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Livro de Números / Quando foi escrito o Livro de Números? Quem escreveu o livro de Números?





Título: Seu nome foi conferido pela Septuaginta, nos narra os dois recenseamentos dos exércitos israelitas. O primeiro foi realizado no Sinai, no início da peregrinação (Capítulo 1), e o segundo nos limites de Canaã (Capítulo 26).

Este nome vem da versão grega Arithmoi que, na Vulgata, se encontra como Numeri. Todavia seu título mais exato é o hebreu, bemidbar, que significa "no deserto".

Autoria e Data: É de Moisés, que o escreveu na época dos demais. Provavelmente, por tratar-se das narrativas dos acontecimentos no deserto, deve tê-lo elaborado no período em que estiveram parados em Cades-Barnéia.

Propósito: A mensagem do Livro dos Números é universal e eterna. Ela relembra aos crentes da guerra espiritual na qual estão engajados, pois números é o livro do serviço e caminhar do povo de Deus. O Livro de Números essencialmente preenche a lacuna entre os israelitas recebendo a Lei (Êxodo e Levítico) e a sua preparação para entrar na Terra Prometida (Deuteronômio e Josué).

Resumo: A maioria dos eventos do Livro de Números se realiza no deserto, principalmente entre o segundo e quadragésimo ano da peregrinação dos israelitas. Os primeiros 25 capítulos do livro relatam as experiências da primeira geração de Israel no deserto, enquanto que o resto do livro descreve as experiências da segunda geração. 

O tema de obediência e rebelião seguidas de arrependimento e bênção percorrem todo o livro, assim como todo o Antigo Testamento.

O tema da santidade de Deus continua do Livro de Levítico ao Livro de Números, o qual (o livro de Números) revela a instrução e preparação de Deus do Seu povo para entrar na Terra Prometida de Canaã. 

A importância do Livro dos Números é indicada por ser mencionado no Novo Testamento muitas vezes. O Espírito Santo chamou especial atenção a esse livro em 1 Coríntios 10:1-12. As palavras “estas coisas se tornaram exemplos para nós” se referem ao pecado dos israelitas e ao desagrado de Deus com eles.

 Em Romanos 11.22 diz: "Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.", Paulo fala sobre a “bondade e a severidade de Deus”.

Isso, em resumo, é a mensagem de Números. A severidade de Deus é vista na morte da geração rebelde no deserto, aqueles que nunca entraram na Terra Prometida. A bondade de Deus é realizada na nova geração. Deus protegeu, preservou e proveu para essas pessoas até que finalmente possuíram a terra. Isso nos lembra da justiça e do amor de Deus, que sempre estão em harmonia soberana.

A exigência de Deus por santidade em seu povo é finalmente e completamente satisfeita em Jesus Cristo, pois Ele veio cumprir a lei em nosso favor (Mateus 5.17 "Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.").

O conceito do Messias prometido permeia por todo o livro. A história no capítulo 19 do sacrifício da novilha vermelha “perfeita, sem defeito” prefigura Cristo, o Cordeiro de Deus sem mancha nem mácula que foi sacrificado por nossos pecados. A imagem da serpente de bronze levantada sobre a haste para proporcionar a cura física (Capítulo 21) também prefigura o levantamento de Cristo, seja na cruz ou no ministério da Palavra, pois quem olha para Ele pela fé espiritual pode ter cura.

No capítulo 24, o quarto oráculo de Balaão fala da estrela e do cetro que vai surgir de Jacó.

Aqui encontra-se uma profecia de Cristo que é chamada de “estrela da manhã” em Apocalipse 22.16 "Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.", por Sua glória, brilho e esplendor e pela luz que vem por Ele. 

Ele também pode ser chamado de um cetro, quer dizer, um portador de cetro, por causa de sua realeza. Ele não só tem o nome de um rei, mas tem um reino e reina com um cetro de graça, misericórdia e justiça.

Um dos principais temas teológicos desenvolvidos no Novo Testamento com base no Livro de Números é que o pecado e incredulidade, sobretudo a rebelião, colherão o julgamento de Deus.

Primeiro Coríntios capítulo 10 diz especificamente, e Hebreus 3.7 "Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz,";

Hebreus 4.13 "E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.", fortemente implica, que estes eventos foram escritos como exemplos para os crentes observar e evitar. 

Nós não devemos cobiçar as “coisas más, como eles cobiçaram” (1 coríntios 10.6 "E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram."); 

Ou ser sexualmente imoral (1 coríntios 10.8 "E não nos forniquemos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil.");

Ou colocar Deus à prova (1 Coríntios 10.9 "E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes."); 

Ou reclamar e queixar-se (1 Coríntios 10.10 "E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.").

Assim como os israelitas vagaram pelo deserto 40 anos por causa de sua rebelião, assim também Deus às vezes nos permite andar longe dEle e sofrer a solidão e a falta de bênçãos quando nos rebelamos contra Ele.

Mas Deus é fiel e justo, e assim como Ele restaurou os israelitas para o seu legítimo lugar no Seu coração, Ele sempre vai restaurar os Cristãos ao lugar de bênção e comunhão íntima com Ele se nos arrependermos e nos voltarmos para Ele (1 João 1.9 "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.").

Que Deus te abençoe!!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

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