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1 Reis 15 - Asa é bom rei sobre Judá / A queda de Asa





Confia no Senhor de Todo o Teu Coração

Quando o reino de Israel foi dividido em 931 a.C., o futuro espiritual escureceu para ambas as metades da nação. Jeroboão, rei das tribos nortistas, levou Israel à adoração de seus bezerros de ouro em Dã e Betel e nomeou um sacerdócio diferente. 

De outro lado, sob a liderança de Roboão, (1 Reis 14:22 "Fez Judá o que era mau perante o SENHOR; e, com os pecados que cometeu, o provocou a zelo, mais do que fizeram os seus pais" ). 

Os sucessores destes monarcas foram igualmente péssimos. Tanto Nadabe, filho de Jeroboão, como Baasa, que organizou um golpe e exterminou a família de Jeroboão, continuaram a idolatria no reino do norte. 

Abias, filho de Roboão, pregou bem (2 Crônicas 13), mas na prática ele também conduziu Israel para longe do Senhor: (1 Reis 14:22 "Andou em todos os pecados que seu pai havia cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com o Senhor" ).

Finalmente, uma luz brilhou. Asa, filho de Abias, voltou-se para Deus.         (1 Reis 15.11-13 '' E Asa fez o que era reto aos olhos do SENHOR, como Davi seu pai. Porque tirou da terra os sodomitas, e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram.E até a Maaca, sua mãe, removeu para que não fosse rainha, porquanto tinha feito um horrível ídolo a Asera; também Asa desfez o seu ídolo horrível, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom'' ).

As realizações espirituais de Asa foram muitas. Ele removeu os santuários dos ídolos e entrou em acordo com os homens de Judá e com os imigrantes de Israel para buscarem a Deus com todo o seu coração e alma. Com coragem e convicção especial ele até se opôs à rainha mãe Maaca, e a depôs por causa da horrenda imagem que ela tinha feito. Asa foi o primeiro foco brilhante entre os reis do reino dividido.

Uma das coisas impressionantes sobre Asa foi sua confiança no Senhor. Uma vez, Zerá, o etíope, veio batalhar contra Asa com um exército de um milhão de homens. O exército próprio de Asa contava com escassamente a metade disso. Muitos reis teriam imediatamente recorrido a algum esquema que tivessem maquinado para enfrentar o perigo, porém não Asa. 

(2 Crônicas 14.11 "Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: ...Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem" ). Como resultado da confiança de Asa nele, o Senhor concedeu-lhe uma grande vitória e os etíopes fugiram.

A queda de Asa

Baasa, rei de Israel, percebeu que muitos dos cidadãos de seu país estavam desertando para Judá, para se juntarem ao renascimento espiritual iniciado por Asa. Por isso, ele invadiu Judá, capturou a cidade fronteiriça de Ramá, e fortificou-a como uma espécie de Muro de Berlim, para impedir o povo de ir e vir de Judá (1 Reis 15.17 ''Porque Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá, e edificou a Ramá, para que a ninguém fosse permitido sair, nem entrar a ter com Asa, rei de Judá.'' ). Uma vez que Ramá ficava a apenas 7 ou 8 quilômetros distante de Jerusalém, a capital, Asa sentiu-se ameaçado. 

Parecia que Baasa estivesse fortificando a cidade para servir como ponto de partida para um ataque direto com a própria Judá. Asa entrou em pânico. 

Em vez de se voltar para o Senhor, ele enviou prata e ouro do templo e do palácio a Ben-Hadade, rei da Síria, para pedir-lhe que rompesse seu tratado com Baasa e o atacasse (1 Reis 15.18-19 ''Então Asa tomou toda a prata e ouro que ficaram nos tesouros da casa do SENHOR, e os tesouros da casa do rei, e os entregou nas mãos de seus servos; e o rei Asa os enviou a Ben-Hadade, filho de Tabrimom, filho de Heziom, rei da Siría, que habitava em Damasco, dizendo: Haja acordo entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai; eis que te mando um presente, prata e ouro; vai, e anula o teu acordo com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim.'' ). Sua estratégia funcionou perfeitamente. 

Ben-Hadade invadiu alegremente Israel pelo norte e Baasa teve que retirar seus soldados de Ramá, na sua fronteira do sul, para enfrentar a ameaça.   

Asa desfez prontamente as fortificações de Ramá, terminando assim a crise       (1 Reis 15.20-21 ''E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitães dos seus exércitos contra as cidades de Israel; e feriu a Ijom, e a Dã, e a Abel-Bete-Maaca, e a toda a Quinerete, com toda a terra de Naftali.  E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá; e ficou em Tirza.'' ).

Ainda que, às vezes, os planos dos homens "funcionem", eles nunca são os melhores. 

Deus enviou um profeta, Hanani, para repreender Asa. (2 Crônicas 16:7-9 "Porquanto confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos. Acaso não foram os etíopes e os líbios grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Porém, tendo tu confiado no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti" ). 

É sempre melhor confiar no Senhor. Quando não o fazemos e somos repreendidos, precisamos considerar a crítica e nos arrependermos. Asa, apesar de seu caráter notável durante muitos anos, não o fez. Ele simplesmente ficou furioso com Hanani e o prendeu. Mais tarde, recusou-se a voltar-se para o Senhor até mesmo quando contraiu uma grave doença no pé.

Aplicações

A confiança é fundamental em nossa relação com Deus; não há substitutos para  ela. Os muitos anos de destacado compromisso com Deus não puderam   evitar a ira do Senhor quando Asa confiou em si mesmo, e não nele. Conquanto o perigo que Asa enfrentou fosse formidável, ele não foi desculpado por fazer o tratado com Ben-Hadade. 

Ele deveria ter-se voltado para o Senhor. Sua reação, quando foi repreendido, piorou seu apuro; ele deveria ter-se arrependido humildemente. A fé é um elemento fundamental em nossa relação com Deus; sua importância é quase impossível de enfatizar excessivamente. Como aplicá-la em situações concretas em nossas vidas?

  • Enfrentando crises. Conforme enfrentamos várias crises, é fácil nos voltarmos para soluções humanas, em vez do Senhor. 
    Crises financeiras podem levar-nos a desonestidade ou a sacrificar o Senhor pela carreira, em vez de nos voltarmos para ele para resolver o problema. 
    Crises emocionais podem levar-nos a buscar soluções em drogas e em terapias humanistas, antes de levar os problemas ao Senhor. 
    Crises familiares podem levar a aconselhamento baseado em pressuposições atéias, em vez de a um novo compromisso com a vontade de Deus. 
    Crises físicas podem levar-nos a colocar nossa principal fé em médicos e medicamentos, em vez de colocá-la no Senhor. 

    Deus pode usar médicos (Colossenses 4:14 ''Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas.'' ), mas todas as bênçãos, incluindo cura, no final, procedem do Senhor. (Provérbios 3:5-6 "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" ).

  • Convertendo os perdidos. Nossa principal missão, como a de Jesus, deve ser buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10 ''Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.'' ). 

    A maneira como buscamos cumprir esta tarefa prova nossa fé. Do ponto de vista bíblico, a semente é a palavra, e o poder para converter está no evangelho. 
    Os cristãos do primeiro século convertiam os outros pregando Jesus Cristo e este crucificado (Leia: 1 Coríntios 2:1-5). Uma abordagem tão simples referente ao evangelismo testa nossa confiança no Senhor.    Não parece que possa conseguir resultados impressionantes. E, de fato, não consegue, em termos humanos. 

    Ela apela apenas para uns poucos (Mateus 7:13-14 ''Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.'' ), e não atrai o povo bem respeitado do mundo                  ( Leia: 1 Coríntios 1:26-31). 

    A tentação está em arrumar nossos próprios métodos para ‘atingir os perdidos’ e para a igreja crescer. Há igrejas que recorrem a alimento, atividades recreativas, divertimento, eventos sociais, aulas de Inglês, e muitas outras coisas para tentar atrair pessoas. Usando um suprimento constante de pães e peixes, há igrejas de hoje que buscam manter a própria multidão que Jesus permitiu que se fosse (João 6). 
    É preciso fé real para confiar que a palavra de Deus sozinha é suficiente para chamar aqueles que Deus determinou salvar.

  • Corrigindo os desviados. O Senhor tem sido muito explícito sobre como devemos tratar os irmãos que andam desordenadamente. 
    Primeiro, deverão ser admoestados (1 Tessalonicenses 5:14 ''Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.'' ). 

    Os irmãos precisam chamar a coragem para enfrentar aqueles que caem no pecado (Tiago 5:19-20 ''Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.'' ); 
    (Gálatas 6:1 ''Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.'' ); 
    (Mateus 18:15-17 ''Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.'' ). 

    Segundo, eles devem ser publicamente repreendidos e notados como infiéis (1 Timóteo 5:20 ''Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor'' ); 
    (2 Tessalonicenses 3:14-15 ''Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.'' ); 
    (1 Coríntios 5:4-5 ''Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.'' ). 
    Finalmente, outros irmãos têm que recusar associar-se com eles.

    Estes passos são desafiadores. A coisa mais fácil para uma igreja fazer é simplesmente pacificar e acomodar aqueles que são infiéis ao Senhor, permitindo que o grupo seja fermentado aos poucos pela influência corruptora do pecado tolerado       (1 Coríntios 5:6-8 ''Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.'' ). 

    Os métodos de Deus podem parecer ásperos e intolerantes. Tememos que pessoas sejam afastadas. Elas podem não querer juntar-se a um grupo que tenha padrões tão estritos, assim como a disciplina de Deus, aplicada a Ananias e Safira, fez com que não cristãos se afastassem dos irmãos (Atos 5:13 ''Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-os em grande estima.'' ). 

    Não gostamos de sentir-nos rejeitados, por isso precisamos de coragem para seguir as instruções do Senhor sobre a disciplina da igreja.

  • Discernindo a vontade de Deus. Na confusão religiosa de nossos dias, com doutrinas conflitantes por todo lado, para onde nos voltaremos para determinar o que o Senhor realmente quer? Muitos se fecham em si mesmos. Eles buscam a vontade de Deus consultando seus sentimentos, intuição ou experiências religiosas. Mas é impossível conhecer a vontade de Deus subjetivamente. 

    O único modo de podermos saber os pensamentos de Deus é pela sua revelação (Leia: 1 Coríntios 2:10-16)

    Outras pessoas se dirigem a chefes ou a organizações religiosas pensando que ali podem encontrar a vontade de Deus. 

    Mas todo o ensinamento de homens precisa ser testado pela palavra de Deus (Leia: 1 João 4:1-6; Mateus 7:15-20), uma vez que há muitos lobos vestidos de cordeiros. 
    Alguns, como Asa, nem se preocupam em tentar encontrar o que o Senhor quer. Precisamos ativamente buscar a guia do Senhor, através de sua palavra, em todas as situações. Quando agimos e pensamos independentemente, acabamos fracassando.
A história de Asa é  trágica porque, depois de haver começado tão bem, ele terminou confiando em seus próprios planos e mal-tratando aqueles que tentaram ensinar-lhe o que o Senhor queria. Que possamos sempre confiar no Senhor em todas as situações.

Que Deus te abençoe!!

O Amor Companheiro / Encontrando o amor de sua vida





O que é um Amor Companheiro?

Tenho trabalhado com várias pessoas - algumas casadas e outras não-casadas - e acho que sei como se parece o amor companheiro. Tenho assistido isso acontecer em sua forma mais precoce quando começa a brotar entre duas pessoas. Tenho observado ele tomar forma nos relacionamentos durante as fases intermediárias mais empolgantes e estudado e o admirado durante o auge de sua expressão. 

Permita-me compartilhar com você sete observações que tenho feito sobre o amor companheiro.

  • O amor genuíno oferece a liberdade de compartilhar o seu eu real e autêntico. Duas pessoas que compartilham de maneira apaixonada da suas descobertas individuais sobre elas mesmas dificilmente podem abster-se de amarem-se. Porque é a partir do ato de compartilhar as partes mais centrais e profundas de nós mesmos que permitimos que outra pessoa realmente nos conheça. Quando mais somos conhecidos, mais podemos ser amados. Se apenas as coisas superficiais a nosso respeito são conhecidas, seremos amados apenas superficialmente.
  • As pessoas que se amam de uma forma douradora e madura parecem reconhecer a importância de encontrar a totalidade individual, e sabem que isso normalmente vem durante períodos de tranquilidade e solidãoEsses casais sabem que bem lá no fundo dos seus centros individuais se escondem os campos mais ricos em significado. Cultivar de maneira bem sucedida um pensamento e um sentimento interno, requer a eliminação de uma estática que faz parte de nossas vidas diárias, um barulho que às vezes podemos criar a menos que sejamos cuidadosos. De certo modo, ambos os indivíduos no casamento são dependentes um do outro para a tranquilidade necessária para explorar a região interna. Foi Rainer Maria Rilke que disse tão refletidamente: ''Um bom casamento é aquele no qual cada um estabelece um guardião de sua solidão. Uma vez que a percepção é aceita mesmo entre os seres humanos mais chegados, infinitas distâncias continuam a existir, um maravilhoso convívio lado a lado pode crescer, se estiverem êxito em amar a distância isso torna possível para cada indivíduo ver o outro por completo junto a um amplo céu''.
  • As pessoas que se amam profundamente identificam o valor de desenvolver três espaços em seus relacionamentos. Uma para ele, um para ela, e outro para eles. Isto pode parecer contraditório ao próximo ponto, mas realmente não é. Os interesses comuns são importantes, porém de maneira idêntica são os interesses individuais. Tenho uma irmã e um cunhado que tem dominado esse segredo de amar. Assim como fazem tudo juntos, também têm um tempo separados. Ferne é cantora e membro a muito tempo do Sweet Adelines, o grupo de canto internacional. Ela viaja por todo o país para cantar e se socializa com suas muitas amigas. Seu esposo, Dick, um psicólogo que primeiro atraiu o meu interesse para o campo, tem sempre apoiado o trabalho de Ferne, mas ele é um pescador. Frequentemente reúne um grupo de amigos para uma semana de pesca no lago. Os hobbies separados para esses dois oferece oportunidades para que adquiram experiências e se revigorem. Quando estão juntos, têm muito mais a oferecer um para o outro.
  • O Amor companheiro leva você a gostar das mesmas coisas que a outra pessoa gosta. Dei-me compartilhar um exemplo do meu próprio casamento. Gosto muito de beisebol. Sou fã incansável do Chicago Cubs, e tenho sido durante toda a minha vida. Se você é fã do Cubs, tem que ser incansável - a última vez que eles venceram as Séries Mundiais foi em 1908. Se você é marido ou mulher de um fã do Cubs, existem muitas reações que você pode ter, especialmente você tem que conviver com a transmissão dos jogos diariamente. Minha esposa deve ter chegado á conclusão há muito tempo que o meu apreço pelos Cubs jamais iria diminuir, por mais que tentassem me desencorajar. Então por causa do seu amor por mim, Marylyn se tornou uma fã secreta dos Cubs. Ela teria dado qualquer coisa para que eles ganhassem a Série Mundial ou a flâmula da Liga Nacional - ou apenas desse uma boa exibição. Ela quer que eu seja feliz, então em silêncio torcia pelo Cubs. Você pode dizer que ela nem mesmo ''amava'' o Cubs, mas eu sou esperto o suficiente para saber que quem ela ama realmente sou eu. O Cubs para ela são dignos de admiração apenas porque se preocupa profundamente comigo. Eu costumava quebrar a cabeça com o fato de que alguns casais parecem ter tantos interesses em comum, enquanto outros tinham tão pouco. Em tempo, entretanto, descobri que muito poucos compartilham esses interesses naturalmente. Mais propriamente, eles são desenvolvidos. Eles se amam tanto que começam a gostar da mesma coisa que a amada gosta.
  • Um amor duradouro envolve um compromisso generoso com a felicidade da pessoa amada. Harry Stack Sullivane era um psiquiatra brilhante, e seus artigos eram muito influentes quando eu estava me formando. Ele disse uma vez: ''O amor começa quando uma pessoa percebe que as necessidades da outra são tão importantes quanto as suas''. Quando você começa a sentir que a pessoa que ama está ficando cada vez mais atenta ao seu ''verdadeiro você'' e tenta ajudar a fazer com que as suas necessidades mais profundas sejam satisfeitas, você está à margem de uma experiência rica e satisfatória. Do mesmo modo, quando você descobre que as necessidades e os desejos da pessoa amada são tão importantes quantos os seus, o amor genuíno está nascendo. Quando essa percepção se torna clara, você estará experimentando o tipo de amor que pode sustentar um relacionamento duradouro.
  • O amor companheiro exige verdade - e a verdade requer felicidade. Não formamos uma ligação com a pessoa que não podemos confiar, seria o mesmo que escalar uma montanha com uma corda desfiada. Estou convencido de que existem vários aspectos que são dignos de confiança. Primeiro, precisamos confiar se esta pessoa está genuinamente interessada em nós - na nossa segurança, no nosso crescimento e no nosso sucesso. Segundo, precisamos confiar que ela manterá as promessas e fugirá de compromissos que prejudicam o relacionamento. E terceiro, se tornar digno de confiança requer amor incondicional. É esse nível de confiança que faz o teste do tempo para o amor generoso e genuíno que resistirá.
  • As pessoas que se amam tem compartilhado os sonhos e têm planos para alcança-los? Em outras palavras, os casais que sonham grandes sonhos juntos, tendem a se amar cada vez mais. E quando armam uma estratégia sobre como alcançar os seus sonhos, geralmente são mais felizes. Muitas vezes pergunto aos casais que estão pretendendo se casar: ''Onde vocês dois pretendem estar daqui a 10 ou 20 anos?'' Quando começam a falar, posso dizer se já falaram ou não a respeito do futuro. Se ambos tem sonhos e planos a serem realizados, tenho uma forte suspeita de que irão conseguir vencer na vida.                                                                                                                                                          Neil Clark Warren

1 Reis 13 - Um profeta prediz contra o altar / Um Leão mata o profeta / Cuidado com os falsos profetas




Introdução:

Elevado ao trono pelas dez tribos de Israel que se haviam rebelado contra a casa de Davi, Jeroboão, outrora servo de Salomão, estava em posição de proceder a sábias reformas tanto nos negócios civis como nos religiosos. 

Sob o governo de Salomão havia ele mostrado aptidão e sadio discernimento; e o conhecimento que havia adquirido durante anos de fiel serviço capacitava-o a governar com prudência. Mas Jeroboão deixou de pôr em Deus sua confiança.

O maior temor de Jeroboão era que em qualquer tempo no futuro o coração de seus súditos se deixasse cativar pelo ocupante do trono de Davi. Raciocinou ele que se às dez tribos fosse permitido visitar com freqüência a antiga sede da realeza judaica, onde os cultos do templo eram ainda dirigidos como nos anos do reinado de Salomão, muitos poderiam sentir-se inclinados a renovar sua submissão ao governo centralizado em Jerusalém. 

Trocando idéia com seus conselheiros, Jeroboão determinou, num ousado golpe, desfazer, tanto quanto possível, a probabilidade de uma revolta contra seu governo. Isto pretendia ele levar a termo criando dentro dos limites de seu recém-formado reino dois centros de adoração: um em Betel e o outro em Dã. Nesses lugares deviam as dez tribos ser convidadas a se reunir, em vez de em Jerusalém, para adorar a Deus.

Planejando esta transferência, intentava Jeroboão apelar à imaginação dos israelitas, colocando perante eles alguma representação visível para simbolizar a presença do Deus invisível. Conseqüentemente, mandou fazer dois bezerros de ouro, e estes foram postos dentro de nichos nos centros indicados para adoração. Nesta tentativa para representar a divindade, Jeroboão violou o claro mandamento de Deus: "Não farás para ti imagem de escultura. ... Não te encurvarás a elas nem as servirás." Êxodo 20:4 e 5.

Tão forte era o desejo de Jeroboão de conservar as dez tribos afastadas de Jerusalém, que perdeu de vista a fraqueza fundamental de seu plano. Ele deixou de tomar em consideração o grande perigo a que estava expondo os israelitas, pelo colocar perante eles o símbolo idólatra da divindade, com os quais seus ancestrais haviam estado tão familiarizados durante os séculos de seu cativeiro no Egito. 

A estada recente de Jeroboão no Egito devia tê-lo ensinado a loucura de colocar perante o povo tais representações pagãs. Mas seu decidido propósito de induzir as tribos do norte a não continuar sua visita anual à cidade santa, levou-o a adotar a mais imprudente das medidas. "Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém", insistiu ele; "vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito". I Reis 12:28.    Assim foram eles convidados a se prostrarem perante imagens de ouro e a adotar estranhas formas de culto.

O rei procurara persuadir os levitas, alguns dos que estavam vivendo em seus domínios, a servirem como sacerdotes nos altares recém-erguidos em Betel e Dã; mas nesta tentativa ele foi ao encontro do fracasso. Foi então compelido a elevar ao sacerdócio homens "...dos mais baixos do povo...". I Reis 12:31. Alarmados com as perspectivas, muitos dos fiéis, incluindo-se um grande número de levitas, fugiram para Jerusalém, onde podiam adorar em harmonia com os divinos reclamos.

"E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar. Semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera." I Reis 12:32.

Cuidado com os falsos profetas!

O ousado desafio do rei a Deus ao pôr de lado instituições divinamente indicadas, não foi permitido passar sem repreensão. No momento mesmo em que ele estava oficiando e queimando incenso durante a dedicação do altar estranho que havia levantado em Betel, apareceu ali perante ele um homem de Deus do reino de Judá, enviado para denunciá-lo pela presunção em introduzir novas formas de culto. 

O profeta "clamou contra o altar... disse: Altar, altar assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos de homens que se queimarão sobre ti. "E deu naquele mesmo dia um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o Senhor falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará". Imediatamente o "altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara pela palavra do Senhor". I Reis 13:2, 3 e 5.

Ao ver isto, Jeroboão se encheu de um espírito provocador contra Deus, e procurou conter o que lhe tinha apresentado a mensagem. Cheio de ira, ele "...estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo: Pegai dele..."    I Reis 13.4. 

Seu ato impetuoso encontrou reprovação imediata. A mão estendida contra o mensageiro de Jeová tornou-se de súbito impotente e seca, e não a podia tornar a trazer a si.

Tomado de terror, o rei apelou ao profeta para que intercedesse por ele a Deus. "Ora à face do Senhor teu Deus", suplicou ele, "e roga por mim, que a minha mão se me restitua. Então o homem de Deus orou à face do Senhor, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes." I Reis 13:4 e 6.

Inútil fora o esforço de Jeroboão para revestir de solenidade a dedicação de um altar estranho, cujo respeito haveria levado ao desrespeito pelo culto de Jeová no templo de Jerusalém. Pela mensagem do profeta, o rei de Israel deveria ter sido levado ao arrependimento, a renunciar seus ímpios desígnios, os quais estavam desviando o povo do verdadeiro culto de Deus. Mas ele endureceu o coração, e decidiu seguir o caminho de sua própria escolha.

Por ocasião da festa em Betel, o coração dos israelitas não estava completamente endurecido. Muitos eram suscetíveis à influência do Espírito Santo. O Senhor decidiu que os que estavam indo a passos rápidos para o caminho da apostasia deviam ser impedidos em seu curso antes que fosse demasiado tarde. 

Ele enviou Seu mensageiro para interromper o procedimento idólatra, e revelar ao rei e ao povo qual seria o resultado de sua apostasia.   A ruptura do altar era um sinal da desaprovação de Deus à abominação que estava sendo praticada em Israel.

O Senhor procura salvar, não destruir. Ele Se deleita na libertação de pecadores. "Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio". Ezequiel 33:11. Por meio de advertências e rogos Ele convida o obstinado a cessar de praticar o mal, e a voltar-se para Ele e viver. 

Dá a Seus escolhidos mensageiros santa ousadia, para que os que ouvirem temam e sejam levados ao arrependimento. Quão firmemente o homem de Deus repreendeu o rei E esta firmeza era essencial; de nenhuma outra maneira podiam os males existentes ter sido reprovados. 

O Senhor deu a Seu servo ousadia, para que impressão perdurável fosse feita nos que ouviram.  Os mensageiros do Senhor não devem jamais temer a face do homem, mas sim permanecer inflexíveis pelo direito. Enquanto sua confiança estiver posta em Deus, não precisam temer; pois Aquele que lhes deu uma tarefa também lhes assegura Seu protetor cuidado.

Havendo apresentado sua mensagem, o profeta estava para retornar, quando Jeroboão lhe disse: "Vem comigo a casa, e conforta-te, e dar-te-ei um presente". "Ainda que me desses metade da tua casa", replicou-lhe o profeta, "não iria contigo, nem comeria pão nem beberia água neste lugar. Porque assim me ordenou o Senhor pela Sua palavra, dizendo: Não comerás pão nem beberás água, e nem voltarás pelo caminho por onde foste." I Reis 13:7-9.

Bom teria sido ao profeta se ele tivesse se apegado ao seu propósito de retornar sem demora à Judéia. Enquanto viajava por outra rota, foi surpreendido por um ancião que declarava ser profeta, e que se representou falsamente ante o homem de Deus, declarando: "Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou pela palavra do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água"     I Reis 13.18. Insistentemente a mentira foi repetida, o convite inculcado, até que o homem de Deus foi persuadido a voltar.

Visto que o profeta verdadeiro concordou em tomar um curso contrário à linha do dever, Deus permitiu-lhe sofrer a penalidade da sua transgressão. Enquanto ele e o que o convidara a retornar a Betel estavam à mesa, a inspiração do Todo-poderoso veio ao falso profeta, e ele "clamou ao homem de Deus, que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à boca do Senhor, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te mandara... teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais".            I Reis 13:18-22.

Esta profecia de juízo foi logo literalmente cumprida. "E sucedeu que, depois que comeu pão, e depois que bebeu, albardou ele o jumento. ... Foi-se, pois, e um leão o encontrou no caminho, e o matou; e o seu cadáver estava lançado no caminho, e o jumento estava parado junto a ele, e o leão estava junto ao cadáver. E eis que os homens passaram, e viram o corpo lançado no caminho, ... e vieram, e o disseram na cidade onde o profeta velho habitava. E, ouvindo o profeta que o fizera voltar do caminho, disse: É o homem de Deus, que foi rebelde à boca do Senhor." I Reis 13:23-26.

A penalidade que alcançou o infiel mensageiro foi ainda uma posterior evidência à verdade da profecia proferida sobre o altar. Se, após desobedecer à palavra do Senhor, ao profeta fosse permitido ir a salvo, o rei teria usado este fato numa tentativa de vindicar sua própria desobediência. 

Na ruptura do altar, no secamento do braço e na terrível sorte daquele que ousara desobedecer uma ordem expressa de Jeová, Jeroboão deveria ter discernido o pronto desprazer de um Deus ofendido, e esses juízos deviam tê-lo advertido a não persistir na prática do mal. 

Mas longe de se arrepender, Jeroboão "dos mais baixos do povo tornou a fazer sacerdotes dos lugares altos". Assim não apenas pecou ele mesmo grandemente, mas "fez pecar a Israel". I Reis 13:33 e 34. 
"E isso foi causa de pecado à casa de Jeroboão, para destruí-la e extingui-la da Terra." I Reis 14:16.

Ao final de um conturbado reinado de vinte e dois anos, Jeroboão sofreu desastrosa derrota numa guerra com Abias, sucessor de Reoboão. "E Jeroboão não recobrou mais nenhuma força nos dias de Abias; porém o Senhor o feriu e morreu." II Crônicas 13:20.

A apostasia introduzida durante o reinado de Jeroboão tornou-se cada vez mais acentuada, até que finalmente resultou em ruína total do reino de Israel. Antes mesmo da morte de Jeroboão, Aías, o idoso profeta de Siló que muitos anos antes predissera a elevação de Jeroboão ao trono, declarou:

"O Senhor ferirá a Israel, como se move a cana nas águas; e arrancará Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além do rio, porquanto fizeram os seus bosques, provocando o Senhor à ira. E entregará Israel por causa dos pecados de Jeroboão, o qual pecou, e fez pecar a Israel." I Reis 14:15 e 16.

Todavia o Senhor não abandonou a Israel sem antes fazer tudo que poderia ser feito para levá-lo de volta à submissão a Si. Através dos longos, escuros anos quando rei após rei se puseram em ousado desafio ao Céu e levaram Israel a idolatria cada vez mais profunda, Deus enviou mensagem após mensagem a Seu transviado povo. Por intermédio de Seus profetas deu-lhes toda oportunidade de deter a maré da apostasia e retornar a Ele. 

Durante os anos que sucederiam à cisão do reino, Elias e Eliseu viveriam e trabalhariam, e os ternos apelos de Oséias, Amós e Obadias deviam ser ouvidos na terra. Jamais deveria o reino de Israel ser deixado sem nobres testemunhas do suficiente poder de Deus para salvar do pecado. 

Mesmo nas horas mais escuras, alguns permaneceriam leais ao seu divino Rei, e em meio da idolatria viveriam inculpáveis à vista de um Deus santo. Esses fiéis foram contados entre o piedoso remanescente por cujo intermédio o eterno propósito de Jeová devia ser finalmente cumprido.

Que Deus te abençoe!!

1 Reis 12 - Roboão causa separação entre as tribos / A impiedade de Roboão



               

 Introdução:

Roboão é um nome que significa "ele aumenta o povo". Nasceu um ano antes do seu pai Salomão assumir o trono de Israel, quando ele era muito jovem ainda. Sua mãe era uma amonita chamada Naamá. Como não existe o registro de qualquer outro filho de Salomão, assume-se que ele era seu único filho.


Se realmente foi o único filho de Salomão, isso o legitimava como sucessor ao trono do seu pai, se a dinastia de Davi continuasse no poder. Mas o SENHOR já havia prevenido a Salomão que, por causa da sua infidelidade ao SENHOR, a sua descendência, a partir do seu filho, perderia o trono de Israel, ficando apenas com uma tribo além de Judá que era a sua própria.
Embora de início fosse aparentemente aceito por todo o povo como o legítimo sucessor de Salomão no trono, ele não havia sido ungido rei por um profeta em nome do SENHOR como os reis anteriores.
No entanto todo o povo de Israel se reuniu em Siquém para o fazer rei, e ele tendo completado o sepultamento e os dias de luto pelo seu pai, seguiu para lá para receber a investidura.
Entrementes Jeroboão, a quem Salomão quisera matar e por isso fugira para o Egito, voltou do Egito quando soube da morte de Salomão e se reuniu ao povo em Siquém. O profeta Aías havia revelado em segredo a Jeroboão anos antes que o SENHOR lhe daria dez tribos do reino de Israel por causa da idolatria de Salomão.
O povo sentia que tinha sido tratado opressivamente por Salomão e, quando Roboão chegou, exigiu primeiro que Roboão prometesse aliviar a sua carga como condição para se submeter a ele  (1 Reis 12.4 ''Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai, e o pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos.'' ).
Roboão pediu o prazo de três dias para deliberar o assunto, e foi consultar os velhos e sábios conselheiros do seu falecido pai. Estes lhe disseram que, se agradasse ao povo fazendo a sua vontade, ganharia a sua lealdade para sempre.
Roboão desprezou seu conselho e foi consultar os jovens que haviam crescido com ele e o serviam. Estes sabiam o que ele queria e o incentivaram a dar uma resposta dura ao povo.
Roboão se agradou com o conselho desses seus companheiros e, terminado o prazo, com o povo reunido diante dele com Jeroboão, ele declarou que, ao invés de atender ao que o povo pedia, ele exigiria muito mais ainda dele do que Salomão (1 Reis 12.11 ''E o rei respondeu ao povo duramente; porque deixara o conselho que os anciãos lhe haviam dado. E lhe falou conforme ao conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porém eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.'' ).
Convém notar aqui que, desde o tempo em que entraram na terra prometida, houve alguma rivalidade e ciumeira entre as tribos do norte, lideradas pela tribo de Efraim, e as do sul, lideradas por Judá.
Efraim havia sido o filho mais novo de José, a quem Jacó havia dado a maior bênção (Gênesis 48:19 ''Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações.'' ), 

(Gênesis 49:26 ''As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.'' ) e seus descendentes eram herdeiros da promessa que lhe havia sido feita. 
Julgavam por isso que tinham direito de liderança sobre o povo. Josué era dessa tribo, e Samuel vinha da sua terra. A tribo de Efraim é mencionada isoladamente como aceitando Isbosete, benjamita, como rei ao invés de Davi que era da tribo rival de Judá.
As tribos do norte aceitaram Davi sete anos depois bem como seu sucessor Salomão, mas ressentiam a primazia de Judá, em cujo território foi estabelecida a capital, com o centro de governo e o centro religioso do reino, bem como o elevado tributo exigido por Salomão para suas custosas edificações ali.
Compreende-se portanto a sua rebelião quando Roboão lhes disse que ia aumentar o seu jugo, e a declaração do povo: (1 Reis 12.16 "...Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé!..." Israel voltou para suas tendas sem aclamar Roboão como rei, mas os que habitavam nas cidades de Judá permitiram que ele reinasse sobre eles, pois era da sua tribo.
Roboão tentou persuadi-los a mudar de idéia usando Adorão, superintendente dos que trabalhavam forçados, como intermediário, mas ele foi recebido a pedradas e morreu. Roboão teve que fugir às pressas para Jerusalém para salvar a pele.
Israel em seguida mandou chamar Jeroboão para o meio da congregação, e o investiu como rei, assim como Aías lhe havia anunciado (1 Reis 12.20 ''E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi senão somente a tribo de Judá.'' ).
Roboão finalmente decidiu armar os homens das tribos que estavam com ele e iniciar uma campanha militar contra as tribos rebeldes.

Mas Deus instruiu a Semaías, um homem de Deus, para que dissesse a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá, e a Benjamim, e ao resto do povo, que não desse prosseguimento a essa campanha mas que cada um voltasse para sua casa, porque fora Deus que fizera a separação. 

Eles obedeceram à palavra do SENHOR, e voltaram para suas casas (1 Reis 12.24 ''Assim diz o SENHOR: Não subireis nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do SENHOR, e voltaram segundo a palavra do SENHOR.'' ).

A impiedade de Roboão - 1 Reis 14.21-31


Não tardou muito para Roboão revelar o seu verdadeiro caráter de infidelidade a Deus.
 
Após ter confirmado o reino e se fortalecido, ele deixou a lei do SENHOR, e, com ele, todo o Israel, fazendo o que era mau aos olhos do SENHOR e provocando o seu zelo, mais do que os seus pais.


Os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros e debaixo de todas as árvores verdes, a prostituição-cultual e todas as coisas abomináveis das nações que o SENHOR expulsara de diante dos filhos de Israel.
 
O seu castigo veio no quinto ano do seu reinado: o rei Sisaque, do Egito, sogro de Jeroboão que agora reinava sobre Israel, invadiu o território de Judá com um poderoso exército, tomou as cidades fortificadas e subiu contra Jerusalém.
 
O SENHOR, através do profeta Semaías, preveniu Roboão e os seus príncipes que esta invasão veio em reciprocidade por que eles O haviam deixado. Eles reconheceram que o castigo era justo, e por isto Deus consentiu que continuassem vivendo, mas subjugados ao rei Sisaque.
 
Eles se renderam a Sisaque, que então tomou Jerusalém e se apossou de todos os tesouros que Salomão havia acumulado na Casa do SENHOR e no palácio real, e fez de Roboão o seu vassalo.


Os arqueólogos encontraram umas esculturas que celebram esse evento em Karnac, no Alto Egito, mostrando o rei Sisaque segurando em suas mãos uma coluna de prisioneiros, com os nomes das cidades capturadas em Judá, as que Roboão havia fortificado.
 
Roboão não teve paz durante seu reinado, pois depois disso esteve sempre em guerra com Jeroboão. Finalmente, aos 58 anos e depois de reinar por dezessete anos ele morreu.


Que Deus te abençoe!!

1 Reis 11 - A idolatria de Salomão e ira de Deus contra ele / Deus excita adversários contra Salomão / A morte de Salomão




Introdução:

(1 Reis 11.1 ''E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias,'' ).

Salomão se tornou num dos maiores fracassos de toda a história bíblica. A origem do fracasso foi o seu amor por mulheres estrangeiras. Riquíssimo e famoso, não havia falta de reis e príncipes ao seu redor que lhe oferecessem suas filhas, irmãs e parentes em casamento.
A lei não proibia a poligamia entre os judeus, que podia ser até necessária em certas circunstâncias (Deuteronômio 25:5-10) mas Salomão claramente desobedeceu à lei quando, apegado a elas pelo amor:
  • Multiplicou mulheres para si: um milhar delas, entre esposas e concubinas (Deuteronômio 17:17 ''Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.'' ).
  • Muitas das suas mulheres eram das nações com cujas mulheres o SENHOR havia especificamente proibido os judeus de se casarem (Deuteronômio 7:1-4 ''Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; E o SENHOR teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas; Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria.'' ).
As conseqüências desses casamentos, claramente já previstas na lei, inevitavelmente vieram sobre ele: em sua velhice (pouco mais de 50 anos) suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses.
O seu coração já não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como havia sido o de Davi seu pai. Davi também havia sido polígamo, mas se limitou a tomar para si mulheres israelitas, com exceção de Maacá que lhe deu Absalão, e nunca faltou em sua fidelidade ao SENHOR com respeito à idolatria.
Talvez nos surpreendamos em como Salomão podia deixar o SENHOR Deus de Israel para seguir e edificar santuários para esses deuses cananeus, depois de ter construído e consagrado um tão suntuoso templo para o verdadeiro Deus:
  1. Astarote, deusa dos sidônios: chamada "rainha dos céus",        (Jeremias 44:25 ''Assim fala o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, dizendo: Vós e vossas mulheres não somente falastes por vossa boca, senão também o cumpristes por vossas mãos, dizendo: Certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos de queimar incenso à rainha dos céus e de lhe oferecer libações; confirmai, pois, os vossos votos, e perfeitamente cumpri-os.'' ), freqüentemente associada ao deus-sol Baal (Senhor). Ela eqüivale à deusa Semiramiz da Babilônia, como Baal ao deus-sol Ninrode. Também era chamada Istar, uma das grandes deusas dos assírios.
  2. Milcom, ou Moloque (rei), abominação dos amonitas: seu deus nacional, a quem se sacrificavam crianças que eram queimadas vivas. Seu símbolo era o fogo, e o peixe, símbolos também de Ninrode dos babilônios. Eqüivale ao Quemos dos moabitas.
A origem desses deuses, como vemos, está na Babilônia, fazendo parte da religião babilônica que é a mãe de todas as religiões pagãs do mundo (não judaico-cristãs). Dela lemos em Apocalipse 17. Os israelitas haviam sido prevenidos contra adorar outros deuses, particularmente Moloque (Êxodo 20:1-6; Levítico 18:21; Levítico 20:1-5).
É de se notar que Salomão não se afastou de Deus de repente. Isso se deu aos poucos ao casar-se, primeiro com uma princesa do Egito, depois outras princesas, muitas das quais cananéias. Para agradá-las ele permitiu que continuassem na sua idolatria e eventualmente construiu santuários para que ali oferecessem incenso e fizessem sacrifícios aos seus ídolos. Por fim, ele próprio comparecia com elas para assistir e tomar parte nos rituais. Um "pequeno" pecado só para agradar os outros ou para manter uma amizade pode ser o primeiro passo no caminho que nos afasta de Deus.
Deus conhece a nossa natureza e as nossas fraquezas, e os seus mandamentos são sempre para o nosso bem. Quando alguém não os obedece, as conseqüências inevitavelmente se seguirão. Não é suficiente conhecer a Palavra de Deus, ou mesmo crer nela: é preciso obedecê-la em todas as nossas ações e decisões. Tal qual Salomão, o homem mais sábio que já existiu, nós não somos tão fortes quanto pensamos.

O SENHOR aparece pela última vez a Salomão ( I Reis 11.9-13)

O SENHOR se indignou com Salomão por causa da sua infidelidade, e lhe apareceu novamente, pela terceira e última vez, avisando que o reino de Israel seria tirado do seu filho e dado ao seu servo, porque Salomão não havia cumprido com a sua parte da aliança feita após a dedicação do templo. Mas em consideração a Davi e por amor a Jerusalém ele permitiria que a sua descendência ficasse com uma tribo (além da tribo de Judá que era a de Davi).

Aparecem os inimigos ( I Reis 11.14-40)

A paz que existia no reinado de Salomão, e que lhe havia permitido dedicar todo o esforço da nação em atividades pacíficas dando-lhe uma invejável prosperidade, começou a ser ameaçada pelos seus inimigos. "Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz" (Isaías 47:21). Três deles são descritos aqui:
  1. Hadade o edomita: da linhagem real de Edom, ele havia fugido ainda muito jovem para o Egito com alguns dos seus homens quando o rei Davi conquistara Edom. Este era um território, atualmente da Jordânia, de importância estratégica pois controlava o caminho para o mar Vermelho. Hadade casou-se com a cunhada do faraó, e voltou para Edom durante o reinado de Salomão, dando início a operações militares contra ele.
  2. Rezom, rei de Damasco: bandoleiro, fugido de Zobá onde Davi havia feito um morticínio, foi coroado rei de Damasco pelos seus homens. Ele agora reinava sobre a Síria e detestava Israel, fazendo-se seu adversário todos os dias de Salomão.
  3. Jeroboão da tribo de Efraim: ainda jovem, tinha sido colocado por Salomão como capataz de uma de suas obras percebendo que era homem valente e capaz, moço laborioso. Um dia o profeta Aías revelou-lhe em segredo que o SENHOR lhe daria dez tribos do reino de Israel por causa da idolatria de Salomão. Explicou ainda que apenas uma tribo (além de Judá) ficaria com o filho de Salomão, assim afligindo a descendência de Davi, mas não para sempre: é uma profecia do reinado do descendente de Davi (Jesus Cristo) e do reinado de Davi no milênio. Jeroboão e a sua descendência ficariam no trono das dez tribos de Israel, depois da morte de Salomão, desde que ele e a sua descendência ouvissem e obedecessem ao SENHOR em tudo, e andassem nos Seus caminhos, e fizessem o que era reto perante Ele, guardando os Seus estatutos e os Seus mandamentos, como fez Davi. Jeroboão, no entanto, talvez por impaciência levantou a mão contra o rei Salomão, e este procurou matá-lo. Mas conseguiu fugir para o Egito onde foi bem acolhido pelo rei Sisaque.

A sua morte ( I Reis 11.41-43)

Neste ponto chegamos rapidamente a um ponto final, como se não interessasse mais saber nada sobre o apóstata Salomão. 
Quase que desprezivelmente, está escrito ( I Reis 11.41 "Quanto aos mais atos de Salomão, a tudo quanto fez, e à sua sabedoria, porventura, não estão escritos no Livro da História de Salomão?" ). Este livro não faz parte do cânone bíblico, e é provavelmente uma crônica do seu reino disponível aos escribas que escreveram o livro de 1 Reis, e que não foi conservada.
É um triste fim para quem começou tão bem e gozou das ricas bênçãos de Deus, prosperando materialmente mais do que qualquer outro dos Seus servos aqui na terra. Mas não conseguiu permanecer nos caminhos de Deus e ser fiel até a sua morte.
Seria diferente se tivesse seguido o que ele próprio aconselhou no fim do seu livro de Eclesiastes: 
( Eclesiastes 12.13 "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." ).

Que Deus te abençoe!!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...