus. Quando a igreja se reúne nos lares, as famílias tornam-se não só o maior alvo da evangelização, mas também o seu mais eficaz instrumento.


É triste constatar hoje o grande abismo entre o que as pessoas são na igreja e o que são dentro de casa. Certa vez, dando um seminário para casais, li um bilhete anônimo de uma esposa: "Meu marido ora na igreja uma hora por dia, mas quando chega em casa é um cavalo". 


Há pessoas que são como Naamã; tem fama e prestigio lá fora, mas, quando chegam em casa e tiram a indumentária, revelam a sua lepra. Há pessoas que são uma bênção na igreja e uma maldição em casa. 


Levantam as mãos no louvor da igreja e, em casa, descem a mão na esposa e nos filhos. O Pentecoste veio para construir uma ponte entre o templo e a casa, entre a igreja e a família, fazendo do lar o centro da religião cristã.


  • O Espírito Santo liberou a região da ideia de uma classe sagrada (Atos 1.14; 2.4).


O Espírito Santo veio não somente para os dozes apóstolos, mas para os 120 discípulos que estavam reunidos. Não existe uma estratificação de poder no reino de Deus. Não existe aristocracia espiritual na igreja. Não existe uma casta sagrada, superior, beatificada, empoleirada no topo dos privilégios especiais.


Não há hierarquia espiritual na igreja. Não existem clérigos e leigos. O poder do Espírito não é possessão de uma casta sagrada. Todos os cristãos foram constituídos sacerdócio real. Pedro e Maria não são melhores que outros membros. 


Eles não receberam mais o Espírito que os outros. Não há lugar para estrelismo no reino de Deus. Não há espaço para pretensões orgulhosas. Todos na igreja são nivelados num mesmo patamar: todos são servos de Cristo. Quem quiser ser o maior, deve ser servo de todos. 


Os apóstolos, longe de buscar os aplausos do mundo, consideram-se o lixo do mundo, a escória de todos ( "E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos;

Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo.
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. 1 Coríntios 4:12-16"
).

O próprio Jesus não veio para ser servido, mas para servir. Ele, sendo Deus, fez-se homem; sendo rico fez-se pobre; sendo Santo fez-se pecado; sendo bendito, fez-se maldição; sendo transcendente, esvaziou-se; sendo Pai da eternidade, entrou na história; sendo todo-poderoso, numa manjedoura; sendo o autor da vida, morreu numa cruz para nos salvar.

  • No Pentecoste as mulheres recebem o Espírito Santo nas mesmas condições que os homens (Atos 1.14; 2.1,4,17).

No Pentecoste, o Santo dos Santos foi francamente aberto às mulheres, e a religião libertou-se da ideia de superioridade de sexo. A promessa do Pai, de derramamento do Espírito, veio sobre os filhos e filhas, sobre servos e servas, leia (Joel 2.28-30).

Acabaram-se os preconceitos . Os grilhões da tirania foram quebrados pelo poder do Espírito, pois onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

Quando o Espírito foi derramado, havia entre o grupo de várias mulheres. Elas também ficaram cheias do Espírito Santo e receberam o dom do Espírito. Elas não foram discriminadas nem excluídas. Foram também revestidas de poder.

O Pentecoste ressalta a dignidade que Deus sempre deu à mulher. Ao longo dos séculos, a mulher foi espoliada de seus direitos, aviltada em sua honra e roubada de sua dignidade como pessoa. Um sistema opressor foi achatando a mulher.

Ela perdeu sua identidade, seu valor, sua voz. Passou a ser apenas uma propriedade do pai, quando solteira, e do marido quando casada. Não tinha direito à herança da família. Não tinha direito à plena cidadania. Até mesmo seus sentimentos eram aviltados.

Assim, a mulher foi vítima de preconceitos esmagadores em todas as civilizações ao longo da história.

Mas esse nunca foi o propósito de Deus, que sempre honrou a mulher. Ela foi feita de uma obra-prima melhorada. Deus não colocou a mão no barro para formá-la, mas a fez da costela de Adão.

Deus não a fez nem superior nem inferior ao homem, por isso não a tomou da cabeça nem dos pés de Adão, mas da costela, para que fosse companheira coigual, amada, amparada, o centro dos seus afetos. Quando formou o homem à sua imagem e semelhança, Deus o fez homem e mulher.

A mulher foi dada ao homem como carne da sua carne e osso dos seus ossos, portanto em nada inferior. A mulher foi dada ao homem como companheira idônea, isto é, como aquela que olha nos olhos, que está no mesmo nível.

A diferença de papéis e funções no casamento não torna o homem nem a mulher inferior.  O homem não possui mais direitos do que a mulher. A fidelidade conjugal que a mulher deve ao no casamento, o marido deve também a mulher.

Não existe um código de conduta para a mulher e outro para o homem. Os princípios de Deus não são mais suaves para o homem e mais rígidos para a mulher. Em Cristo, homem e mulher são um, tem os mesmos direitos e as mesmas responsabilidades.

O Pentecoste veio para pontuar de forma gloriosa essa verdade. Na igreja de Deus, a mulher tem espaço, vez e voz. Mesmo no Antigo Testamento, vemos Deus usando em posição de destaque na liderança mulheres como Débora e Ester.

As mulheres acompanharam e apoiaram o ministério de Jesus. Participaram do ministério dos apóstolos. Na igreja primitiva havia profetisas. As mulheres sempre foram um braço forte e um esteio na igreja de Deus.

As mulheres sempre foram sustentáculos na família. Sempre fizeram as coisas acontecer, estribadas na graça de Deus. O Pentecoste veio mais uma vez dizer, alto e bom som, que as mulheres podem e devem ser cheias do Espírito para exercer um glorioso trabalho no reino de Deus.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

O pentecoste abriu caminho para uma pregação confrontadora e poderosa


Uma das marcas do genuíno avivamento é a pregação fiel das escrituras. Pedro, ao ser cheio do Espírito, levantou-se para pregar. Ele não trovejou palavras de sabedoria humana. Não discursou ensinando à multidão apenas princípios religiosos. Sua mensagem foi poderosa não por causa da sua eloquência, mas por causa do seu conteúdo, ungido pelo óleo do Espírito.

  • Uma pregação cristocêntrica na sua essência (Atos 2.22-36)

O sermão de Pedro no Pentecoste teve quatro argumentos:

a) A morte de Cristo - A cruz não foi um acidente, mas parte do plano eterno de Deus; ("A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Atos 2:23",

"Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer. Atos 3:18",

"Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Atos 4:28",

"E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do madeiro, o puseram na sepultura; Atos 13:29").

A cruz não foi uma derrota para Jesus, mas sua exaltação. Ele marchou para a cruz como um rei para a sua coroação. Foi na cruz que ele conquistou para nós eterna redenção e triunfou sobre o diabo e suas hostes, expondo-os ao desprezo. 

Foi na cruz que Deus provou da forma mais eloquente seu amor por nós e seu repúdio ao pecado. Na cruz, a paz e a justiça se beijaram. Cristo não morreu na cruz como mártir. Ele espontaneamente se entregou por nós. 

A cruz não foi um expediente de última hora, mas um plano eterno que nos revela a santidade de Deus e o seu amor incomensurável.

b) A ressurreição de Cristo - ("Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. Atos 2:24,32 ");

Não adoramos o Cristo que esteve vivo e está morto, mas o Cristo que esteve morto e está vivo pelos séculos dos séculos. O Cristo a quem servimos não é um Cristo morto, vencido, preso à cruz, impotente, mas o Jesus vitorioso, que triunfou sobre a morte, derrotou o pecado, desfez as obras do diabo, cumpriu a lei, satisfez a justiça de Deus e nos deu eterna salvação.

c) A exaltação de Cristo - ("De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Atos 2:33");

Ao consumar sua obra aqui no mundo, Jesus ressuscitou em glória e comissionou seus discípulos a pregar o evangelho em todo o mundo, a cada criatura. Depois, voltou para o céu, entrou na glória, foi recebido apoteoticamente pelos anjos e assentou-se à destra do Pai, para governar a igreja, interceder por ela e revesti-la com o poder do se Espírito.

d) O senhorio de Cristo - ("Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Atos 2:36");

Jesus é dono, senhor e Rei sobre tudo e todos. Ele exerce autoridade suprema sobre nossa vida. O conteúdo da mensagem de Pedro foi Jesus, e Jesus somente. Quando o Espírito Santo vem sobre nós com poder, não temos outro tema a pregar.

O ministério do Espírito Santo é exaltar Jesus ("Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. João 16:13,14").

Uma vida cheia do Espírito Santo é uma vida cristocêntrica. O ministério do Espírito é o ministério do holofote. Ele não lança luz sobre si mesmo. Ele não fala de si mesmo. Ele não exalta a si mesmo. Ele projeta luz na direção de alguém. O Espírito Santo aponta para Jesus e o exalta.

  • Uma pregação eficaz quanto ao propósito
("E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? Atos 2:37").

A pregação de Pedro explodiu como diamante de Deus no coração da multidão. Produziu uma compulsão de alma. Foi um sermão atingidor, como diziam os puritanos da Inglaterra no século 17. Pedro não ficou contornando o assunto, não procurou agradar ao auditório, não pregou uma mensagem açucarada apenas para estimulá-los. Ele pôs o dedo na ferida, tocou o ponto de tensão. Foi direto no nervo exposto da situação, dizendo-lhes que, embora a cruz tivesse sido planejada desde a eternidade, eles eram responsáveis pela morte de Cristo: "vós o matastes, crucificando-o por mãos iníquos" (Atos 2.23; 3.13; 4,10; 5.30).

Essa pregação direta, corajosa e confrontadora gerou neles profunda convicção de pecado. Vemos hoje pouca convicção de pecado na igreja de Deus. Não mais sabemos o que é agonia de arrependimento. Não mais choramos por causa do pecado. Nossa alma não mais se aflige ao ver as pessoas correndo para o fogo do inferno. Estamos insensíveis demais, com os olhos enxutos demais, com o coração duro demais. Precisamos de quebrantamento. Precisamos de pregação cristocêntrica.

  • Uma pregação clara em suas exigências
("E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Atos 2:38").

Pedro não tinha o propósito de entreter o auditório nem de confortá-lo. Antes de falar de cura, ele revelou à multidão a sua doença. Antes de falar de salvação, mostrou que eles estavam perdidos. Antes de pregar o evangelho, anunciou a lei. Não há salvação sem arrependimento. Ninguém entra no céu sem antes saber que é pecador.

Pedro mostrou que a maior urgência para o pecador é a mudança de mente, de coração e de vida. Ele falava a um grupo extremamente religioso. Jerusalém era a capital mundial da religião judaica. Toda aquela gente tinha ido a Jerusalém para uma festa religiosa. Pedro mostra, assim, que não basta ser religioso. Mas mostra também que não é suficiente mudar de religião; é preciso mudar de vida. O brado de Deus que ecoa do céu para todos é: Arrependei-vos!

Temos visto hoje uma mudança preocupante na pregação. Tem-se pregado muito sobre libertação e quase nada sobre arrependimento. Os pregadores berram dos púlpitos dizendo que as pessoas sofrem porque estão com encosto, com mau olhado, com espíritos malignos. Dizem que o que elas precisam é ser libertas. Mas isto é apenas metade da pregação. Ainda que a pessoa esteja mesmo possessa e seja liberta, o seu problema não está resolvido. Todos pecaram. Todos carecem da glória de Deus. Todos precisam arrepender-se. O homem é culpado, não é apenas uma vitima.

Ele precisa colocar a boca no pó. Precisa depor as suas armas. Precisa dobrar-se diante de Deus. Sem arrependimento, o mais virtuoso dos homens não pode ser salvo. Pecado não é só uma questão do que fazemos, mas de quem somos. Não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores. Nossa natureza é pecaminosa. A seiva que corre em nossas veias está contaminada pelo veneno do pecado. Nosso coração não é bom como pensava Jean-Jacques Rousseau, mas enganoso e desesperadamente corrupto. Não somos neutros como ensinava John Locke; somos seres caídos e tendentes ao mal. Precisamos do vento impetuoso do Espírito e do fogo do céu para pregarmos com a urgente mensagem do arrependimento.

  • Uma pregação específica quanto à promessa
Atos 2.38 fala de duas promessas para quem se arrepende: uma esta ligada ao passado, e outra, ao futuro: "para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo".

Depois do arrependimento, há remissão de pecados, perdão e salvação. Pedro está mostrando que, sem perdão, sem purificação, não existe plenitude do Espírito para nós. Mas, depois que somos perdoados, estamos preparados para receber o dom do Espírito Santo. Depois do acerto de vida com Deus, há derramamento do Espírito. Primeiro, preparamos o caminho do Senhor, aterramos os vales, nivelamos montes, endireitamos os caminhos tortos e aplainamos os escabrosos; então Deus se manifesta em todo o seu fulgor, trazendo salvação.

Primeiro, o povo se volta para Deus de todo o coração, com choro, jejuns, rasgando o coração; depois o Espírito é derramado (Joel 2.12,13,28). Primeiro, restauramos o altar do Senhor que está em ruínas, colocamos sobre o altar a nossa oferta, e depois o fogo de Deus desce (1 Reis 18.30-39)

  • Uma pregação vitoriosa quanto aos resultados
("De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, Atos 2:41").

Quando a pregação é regada pelo orvalho do Espírito, ela produz frutos abundantes. Onde o Espírito é derramado, há conversões abundantes. As pessoas mortas em delitos e pecados renascem para a vida como os salgueiros junto às correntes das águas ("E brotarão como a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas"Isaías 44:4).

A pregação de Pedro não apenas produziu conversões abundantes, mas também frutos permanentes. Aqueles crentes que foram batizados fizeram uma aliança com a igreja. Eles não eram crentes desigrejados, flutuantes, beija-flor, sem raízes e sem compromisso. Eles se engajaram, permaneceram na comunhão com uma qualidade superlativa de vida (Atos 2.42-47).

Hoje, estamos vivendo a era da "desinstucionalização". As pessoas não suportam estruturas. Não querem compromisso. Não fazem alianças duradouras. Não plantam raízes. Hoje é difícil manter em dia o rol de membros da igreja. As pessoas entram pela porta da frente e, ao sinal da menor crise, buscam buscam uma fuga pelas portas dos fundos. 

Bebericam em várias fontes, buscam alimentos em diversos pastos, colocam-se debaixo do cajado de diversos pastores. Tornam-se ovelhas errantes, sem raízes. E, por não se firmarem, são jogadas de um lado para o outro, ao sabor dos ventos de doutrina. São crentes que vivem buscando experiências, andam atrás da última novidade religiosa, e acabam decepcionados.

A marca de Pentecoste foi bem outra. Aqueles novos crentes permaneceram na doutrina dos apóstolos. Eles se uniram à igreja para valer.  Alguns hoje dizem que a igreja não é muito importante. Isso não é verdade. A igreja importa, e muito. Ela é a noiva do Cordeiro. É a escrava resgatada. Não há membro fora do corpo. Uma brasa fora do braseiro se apaga. Estar fora da igreja é ser considerado gentio e publicano. O verdadeiro avivamento não diminui o valor da igreja, mas leva os novos convertidos a comprometerem-se a ela.

Que Deus te abençoe!

O pentecoste provocou reações diversas



Quando o Espírito de Deus é derramado sobre a igreja, produz efeitos gloriosos, e as pessoas que olham para o fato têm diferentes reações.


"E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua"Atos 2:5,6


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"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus"1 Coríntios 6:20


Muito fácil dizer a Deus, eis-me aqui, usa-me, faz em mim a tua vontade e o teu querer.

Mais será que realmente estamos dispostos a pagar o alto preço, renunciar a carne, as nossas vontades e desejos para fazermos a vontade de Deus prevalecer em nossas vidas?

As vezes, ou melhor quase sempre queremos as bênçãos e o melhor de Deus para as nossas vidas, não que não é certo pedirmos o melhor para Deus, devemos sim pedir para Ele o melhor.

O problema que muitas das vezes estamos somente centrado em pedir, Deus me da aquilo, me de um carro novo, uma casa melhor, me de uma condição melhor, mais muitas das vezes não queremos dar o nosso melhor a Deus.

Deus não quer migalhas, Deus ele quer um coração quebrantado e contrito, Ele não desprezarás.


"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus"Salmos 51:17


Precisamos estar dispostos a oferecer o nosso melhor para Deus, independentemente da situação em que estamos enfrentando, Ele nunca irá nos abandonar, Ele disse que no mundo iriamos ter aflições, mais que precisaríamos ter bom animo, por Ele venceu e nós iremos vencer.


"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo"João 16:33


Vejo muitos nos dias de hoje, que se afastam da presença de Deus por nada, um irmão não deu a paz do Senhor para ele, ou olhou feio para ele já um motivo dele não ir mais para igreja e até mesmo se afasta da presença de Deus.

Vivem um evangelho de faixada, um evangelho sem luz, no escuro, NUNCA ENTRARAM EM UMA IGREJA POR CRISTO, mais para buscar seus próprios interesses e vontades.

Ficam com os seus olhos na roupa em que o irmão foi, no sapato que ele calça, no jeito de pentear o cabelo, observam e olham tudo mais se esquecem de olhar para o autor e consumador de nossa fé.


Passa o culto todo observando o próximo, quando não ficam em seus celulares mandando mensagens ou até mesmo olhando redes sociais, mais querem que o melhor de Deus, querem que Deus faça alguma coisa, porque não aguenta mais viver a vida em que estão.


"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus". Hebreus 12:1,2


O versículo de Hebreus 12.1 parte b.: já diz tudo: "deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta"

Precisamos deixar todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e olharmos somente para Jesus, se você olhar para o lado meu irmão, você não chegara há lugar nenhum, todos somos falhos, não há ser humano, ninguém perfeito.

Estamos buscando a Jesus ou buscando o nosso próximo? Estamos buscando a Jesus ou ao nosso irmão ou Pastor, Apostolo, Bispo ou sei lá quem? 

Quem você esta buscando? faca essa reflexão!

Para um pouco e reflita suas atitudes, para de achar desculpa para tudo, para de culpar Deus pela suas próprias escolhas e atitudes, seja homem e mulher para assumir seus erros e seus problemas, coloque Deus acima de seus planos e seus sonhos e eles começaram a dar certo e outra se não der, era porque não era da vontade de Deus.

Devemos parar de ser mimizentos , cheio de disse me disse, chega de ser hipócrita, e que possamos sermos cristãos mais fiéis a Deus, mais tementes a Ele, sem se importar pelos que os outros irão falar, e sim por que Deus irá dizer a seu respeito.

Muitos não saem do lugar porque cuidam tanto da vida dos outros que acabam esquecendo de cuidar de suas próprias vidas, vivem vegetando, vivem na miséria, porque esqueceram de olhar para suas vidas.

Outros até mesmo prosperam, mais vivem vazios de si mesmos, o dinheiro já consumiu a sua mente e seu coração, precisam, gastar, gastar, comprar, comprar, comer, beber, para satisfazer e preencher o vazio que existem dentro de si, não sabendo que o seu vazio só pode ser preenchido pelo amor de Jesus.


"E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus"Lucas 18:24,25


"Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores"1 Timóteo 6:9,10


Que possamos abrir nossos olhos e que venhamos melhorar nossas atitudes diante de Deus, para assim começar a pedir o melhor Dele, mais para isso precisamos melhorar o nosso EU primeiro, e assim Deus irá nos honrar com suas bênçãos.

Busquem primeiro o reino de Deus e as DEMAIS COISAS vos serão acrescentadas.


"Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal"Mateus 6:31-34


Pedem e vos serão dado, busquem e os encontrareis, batem e abrir-vos-á, porque todos aqueles que pedem, recebem e todos aqueles que buscam, encontraram!


"Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á"Mateus 7:1-8


Que Deus te abençoe!

Quem neste mundo não deseja amar e ser amado?

 



Quem neste mundo não deseja amar e ser amado?

Ninguém consegue viver sem o amor, nem mesmo aquela pessoa mais “fria”, que diz não estar nem aí pra isso.

Todos nós precisamos do amor e ele é tão importante que o apóstolo Paulo afirmou: "Assim, permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor" (1 Coríntios 13.13).

Existem certos momentos em nossa vida em que sentimos um grande vazio, que faz com que nossa vida fique incompleta.

Mesmo tendo o amor da família e amigos, esse vazio em nosso coração não é preenchido até que encontramos o verdadeiro e maior amor: Jesus Cristo.

Ele disse: "Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor" (João 15.9).

Quando esse encontro tão aguardado acontece, Jesus passa a ser tudo em nossa vida e nenhum outro amor é capaz de substituí-lo.

O amor de Jesus é tão grande, tão maravilhoso que, se estamos tristes, é o próprio Mestre quem vem nos consolar. Se estamos felizes, Ele fica feliz ao nosso lado; se estamos perdidos, Ele nos mostra o melhor caminho; se nos sentimos só, Ele toca no nosso ombro e diz "ei, Eu estou aqui", e se o choro vem e nos faltam palavras, Ele não fica nos questionando, mas recolhe cada lágrima nossa.

Ele disse: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos" (João 15.13).

Esse é o amor de Jesus! Um amor que O levou até a cruz. Mesmo depois que Seu suor se transformou em sangue, mesmo depois de ser traído, negado, condenado e crucificado.

Cristo não reclamou nem recuou; Ele seguiu em frente por amor a você. Jesus não precisava passar por tudo aquilo, mas escolheu passar porque te ama.

Então, toda vez que você se sentir triste e sozinho, lembre-se de uma coisa: o amor de Jesus por você é maior do que tudo!

Deus te abençoe!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...