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Livro de Ester - A História de Ester / Quando foi escrito o livro de Ester?












Título: Seu nome se refere a uma judia chamada Ester, que divide a história com o seu primo Mardoqueu.

Autoria e Data: É a própria Ester, cujo nome significa "estrela". Em hebraico, seu nome era Hadassah, cujo significado é "uma árvore de murta", símbolo da vitória.

Não é fácil determinar sua data e autoria. Embora a tradição faça referência ao própio Mardoqueu, alguns, no entanto, questionam esta posição baseados em Ester 10.2-3 "2E todos os atos do seu poder e do seu valor, e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?
3Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência..

Esta referência, porém, não anula a possibilidade de Ester ter sido a autora, uma vez que se trata apenas de um apontamento às fontes empregadas. Outro detalhe. O fato de a narrativa estar na terceira pessoa também é algo comum na literatura hebraica.

Quanto à data, Ester 10.2 "2E todos os atos do seu poder e do seu valor, e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?", parece mostrar que Xerxes já estava morto, logo, a narrativa é posterior ao ano 465 a.C.

Como não existem traços gregos no livro, que apresenta, com grandes detalhes, o contexto do império persa, significa que sua data é anterior ao ano 330 a.C, quando o império persa fora suplantado pela potência grega. Muitos eruditos concordam que o livro fora realmente escrito no século 5° a.C.

Propósito: A finalidade do Livro de Ester é mostrar a providência de Deus, especialmente no que diz respeito ao seu povo escolhido, Israel. O Livro de Ester registra a instituição da Festa de Purim e a obrigação de sua observação permanente. 

Esse Livro era lido durante essa festa para comemorar a grande libertação da nação judaica causada por Deus através de Ester. Os judeus ainda hoje leem Ester durante Purim.

Resumo: O livro de Ester pode ser dividido em três seções principais: Capítulos 1.1 - 2.18 - Ester substitui Vasti; 

Capítulos 2.19 - 7.10 - Mardoqueu derrota Hamã; 

Capítulos 8.1 - 10.03 - Israel sobrevive a tentativa de Hamã de destruí-los. 

A nobre Ester arriscou sua própria morte ao perceber o que estava em jogo. Ela fez de bom grado o que poderia ter sido uma manobra mortal e enfrentou o segundo no comando do reino do seu marido, Hamã. Ela provou ser uma sábia e muito digna adversária, ainda sim permanecendo humilde e respeitosa à posição de seu marido e rei.

Assim como na história de José em Gênesis 41.34-37, ambas as histórias envolvem monarcas estrangeiros que controlam o destino dos judeus. Ambas as narrativas mostram o heroísmo de indivíduos israelitas que fornecem os meios para a salvação do seu povo e nação. 


A mão de Deus é evidente na medida em que o que parece ser uma situação ruim é na verdade algo que está sob o controle total do Deus Todo-Poderoso que, em última instância, tem o bem do povo como Seu objetivo. No centro desta história encontra-se a divisão existente entre os judeus e os amalequitas, cujo início foi gravado como tendo começado no Livro do Êxodo. 

O objetivo de Hamã é o esforço final registrado no Antigo Testamento de completamente erradicar os judeus. Seus planos eventualmente acabam com sua própria morte e a elevação de seu inimigo Mordecai à sua própria posição, bem como a salvação dos judeus.

Festejar é um tema importante deste livro, há dez banquetes registrados e muitos dos eventos foram planejados, orquestrados ou expostos nestes banquetes. 

Embora o nome de Deus nunca seja diretamente mencionado neste livro, é evidente que os judeus de Susa buscaram a Sua intervenção ao jejuar e orar por três dias (Ester 4.16 "16Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci." ). 

Apesar do fato de que a lei que permite a sua destruição foi escrita de acordo com as leis dos medos e persas, tornando-a imutável, o caminho foi preparado para suas orações serem respondidas. 

Ester arriscou sua vida ao ir não uma, mas duas vezes diante do rei sem ser convidada (Ester 4.1-2 "1Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;
2E chegou até diante da porta do rei, porque ninguém vestido de saco podia entrar pelas portas do rei." ); 

(Ester 8.3 "3Falou mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos seus pés; e chorou, e lhe suplicou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o intento que tinha projetado contra os judeus." ). 

Ela não ficou contente com a destruição de Hamã; sua intenção era salvar o seu povo. A instituição da Festa de Purim é escrita e preservada para que todos possam ver e ainda é observada hoje. O povo escolhido de Deus, sem qualquer menção direta ao Seu nome, foi concedido a suspensão da execução por meio da sabedoria e da humildade de Ester.


Em Ester, damos uma olhada “por trás das cenas” da luta contínua de Satanás contra os propósitos de Deus e sobretudo contra o Seu Messias prometido. A entrada de Cristo na raça humana foi baseada na existência da raça judaica. Assim como Hamã conspirou contra os judeus a fim de destruí-los, dessa mesma forma Satanás tem se colocado contra Cristo e o povo de Deus. 

Tal como Hamã é derrotado na forca que ele construiu para Mardoqueu, assim também Cristo usa a mesma arma que o seu inimigo planejou para destruir a Ele e Sua semente espiritual. 

Pois a cruz, instrumento pela qual Satanás planejou destruir o Messias, foi o próprio meio através do qual Cristo “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2.14-15). 

Assim como Hamã foi morto na forca que ele construiu para Mardoqueu, o diabo foi esmagado pela cruz que ele ergueu para destruir Cristo.


O Livro de Ester mostra a escolha que fazemos entre ver a mão de Deus em nossas circunstâncias na vida ou enxergar as coisas como uma mera coincidência. Deus é o Soberano do universo e podemos ter certeza de que Seus planos não serão movidos por ações de meros homens maus. 

Embora seu nome não seja diretamente mencionado, Seu cuidado providencial para o seu povo, tanto dos indivíduos como da nação, é evidente por toda parte. Por exemplo, não podemos deixar de ver a influência do Todo-Poderoso sobre a insônia oportuna do rei Xerxes. 

Através do exemplo de Mordecai e Ester, a linguagem silenciosa do amor que nosso Pai muitas vezes usa para comunicar-se diretamente ao nosso espírito é apresentada neste livro.

Ester provou ter um espírito piedoso e manso que também mostrou grande força e obediência voluntária. A humildade de Ester foi marcadamente diferente das pessoas ao seu redor, e isso a levou a ser elevada à posição de rainha. Ela nos mostra que permanecer respeitosa e humilde, mesmo em circunstâncias difíceis, se não humanamente impossíveis, muitas vezes nos posiciona para ser o vaso de bênção incalculável a nós mesmos e aos outros. 

Faríamos bem em imitar suas atitudes piedosas em todas as áreas da vida, mas especialmente nas dificuldades. Nem uma só vez há uma reclamação ou má atitude exposta na narração. Muitas vezes lemos que ela ganhou o “favor” daqueles ao seu redor. Esse favor foi o que no fim das contas salvou o seu povo. 

Podemos receber tal favor quando aceitamos a perseguição injusta e até mesmo seguimos o exemplo de Ester de manter uma atitude positiva, juntamente com humildade e a determinação para confiar em Deus. 

Quem sabe, mas e se Deus nos colocar em tal posição para um momento como este? 

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de Neemias / Quando foi escrito o livro de Neemias? / Quem escreveu o livro de Neemias?








Título: O título vem do nome do protagonista, Neemias, o governador da Judéia enviado pelo imperador persa para reconstrução dos muros de Jerusalém e restauração geral da cidade  e de toda a província.

Originalmente, formava um único livro com Esdras. Inclusive, em alguns manuscritos hebraicos antigos, não havia nem mesmo um intervalo entre Esdras 10 e Neemias 1. 

O historiador judeu Flávio Josefo também juntou os dois em sua contagem dos livros sagrados.

Autoria e Data: É Neemias, cujo nome significa "Javé consola". Se levarmos em consideração que os acontecimentos narrados no último capítulo ocorrem por volta do ano 433 a.C., somos obrigados a colocar sua conclusão não muito depois dessa data.

Se considerarmos que o seu autor é Esdras, tal como a tradição hebraica entende, devemos adiantar a data para o ano de 420 a.C., aproximadamente.

Com certeza, o autor utilizou registros deixados pelo próprio Neemias, uma vez que o livro é escrito na primeira pessoa. Assim, o autor seria, praticamente, apenas um editor, embora existem aqueles que descartam completamente que tinha sido o sacerdote Esdras quem o escreveu.

Propósito: O livro de Neemias, um dos livros de história da Bíblia, continua a história do regresso de Israel do cativeiro babilônico e da reconstrução do templo em Jerusalém.

Resumo: Neemias era um hebreu na Pérsia quando escutou que o Templo de Jerusalém estava sendo reconstruído. Ele ficou ansioso por saber que não havia nenhum muro para proteger a cidade. Neemias pediu a Deus que o usasse para salvar a cidade. 

Deus respondeu à sua oração ao atenuar o coração do rei persa Artaxerxes, que não só deu a sua benção, mas também material para ser usado no projeto. Neemias recebe permissão do rei para regressar a Jerusalém, onde se tornou governador.

Apesar da oposição e das acusações, o muro foi construído e os inimigos silenciados. O povo, inspirado por Neemias, deu o dízimo de muito dinheiro, material e mão de obra para concluir o muro em um notável período de 52 dias, apesar de muita oposição. Este esforço unido é de curta duração, entretanto, porque Jerusalém retorna à apostasia quando Neemias sai por um tempo. 


Depois de 12 anos, ele voltou e encontrou as paredes fortes, mas as pessoas fracas. Ele não mediu palavras as começar a tarefa de ensinar as pessoas sobre moral. “Contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos” (Neemias 13.25). 

Ele restabelece a verdadeira adoração através de oração e ao encorajar as pessoas à revitalização através da leitura e da adesão à Palavra de Deus.

Neemias era um homem de oração e orou fervorosamente pelo seu povo (Neemias 1). Sua intercessão zelosa pelo povo de Deus prefigura o nosso grande intercessor, Jesus Cristo, que orou fervorosamente pelo Seu povo em Sua oração sacerdotal de João 17. 

Ambos Neemias e Jesus tinham um amor ardente pelo povo de Deus que eles derramavam em oração, intercedendo por eles diante do trono.

Neemias liderou os israelitas a um grande respeito e amor pelo texto da Escritura. Neemias, por causa de seu amor por Deus e seu desejo de ver Deus honrado e glorificado, conduziu os israelitas à fé e obediência que o Senhor havia desejado para eles por tanto tempo. 

Da mesma forma, os Cristãos devem amar e respeitar as verdades da Escritura, memorizá-la, nela meditar de dia e de noite e dela depender para o cumprimento de todas as necessidades espirituais. 

Segundo Timóteo 3.16 nos diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 

Se quisermos ter a mesma experiência do renascimento espiritual que os israelitas (Neemias 8.1-8), devemos começar com a Palavra de Deus.

Cada um de nós deve ter compaixão genuína por outras pessoas que estão sofrendo com dor espiritual ou física. Sentir compaixão, no entanto, e não fazer nada para ajudar não tem fundamento bíblico. Às vezes pode ser necessário abrir mão do nosso próprio conforto a fim de ministrar corretamente aos outros. 


Temos que acreditar totalmente em uma causa antes de darmos do nosso tempo ou dinheiro com o coração correto. Quando permitimos que Deus ministre através de nós, até os incrédulos saberão que a obra é de Deus.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de Esdras / Quando foi escrito o livro de Esdras? / Quem escreveu o livro de Esdras?



Título: O título é originado do nome do próprio autor, o sacerdote Esdras. É contado como único volume no cânon judaico, juntamente com o livro de Neemias.

Autoria e Data: É Esdras, cujo nome deriva do hebraico Ezer e significa "ajuda". Não existem dúvidas de que tenha sido ele o autor. Esdras foi um hábil sacerdote e um dos maiores líderes judaicos após o cativeiro babilônico.

Foi ele, inclusive, quem restaurou a religião judaica e, provavelmente, lhe deu forma para os anos subsequentes.

Conforme Esdras 7.1 "E passadas estas coisas no reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia", o governante na época em que Esdras foi a Jerusalém, por volta de 457 a.C., era Artaxerxes I (Longimanus).

O reavivamento teria ocorrido por volta do ano de 445 a.C., logo, podemos concluir que o livro não foi escrito muito depois disso.

Propósito: O Livro de Esdras dedica-se a eventos que ocorreram na terra de Israel na época do retorno do cativeiro babilônico e nos anos seguintes, cobrindo um período de aproximadamente um século que começou em 538 AC. A ênfase em Esdras é na reconstrução do Templo. O livro contém registros genealógicos extensos, principalmente com o objetivo de estabelecer as reivindicações ao sacerdócio por parte dos descendentes de Arão.


Resumo: O livro pode ser dividido da seguinte forma:

Capítulos 1-6 – o primeiro retorno sob Zorobabel e a construção do Segundo Templo.

Capítulos 7-10 - o ministério de Esdras. Já que bem mais de meio século tinha decorrido entre os capítulos 6 e 7, os personagens da primeira parte do livro já tinham morrido quando Esdras iniciou seu ministério em Jerusalém.

Esdras é a única pessoa que se destaca nos livros de Esdras e Neemias. Ambos os livros acabam com orações de confissão (Esdras 9; Neemias 9) e uma posterior separação entre as pessoas e as práticas pecaminosas em que tinham caído.

Algum conceito da natureza das mensagens encorajadoras de Ageu e Zacarias, que são apresentados nessa narrativa (Esdras 5.1 "E os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá, e em Jerusalém; em nome do Deus de Israel lhes profetizaram." ), pode ser visto nos livros proféticos que levam seus nomes.

O Livro de Esdras abrange o período entre o retorno do cativeiro para reconstruir o Templo até o decreto de Artaxerxes, o evento mencionado no início do livro de Neemias. Ageu foi o principal profeta nos dias de Esdras e Zacarias foi o profeta nos dias de Neemias.

Vemos no livro de Esdras uma continuação do tema bíblico do remanescente do povo de Deus. Sempre que desastre ou julgamento acontece, Deus sempre conserva para Si um grupo restante - Noé e sua família da destruição do dilúvio; a família de Ló de Sodoma e Gomorra; os 7,000 profetas reservados em Israel apesar da perseguição de Jezabel e Acabe.


Quando os israelitas foram levados para o cativeiro no Egito, Deus resgatou o Seu remanescente e os levou para a Terra Prometida.

Cerca de cinquenta mil pessoas retornam para a terra da Judeia em Esdras 2.64-67 "Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta,
Afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; também tinha duzentos cantores e cantoras.
Os seus cavalos, setecentos e trinta e seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e cinco;
Os seus camelos, quatrocentos e trinta e cinco; os jumentos, seis mil setecentos e vinte",
no entanto, ao comparar-se com os números em Israel durante seus dias de prosperidade sob o rei Davi, seu comentário é: “pois somos os restantes que escaparam, como hoje se vê”.


O tema de remanescente é levado para o Novo Testamento, onde Paulo nos diz  (Romanos 11.5 "Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça." ).

Embora a maioria das pessoas dos dias de Jesus tenha-lhe rejeitado, restou um conjunto de pessoas a quem Deus tinha reservado e preservado em seu Filho e na aliança de Sua graça.

Ao longo de todas as gerações desde Cristo, há o remanescente dos fiéis cujos pés encontram-se na estrada estreita que conduz à vida eterna (Mateus 7.13-14 ""Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela.
Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram"."
).


Este remanescente será preservado pelo poder do Espírito Santo que os selou e que vai entregá-los com segurança no último dia (2 Coríntios 1.22 "O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações." ),

(Efésios 4.30 "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." ).

O Livro de Esdras é uma crônica de esperança e restauração. Para o Cristão cuja vida é marcada pelo pecado e rebelião contra Deus, existe grande esperança que o nosso é um Deus de perdão, um Deus que não vai nos virar as costas quando o buscamos em arrependimento e espírito quebrantado (1 João 1.9 "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." ).

O retorno dos israelitas a Jerusalém e a reconstrução do Templo se repetem na vida de cada Cristão que retorna do cativeiro do pecado e rebelião contra Deus e encontra nEle um lar amoroso onde somos bem-vindos. Não importa quanto tempo temos estado afastados, Ele está pronto para nos perdoar e nos receber de volta à sua família.

Ele está disposto a nos mostrar como reconstruir nossas vidas e ressuscitar nossos corações, onde se encontra o templo do Espírito Santo. Tal como acontece com a reconstrução do templo de Jerusalém, Deus superintende os trabalhos de renovação e nova dedicação da nossa vida ao Seu serviço.

A oposição dos adversários de Deus à reconstrução do templo exibe um padrão que é típico do inimigo de nossas almas. Satanás usa aqueles que parecem estar em sintonia com os propósitos de Deus para nos enganar e tentar frustrar os Seus planos.


Esdras 4.2 "Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir aqui.", descreve o discurso enganoso dos que pretendem adorar a Cristo, mas cuja real intenção é derrubar e não construir.

Devemos estar em guarda contra tais enganadores, responder a eles como os israelitas fizeram e recusar-nos a ser enganados por suas palavras suaves e falsas profissões de fé.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de 2 Crônicas / Quando foi escrito o livro de 2 Crônicas? / Quem escreveu o livro de 2 Crônicas?



Título: Os livros de 1 e 2 Crônicas constituíram um só livro no cânon hebraico. Seu título, no hebraico, é Diberey hay-yamim, que pode ser traduzido por "registro de dias" ou, de forma literal, "as palavras dos dias".

A crônica era um tipo de literatura bastante comum das cortes do Oriente (2 Samuel 8.16 "E Joabe, filho de Zeruia, era sobre o exército; e Jeosafá, filho de Ailude, era cronista." );

(Esdras 4.15 "Para que se busque no livro das crônicas de teus pais. E acharás no livro das crônicas, e saberás que aquela foi uma cidade rebelde, e danosa aos reis e províncias, e que nela houve rebelião em tempos antigos; por isso foi aquela cidade destruída." );

(Ester 6.1 "Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei." ).

Na Bíblia católica, 1 e 2 Crônicas também são chamados de "paralipômenos", pois sua narrativa seria paralela às narrações de Samuel e Reis.


Autoria e Data: Foi escrito bem posteriormente aos livros de 1 e 2 Reis. Segundo a tradição do Talmude, o autor teria sido o sacerdote Esdras (Baba Bahtra 15ª), embora seu nome não esteja especificado em lugar.


Como principal líder de Israel depois do exílio e principal representante da classe sacerdotal, Esdras possui as características próprias para isto. Muitos eruditos estão de acordo com esta posição.



Em sua composição, diversas fontes foram citadas: O livro dos reis de Judá e Israel; As palavras de Uzias, composto por Isaías; As palavras de Semaía, o profeta; As palavras de ido, o vidente; As palavras de Jeú, filho de Hanani; o Midrash do profeta Ido; e As palavras de Ozai.

O Livro de 2 Crônicas foi provavelmente escrito entre 450 e 425 AC.

Propósito: Os livros de 1 e 2 Crônicas abrangem praticamente as mesmas informações que 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 1 e 2 Crônicas se focalizam mais no aspecto sacerdotal da época. O livro de 2 Crônicas é praticamente uma avaliação da história religiosa daquela nação.

Resumo: O livro de 2 Crônicas registra a história do Reino do Sul de Judá, desde o reinado de Salomão à conclusão do exílio babilônico. A queda de Judá é decepcionante, mas a ênfase é dada aos reformadores espirituais que zelosamente tentaram ajudar o povo a voltar-se a Deus.


Pouco é dito sobre os maus reis ou os fracassos dos reis bons; apenas bondade é destacada. Já que 2 Crônicas adota uma perspectiva sacerdotal, o Reino do Norte de Israel raramente é mencionado por causa de sua falsa adoração e de sua recusa em reconhecer o Templo de Jerusalém. Segundo Crônicas termina com a destruição final de Jerusalém e do templo.

Tal como acontece com todas as referências a reis e templos no Antigo Testamento, vemos nelas um reflexo do verdadeiro Rei dos Reis - Jesus Cristo - e do Templo do Espírito Santo - o Seu povo. Mesmo o melhor dos reis de Israel tinha as falhas de todos os homens pecadores e conduziu o povo de forma imperfeita.


Mas quando o Rei dos Reis viver e reinar sobre a terra no milênio, ele vai estabelecer-se no trono de toda a terra como o legítimo herdeiro de Davi. Só então teremos um rei perfeito que reinará em justiça e santidade, algo sobre o qual o melhor dos reis de Israel só podia sonhar.

Da mesma forma, o grande templo construído por Salomão não foi projetado para durar para sempre. Apenas 150 anos mais tarde, esse templo já estava precisando de reparo devido à deterioração e deformação causada pelas gerações futuras que tinham se voltado à idolatria (2 Reis 12).


Mas o templo do Espírito Santo - aqueles que pertencem a Cristo - viverá para sempre. Nós - os pertencentes a Jesus - somos o templo, não feitos por mãos, mas pela vontade de Deus (João 1.12-13 "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."
).


O Espírito que vive dentro de nós nunca vai se afastar e nos entregará seguramente nas mãos de Deus um dia (Efésios 1.13 "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;" );

(Efésios 4.30 "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." ). Nenhum templo terrestre contém essa promessa.

O leitor de Crônicas é convidado a avaliar cada geração do passado e discernir por que cada um ou foi abençoado por sua obediência ou punido por sua maldade. Mas também devemos comparar a situação dessas gerações à nossa, tanto em conjunto como individualmente.


Se nós, ou a nossa nação e nossa igreja, estamos passando por dificuldades, é para o nosso bem comparar nossas crenças, assim como a forma em que elas influenciam o nosso modo de agir, com as experiências dos israelitas sob os vários reis. Deus odeia o pecado e não vai tolerá-lo.

Mas se o livro de Crônicas nos ensina alguma coisa, a sua lição é que Deus deseja perdoar e curar aqueles que humildemente oram e se arrependem (1 João 1.9 "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." ).

Se você pudesse ter qualquer coisa que pedisse a Deus, qual seria o seu pedido? Grandes riquezas? Perfeita saúde para você e seus entes queridos? O poder sobre a vida e a morte? Incrível pensar nisso, não é?


Mas o mais surpreendente é que Deus fez tal oferta a Salomão e ele não escolheu nenhuma destas coisas. O que ele pediu foi sabedoria e conhecimento para completar a tarefa que Deus havia-lhe designado e fazê-lo bem.

A nossa lição é que Deus deu a cada um de nós uma tarefa para cumprir e a maior bênção que podemos buscar de Deus é a capacidade de realizar a Sua vontade para nossas vidas.

Para isso, precisamos de “sabedoria do alto” (Tiago 3.17 "Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia." );

Para discernir sua vontade, bem como da compreensão e conhecimento íntimo dEle a fim de nos motivar à semelhança de Cristo tanto em ação quanto em atitude (Tiago 3.13 "Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria." ).

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...