Despertando o Amor
na Hora Certa...
Capítulos (Cantares 2.7; 3.5 e 8.4) - O verso: “Conjuro-te,
ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem
desperteis o amor, até que este o queira”, ocorre três vezes (2.7; 3.5 e
8.4).
Para começar um relacionamento com vista ao
casamento, é preciso começar com uma boa amizade, com a pessoa que está se
relacionando, caso venha evoluir essa amizade, esse relacionamento entre os
dois, nesta fase a base lançada “Amizade”, irá ajuda-lo bastante na vida
conjugal, mesmo casado, os cônjuges devem preservar a amizade mantendo o
diálogo, sinceridade, cuidado um do outro, e o interesse pelo progresso do (a)
companheiro (a) etc.
Capítulo (2.5 e 7)
- “Sustentai-me com passas,
confortai-me com maçãs, pois desfaleço
de amor... Conjuro-te, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do
campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que este o queira”
É natural que as mulheres se entreguem mais
rapidamente ao amor que o homem, pois elas são mais afetivas – “... desfalecem
de amor...”. As expectativas delas, quanto a este assunto, são sempre maiores
que a dos homens.
Aqui está uma verdade que todos os jovens devem aprender: despertar o amor na hora certa. Seus sentimentos devem ser despertados na proporção em que vá achando correspondência da pessoa que você está se relacionando (“até que ele (a) o (a) queira”).
Todo jovem deve ser alertado sobre este ensinamento.
O domínio próprio sobre os sentimentos é sinal de maturidade, e possibilitará certeza dos sentimentos e segurança no início de qualquer relacionamento. Com o passar do tempo o casal de jovens, que estão se relacionando, terá sinais e receberão confirmação da aprovação de Deus para o relacionamento. A convicção deste amor deve ser antes de tudo, pessoal.
O amor correspondido na primavera – Faze do Noivado,
Começando o Noivado.
Capítulo (2.10-13)
- “O meu amado fala e me diz:
Levanta-te, querida minha, formosa minha, e VEM. Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi;
aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da
rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em
flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e VEM.”
A aceitação do amado e o seu chamado é a
confirmação que a amada estava esperando. A primavera vem confirmar que o tempo
de inverno e solidão acabou. Agora é tempo de um novo dia, de despertar e
deixar florescer livremente o amor.
Capítulo (2.14) - “Pomba minha, que andas pelas fendas dos
penhascos, no esconderijo das rochas escarpadas, mostra-me teu rosto, faz-me
ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e o teu rosto amável.”
Agora o casal atinge um grau maior de amor,
confiança e certeza da correspondência do parceiro. Aqui está a base necessária
para que haja uma abertura e exposição maior de um para com o outro. É tempo de
mostrar-se, revelar-se ao outro.
Neste estágio do relacionamento, deve haver uma abertura completa do coração de um para com o outro. Mostre o seu rosto, faça-se conhecido da pessoa amada. O casal passará, neste ponto, por um momento delicado. Como o relacionamento evoluiu e há necessidade de uma abertura completa do coração, podem surgir desavenças e, sem dúvida, provações virão. Por isso, deve-se manter o relacionamento no nível correto, deixando o Espírito prevalecer.
Cuidado com a Raposinha...
Capítulo (2.15) - “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que
devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor.” (2.5)
Agora que as vinhas do relacionamento estão em
flor, Satanás mandará seus mensageiros para tentar destruir o que está sendo
gerado por Deus. O diabo luta contra Deus, esforça-se para destruir as obras do
Cristo, ele vem para roubar, matar e destruir.
Os dois devem aprender a discernir, desde cedo, os dardos inflamados do maligno, que são enviados para destruir o seu relacionamento. O diabo luta contra a Palavra de Deus que está sobre vocês. Para tanto, tenta fomentar desavenças e divisão entre o casal.
Mas, nem toda a causa dos problemas tem sua origem no diabo. Ao buscarem construir um relacionamento sincero e honesto, com os corações abertos para se tocarem, a natureza carnal de cada um se manifestará. As diferenças de personalidade, educação e desejos virão à tona; melindres, ira, ciúmes e outros sentimentos também podem surgir, como verdadeiras raposinhas que ameaçam o que se está edificando.
Uma a uma, cada raposinha que surgir deve ser banido do
relacionamento.
“O casal deve aprender a
não excluir um ao outro de nada. Este procedimento envolve uma sequência de
vários passos. Primeiramente eles se determinam amar-se e a evitar ter qualquer
muro entre si. Eles isolam as irritações ou problemas e dificuldades; no
entanto, um a um, eles rodeiam esses problemas durante sete dias e os derrubam.
Um a um” (raposa por raposa), “cada um irá ajudar o outro a descobrir uma
solução para as coisas que o aborrecem.” (“A Dupla Entrega”).
Pelo fato dos casais do Reino seguirem a mesma visão
espiritual, estarem recebendo e bebendo da mesma “fonte”, submissos à mesma
ordem divina, muitas dificuldades encontradas em outros casais não se veem
aqui.
Maior consciência de entrega e compartilhar...
Capítulo (2.16) - “O
meu amado é meu, e eu sou dele...” (2.16)
Você está desenvolvendo um relacionamento com
uma irmã ou irmão do Reino? Então deve se dedicar ao desenvolvimento deste
relacionamento.
O apóstolo Paulo comenta, em 1 Coríntios 7.32-35, que diz: “E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido. E digo isto para proveito vosso; não para vos enlaçar, mas para o que é decente e conveniente, para vos unirdes ao Senhor sem distração alguma.”
Quando você está solteiro pode se consagrar desimpedidamente e sem preocupação ao Senhor. Mas, caso pretenda se casar, deve aprender desde o início do relacionamento a honrar este compromisso e dispensar-lhe a dedicação que lhe é devida. Dedique-se ao Senhor e ao seu “amado” ou à sua “amada”.
O equilíbrio, aqui, é necessário. Os casais que estão se relacionando não devem se comportar como se não estivessem compromissados, ignorando seu parceiro e dando mais atenção a outros(as) jovens. Por outro lado, pelo fato de um jovem ou de uma jovem estarem se relacionando, não devem ficar só e sempre juntos. Não ande “grudado” nele ou nela, deixando de se relacionar com outros(as) irmãos do Corpo. Aliás, é saudável que seu relacionamento esteja transparente e envolvido com o Corpo.
Primeira provação e confirmação do amor – Noivado...
Capítulo (3.1-3) - “De noite, no meu leito,
busquei o amado de minha alma, busquei-o, e não o achei. Levantar-me-ei, pois,
e rodearei a cidade, pelas ruas e pelas praças; buscarei o amado da minha alma.
Busquei-o, e não o achei. Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade.”
(3.1-3)
De noite, a Sulamita sonha que seu amado desapareceu. Tudo
não passa de um sonho, mas que reflete algumas das inseguranças que passam pelo
coração de quem está amando. Ela sai ao encontro do seu amado, busca
compreender o que aconteceu. E, então, os guardas a encontram.
Guardas, na Bíblia, significam profetas ou pastores (cf. Isaias 62.6 e Hebreus 13.17). Os guardas são uma bela figura de anjos, e das pessoas que zelam e pastoreiam as nossas vidas e sentimentos.
“Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.” (2 Coríntios 11.2)
A presença dos guardas, aqui e em outra cena, faz-nos lembrar da importância de todos os relacionamentos do Reino estar sujeito a pastoreio. Todo jovem que está se relacionando deve desenvolver amizade com casais maduros para que haja um pastoreio e aconselhamento eficaz.
A orientação apostólica é que todos os jovens que estão se relacionando devem ser pastoreados por casais mais velhos e maduros. De preferência, que seja um presbítero e sua esposa. Este pastoreio é segurança e cobertura para desenrolá-lo do relacionamento.
A Sulamita foi confortada pela presença imediata dos guardas: “Mal os deixei, encontrei logo o amado da minha alma...”, (3.4a)
“... agarrei-me a ele e não o deixei ir embora, até que o fiz entrar em casa de minha mãe e na recamara daquela que me concebeu.” (3.4b)
O fato de a Sulamita ter levado o amado de sua alma para a
casa de sua mãe, indica que o relacionamento passou a um ter compromisso maior.
Também indica que o casal assumiu o relacionamento publicamente, o que significa, em outras palavras, que noivaram.
O versículo 5 mostra que agora o casal está dentro de uma nova fase em seu relacionamento.
O noivo já tem acesso à casa da noiva, tem a bênção da família e, ambos, estão compromissados publicamente ao casamento.
Que Deus o abençoe!
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