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Livro de Jó - A História de Jó / Quando foi escrito o livro de Jó?




Título: É tomado do seu protagonista, o justo Jó, habitante de Uz, no Norte da Arábia, onde ocorreu a história. Seu contexto se passa nessa região e cultura, por isso não se trata de um "seminário" judaico.

O significado mais provável do nome de Jó é: "aquele que se volta" (para Deus).

Autoria e Data: Embora os significados mais provável do nome de Jó seja o supracitado, há, porém, controvérsias a respeito. Alguns estudiosos dizem que é "retorno", enquanto outros, "odiado".

Quanto à data e autoria do livro, existem diversas teorias. E a mais tradicional delas é que se trata do mais antigo livro das Escrituras, escrito por Moisés durante o tempo em que passou entre os midianitas.

Mesmo diante de forte oposição, alguns pontos devem ser levados em conta quanto à autoria e datação do livro. 

Vejamos. Seu contexto é muito antigo; não há nenhuma referência à lei mosaica ou a qualquer outro deus; mostra algumas formas remotas de idolatria, como, por exemplo, a astrologia; não há menção ao tabernáculo ou a qualquer um dos elementos da história de Israel; o nome mais usado para Deus é El Shadai, o Deus Todo-Poderoso, ou simplesmente El.

É o próprio Jó quem apresenta o sacrifício, o que denota a ausência de classe sacerdotal, e podemos deduzir isto pela longevidade de Jó, um privilégio alcançado somente nos dias patriarcas.

Propósito: O Livro de Jó nos ajuda a entender o seguinte: Satanás não pode nos afligir com destruição física e financeira sem a permissão de Deus. Deus tem poder sobre o que Satanás pode e não pode fazer. Isso vai além de nossa capacidade humana de entender o “porquê” por trás de todo o sofrimento no mundo.

 Os ímpios vão receber o pagamento por suas ações. Nem sempre podemos culpar o nosso sofrimento e pecado em nossos estilos de vida. Sofrimento às vezes pode ser permitido em nossas vidas para purificar, testar, ensinar ou fortalecer a alma. Deus continua a ser suficiente e a merecer e desejar o nosso amor e louvor em todas as circunstâncias da vida.

Resumo: O livro inicia com uma cena no céu onde Satanás aparece diante de Deus para acusar Jó. Ele insiste que Jó apenas serve a Deus porque o Senhor o protege. Satanás pede então pela permissão de Deus para testar a fé e lealdade de Jó. Deus concede a Sua permissão, mas apenas dentro de certos limites. 

Por que os justos sofrem? 

Esta é a pergunta feita depois que Jó perde sua família, sua riqueza e sua saúde. Os três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) aparecem para “confortá-lo” e discutir a sua enorme série de tragédias. Eles insistem que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida. 

Jó, no entanto, continua a ser dedicado a Deus por tudo isso e afirma que sua vida não tem sido uma vida de pecado. Um quarto homem, Eliú, diz a Jó que ele precisa se humilhar e submeter ao uso de dificuldades por parte de Deus para purificar a sua vida. 

Finalmente, Jó questiona o próprio Deus e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua necessidade de confiar totalmente no Senhor. Deus então restabelece a saúde, felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.

À medida que Jó pondera a causa de sua miséria, três perguntas vieram à sua mente, todas as quais são respondidas apenas em nosso Senhor Jesus Cristo. 


Essas questões ocorrem no capítulo 14. Primeiro, no versículo 4, Jó pergunta: “Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!?” 

A pergunta de Jó vem de um coração que reconhece que não pode agradar a Deus ou se justificar diante dEle. Deus é santo, nós não. Portanto, existe um grande abismo entre Deus e o homem que foi causado pelo pecado. Mas a resposta à pergunta angustiada de Jó é encontrada em Jesus Cristo. 

Ele pagou pela penalidade dos nossos pecados e trocou-a por Sua justiça, tornando-nos assim aceitáveis aos olhos de Deus (Hebreus 10.14 "porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados." ), 

(Colossenses 1.21-23 "Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês.
Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação,
desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro." ), 

(2 Coríntios 5.17 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." ).

A segunda pergunta de Jó: “O homem, porém, morre e fica prostrado; expira o homem e onde está?" (Versículo 10) é uma outra pergunta sobre a eternidade, vida e morte que é respondida apenas em Cristo. 

Com Cristo, a resposta a “expira o homem e onde está?” é vida eterna no céu. 

Sem Cristo, a resposta é uma eternidade nas “trevas” onde há “choro e ranger de dentes” (Mateus 25.30 "E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes’ ". ).

A terceira pergunta de Jó, encontrada no versículo 14, é: “Se um homem morre, viverá outra vez?” 

Mais uma vez, a resposta é encontrada em Cristo. Nós realmente viveremos de novo se estamos nEle. (1 Coríntios 15.54-55 “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” ).

O Livro de Jó nos lembra que existe um “conflito cósmico” acontecendo por trás das cenas sobre o qual normalmente não sabemos nada. Muitas vezes nos perguntamos por que Deus permite algo, e acabamos questionando/duvidando da bondade de Deus sem ver a imagem completa. 

O Livro de Jó nos ensina a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Devemos confiar no Senhor não apenas QUANDO não entendemos, mas PORQUE não entendemos. 

O salmista nos diz: “O caminho de Deus é perfeito” (Salmos 18.30). 

Se os caminhos de Deus são “perfeitos”, então podemos confiar que tudo o que Ele faz e tudo o que Ele permite também é perfeito. Isso pode não nos parecer possível, mas nossas mentes não são a mente de Deus. 

É verdade que não devemos antecipar que entenderemos a sua mente perfeitamente, pois Ele nos lembra “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55.8-9). 

No entanto, a nossa responsabilidade para com Deus é obedecer e confiar nEle, submetendo-nos à sua vontade, quer entendamos ou não.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...