Assim como Morabi, que fez de tudo para tomar o lugar de Kissare, existia competitividade entre os reis e sacerdotes?
Sim, havia e muito. O antigo estado mesopotâmico e a história da Mesopotâmia como um todo foram moldados por conflitos e lutas.
Os reis da Mesopotâmia não eram todo-poderosos, pois suas influências eram contidas pelos poderes locais e por outras instituições que surgiam quando o poder central se enfraquecia de alguma forma.
Os sacerdotes eram quem equilibravam esse jogo e, por muitas vezes, competiam entre si ou com o próprio rei.
Um exemplo é o do rei Urukagina de Lagash (atual cidade de Tello, no Iraque) que reinou no século 24 a.C. Para limitar o poder do templo e de outros proprietários de terras influentes, ele confiscou grandes extensões de terras agrícolas e as dedicou ao deus Ningirsu e à deusa Ba'u.
Embora essas terras estivessem “em posse desses deuses”, elas eram administradas por Urukagina e sua família.
Urukagina se apresentava como um rei/sacerdote que só cuidava das terras dos deuses na ausência deles. A ideia da administração divina tornou-se um tema comum na história da Mesopotâmia e, como tal, teve uma profunda influência nas disputas políticas daquela época.
Algumas partes a destacar:
* Morabi explica a Oguedi o plano para se librar de Kissare e Jeribali antes de atacar Ibbi-Sim. O informante repassa a instrução para Shakia, que espalha a poção na cama do conselheiro do rei. Kissare passa mal com o veneno, mas não consegue pedir ajuda e morre em seus aposentos.
* Abrão alerta Naor sobre seu relacionamento com Adália e ameaça contar aos seus pais. No mesmo dia, ele é punido com três chibatadas diante de toda a família pela tentativa de roubo. O rapaz se mostra arrependido de sua postura e pede ao pai que o deixa cuidar do seu comércio de ídolos. Será que ele estava sendo sincero?
* Adália avisa a família que Sarai desapareceu e explica aos pais o motivo. Iafa chora ao pensar que a filha não irá perdoá-la por esconder a verdade. No dia seguinte, Abrão encontra a noiva e conta à jovem que não houve traição, mas que Iafa não é sua verdadeira mãe.
* Amat consola Reduana sobre sua briga com Harã e explica como o ego e o medo de pedir perdão podem prejudicar o casamento. Ao reencontrar o marido, Reduana segue os conselhos da sogra!
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