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Apocalipse 3 - Sétima carta, à igreja de Laodicéia




A Carta à Igreja em Laodicéia 

O vale de Lico, na Ásia Menor, tinha três cidades principais: Colossos, conhecida por suas fontes de água fria, Hierápolis, conhecida por suas fontes de águas termais, e Laodicéia, conhecida por sua igreja morna, que causou enjôo no seu Senhor, Jesus Cristo.


Ao Anjo da Igreja em Laodicéia (3.14-22)

A igreja em Laodicéia (Vers.14):
 A igreja em Laodicéia é citada na carta de Paulo aos Colossenses (4.16 Que diz: "E, quando esta epístola tiver sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio de Laodicéia lede-a vós também."). 

As cidades de Laodicéia, Colossos e Hierápolis (Colossenses 4.13 Diz: ''
Pois eu lhe dou testemunho de que tem grande zelo por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e pelos que estão em Hierápolis.") ficavam no vale do rio Lico. 

A  epístola dirigida ao pastor da igreja em Laodicéia parece conter muitas alusões ao caráter e circunstâncias da cidade.  A igreja tinha a cara da cidade. Em vez de transformar a cidade, a igreja tinha se conformado a ela. Laodiceia era a cidade da transigência, e a igreja tornou-se também uma igreja transigente. 

Os crentes eram frouxos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a se comprometer com o mundo, descuidados. Eles pensavam que todos eles eram pessoas boas. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.

A igreja de Laodiceia é a igreja popular, satisfeita com sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação. George Ladd escreve: “ Laodiceia era muito parecida com Sardes: um exemplo de cristianismo nominal e acomodado. 

A maior diferença é que, em Sardes, ainda havia um núcleo que tinha preservado a fé viva (Apocalipse 3.4 Diz: "Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso."), enquanto que toda a igreja de Laodiceia estava tomada pela indiferença. 

Provavelmente muitos membros da igreja participavam ativamente da alta sociedade, e essa riqueza econômica exerceu uma influência mortal sobre a vida espiritual da igreja”.
Riqueza, luxo e bem-estar levam as pessoas a se sentir confiantes, satisfeitas e acomodadas. Muitos entendem que ter riquezas materiais representa um sinal de bênção espiritual da parte de Deus. Laodicéia era uma cidade abastada e a igreja ali era igualmente rica. 

Aquilo que seus moradores podiam ver e comprar havia se tornado mais valioso para eles que o invisível e o eterno. Não importa o que você possua, ou quanto dinheiro seja capaz de ganhar, você nada terá, verdadeiramente, se não tiver um relacionamento com Cristo. 

De que maneira seu nível atual de recursos está afetando seu desejo espiritual? Em vez de centrar sua vida principalmente no conforto e no luxo, busque a verdadeira riqueza que existe em Cristo.

O Amém...(Vers.14): Esta palavra vem de origem hebraica. No começo de uma afirmação significa “certamente” ou “verdadeiramente”. No fim, pode ser entendida como “que seja assim”. Jesus é a palavra final, a autoridade absoluta.

A testemunha fiel e verdadeira... (Vers.14):
 Jesus traz o verdadeiro testemunho sobre seu Pai e a vontade dele para com os homens. Ele fala a verdade em cada promessa e cada advertência que vem da sua boca.

O princípio da criação de Deus. (Vers.14):
 Esta expressão admite duas interpretações. Dependemos de informações de outros trechos bíblicos para escolher o sentido correto. A frase em si pode ser entendida no sentido passivo (o primeiro criado por Deus), ou no sentido ativo (a origem ou a fonte da criação). A diferença é óbvia e enorme. 

Jesus é uma criatura ou o eterno Criador? Ele foi feito por Deus ou é Deus? A resposta vem de outras passagens. Jesus é eterno (João 1.1 Diz: "
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."),

(Apocalipse 1.18 Diz: "
E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."), 

O primeiro e o último (Apocalipse 1.17 Diz: "
E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;"). 

Ele é Deus conosco (Mateus 1.23 Diz: "
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.")

O verdadeiro Deus que se fez carne (João 1.14 Diz: "
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."). 

Ele é o “Eu Sou”(João 8.58 Diz: "
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou."),

(Êxodo 3.14 Diz: "
E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós."), 

O soberano “Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17.14 Diz: "
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis."). 

Jesus não foi criado. Ele não veio a existir. Ele é eterno. Ele é Deus. Quem não aceitar este fato morrerá no seu pecado (João 8.24 Diz: "
Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.").

Eu sei as tuas obras... (Ves.15):
 Como fez com todas as igrejas destes dois capítulos, Jesus expressa o seu conhecimento íntimo da igreja em Laodicéia. 

Que nem és frio nem quente. Quem deras fosses frio ou quente! (Vers.15):
 O problema da igreja de Laodiceia não era teológico nem moral. Não havia falsos mestres, nem heresias. Não havia pecado de imoralidade nem engano. Na carta, não há menção de hereges, de malfeitores nem de perseguidores. O que faltava à igreja era fervor espiritual. A vida espiritual da igreja era morna, apática, indiferente e nauseante.  

Nosso fogo espiritual íntimo está em constante perigo de enfraquecer ou morrer. O braseiro deve ser cutucado, alimentado e soprado até incendiar. Jonathan Edwards disse que precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Muitos fogem do fervor com medo do fanatismo. 

Mas fervor não é o mesmo que fanatismo. Fanatismo é um fervor irracional e estúpido. Muitos crentes têm medo do entusiasmo. Mas entusiasmo é a parte essencial do cristianismo. Não podemos ter medo das emoções, e sim do emocionalismo.

Assim, porque és morno, e não és quente... (Vers.16):
 A “mornidão” é uma temperatura entre o quente e o frio, é o resultado de uma mistura entre o quente e o frio. Não há, na natureza, um estado de mornidão. O contraste aqui é entre as águas quentes medicinais de Hierápolis e as águas frias e puras de Colossos. 

Dessa forma, a igreja em Laodiceia não estava oferecendo nem refrigério para o cansaço espiritual nem cura para o doente espiritual. Era totalmente ineficaz e, assim, desagradável ao Senhor. Podemos aplicar isso à “mornidão espiritual”: Ela é o resultado da mistura entre o puro e impuro, o limpo e o imundo, entre o santo e o pecaminoso, um comportamento que é sempre abominável aos olhos do Senhor.

Vomitar-te-ei da minha boca. (Vers.16): 
A igreja de Laodiceia era de Cristo, mas, em vez de dar alegria a Cristo, estava provocando “náuseas” nele. Uma religião morna provoca “náuseas”. Jesus tinha muito mais esperança nos publicanos e pecadores do que nos orgulhosos fariseus. 

Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus, a herança de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Mas, quando perdemos nossa paixão, nosso fervor, nosso entusiasmo, provocamos “náuseas” em nosso Salvador.

Como dizes (Vers.17):
 As afirmações da própria igreja de Laodicéia não refletiam o verdadeiro estado dela. É fácil dizer que está tudo bem na vida espiritual de uma igreja ou de uma pessoa, mas Jesus sabe a verdade. Ele vê as obras e sonda os corações. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi enganado!

Rico sou, e estou enrequecido... (Vers.17):
 A “mornidão espiritual” é um estado de fraqueza espiritual e esta fraqueza se verifica no sentimento de arrogância, de orgulho e de soberba do homem que tem a petulância, o desatino, a loucura de dizer que não precisa de Deus, de que “pode se virar sozinho” neste mundo.

A fraqueza espiritual da igreja de Laodicéia mostra-se logo no início de suas afirmações. Aquela igreja, a começar do seu anjo (isto é, do seu dirigente), enchia o peito e dizia para todos, com evidente e louca arrogância: “Rico sou e de nada tenho falta” (Apocalipse 3.17). 

Ora, é nesta tola manifestação de arrogância que se verifica a fraqueza espiritual. Ao dizer que não precisava de coisa alguma, aqueles crentes mostravam o seu estado de “mornidão espiritual”, pois só temos força espiritual quando reconhecemos a nossa insignificância, a nossa pequenez, o nosso nada diante de Deus. 

O servo de Deus que é espiritualmente forte, como Paulo, é forte porque reconhece que é fraco (2 Corintios 12.10 Diz: "Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.")

 O verdadeiro forte espiritual é aquele que se manifesta como o salmista: (Salmos 40.17 Diz: "Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus".) 

Também, Jesus identificou uma situação de “auto-satisfação”: 

E de nada tenho falta... (Vers.17): A igreja de Laodiceia era morna em seu amor a Cristo, mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição.

A congregação de Laodiceia fervilhava de frequentadores presunçosos. Eles diziam: "Sou rico, tenho prosperado, e nada me falta". Os crentes eram ricos. Frequentavam as altas rodas da sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro médico, bancário e comercial. 

O orgulho de Laodiceia era contagioso. Os cristãos contraíram a epidemia da soberba. O espírito de complacência insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja tornaram-se convencidos e vaidosos. 

E não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; (Vers.17): Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas Cristo teve de acusá-los de miseráveis, pobre, cegos e nus (Apocalipse 3.17c).

 Miseráveis apesar de seus cofres com dinheiro; cegos apesar de seu famoso colírio; e nus apesar de suas fábricas de tecidos. São miseráveis porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não têm roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar sua pobreza espiritual.

  • Para pôr fim à “mornidão espiritual” Jesus da cinco conselho, aqui vai o primeiro que é: 
Aconselho-te que mim compres ouro provado no fogo...(Vers.18) Comprar de Jesus ouro provado no fogo nada mais é que pagar o preço da renúncia e do abandono dos desejos, paixões e vontades próprias. Trata-se de uma compra, ou seja, há o pagamento de um preço. 

Estamos dispostos a renunciar ao nosso ego, às nossas vontades, sonhos, projetos e paixões? Estamos dispostos a “abrir mão” dos nossos vícios e maus hábitos? Há um preço a pagar, um preço que é alto, porque se trata de “comprar ouro”, mas tudo o que fizermos nada significa diante do alto preço com que fomos comprados: o precioso sangue de Jesus vertido na cruz do Calvário! 

(1 Pedro 1.18-19 Diz: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,").

É preciso que estejamos dispostos a comprar o ouro de Cristo provado no fogo, de irmos à Sua busca, de renunciarmos a nós mesmos em função dEle. Só assim, fazendo o que Ele quer (e só o saberemos se tivermos uma vida de oração e leitura da Bíblia Sagrada), poderemos nos enriquecer espiritualmente.

2O segundo conselho dado pelo Senhor aos “mornos espirituais” é a compra de vestidos brancos a fim de cobrir a vergonha da nudez:

E vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez... (Vers.18):
 A cidade de Laodicéia tinha orgulho de seus tecidos e de sua industria de tinturaria. Cristo disse que deveriam comprar dele as vestes brancas, isto é, justiça prática na vida diária. Esta compra de vestidos brancos chama-se “santificação”. 

Sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14 Diz: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;")

Devemos ser santos, isto é, separados do pecado, porque Deus é santo (Levítico 20.7 Diz: "
Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus."),

(1 Pedro 1.16 Diz: "
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.").

A santificação é contínua, progressiva e não terá fim até a glorificação. Quem é santo, deve se santificar ainda (Apocalipse 22.11 Diz: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.").

Num mundo onde o pecado se multiplica a cada dia, com conseqüências cada vez mais evidentes na vida de muitos que cristãos se dizem ser, somos convidados pelo Senhor a aumentar a nossa santificação. Quem quiser alcançar a glória, deve seguir o conselho do Senhor: comprar vestes brancas que cubram a vergonha da sua nudez.

3. O terceiro conselho dado pelo Senhor Jesus para cessar a “mornidão espiritual” é a unção dos olhos com colírio para que se veja:

E colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas...(Vser.18): Laodicéia se orgulhava de seu precioso unguento que curava muitos problemas nos olhos. Cristo lhes disse que deveriam comprar dele o colírio que iria curar seus olhos, para que pudessem ver a verdade(João 9.39 Diz: "E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos."). 

Faz-se necessário que se tenha, novamente, a visão espiritual.
Como se obtém esta visão? Mediante a unção com colírio. O colírio aqui é uma figura do Espírito Santo. 

Só Ele pode devolver a visão ao pecador, que está cego por ação do deus deste século (isto é, Satanás) e não consegue ver o reino de Deus (2 Coríntios 4.4 Diz: "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus".).

4. O quarto conselho de Jesus aos “mornos espirituais” é que sejam zelosos e se arrependam dos seus pecados:

Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te... (Vers.19): Deus iria castigar a Igreja de Laodicéia se ela não abandonasse sua atitude de indiferença em relação a Ele. Quando Deus castiga, seu propósito é trazer as pessoas de volta a si.

“Ser zeloso” ou “ser diligente” é “ser fervoroso”, ou seja, exatamente o contrário de “ser morno”. É “desejar ardentemente”, é “buscar”, é ser leal de modo intenso, em outras palavras, é não cessar de buscar a Deus, de se aproximar dele. É procurar se encher do Espírito, ter uma vida espiritual plena. 

É pensar nas coisas que são de cima (Colossenses 3.1,2 Diz: "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;").

Mas, para que isto aconteça, é indispensável que haja arrependimento dos pecados, ou seja, que os pecados sejam confessados e não voltem mais a ser praticados. Trata-se de uma mudança de vida, de uma conversão.

5. O quinto conselho de Cristo para os “mornos espirituais” é o da convivência com o Senhor:

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo. (Vers.20): A igreja em Laodicéia era complacente e rica. Seus membros se sentiam muito satisfeitos, embora não tivessem a presença de Cristo entre eles. 

Cristo bateu na porta de seu coração, mas estavam tão ocupados gozando os prazeres mundanos que não notaram que Ele queria entrar. Os prazeres desse mundo – dinheiro, segurança, posses materiais – podem ser perigosos porque sua temporária satisfação nos torna indiferentes à oferta divina de uma eterna satisfação. 

Se você se sente indiferente em relação à igreja, a Deus ou a Bíblia, é porque já começou a cercear a presença de Deus em sua vida. Deixe as portas de seu coração sempre abertas para Ele, e não precisará se preocupar em saber se Ele está ou não batendo. Deixá-lo entrar será sua única esperança de alcançar uma realização eterna.

O “morno espiritual” deixou Jesus fora de sua vida. Como é triste deixar Jesus fora da nossa existência! Mas, quem quiser sair da “mornidão espiritual”, precisa pôr Jesus dentro de sua casa, ou seja, precisa não mais viver, mas permitir que Cristo viva nele (Galátas 2.20 Diz: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim."). 

Como é maravilhoso quando suprimimos o nosso “eu” e deixamos Jesus entrar e cear conosco e nós com Ele. Como é bom não mais viver, mas deixar que Cristo viva em nós. Que nosso comportamento seja como os dos discípulos que estavam no caminho de Emaús: (Lucas 24.29 Diz: “Fica conosco, Senhor, porque já é tarde, e já declinou o dia”.). Amém!

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Vers.22): Como em todas as igrejas Éfeso, Smirna, Pérgamo, Tiatira, Sardo, Filadélfia e em Laodicéia Deus ele alerta o seu povo para ouvir, o que o Espírito Santo tem a nos falar, que possamos estar sempre atentos, e com nossos ouvidos afinados para ouvir Deus falar conosco, que não venhamos endurecer nossos corações, mais tenhamos nossos corações moldados, quebrantados, pela palavra de Deus, "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração."

Porque Deus prometeu: "Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
"

Conclusão

Na carta à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta igreja, que se achava rica e forte, foi criticada por seu orgulho e auto-suficiência. Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores.

O que acontece muitas vezes nas vidas de muitas pessoas, eu tenho muito dinheiro, e de nada tenho falta, a loucura de dizer que não precisa de Deus, de que “pode se virar sozinho” neste mundo, pra que vou querer Deus, não sabendo ela se não fosse Deus, para dar a ela todo dia o ar que respira, de dar a ela uma nova chance a cada dia que amanhece de levantar e caminhar por mais um dia, viver mais um dia.

Assim como Deus deixou conselhos para essa igreja de Laodicéia, te deixo um conselho, Riqueza, luxo e bem-estar levam as pessoas a se sentir confiantes, satisfeitas e acomodadas. 

Muitos entendem que ter riquezas materiais representa um sinal de bênção espiritual da parte de Deus. Laodicéia era uma cidade abastada e a igreja ali era igualmente rica. Aquilo que seus moradores podiam ver e comprar havia se tornado mais valioso para eles que o invisível e o eterno. 

Não importa o que você possua, ou quanto dinheiro seja capaz de ganhar, você nada terá, verdadeiramente, se não tiver um relacionamento com Cristo. De que maneira seu nível atual de recursos está afetando seu desejo espiritual? Em vez de centrar sua vida principalmente no conforto e no luxo, busque a verdadeira riqueza que existe em Cristo.


                                                   Que Deus o abençoe!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...