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3 DIAS DE ESCURIDÃO NA TERRA - A Bíblia Diz Algo Sobre Essa Profecia? Jesus esta voltando?




Será que a Bíblia diz algo sobre essa profecia dos 3 dias de trevas?

Assista até o vídeo abaixo ate fim e descubra!


https://www.youtube.com/watch?v=XI9HJk2Eul0&feature=youtu.be

"Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai. Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem. Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado. Duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra deixada. "Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam". Mateus 24:36-44


A volta de Jesus será gloriosa! Para quem ama Jesus, será um dia de grande alegria, porque iremos com ele para o Céu. Mas para quem rejeita Jesus será um dia de julgamento. A terra será desfeita e todo o pecado será destruído. Jesus renovará todas as coisas!
Ninguém sabe quando Jesus vai voltar. Pode acontecer em qualquer momento. Quando vemos os sinais (guerras, desastres naturais, falsos profetas...) devemos nos lembrar que a volta de Jesus está próxima. Não queremos ser apanhados de surpresa, por isso é importante viver de maneira correta, que agrada a Deus.

("Irmãos, quanto aos tempos e épocas, não precisamos escrever-lhes,
pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite.
Quando disserem: "Paz e segurança", então, de repente, a destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão.
Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão.
Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas.
Portanto, não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios;
pois os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite.
Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação.
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele morreu por nós para que, quer estejamos acordados quer dormindo, vivamos unidos a ele. 
Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo"1 Tessalonicenses 5:1-11
).

Que Deus o abençoe!

Êxodo 7 - Pragas atingem o Egito / O coração de Faraó é endurecido / As propostas de Faraó











Introdução: Deus havia declarado que se Faraó não deixasse o seu povo sair do Egito, Ele feriria os egípcios com várias pragas. (Êxodo 3.19-20 "
Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir.
" ).

Em Êxodo 7.4-5 Deus reiterou o envio de flagelos terríveis sobre o Egito, os quais tinham como propósitos: Julgar tanto o governo quanto o povo por seus atos, e também apressar a saída dos hebreus e mostrar o poder de Deus  sobre os deuses egípcios.

A partir da ocorrência da segunda praga (a das rãs, Êxodo 8.1-15), Faraó passa a fazer uma série de propostas ardilosas e destruidoras a Moisés e Arão.

Neste estudo, estudaremos o ambiente e as circunstâncias em que ocorrem as pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.

I - As pragas enviadas, e a primeira proposta de Faraó

1. Pragas atingem o Egito (Êxodo 7.19-12.33)

Deus ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de Faraó para pedir-lhe que deixasse o povo hebreu partir.


Diante de faraó Moisés fez alguns milagres, para que este comtemplasse uma amostra do poder do Altíssimo e liberasse o povo de Deus.

Faraó era considerado um deus, por isso era necessário que Moisés se apresentasse diante dele com sinais e maravilhas.

Porém Faraó endureceu o seu coração e não deixou o povo partir (Êxodo 7.13,14,22; Êxodo 8.15,19,32; Êxodo 9.7,34,35; Êxodo 4.21; Êxodo 7.3; Êxodo 9.12; Êxodo 10.1,27; Êxodo 14.4,8,17).

Com receio das pragas que já estavam atingindo durante o Egito, Faraó decide fazer algumas propostas ardilosas para Moisés e Arão.

2. A primeira proposta (Êxodo 8.25)

Esta proposta exigia que Israel cultuasse a Deus no próprio Egito, em meio aos falsos deuses.

O ecumenismo também parte deste princípio, porém, a Palavra de Deus nos exorta: "E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separai-vos dos povos, para serdes meus" (Levítico 20.26).

A proposta de Faraó era para Israel servir a Deus sem qualquer separação do mal. Todavia, "sem santificação ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12.14).



Um povo separado por Deus e para Deus, e ao mesmo tempo misturado com os ímpios egípcios, como sendo só um povo, seria uma abominação ao Senhor.

Deus requer santidade do seu povo. Nestes últimos dias antes da volta de Cristo, o pecado sob todas as formas avoluma-se por toda a parte, como um rolo compressor.

Essa é uma das causas de haver tantos crentes frios espiritualmente: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará" (Mateus 24.12). Precisamos ser mais santos e consagrados a Deus!

II - Faraó Não desiste


1. A segunda proposta de farão (Êxodo 8.28)

"Somente que indo, não vades longe".

Isso resultaria em o povo de Deus sair do Egito, mas o Egito não sair deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tiago 4.4-5 "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?"
);



(1 João 2.15 "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." ).

Assim fez a mulher de Ló, que saiu de Sodoma mas não tirou Sodoma do seu coração e da sua mente, e perdeu-se (Leia Gênesis 19.17-26);

(Lucas 17.32 "Lembrem-se da mulher de Ló! NVI" ).

O propósito de Faraó ao ordenar "não vades longe" era vigiar e controlar os passos do povo de Israel. "Não vades longe" para o crente hoje rompimento com o pecado e com o mundo.


É a vida cristã sem profundidade, sem expressão e por isso sempre vulnerável.

"Não vades longe" (Êxodo 8.28 "Então disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim." ), equivale ao crente viver sem compromisso com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja, com a santidade, sem a consagração a Deus e ao seu serviço.

2. A terceira proposta de Faraó (Êxodo 10.7)

Essa proposta atingia os chefes da família e demais adultos. Os demais membros da família ficariam no Egito.


O povo de Israel vivia organizado por famílias e casas paternas (Êxodo 6.14,15,17,19).

A família é universalmente a unidade básica da sociedade humana. A saída parcial do povo, como queria Faraó, resultaria no fracionamento e fragilização das famílias, dividindo-as.

O propósito de Deus é sempre abençoar toda a família, no sentido de que ela seja salva, unida, coesa, forte, feliz e saudável.

A proposta de Faraó traria resultados nefastos para o povo de Deus. Vejamos:


a) Famílias sem o governo dos pais, sem provisão, sem proteção, sem direção.


b) Maridos sem as esposas; homens viajando no deserto e as crianças sem os pais. O diabo quer a ruína do casamento (Êxodo 1.16 "E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebreias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva." ).

Oremos por um avivamento espiritual sobre os casais que servem ao Senhor.


c) Miscigenação devastadora. Os jovens de Israel sozinhos no deserto de Canaã se casariam com moças pagãs, idólatras. Por sua vez, as jovens deixadas no Egito se casariam com os incrédulos egípcios.

Enfim, haveria perda de identidade dos hebreus como o povo do Senhor.

III - A proposta final de Faraó

1. A situação caótica de Faraó

A praga das trevas acabara de ocorrer, e todo o Egito durante três dias seguidos ficou sem luz.

Só havia luz nas casas dos hebreus (Êxodo 10.21-23 "Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem.
E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações."
).


Faraó teve muitas oportunidades, mas não deu ouvidos à voz do Senhor e não atendeu aos apelos de Moisés. A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. O rei do Egito escolheu resistir a Deus e teve seu país devastado pelas pragas.

Quem pode resistir ao Senhor? Deus está falando com você, atenda-o. Não resista.

Muitos já viram e experimentaram os milagres do Senhor, porém, seus corações permanecem duros e inflexíveis, como o de Faraó. Lembre-se de que há um preço alto a se pagar por não se dar a atenção ao que Deus fala.

2. A quarta e última proposta.

A situação era tão caótica no Egito que o próprio Faraó procurou Moisés. (Êxodo 10.24 "Então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças." ) e fez sua última proposta.

A ovelha e a vaca eram animais cerimonialmente 'limpos" para oferendas de sacrifícios a Deus na época da lei (1 Pedro 2.25 "Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas." );

(Hebreus 13.15-16 "Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada."
).


Sem as ovelhas e vacas não haveria sacrifícios. Não haveria entrega ao Senhor.

Segundo a Bíblia Explicada, esta proposta também significa "os nossos negócios e interesses materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus" (Êxodo10.24)

O crente precisa viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas também diante dos homens (2 Coríntios 8.21 "Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens." ).

A santidade é um imperativo na vida do cristão até mesmos nos negócios.

Conclusão

A atitude do cristão hoje ante as traiçoeiras propostas do maligno deve ser a mesma dos representantes de Israel, Moisés e Arão: "Nenhuma unha ficará no Egito" (Êxodo 10.26).

Satanás figurado em Faraó não mudou em relação à sua luta contra o povo de Deus. Ele continua a tentar o crente de muitas maneiras para fazê-lo cair, inclusive com más insinuações, sugestões, conclusões, etc.

"Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Coríntios 15.57).

Que Deus te abençoe!

Êxodo 19 - Deus fala com Moisés no monte Sinai / Israel peregrina pelo deserto / Rumo ao sinai / A idolatria dos israelitas










Introdução: Há muitos que fazem a seguinte indagação: "Por que estudar as lições do Antigo Testamento, sendo nós cristãos da Nova Aliança?"

A resposta a esta pergunta se encontra em (Leia: 1 Coríntios 10.1-12).

Os fatos do Antigo Testamento são como figuras (1 Coríntios 10.6,11 "6- Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. 11- Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. NVI" ), nos alertando para que não venhamos a cometer os mesmos erros que o povo de Deus cometeu no passado.

Então, estude com afinco cada estudo, e jamais siga os caminhos da desobediência, rebeldia e idolatria trilhados por Israel no deserto.

Neste estudo, estudaremos a caminhada do povo de Deus até o Sinai. Veremos como Deus guiou e sustentou seu povo que foi infiel, murmurador e idólatra. O Senhor permaneceu fiel e cuidando dos israelitas.

I - Israel peregrina pelo deserto

1. Israel chega a Mara (Êxodo 15.23)

O povo de Deus estava finalmente livre dos egípcios e começava sua caminhada pelo deserto a caminho de Canaã. Depois da travessia do Mar vermelho os israelitas foram conduzidos por Moisés até o deserto de Sur.


Eles andaram três dias pelo deserto e as águas que encontraram em Mara eram impróprias para beber. Descontente, o povo começou a murmurar contra Moisés.

Na verdade eles não estavam reclamando de Moisés, mas de Deus (Êxodo 16.7-8 "E amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o Senhor. E quem somos nós, para que murmureis contra nós?
Disse mais Moisés: Isso será quando o Senhor à tarde vos der carne para comer, e pela manhã pão a fartar, porquanto o Senhor ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele. E quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o Senhor."
).


Muitos podem pensar que estão reclamando do seu líder, mas na verdade estão reclamando contra aquEle que delegou autoridade ao líder: Deus.

A murmuração é uma característica negativa daqueles que não confiam no Senhor. Moisés confiava na providência do Pai. Então ele orou e Deus lhe mostrou um lenho. Moisés jogou o lenho nas águas e elas se tornaram boas para o consumo.

Segundo o Comentário Bíblico Beacon, "Assim com Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhes as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida".

2. Rumo ao Sinai (Êxodo 16.1)

Depois de Mara os israelitas foram para Elim e em seguida para o deserto de Sim, que ficava entre Elim e Sinai (Êxodo 19.1-2 "Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai,
Porque partiram de Refidim e entraram no deserto de Sinai, onde se acamparam. Israel, pois, ali se acampou em frente ao monte.
" ).


Esse é um lugar inóspito, repleto de areia e pedra, porém um local perfeito para Deus tratar do seu povo. Diante das dificuldades o povo volta a murmurar e quer mais uma vez retornar ao Egito (Êxodo 16.2-3 ""E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão."
" ).


Mas Deus é bom e misericordioso. Ele mais uma vez supriu as necessidades do seu povo. Talvez você esteja sendo também provado pelo Senhor. Este é um momento difícil, mas em vez de murmurar adore ao Senhor.

Você, assim como Israel, verá o sobrenatural de Deus em sua vida. NO deserto de Sim, Deus envia o maná ao seu povo. O maná não foi um fenômeno natural, como alguns cogitam. Foi uma provisão especial de Deus.

Esta provisão apontava para Jesus, o Pão Vivo que desceu do céu (João 6.31-35 "Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede."
).


Deus sustentou seu povo através do deserto não somente com pão, mas também com carne e água.


Em Refidim, Deus fez água jorrar da rocha (Êxodo 17.1-7 "Depois toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acampou em Refidim; não havia ali água para o povo beber.
Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?
Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
E clamou Moisés ao Senhor, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejará.
Então disse o Senhor a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai.
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.
E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?"
).


Ele é o nosso provedor (Salmos 23.1 "O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará." ).

Tudo que temos vem do Senhor, por isso devemos ser gratos a Ele pela provisão. Depois de partir de Redifim, o povo, sob a orientação de Deus, caminhou até o monte Sinai, onde os israelitas receberam a lei do Senhor.

II - Israel no monte Sinai

1. O monte Sinai (Êxodo 19.2)

Este é um lugar especial para todo o povo de Deus. li Deus revelou-se de modo especial a Moisés e a Israel e lhe entregou os Dez Mandamentos. Ali os israelitas tiveram a revelação da glória e da santidade do Todo-Poderoso.

Tiveram também a revelação da sua natureza, da sua lei, da expiação do pecado, da vontade divina e do seu culto. Todo livro de Levítico, que trata do ministério e do culto ao Senhor, teve seu desenrolar no acampamento do Sinai, ao pé do monte.

A distância do Sinai a Canaã é de quase 500 quilômetros, e seria percorrida em um curto prazo pelos israelitas, mas infelizmente levou 38 anos.

A demora decorreu como parte do julgamento divino dos pecados de incredulidade, murmuração, rebelião e desvio dos israelitas (Deuteronômio 2.14-15 "E os dias que caminhamos, desde Cades-Barnéia até que passamos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos, até que toda aquela geração dos homens de guerra se consumiu do meio do arraial, como o Senhor lhes jurara.
Assim também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir do meio do arraial até os haver consumido."
).


2. A permanência no Sinai

No Sinai, Israel permaneceu, conforme as determinações do Senhor a Moisés, cerca de 11 anos.

Durante sua permanência ali, Israel caiu no abominável pecado da idolatria do bezerro de ouro (Êxodo 32.1-8,25).

Com a idolatria veio a obscenidade, a imoralidade e a prostituição. Este horrível pecado de Israel é mencionado várias vezes através da Bíblia, sempre de modo infamante como em (1 Coríntios 10.7 "Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: "O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra"." ).

Apesar de Israel ter falhado, o eterno propósito salvífico de Deus não falhou (Efésios 3.11 "Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor," ).

III - A idolatria dos israelitas

1. O bezerro de ouro

Moisés e Josué subiram ao monte Sinai para se encontrar com o Senhor e receber dEle as tábuas da Lei. Ali eles ficariam muitos dias, e o povo, com pressa sem saber notícias, começou mais uma vez a reclamar e a especular a causa da demora de Moisés e Josué.

Não levou muito tempo para que uma grande confusão fosse formada. O povo, liderado por Arão, pecou deliberadamente contra o Senhor construindo um bezerro de ouro para ser adorado.

Diversas passagens bíblicas relacionam o ídolo aos demônios, e o culto idólatra ao culto diabólico (Levítico 17.17 "E nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem; isto ser-lhes-á por estatuto perpétuo nas suas gerações." ).

Os ídolos sempre foram lanços para o povo de Israel, a quem Deus elegeu como seu povo peculiar aqui na terra.

2. Cuidado com a idolatria

A palavra de Deus em João 5.21 diz "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém." . O crente deve estar vigilante contra a idolatria.

Muitos pensam que idolatria é somente adorar a imagens de escultura. Todavia, um ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na vida humana. Alguma coisa tem ocupado o lugar do Senhor no seu coração?

Peça a ajuda do Pai e livre-se imediatamente de toda idolatria. O apóstolo Paulo adverte a igreja de Corinto para não se envolver com a idolatria, como o povo de Israel no deserto (1 Coríntios 10.14 "Portanto, meus amados, fugi da idolatria." );

(1 Coríntios 10.19-21 "Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios."
).


3. A idolatria no coração

O profeta Ezequiel adverte-nos sobre isso em (Ezequiel 14.2-4 "Então o Senhor me falou:
"Filho do homem, estes homens ergueram ídolos em seus corações e puseram tropeços ímpios diante de si. Devo deixar que me consultem?
Ora, diga-lhes: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Quando qualquer israelita erguer ídolos em seu coração e puser um tropeço ímpio diante do seu rosto e depois for consultar um profeta, eu o Senhor, eu mesmo, responderei a ele conforme a sua idolatria. NVI"
);


(Ezequiel 14.7 "Porque qualquer homem da casa de Israel, e dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim, e levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta, para me consultar por meio dele, eu, o Senhor, lhe responderei por mim mesmo." ).

O primeiro mandamento do Eterno em Êxodo 20.3, ordena: "Não terás outros deuses diante de mim.".

Israel, antes de ser liberto e resgatado da escravidão do Egito, pecou contra o Senhor, adorando a falsos deuses (Gênesis 35.2,4 "2- Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. 4- Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém." ).

Deus conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria. Precisamos vigiar, pois somente Deus deve ser único dominador e rei em nosso coração.

Conclusão

O Salmo 106 relato tropeços de Israel a caminho de Canaã, e a sublime história da infinita misericórdia de Deus para com eles. Deus é fiel!

Israel pecou e cometeu muitos erros, porém os planos do Senhor em relação a Israel e a toda humanidade não foram frustrados, como crentes devemos repudiar toda forma de idolatria, entronizando a Deus com único Senhor em nossos corações e mentes.

Que Deus o abençoe!!

Livro de Apocalipse / Quando foi escrito o Livro de Apocalipse? / Quem escreveu o livro de Apocalipse?




Título: O nome é a transliteração da palavra grega apokalypsis, cujo significado é: "revelação", "desvendamento". 

O termo é utilizado no Novo Testamento em ("e dar alívio a vocês, que estão sendo atribulados, e a nós também. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus for revelado lá do céu, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes"2 Tessalonicenses 1:7), e,

("de modo que não lhes falta nenhum dom espiritual, enquanto vocês aguardam que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado"1 Coríntios 1:7).

Autoria e Data: Segundo a tradição, o autor é o apóstolo João, um dos doze seguidores de Jesus. João teria sido exilado na ilha de Patmos pelo imperador Diocleciano.

Fora deixado ali por esse homem para que parecesse em meio às serpentes venenosas ("Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus"Apocalipse 1:9).

Mas, conforme a referência (Então me foi dito: "É preciso que você profetize de novo acerca de muitos povos, nações, línguas e reis"Apocalipse 10:11), é possível inferir que João conseguiu sair daquele lugar e estabelecer-se em Éfeso, onde teria escrito o livro, por volta do ano 90 d.C.

Propósito: A revelação de Jesus Cristo foi dada a João por Deus "para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer.'' Este livro é cheio de mistérios sobre coisas que virão. É o último aviso de que o mundo certamente terminará e que o julgamento é certo.

Dá-nos um pequeno vislumbre do céu e de todas as glórias que aguardam aqueles que mantém as suas vestes brancas. 

O livro de apocalipse leva-nos através da grande tribulação, com todas as suas aflições, e do fogo final que todos os infiéis terão de enfrentar pela eternidade. O livro recorda a queda de satanás e a condenação que o aguarda juntamente com seus anjos.

Vemos também as tarefas de todas as criaturas e anjos dos céus, assim como as promessas dos santos que viverão para sempre com Jesus na nova Jerusalém. Como João, é difícil encontrar palavras para descrever o que lemos no livro do Apocalipse.

Versículos importantes: ("Escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir"Apocalipse 1:19),

("Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa,
para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome"Apocalipse 13:16,17),

("Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles"Apocalipse 20:11), 

("Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia"Apocalipse 21:1).

Resumo: É o único livro integralmente profético do Novo Testamento. Parece em si diversas referencias dos profetas do Antigo Testamento, lançando mão de seus termos, expressões e imagens.

O estilo em que foi escrito, "apocalíptico", foi uma maneira desenvolvida a partir do século 2º antes de Cristo. 

É caracterizado pela abundância de visões e revelações ("Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João"Apocalipse 1:1),

("Os cavalos e os cavaleiros que vi em minha visão tinham este aspecto: as suas couraças eram vermelhas como o fogo, azul-escuras, e amarelas como o enxofre. A cabeça dos cavalos parecia a cabeça de um leão, e da boca lançavam fogo, fumaça e enxofre"Apocalipse 9:17).

Dentro do cânon do Antigo Testamento, o livro de Daniel apresenta o mesmo estilo, bem como algumas porções de Ezequiel. Fora do cânon, o exemplo mais conhecido é o livro de Enoque.

Descreve, em sua maior porção, eventos do mundo espiritual que refletem no mundo físico. 

Fala de assuntos variados, como, por exemplo, a situação espiritual de sete igrejas da Ásia Menor (Apocalipse 2.1-29; 3.1-22),

A adoração  no céu (Apocalipse 4.1-11; 5.1-14; 19.1-10),

Os juízos de Deus sobre a terra (Apocalipse 8.1-13; 9.1-21; 11.15-19),

O governo da besta (Apocalipse 13.1-18),

O martírio dos justos ("Eles clamavam em alta voz: "Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue? " Apocalipse 6:10),

O milênio ("Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos;
lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.
Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos.
( O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos. ) Esta é a primeira ressurreição.
Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos. 
Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão" Apocalipse 20:2-7
),

E a nova Jerusalém ("Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome"Apocalipse 3:12),

("Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido"Apocalipse 21:2),

O novo céu e a nova terra ("Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia"Apocalipse 21:1).

Alguns enxergam, nestas visões e revelações, eventos que ocorreram nos primeiros séculos da igreja. Outros acreditam tratar-se de acontecimentos realizados durante a Era Cristã.

Há aqueles que o apontam como se fossem eventos futuros. Existem ainda outros que o enxergam como uma representação simbólica da luta entre o bem e o mal.

A primeira questão que envolveu este livro a respeito de sua autoria. Muito contestaram a afirmação de que o João referido seria o apóstolo, autor dos evangelhos e das epístolas que trazem o seu nome.

Diferenças de estilos e vocabulário foram os principais fatores na discordância. Estas bases de negação, todavia, se fundamentaram na falsa premissa de que um mesmo autor não pode variar vocabulário e estilo na confecção de sua obra literária.

O grande historiador da igreja, Eusébio de Cesaréria, também se referiu às dificuldades que envolveram a inclusão deste livro no cânon. Isso apenas demonstra que as obras não foram fixadas, arbitrariamente, dentro de uma coleção, antes, uma ampla discussão antecedeu sua canonicidade.

As dificuldades de comunicação foi o principal fator que causou problemas à unanimidade quanto ao reconhecimento deste e outros livros neotestamentários.

Por seu caráter extremamente simbólico, este livro sempre apresentou problemas de interpretação e, por isso, serviu de fonte para diversas distorções ao longo da história.

Entre as mais comuns que poderíamos citar, e que subsistem nos tempos recentes, temos a interpretação das Testemunhas de Jeová, que, baseadas nestes livros, ensinam que existem duas classes diferentes de cristãos: os 144 mil e a grande multidão ("Então ouvi o número dos que foram selados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos de Israel.
Da tribo de Judá foram selados doze mil, da tribo de Rúben, doze mil, da tribo de Gade, doze mil,
da tribo de Aser, doze mil, da tribo de Naftali, doze mil, da tribo de Manassés, doze mil,
da tribo de Simeão, doze mil, da tribo de Levi, doze mil, da tribo de Issacar, doze mil,
da tribo de Zebulom, doze mil, da tribo de José, doze mil, da tribo de Benjamim, doze mil"Apocalipse 7:4-8
).

Outra interpretação, desta vez empregada pela igreja católica, esta relacionada à mulher com o sol sobre a cabeça.

Segundo entendem os católicos, é uma referencia a Maria (Apocalipse 12.1-17).

O apocalipse é pródigo de descrições coloridas das visões que nos anunciam os últimos dias antes do retorno de Cristo e a introdução do novo céu e nova terra.

O apocalipse começa com as cartas às sete igrejas da Ásia Menor, revelando em seguida a série de devastações derramadas sobre a terra; a marca da besta, "666"; a decisiva batalha do Armagedom; o aprisionamento de Satanás; o reino do Senhor, o julgamento do grande Trono Branco e a natureza da cidade eterna de Deus.

Profecias sobre Jesus Cristo são cumpridas e uma última chamada ao Seu Senhorio nos assegura de que Ele voltará em breve. 

Você já aceitou a Cristo como seu Salvador?

Se sim, então não tem nada a temer do julgamento de Deus sobre o  mundo tal como descrito no livro de Apocalipse.

O Juiz está do nosso lado. Antes do julgamento final começar, temos de testemunhar aos amigos e vizinhos sobre a oferta de Deus de vida eterna em Cristo. Os acontecimentos deste livro são reais.

Temos de viver vidas que comprovem o que realmente acreditamos para que os outros notem nossa alegria sobre o futuro e desejam juntar-se a nós nessa nova e gloriosa cidade.

Que Deus te Abençoe!


Epístola de Judas / Quando foi escrito o Livro de Judas?




Título: Leva o nome de seu autor, Judas.

Autoria e Data: O autor se identifica como Judas, irmão de Tiago. Como os dois nomes são bastante comuns no Novo Testamento, algumas vezes esta identificação varia.

Todavia, o mais aceitável é que esteja  se referindo a Judas, irmão de Jesus ("Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não estão aqui conosco as suas irmãs? " E ficavam escandalizados por causa dele"Marcos 6:3), uma vez que Tiago também seria irmão de Jesus.

Provavelmente foi um dos livros últimos livros a serem escritos por volta dos anos 60 e 80 d.C., pois parece descrever uma situação em que o cristianismo já experimentava certo desenvolvimento.

Propósito: O livro de Judas é muito para nós hoje porque foi escrito sobre o fim dos tempos, para o fim da era da igreja. A era da igreja começou no dia de Pentecostes.

Judas é o único livro inteiramente dedicado à grande apostasia. Judas escreve que más obras são a prova de apostasia.

A primeira questão envolvida neste livro diz a respeito à sua autoria. Os eruditos católicos, por se recusarem a reconhecer a existência de outros filhos de Maria, colocam Judas como sendo primo de Jesus, juntamente com Tiago. Todavia, não existe base neotestamentária para tal afirmação.

Ele nos exorta a batalhar pela fé, pois há joio no meio do trigo. Falsos profetas estão na igreja e os santos estão em perigo.

Judas é livro pequeno, mais muito importante e digno de estudo, escrito para os cristãos de hoje.

Versículos importantes: ("Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem pela fé uma vez por todas confiada aos santos"Judas 1:3),

("Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo.
Eles diziam a vocês: "Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios". Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito"Judas 1:17-19),

("Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria,
ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém"Judas 1:24,25).

Resumo: O objetivo desta epístola é descrito na seguinte postura que o cristão deve abraçar: "batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos" (v.3).

Judas parece estar lidando com falsos mestres, não apenas na questão doutrinária, mas no comportamento desregrado. Por conta disso, refere-se àqueles que "convertem em dissolução a graça de Deus" (v.4), o que dá a entender que praticavam algum tipo de antinomismo. Ou seja, pregavam que não existiam regras morais diante da graça.

Judas utiliza diversos fatos do Antigo Testamento para mostrar que esses falsos mestres são passíveis do juízo divino (v 5-7) e diversas expressões adjetivas para descrevê-los.

Exorta os fiéis a permanecerem na fé e na oração, para que pudessem salvar os vacilantes ("Da mesma forma, estes sonhadores contaminam seus próprios corpos, rejeitam as autoridades e difamam os seres celestiais.
Contudo, nem mesmo o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o diabo acerca do corpo de Moisés, ousou fazer acusação injuriosa contra ele, mas disse: "O Senhor o repreenda! "
Todavia, esses tais difamam tudo o que não entendem; e as coisas que entendem por instinto, como animais irracionais, nessas mesmas coisas se corrompem.
Ai deles! Pois seguiram o caminho de Caim, buscando o lucro, caíram no erro de Balaão e foram destruídos na rebelião de Corá.
Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. 
São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas"Judas 1:8-13
).

Há uma grande semelhança entre esta epístola e a epístola de 2 Pedro. É bem provável que tenha havido algum tipo de interação entre os dois autores, mas não é possível determinar quem influenciou quem.

Vivemos em um momento único na história e este pequeno livro pode ajudar a equipar-nos para enfrentar os incontáveis desafios de viver no fim dos tempos.

Os cristãos de hoje deve ter cuidado com as falsas doutrinas que podem facilmente engar-nos se não formos bem versados na palavra.

Precisamos conhecer o evangelho para proteger e defendê-lo e aceitar o senhorio de Cristo, o qual é evidenciado por uma mudança de vida.

A fé autêntica sempre reflete o comportamento semelhante ao de Cristo. Nossa vida em Cristo deve refletir o conhecimento do nosso próprio coração que descansa na autoridade do Criador e Pai Todo-Poderoso e põe fé em prática.

Precisamos desse relacionamento pessoal com Ele, só então conheceremos sua voz tão bem que não seguiremos a nenhum outro.

Que Deus te abençoe!


Terceira Epístola de João / Quando foi escrita a terceira Epístola de João?





Título: É a terceira escrita pelo apóstolo João.

Autoria e Data: Pelo fato de o apóstolo João identificar-se como o "presbítero", alguns têm contestado sua autoria, alegando tratar-se de outro João, mencionado na literatura patrística.

Todavia, o estilo é o mesmo da primeira epístola e do evangelho, cuja autoria é reconhecidamente de João. A questão de ele ter-se identificado como presbítero indica apenas sua idade, uma vez que o sentido da palavra presbítero é "ancião".

Esse detalhe serve, ainda, para determinar a data em que a carta foi elaborada. Ou seja, se ele a escreveu em sua velhice, pode ser datada em 90 d.C., aproximadamente. 

Propósito: O objetivo de João ao escrever esta terceira epístola é triplo. Primeiro, ele escreve para elogiar e incentivar seu amando colega de trabalho, Gaio, em seu ministério de hospitalidade aos mensageiros itinerantes que iam de um lugar a outro para pregar o Evangelho de Cristo.

Segundo, ele indiretamente adverte e condena o comportamento de Diótrefes, líder ditatorial que tinha assumido uma das igrejas na província da Ásia, e cujo comportamento era diretamente contra a tudo o que o apóstolo e seu Evangelho representavam.

Terceiro, ele louva o exemplo de Demétrio, discípulo sobre o qual relatava-se um bom testemunho.

Versículos importantes: ("Não tenho alegria maior do que ouvir que meus filhos estão andando na verdade"3 João 1:4);

("Amado, não imite o que é mau, mas sim o que é bom. Aquele que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não viu a Deus"3 João 1:11).

Resumo: A carta é endereçada a um certo Gaio ("O presbítero ao amado Gaio, a quem amo na verdade". 3 João 1:1).

Não há base para identificá-lo como sendo o Gaio de (Atos 19.29 "Em pouco tempo a cidade toda estava em tumulto. O povo foi às pressas para o teatro, arrastando os companheiros de viagem de Paulo, os macedônios Gaio e Aristarco."), 

e (Romanos 16.23 "Gaio, cuja hospitalidade eu e toda a igreja desfrutamos, envia-lhes saudações. Erasto, administrador da cidade, e nosso irmão Quarto enviam-lhes saudações.").

As palavras destinadas a esse homem são elogios ao seu bom procedimento. Devido à expressão "meus filhos", Gaio pode ter sido um dos discípulos de João, ou pelo menos, alguém que tenha se convertido à fé pela pregação do apóstolo.

Refere-se, ainda, a um homem chamado Diótrefes ("Escrevi à igreja, mas Diótrefes, que gosta muito de ser o mais importante entre eles, não nos recebe"3 João 1:9),

que estava agindo de maneira despótica e rejeitando a autoridade apostólica de João, e faz elogios a Demétrio ("Quanto a Demétrio, todos dão bom testemunho dele, inclusive a própria verdade. Nós também damos, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro". 3 João 1:12), por seu procedimento correto.

Todos esses nomes são gregos em sua origem, o que pode significar que se tratava de uma igreja já bastante gentilizada.

Alguns tem contestado sua inclusão no cânon, pelo fato de não apresentar qualquer ponto doutrinário e tratar apenas de assuntos puramente pessoais.

Todavia, ela é um documento valioso na compreensão da situação do cristianismo no final do século, quando já podiam ser vistos vestígios de certa corrupção moral.

Deve-se, ainda, levar em conta  a doutrina cristã não trata apenas de reflexões teológicas, mas de vivências práticas, e, neste aspecto, a epístola tem aprovações e reprovações úteis para a compreensão do evangelho.

João, como sempre, enfatiza a importância de andar na verdade do Evangelho. Hospitalidade, apoio e encorajamento para os nossos irmãos Cristãos são uns dos principais preceitos dos ensinamentos de Jesus e Gaio foi, obviamente, em excelente exemplo deste ministério.

Devemos fazer o mesmo sempre que podemos, acolhemos missionários, pregadores e estrangeiros visitantes (desde que tenhamos a certeza de que são verdadeiros seguidores)  não só nas nossas igrejas, mas também nas nossas casas, oferecendo-lhes todo o apoio e incentivo de que precisam.

Também precisamos ter o cuidado de sempre seguir apenas o exemplo daqueles cujas palavras e ações estão de acordo com o Evangelho, e de estar em alerta para sermos capazes de detectar pessoas como Diótrefes, um líder cujo comportamento estava longe de ser parecido com o que Jesus ensinou.

Que Deus te abençoe!


Segunda Epístola de João / Quando foi escrita a segunda Epístola de João?




Título: É a segunda carta escrita pelo apóstolo João, considerada como um apêndice da primeira.

Embora, esteja incluída no grupo das epístolas gerais, possui um destinatário. 

Autoria e Data: Pelo fato de o apóstolo João identificar-se como o "presbítero", alguns têm contestado sua autoria, alegando tratar-se de outro João, mencionado na literatura patrística.

Todavia, o estilo é o mesmo da primeira epístola e do evangelho, cuja autoria é reconhecidamente de João. A questão de ele ter-se identificado como presbítero indica apenas sua idade, uma vez que o sentido da palavra presbítero é "ancião".

Esse detalhe serve, ainda, para determinar a data em que a carta foi elaborada. Ou seja, se ele a escreveu em sua velhice, pode ser datada em 90 d.C., aproximadamente.

Propósito: O livro de 2 João é um apelo urgente para que os leitores da carta de João demostrassem o seu amor por Deus e seu filho Jesus ao obedecer ao mandamento de amar uns aos outros e viver suas vidas em obediência às Escrituras.

O livro de 2 João também é um forte alerta para terem cuidado com os enganadores que andavam dizendo que Cristo não tinha realmente ressuscitado na carne.

Versículos importantes: ("E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este: que vocês andem em amor"2 João 1:6 ),

("Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente.
Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho"2 João 1:8,9).

Resumo: A carta é uma exortação para se guardar das falsas doutrinas, desviando-se delas e dos que a professam. Há um alerta sério para aqueles que deixaram a sã doutrina e passaram a professar algo diferente daquilo que foi ensinado.

Esta carta lembra muito a primeira epístola de João, pois é o único livro bíblico, depois daquele, que utiliza o termo "anticristo", dando a entender que estão combatendo o mesmo tipo de heresia.

Opõe-se àqueles que "não confessam que Jesus Cristo veio em Carne ("De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo"2 João 1:7).

A fim de lutar contra as heresias de origem gnóstica, que negavam um corpo físico a Jesus ou identificavam o Cristo como um ser que teria entrado em Jesus por ocasião de seu batismo no Jordão.

O livro de 2 João é dirigido "à senhora eleita, e a seus filhos". Esta talvez tenha sido uma senhora de importante posição na igreja ou um código que se refere à igreja local e sua congregação. Naqueles dias, quando os cristãos estavam sendo perseguidos, era comum usar saudações codificadas.

João descreve o amor não como uma emoção ou sentimento, mas como obediência aos mandamentos de Deus. Jesus reiterou a importância dos mandamentos, especialmente o "primeiro e maior mandamento" ou seja amar a Deus ("Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças". Deuteronômio 6:5),

E o segundo amar uns aos outros (Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas"Mateus 22:37-40
 )
("Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor"Levítico 19:18 ).

Longe de abolir a lei do Antigo Testamento de Deus, Jesus veio para cumpri-la ao providenciar, em si mesmo, os meios da sua realização.

É extremamente importante que comparemos tudo o que vemos, ouvimos e lemos que afirmar ser "cristão" com as escrituras. Isso não pode ser suficientemente enfatizado porque uma das grandes armas de Satanás é o engano.

É muito fácil ser levado por uma doutrina nova e emocionante que parece basear-se nas Escrituras, mas que, se examinada de perto, é de fato uma afastamento da palavra de Deus.

Se a doutrina não se alinha com as escrituras explicitamente, então é falsa e não provém do Espírito, por conseguinte, não devemos ter nada a ver com ela.

Que Deus te abençoe!


O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...