Não duvide do tabalhar de Deus, se
ele prometeu ele é Fiel para cumprir!
"E
disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando não
crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele?" (Números
14.11)
A hora havia
chegado para que o povo de Israel tomasse a sua grande decisão. Por causa da
sua falta de fé em Deus, eles tinham enviado seus líderes para examinar a terra
da promessa, e dez deles declararam, ao voltar, que o povo da terra era
poderoso demais para que a terra pudesse ser conquistada. Mas um destes
líderes, Calebe, corajosamente conclamou o povo a avançar, porque certamente
prevaleceria contra a terra.
O povo deu
atenção à maioria descrente, e, deixando-se levar pela emoção do
desapontamento, esqueceram-se de tudo o que haviam aprendido sobre o caráter de
Deus. Concluiu que não podia entrar, e se voltou contra Moisés e Arão.
Exclamavam que iriam morrer à espada, e que suas mulheres e suas crianças
seriam escravizadas. Queriam voltar ao Egito, declarando que nunca deviam ter
saído de lá. Não pensaram nas dificuldades que teriam de enfrentar para voltar,
principalmente se Deus os abandonasse sem alimento ou água: seria preferível
entrar em Canaã.
Seu
comportamento foi causado pela falta de confiança no que Deus podia fazer, e
suas queixas eram realmente contra Deus, pois Moisés e Arão eram apenas Seus
agentes para tirar o povo do Egito e levá-lo até Canaã. Com grandes sinais,
Deus havia conduzido o povo para fora da escravidão, através do deserto
inóspito, até a fronteira da terra prometida. Ele havia fornecido proteção,
alimento e cumprido suas promessas. Mas o povo recusou tomar o último passo de
fé e entrar na terra, pois estavam com medo.
Às vezes
fazemos o mesmo: confiamos em Deus nos casos menos importantes, mas duvidamos
da sua habilidade em resolver as situações mais difíceis, que nos dão medo, os
grandes problemas, as grandes decisões. Devemos continuar a confiar nEle,
lembrando-nos do que já fez em nossa vida. Quando nos vemos como gafanhotos
entre gigantes, é que precisamos de Deus.
Moisés e
Arão então prostraram-se diante da congregação, em atitude de profundo
desapontamento e desespero, e Moisés lhes disse que não se espantassem, nem
temessem, pois o SENHOR seu Deus que ia adiante deles pelejaria por eles,
amparando-os como havia feito desde o Egito (Deuteronômio 1.29-31).
Calebe e
Josué haviam visto as mesmas coisas que os outros, na expedição de
reconhecimento da terra. Mas, ao contrário do outros, eles incluíram o SENHOR
na sua recomendação sobre o que se havia de fazer.
Esta
multidão certamente precisava de Deus, e Calebe e Josué, rasgando as suas
próprias vestes em sinal de profunda tristeza, insistiram com o povo que, se o
SENHOR se agradasse dele, Ele lhe daria a terra, que era realmente muito boa;
somente lhe competia não ser rebelde, nem temer o povo da terra.
Mas o povo
rejeitou os seus apelos, e até mesmo falou em apedrejá-los. Não devemos
precipitadamente rejeitar conselhos e apelos de que não gostamos, que nos são
feitos por homens de Deus. É mais prudente refletir sobre eles com cuidado,
verificando-os à luz da Palavra de Deus. O aviso poderá ter vindo de Deus.
Na altura
desta crise, a Glória do SENHOR (a coluna de nuvem) apareceu na Tenda da
Congregação: Ele estava profundamente irado contra o povo, por causa da sua
rebeldia e incredulidade. Ele propôs a Moisés matar o povo todo com uma
pestilência, e começar de novo com a descendência de Moisés, que herdaria as
promessas feitas aos patriarcas.
Sem dúvida
Ele estava pondo Moisés à prova, e Moisés se saiu muito bem: ele não queria
isto para si, embora lhe fosse vantajoso.
Os povos da
terra sabiam como o SENHOR havia tirado o povo do Egito com mão forte, mas
perderiam seu respeito se o povo, de quem Ele cuidava, fosse morto no deserto,
pois iam concluir que Ele não era suficientemente poderoso para fazê-los entrar
na terra.
Lembrando ao SENHOR novamente alguns dos seus atributos (Êxodo
34.6-7), Moisés pede Sua misericórdia para com aquele povo, que instantes atrás
quis apedrejá-lo. Como aquele povo, também contamos com o amor, paciência,
perdão e misericórdia de Deus.
O povo de
Israel tinha um conhecimento melhor de Deus do que qualquer povo antes dele,
pois tinha tanto Sua lei, como Sua presença física. Sua recusa em avançar após
Ele, depois de testemunhar Seus sinais sobrenaturais e ouvir Suas palavras,
tornou o julgamento mais severo.
Maior oportunidade trás maior
responsabilidade, como o Senhor Jesus disse "àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão"
(Lucas 12.48). Quanto mais a nossa responsabilidade, para obedecer e servir a
Deus - pois temos toda a sua revelação, na Bíblia, e conhecemos o seu Filho,
Jesus Cristo.
Este
acontecimento tem um outro significado especial para nós: o povo teve fé
suficiente para espargir o sangue do cordeiro nas portas de suas casas
(expiação) e de sair do Egito (mundo), mas não tinha fé para entrar na terra de
Canaã. Portanto, embora redimidos, deram quarenta anos de mágoa ao SENHOR.
É
como o caso do que faz profissão de fé, aprende de Cristo sendo assim iluminado
por Ele, prova a vida na igreja e participa do ensino do Espírito Santo, mas
que, por não ter na realidade a fé salvadora em si, eventualmente volta atrás
(Hebreus 6.4-6), passando para um estado pior do que antes.
O povo já
tinha posto Deus à prova dez vezes: (1) à margem do Mar Vermelho (Êxodo 14.11-12);
(2) em Mara (Êxodo 15.24);
(3) no Deserto de Sim (Êxodo 16.3);
(4) colhendo mais maná do que devia (Êxodo 16:20);
(5) colhendo maná no sábado (Êxodo 16.27-29);
(6) em Refidim (Êxodo 17.2-3);
(7) no monte Sinai (Êxodo 32.7-10);
(8) em Taberá (Números 11.1-2);
(9) outra vez em Taberá (Números 11.4);
(10) agora em Cades-Barnéia (Números 14.1-4).
(2) em Mara (Êxodo 15.24);
(3) no Deserto de Sim (Êxodo 16.3);
(4) colhendo mais maná do que devia (Êxodo 16:20);
(5) colhendo maná no sábado (Êxodo 16.27-29);
(6) em Refidim (Êxodo 17.2-3);
(7) no monte Sinai (Êxodo 32.7-10);
(8) em Taberá (Números 11.1-2);
(9) outra vez em Taberá (Números 11.4);
(10) agora em Cades-Barnéia (Números 14.1-4).
O SENHOR
perdoou o povo. Eles se salvaram da pestilência, mas os incrédulos não teriam o
privilégio sequer de ver a terra prometida. Ele declarou também que, tão
seguramente como Ele vive, toda a terra se encherá da Sua glória: Seu programa
para a terra continua, e um dia vai ser completado, quando Cristo instalará
aqui o Seu reino.
A punição
foi proporcional ao crime: os dez espias, que fizeram o povo murmurar contra
Moisés, morreram de praga perante o SENHOR; o povo foi condenado a vagar pelo
deserto por quarenta anos, o número de dias que os espias percorreram Canaã; os
que pecaram, os de vinte anos para cima, morreram no deserto (pois era isso que
temiam em sua incredulidade), impedidos de entrar na terra prometida (Hebreus
3.17-19). Mas Calebe e Josué, que mostraram a sua fé, bem como os filhos do
povo, que pensavam seriam escravizados, iriam entrar na terra.
Ao ouvir a
sentença, o povo se entristeceu muito; aqueles homens declararam que haviam
pecado, e que agora estavam dispostos a subir o monte em direção à terra
prometida, embora tendo perdido a oportunidade de ir com Deus. Isto não era fé,
mas presunção. Não existe vitória se não houver submissão à vontade de Deus.
Falhar em nossa fé muitas vezes traz mais problemas do que os que tínhamos
antes; quando fugimos de Deus, inevitavelmente incorremos em problemas. Deus quer
obediência imediata e completa. Às vezes as boas intenções e as ações certas
chegam tarde demais.
Moisés
procurou demovê-los, prevenindo que não teriam sucesso, pois eles haviam se
desviado do SENHOR, e Ele não seria com eles. Mas eles não lhe deram ouvidos,
seguiram monte acima, os amalequitas desceram sobre eles e os derrotaram monte
abaixo.
Repasse essa mensagem para outras pessoas. Vamos semear!
Deus te abençoe!
Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para Ele, e seja abençoado!
Repasse essa mensagem para outras pessoas. Vamos semear!
Deus te abençoe!
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