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Epístola do Apóstolo Paulo a Filemom / Quando foi escrita a Epístola de Filemom?










Título: O título advém do destinatário da carta, escrita pelo apóstolo Paulo. Seu nome, Filemom, significa "meu amigo". Foi um rico cristão de Colossos, na casa de quem a igreja se reunia (Filemom 1.2 "E à nossa amada Áfia, e a Arquipo, nosso camarada, e à igreja que está em tua casa:" ).

Como Paulo nunca esteve em Colosso, é bem provável que Filemom tenha se convertido durante os três anos em que Paulo ministrou em Éfeso.

Autoria e Data: Alguns questionam por este livro se encontra entre os escritos canônicos, visto tratar-se apenas de um "bilhete pessoal" de Paulo, escrito no mesmo período em que as demais epístolas: no cativeiro.

Provavelmente, o portador foi o mesmo: Tíquico. Foi escrita por volta de 62 d.C.

Propósito: A carta a Filemom é a mais curta de todas as obras de Paulo e lida com a prática da escravidão. A carta sugere que Paulo estava na prisão quando a escreveu. Filemom era um proprietário de escravos que também hospedava uma igreja em sua casa. 

Durante o tempo do ministério de Paulo em Éfeso, Filemom tinha provavelmente viajado para a cidade e, ao escutar a pregação de Paulo, converteu-se ao Cristianismo. O escravo Onésimo roubou seu senhor, Filemom, e fugiu, dirigindo-se a Roma e a Paulo. 

Onésimo ainda era propriedade de Filemom, e Paulo escreveu para suavizar o seu regresso ao seu mestre. Onésimo tornou-se um cristão (Filemom 1.10) como resultado da testificação de Paulo, o qual queria que Filemom aceitasse Onésimo como um irmão em Cristo e não meramente como um escravo.

Resumo: Paulo tinha advertido os proprietários de escravos sobre sua responsabilidade para com eles. Além disso, Paulo apresentou esses escravos como responsáveis seres morais que deviam temer a Deus. 

Em Filemom, Paulo não condenou a escravidão, mas apresentou Onésimo como um irmão cristão, em vez de um escravo. Quando um proprietário pode se referir a um escravo como um irmão, o escravo chegou a uma posição em que o título jurídico de escravo não tem mais sentido. 

A igreja primitiva não atacou diretamente a escravidão, mas estabeleceu as bases para um novo relacionamento entre proprietário e escravo. Paulo tentou unir Filemom e Onésimo com o amor cristão de modo que a emancipação seria necessária. Somente após a exposição à luz do evangelho é que a instituição da escravidão poderia morrer.

Talvez em nenhum lugar do Novo Testamento a distinção entre lei e graça seja tão bem retratada. Tanto a lei romana como a lei mosaica do Antigo Testamento deram a Filemom o direito de punir um escravo fugitivo que era considerado propriedade. 


Entretanto, o pacto da graça através do Senhor Jesus permitiu que o senhor e seu escravo desfrutassem de um companheirismo baseado na igualdade dentro do corpo de Cristo.

Empregadores, líderes políticos, executivos de corporações e pais e mães de família podem seguir o espírito do ensinamento de Paulo ao tratar os funcionários cristãos, companheiros de trabalho e membros da família como membros do Corpo de Cristo. 

Os cristãos na sociedade moderna não devem ver ajudantes como instrumentos para ajudá-los a alcançar suas ambições, mas como irmãos e irmãs em Cristo que devem receber um tratamento amável. 

Além disso, todos os líderes cristãos devem reconhecer que terão que prestar contas a Deus pelo tratamento daqueles que trabalham para eles, quer os ajudantes sejam cristãos ou não. 


Eventualmente esses líderes terão que responder a Deus por suas ações (Colossenses 4.1 "¶ Vós, senhores, fazei o que for de justiça e eqüidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus." ).

Que Deus o abençoe!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

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