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A história de Josué - Um grande Líder Cristão



Líder: Aquele que ocupa a função de guia ou chefe.

Este livro narra as histórias edificantes de Israel sob a orientação desse grande homem de Deus que deixou preciosas lições de vida e liderança, não apenas para o seu povo, em sua época, mas para todos os que amam, servem e adoram ao Senhor. Aqui destacaremos os aspectos biográficos de Josué e sua preparação para suceder a Moisés no comando do povo de Deus.

I. ASPECTOS BIOGRÁFICOS

1. O significado do nome Josué. Josué, inicialmente, chamava-se Oséias (Números 13.8), todavia, mais tarde, Moisés mudou seu nome (Números 13.16 Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.). 

Oséias em hebraico significa apenas “salvação”, enquanto que Josué, “o Senhor é salvação”. O grande profeta certamente sabia que aquele fiel e corajoso jovem ainda seria poderosamente usado por Deus para “salvar seu povo” das mãos dos inimigos, conduzindo-o com segurança à Terra Prometida.
O nome Josué aparece na Bíblia mais de 200 vezes.

2. Sua origem. Josué filho de Num e neto de Elisama, príncipe da tribo de Efraim (Êxodo 33.11), nascera no Egito à época em que seu povo estava debaixo do jugo de Faraó. Criado como escravo, o jovem teve a oportunidade de conviver com Moisés, e assistir seus extraordinários feitos por meio das mãos poderosas do Senhor.

Sendo o primeiro filho de sua família (1 Crônicas 7.27), Josué jamais esquecera da célebre noite em que as portas das casas do seu povo foram cobertas com sangue de cordeiros a fim de que os primogênitos não fossem eliminados pelo anjo da morte (Êxodo 12.13, Josué 29-31).
Josué tornara-se príncipe (maioral), como seu avô (1 Crônicas 7.20,26,27; Números 2.18-19; Números 10.22).


II. JOSUÉ, UM LÍDER ESCOLHIDO POR DEUS

1. Escolhido para suceder Moisés (Deuteronômio 31.7,14,23). Embora Deus tenha escolhido Josué desde o ventre de sua mãe para cumprir seus santos desígnios, a mudança de seu nome sugere-nos que sua escolha para sucessor de Moisés, deu-se em razão de seu bom caráter e de suas habilidades de liderança para conduzir Israel à conquista da Terra Prometida.

No momento em que Deus ordenara a Moisés “chama a Josué” (v.14), iniciou-se a preparação de mais um grande líder de Israel. Josué foi um fiel servidor, por isso Deus lhe honrou com uma posição tão distinta.

2. A preparação de Josué para dirigir o seu povo. Os métodos de preparação de um líder para Deus são diferentes dos do mundo. Os sistemas mundanos preparam seus líderes levando em conta meramente suas habilidades intelectuais, humanas; enquanto que a preparação de um líder para os assuntos do reino de Deus depende dos critérios e dos motivos divinos. 

A proeminência de Josué em Israel ocorreu somente depois de muitos anos de fidelidade, tanto ao Senhor como a Moisés, o líder que lhe ensinara o caminho de um governo eficaz. Moisés ensinou a Josué a depender totalmente da direção de Deus em todas as circunstâncias de sua vida.

3. Os desafios que Josué enfrentou na sua preparação. Até assumir a liderança de Israel, Josué foi desafiado em várias circunstâncias enfrentando diversos obstáculos, os quais lhe deram condições de aprender a lidar com as adversidades. 

Ao longo da caminhada para Canaã o corajoso líder experimentou a aridez dos desertos causticantes, a falta d'água, de alimentos básicos, sem falar nos enfrentamentos com povos hostis. Essas experiências ensinaram-lhe a depender de Deus e a respeitar a liderança de Moisés.

Houve momentos em que Moisés precisou de homens capazes e corajosos para ajudá-lo a combater, por exemplo, os amalequitas no deserto de Refidim. Foi então que o grande profeta incumbiu a Josué de escolher homens para o combate (Êxodo 17.8-9). Amaleque não resistiu e foi derrotado!

Escolhido por Moisés (Números 11.28), Josué também foi um dos doze espias enviados a esquadrinhar a terra de Canaã (Números 13.8-16). De lá, apenas Josué e Calebe trouxeram notícias positivas ao grande líder de Israel (Números 14.6-30).


III. JOSUÉ, UM LÍDER CONFORME A PROVIDÊNCIA DE DEUS

1. Josué sucede a Moisés depois de sua morte (Deuteronômio 34.7-9). Com a morte de Moisés, Josué enfrentara o grande desafio de conquistar a confiança do povo e substituir aquele que os liderara segundo a sábia vontade de Deus. Josué era o homem que o Eterno buscava para dar continuidade à obra de redenção de Israel. 

Os líderes que Deus levanta passam, mas o seu povo jamais fica abandonado ou à mercê da própria sorte. O Altíssimo sempre prepara outros para sucederem os que vão passando (Josué 1.1-9).

2. Josué, usado por Deus como um canal de bênçãos para o seu povo. A lição que aprendemos neste edificante relato é que Deus usa seus servos para cumprir seus eternos propósitos. A despeito de ser um homem simples do povo, Josué tornou-se um instrumento divino para conduzir Israel à Terra Prometida. Em nenhum momento Josué deixou de reconhecer que Deus sempre esteve no controle de tudo. 

Ele nunca tentou tomar para si a glória que pertence somente a Deus. Josué entendeu perfeitamente que as águas do Jordão só se abriram pelo poder do Eterno, e que não foram suas estratégias militares que fizerem ruir os muros de Jericó (Josué 3; 4; 6). Assim como Deus usou a Josué, também pode e quer usar-nos em sua obra. Só depende de nossa fidelidade e compromisso com Ele.

IV. QUALIDADES DO CARÁTER DE JOSUÉ (Êxodo 17.8-15)

Dentre as muitas qualidades morais e espirituais que pontuam a vida e a história de Josué, três são imprescindíveis àqueles que desejam exercer liderança na igreja:

1. Obediência. Porque era obediente a Deus, Josué também foi um “servidor obediente” ao seu líder (Êxodo 17.9,10; 24.13). Obedecer por amor, equivale à verdadeira submissão, isto é, colocar-se sob a autoridade de alguém. 

O verdadeiro líder, apesar de reconhecer sua autoridade, nunca age isolada e presunçosamente. Josué aprendeu bem cedo que o sucesso de seu ministério dependeria de sua obediência a Moisés, seu líder, e à Palavra de Deus (Josué 1). Ele sabia que no tempo apropiado Deus o honraria como líder principal de Israel.

2. Fidelidade. Josué tinha um caráter íntegro, por isso, pode manter-se leal a Deus e a Moisés. Ele assumira um compromisso de fidelidade que o tempo não conseguiu abalar. Fidelidade ou lealdade é uma qualidade moral de Deus (Tiago 1.17). Paulo nos ensina em 2 Timóteo 2.13 que a fidelidade de Deus é o corolário da sua auto-coerência. 

Moisés, em seu belíssimo cântico, antes de morrer (Deutetonômio 32.4,15,18), ilustrou a lealdade divina valendo-se metaforicamente da “rocha”, isto é, “Ele é a Rocha” em que se pode confiar.

Josué aprendeu a confiar na fidelidade divina, logo, em tudo que fazia, sua fidelidade era demonstrada em atitudes firmes no cumprimento das alianças feitas com Deus e dos seus mandamentos (Deuteronômio 7.9).

3. Caráter ilibado. Na liderança, o bom caráter é determinante para o sucesso de qualquer empreendimento. Em diversas situações Josué soube manter o equilíbrio e assim não quebrar os princípios aprendidos com Moisés. Ora, o caráter tem a ver com o mundo interior de motivos e valores morais que moldam nossas ações. 

É, na verdade, o elemento delimitador absoluto da qualidade da nossa liderança. É ele que fortalece nossas capacidades enquanto as mantêm sob controle. O caráter faz distinção entre os que administram bem o poder e os que abusam dele. Os valores de um caráter cristão ideal, tais como piedade, abnegação, integridade e honestidade, são imprescindíveis à vida de um líder cristão.


CONCLUSÃO

Deus, ainda hoje, continua chamando e capacitando homens e mulheres que estejam dispostos a se submeterem por amor à sua santa vontade, a fim de liderar a sua Igreja, conduzindo-a ao seu destino final

Deus chama os homens e os capacita para serem líderes de seu povo na terra. Ele não os escolhe pelos seus atributos físicos, mas espirituais e morais. O Senhor não convoca os soberbos, porém estende as mãos aos humildes. Ele não arregimenta o ancião por sua experiência, nem o jovem por sua força, mas o servo por sua obediência. 

O Eterno não precisa de um guerreiro para vencer um gigante, mas de um pastor que o adore. Ele faz com que uma anciã estéril se torne mãe de reis e príncipes. Tudo o que Deus pede ao homem ou mulher a quem torna líder é: “Esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei, dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares” (Josué 1.7).

''Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.'' (2 Timóteo 2.15).


Que Deus te abençoe!

Josué 24 - Josué traz à memória do povo tudo o que Deus tinha feito por eles / Josué faz, de novo, concerto com o povo.




INTRODUÇÃO

Josué estava velho e sabia que não viveria por muito tempo. Ele tomou, então, a decisão de trazer ao povo algumas palavras de advertência. Então, após reunir todas as tribos de Israel, inclusive os anciãos, juízes e oficiais em Siquém, Josué relembrou ao povo a fidelidade de Deus em cumprir com suas promessas e conclamou todo o povo, a fim de levá-los a uma renovação do concerto, em que se comprometeram em servir ao Senhor com fidelidade e dedicação. 

Neste discurso, Josué não destacou sua liderança, habilidades e qualificações; pelo contrário, concentrou sua atenção na bondade de Deus e seu cuidado para com Israel (Josué 24.2-13); e, repetidas vezes admoestou ao povo a permanecerem fiéis ao Senhor, 
(Josué 24.14-28).

I - ONDE FOI REALIZADO ESTE DISCURSO?
  • Foi em Siquém que Josué realizou seu último discurso. A cidade de Siquém (do hebraico “ombro”) estava situada entre os montes Gerizim e Ebal, a 64 Km ao norte de Jerusalém. Josué dispunha de bons motivos para convocar o povo em Siquém, tendo em vista que eventos importantes haviam acontecido nesta cidade:

  • Foi em Siquém que Abraão recebeu a promessa que Deus daria aos seus descendentes a terra de Canaã, e erigiu um altar a fim de demonstrar a sua fé no único e verdadeiro Deus (Gênesis 12.6-7);

  • Foi em Siquém que Jacó, ao retornar de Padã-Arã, sepultou os ídolos que seus familiares haviam trazido (Gênesis 35.4);

  • Foi em Siquém que Josué erigiu um altar e revisou as leis diante de todo o povo, depois da primeira fase da conquista de Canaã (Josué 8.30-35).
II - QUAIS AS PRINCIPAIS LIÇÕES QUE PODEMOS EXTRAIR DO DISCURSO DE JOSUÉ?

Muitas lições podemos extrair deste discurso, dentre elas:

2.1 Josué relembra ao povo a fidelidade de Deus: “Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Além do rio habitaram antigamente vossos pais, Terá, pai de Abraão e pai de Naor; e serviram a outros deuses. Eu, porém, tomei a vosso pai Abraão dalém do rio e o fiz andar por toda a terra de Canaã; também multipliquei a sua descendência…E eu vos dei a terra em que não trabalhastes, e cidades que não edificastes, e habitais nelas e comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes” 
(Josué 24.3-13). 

Josué traz à memória do povo, um breve relato da história de Israel, desde a chamada de Abraão até a conquista de Canaã, com o intuito de demonstrar a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Isto nos ensina sobre o dever que temos de transmitirmos às gerações futuras os feitos do Senhor e Sua fidelidade para com o seu povo, (Deuteronômio 32.7); (Juízes 6.13).

2.2 Josué convoca o povo a temer e a servir ao Senhor: “Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao Senhor” (Josué 24.14). 

Depois de ouvir o relato da história de Israel, o povo foi conclamado a lançar fora os ídolos e servir única e exclusivamente a Deus. Isto porque
 “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mateus 6.24). 

Na verdade, a palavra idolatria significa “toda e qualquer adoração a ídolos”. Mas, a idolatria não se restringe apenas a adoração a ídolos.
 Tudo aquilo que, em nosso coração, tira a primazia de Deus, torna-se um ato de idolatria. O que significa dizer que, qualquer apego excessivo a uma pessoa ou objeto também torna-se numa idolatria. Ao contrário do que muita gente pensa, idolatria não é só adorar a outros deuses, mas também o apego excessivo ao dinheiro, a pessoas e objetos, também são práticas idólatras. 

No Antigo Testamento, por exemplo, Deus adverte a nação de Israel para que não fizesse para si, imagens de esculturas (Êxodo 20.3-5). Já no Novo Testamento o apóstolo João, advertindo a igreja, diz:
 “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” (I João 5.21). E o apóstolo Paulo, exortando aos cristãos em Corinto, que fugissem da idolatria, escreve: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” (I Coríntios 10.14).

2.3 Josué leva o povo a tomar uma decisão: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais…” (Josué 24.15).

Josué leva o povo a fazer uma escolha: se serviriam ao Senhor ou aos ídolos. Isto nos ensina que cada israelita tinha a liberdade de escolher a quem servir e adorar. 


Como podemos observar, a doutrina do livre-arbítrio é bíblica, pois podemos observá-la não só nas Escrituras (Mateus 11.28-30; João 7.17; João 12.32 ; Atos 2.38; Romanos 8.32; Tito 2.11; etc), mas na própria experiência humana, que mostra a capacidade nata do ser humano de escolha; do contrário, o homem não poderia ser responsabilizado moralmente por seus atos. 

A própria Bíblia nos mostra o homem sendo convocado ao arrependimento (Mateus 3.2; Mateus 4.17; Marcos 1.15; Atos 2.38; Atos 3.19; Atos 17.30, 1 Timóteo 2.4). Se o mesmo fosse incapaz de fazê-lo, Deus não o exigiria.

2.4 Josué apresenta-se como exemplo: “…porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15). 

A despeito da decisão dos israelitas, Josué e sua família estavam determinados a servirem a Deus. Dessa forma, ele apresenta-se como exemplo e modelo para todo o povo. Eis aí o grande desafio para o povo de Deus, principalmente para os líderes: servir de exemplo. 

Por isso o apóstolo Paulo diz a Timóteo: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.” (I Timóteo 4.12); e também reprendeu os judeus, porque se consideravam guia dos cegos e luz dos que estavam em trevas, mas o nome de Deus era blasfemado por causa deles (Romanos 2.17-24).

2.5 Josué fez concerto com o povo: “Assim, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo e lho pôs por estatuto e direito em Siquém”. (Josué 24.25). 

A renovação do concerto entre o Senhor e Israel importou num duplo compromisso: 1º. Deus prometeu cuidar do seu povo; e 2º. os israelitas comprometeram-se a servir unicamente ao Senhor Deus. Foi um pacto permanente e mútuo entre Deus e Israel.

Segundo o Novo Concerto mediante a morte de Cristo, o crente também se compromete a seguir a Cristo através do arrependimento, fé e obediência. Ele, por sua vez, comprometeu-se a ser nosso Senhor e Salvador e a nos conduzir ao lar celestial, à presença do Pai. 

Assim como aconteceu a Israel no Antigo Testamento., primeiramente Deus veio até nós, com misericórdia e graça e estabeleceu as condições do Novo Pacto. Nós, como Israel dos tempos antigos, devemos viver segundo os princípios estabelecidos neste Novo Concerto.

III - JOSUÉ ERGUE UM MEMORIAL

No mesmo local em que foi realizado o discurso, Josué tomou uma grande pedra como memorial, para que o povo de Israel não viesse a esquecer do pacto restabelecido com o Senhor. “E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus; e tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do Senhor. E disse Josué a todo o povo: Eis que esta pedra nos será por testemunho, pois ela ouviu todas as palavras, que o Senhor nos tem falado; e também será testemunho contra vós, para que não mintais a vosso Deus”. (Josué 24.26-27)

IV - A MORTE DE JOSUÉ

O livro de Josué termina com a morte de Josué, o grande homem de Deus, aos cento e dez anos de idade. Sua fidelidade e obediência a Deus, e a Moisés, fez com que ele pudesse ver, antes de sua morte, o cumprimento da promessa de Deus: a conquista de Canaã. 

Mas não apenas isto. Sua vida serviu de exemplo para todo Israel: “Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram muito tempo depois de Josué, e que sabiam todas as obras que o Senhor tinha feito a Israel” (Josué 24.31). O exemplo de Josué influenciou toda a nação, conduzido-a a obediência a Deus.

CONCLUSÃO


Sem dúvidas, Josué é um dos grandes personagens da Bíblia. Sua vida de fé, obediência, perseverança e determinação servem de exemplo para cada um de nós. 

As dificuldades que enfrentou em sua vida, como a escravidão no Egito, a peregrinação no deserto e as batalhas na conquista de Canaã, trouxeram-lhe grandes experiências e possibilitou uma maior comunhão com Deus. 

Por isso, antes de sua morte, ele traz à memória do povo a fidelidade a Deus e convida-os para renovação do pacto com o Senhor.

Que Deus te abençoe!


Josué 9 - Os gibeonitas enganam Josué, que faz com eles aliança - Proposta de uma aliança perigosa





Aliança Perigosa 

INTRODUÇÃO


O diabo é mais perigoso em sua astúcia do que em sua fúria. Ele é mais perigoso em suas ciladas do que em sua força. Ele é mais perigoso quando trabalha em surdina do que quando nos enfrenta cara a cara.


O texto em tela nos fala de um estratagema astucioso que levou Israel a tomar uma decisão precipitada. O inimigo disfarçado foi mais poderoso do que os inimigos que empunharam armas de guerra (Josué 9.1-2). O inimigo camuflado prevaleceu.


Josué fez aliança com o inimigo pensando estar tomando uma decisão sábia. A situação parecia tão óbvia que ele nem chegou a consultar a Deus.

I. A PROPOSTA DE UMA ALIANÇA PROIBIDA – Josué 9.6


Os gibeonitas propuseram a Josué uma aliança imediata e urgente. Mas quem eram os gibeonitas? Aliados ou inimigos? Eles faziam parte dos povos que precisavam ser desalojados da terra prometida. O que a Palavra de Deus tinha a dizer a Josué sobre aquele acordo proposto?


A ordem de Deus era clara para Josué:

“Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para onde vais; para que te não sejam por cilada” (Êxodo 34.12).

A aliança com os povos vizinhos era uma cilada para Israel. Mas por que?

Porque os induziria ao casamento misto:

“… nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos” (Deuteronômio 7.3).

O casamento misto foi uma das estratégias mais sutis usadas para derrotar o povo de Deus. O dilúvio varreu a terra porque a terra corrompeu-se quando os filhos de Deus se casaram com as filhas dos homens. Israel se misturou com as nações idólatras e através de casamentos mistos, a nação de Israel acabou adorando deuses estranhos.


Salomão foi o exemplo maior dessa desobediência – (Ler 1 Reis 11.1-6).


O profeta Amós disse: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3). 

O apóstolo Paulo é categórico:

“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? O que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Coríntios 6.14-16).

O casamento misto oferece três possibilidades:


1) A conversão do cônjuge incrédulo – 75% não se convertem;
2) O esfriamento espiritual do cônjuge crente;
3) A solidão espiritual do cônjuge crente.

Porque os induziria à apostasia e ao ecumenismo - “Fariam desviar teus filhos de mim para que servissem a outros deuses…” (Deuteronômio 7.3).

A aliança com os povos vizinhos levou Israel muitas vezes a servir a outros deuses. O livro de Juízes mostra esse fato. Muitos abandonam sua fidelidade a Deus, deixam de frequentar a igreja, esfriam-se na fé e perdem a intimidade com Deus por causa de determinadas alianças firmadas.


O ecumenismo é ainda hoje um dos perigos mais graves que a igreja enfrenta. É a ideia de que toda religião é boa e todos são em última instância iguais. O ecumenismo matou igrejas na Europa, na América e está matando igrejas no Brasil. Não há unidade fora da verdade. Não há salvação fora de Cristo.

Porque lhes traria sofrimento e perturbação - “… os que deixardes ficar ser-vos-ão como espinho nos vossos olhos, e como aguilhão nas vossas ilhargas, e vos perturbarão na terra em que habitardes” (Números 33.55-56).

Uma aliança conjugal, comercial, empresarial, espiritual fora da vontade de Deus traz tanto desconforto quanto espinho nos olhos. Tanto sofrimento como aguilhão nas ilhargas. Uma aliança precipitada traz grande perturbação. Israel sofreu por causa dessas alianças.

Porque os levaria à própria destruição - “… e a ira do Senhor se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria” (Deuteronômio 7.4).

A desobediência tem um preço alto. Ela provoca a ira de Deus e produz derrota e destruição. O povo de Israel sofreu e precisou ser arrancado da sua terra e lançado num cativeiro doloroso para abandonar suas alianças espúrias e desvencilhar-se da idolatria dos outros povos.

II. A ESTRATÉGIA PARA UMA ALIANÇA PROIBIDA


As nações mais numerosas e poderosas que estavam no caminho de Israel lutaram e resistiram a Josué e o povo de Deus com armas (Josué 9.1-2), mas os Gibeonitas dissimularam (Josué 9.3-13). Quais foram as armas da dissimulação?

O fingimento – Josué 9.4-5

“Usaram de estratagema, e foram, e se fingiram embaixadores, e levaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho, velhos, rotos e consertados; e nos pés, sandálias velhas e remendadas e roupas velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento” (Josué 9.4-5).

Fingir é ser uma coisa e parecer outra. É ser uma pessoa e demonstrar outra. É aparentar uma coisa e ser outra. Os gibeonitas foram atores. Demonstraram um papel, mas estavam enganando.
Satanás disfarçou-se de serpente para tentar Eva no Éden. Ele veio com palavras doces, com promessas sedutoras, oferecendo vantagens extraordinárias. O diabo é um embusteiro. Ele promete vida e paga com a morte. O pecado é uma fraude.

A mentira – Josué 9.6


“… chegamos duma terra distante; fazei, pois, agora, aliança conosco” (Josué 9.6).


Uma das armas do inimigo é a mentira. O diabo enganou Eva no Éden com uma mentira: “É assim, que Deus disse? É certo que não morrereis”. Onde a verdade é sacrificada, a aliança torna-se espúria. O diabo é o pai da mentira. Quem se envolve com mentira põe o pé numa estrada de vergonha, de opróbrio, de escravidão e morte.

A sedução e a pressão – Josué 9.6


“… fazei, pois, agora, aliança conosco” (Josué 9.6).


A pressa é um grande perigo quando se trata de fazer uma aliança. A impaciência é um caminho arriscado. Quem tem pressa, diz o adágio popular, come cru. Os gibeonitas tinham pressa. Eles não queriam dar tempo para Josué investigar a verdade.


Josué caiu na cilada ao firmar com os gibeonitas uma aliança sem tempo para investigar, sem tempo para consultar ao Senhor. Muitos ainda agem precipitadamente hoje em seus negócios, em seus investimentos, no namoro e até mesmo no casamento.

A esperteza – Josué 9.7-8


Quando os gibeonitas perceberam que os homens de Israel estavam lhes desmascarando, se voltaram para Josué para conversar só com ele, o líder. Deram a ele um crédito maior e dessa maneira o induziram a agir sem o consenso.
Há determinados elogios e preferências que são armadilhas do inimigo para insuflar nosso ego. O pecado que o diabo mais gosta é o pecado da vaidade.

As meias respostas – Josué 9.8-13


Josué perguntou: “Quem sois vós? Donde sois?” (Josué 9.8). 


À primeira pergunta, eles não responderam. À segunda pergunta, eles mentiram. Eles tergiversaram, desconversaram, ludibriaram. As coisas de Deus são claras, são íntegras. Onde as pessoas precisam desconversar, esconder, tapear fica evidentemente que Deus não está presente. Deus é luz. Ele não pactua com o que é escuro.

A linguagem piedosa – Josué 9.9

“Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor, teu Deus” (Josué 9.9).

Josué deu valor ao que eles disseram sem consultar a Deus. Usaram o nome de Deus, sem estar interessados nele. Somos facilmente enganados quando as pessoas vêm usando o nome de Deus. O diabo é mais astuto quando vem vestido de piedade.
Muitos jovens quando estão interessados em namorar uma moça, se interessam pelas coisas de Deus, frequentam a igreja e até leem a Bíblia. Mas depois do casamento, revelam seu total desinteresse pelas coisas de Deus.

A astúcia – Josué 9.9-10 e verso 3


Os gibeonitas relataram os grandes feitos de Deus no Egito, e aos dois reis amorreus que Moisés derrotara, mas não fez menção de Jericó e Ai, para dar a ideia que de fato vinham de muito longe.
Cuidado com o engano do pecado. Cuidado com os argumentos aparentemente insofismáveis do inimigo. Acautele-se.

III. O PERIGO DE SE FAZER UMA ALIANÇA SEM CONSULTAR A DEUS NAS COISAS QUE PARECEM ÓBVIAS – Josué 9.14-15

“Então, os israelitas tomaram da provisão e não pediram conselho ao Senhor. Josué concedeu-lhes paz e fez com eles a aliança de lhes conservar a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento” (Josué 9.14-15).

Josué fez distinção entre coisas importantes que carecem de oração e coisas insignificantes, óbvias que não precisa consultar a Deus.
A nossa lógica e bom senso levam-nos facilmente para o mau caminho, quando deixamos de depender de Deus.
Este texto mostra a fraqueza da sabedoria humana. Devemos buscar o conselho de Deus mesmo naquelas coisas para parecem claras e óbvias.
Há sempre o perigo da autoconfiança: “O que confia no seu próprio coração é insensato” (Provérbios 28.26). 


Vejamos alguns exemplos:

Ló – Ló escolheu as campinas do Jordão e foi morar com a família na cidade de Sodoma. Lá, ele perdeu seus bens, sua mulher, seus genros e sua honra.


Abraão – Passou 13 anos de silêncio (Gênesis 16.15-16; Gênesis 17.1-5). Nenhum aparecimento do Senhor, nenhum altar erigido, nenhuma tenda, nenhum sacrifício. Foram 13 anos em branco. Depois, Deus lhe aprece e diz: “Anda na minha presença”. Confia em mim. Creia em mim. O que eu falei eu cumprirei. Não preciso da sua ajuda.


Pedro – Quando Jesus decidiu ir para a cruz, Pedro o reprova. Sem consultar a Jesus, o expõe a uma situação complicada e é duramente repreendido por Jesus.


Gibeão quer dizer pequeno monte e nos alerta contra as pequenas coisas que nos impedem de andar com Deus. Sansão, o homem mais forte do Velho Testamento foi vencido por uma mulher cujo nome significa fraqueza (Dalila). As pequenas coisas podem nos impedir de viver uma vida cristã normal.

Josué fez aliança com os gibeonitas de poupar-lhes a vida sem consultar a Deus. Ficou preso a uma aliança que jamais deveria ter feito. Sofreu sem poder tirar o jugo de sobre si e do seu povo.

IV. AS CONSEQUÊNCIAS DE SE FAZER UMA ALIANÇA PRECIPITADA


1. Mesmo que você não busque a Deus e faça alianças precipitadas, Deus as ratifica – 
Josué 9.19-20


Quantas sociedades que jamais deveriam ter sido firmadas! Quantos acordos que jamais deveriam ter sido assinados! Quantos namoros que jamais deveriam ter começado! Quantos casamentos que jamais deveriam ter sido consumados!
Muitos buscam a saída do divórcio, dizendo: “Meu casamento acabou porque não foi Deus quem me uniu”. Se você não leva a sério a aliança que você fez, Deus leva.


Veja o que escreveu o profeta Malaquias:

“O Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança” (Malaquias 2.13-14).

2. Gera murmuração e descontentamento no meio do povo de Deus – Josué 9.18


Decisões precipitadas acarretam amargas conseqüências. Alianças irrefletidas fazem o povo sofrer. Quando a liderança age sem oração, há um descontentamento no meio do povo. Josué e os príncipes da congregação fizeram uma aliança com os gibeonitas sem consultar a Deus e tomaram a decisão errada e agora o povo está sofrendo as conseqüências e murmurando.


3. O povo de Deus precisa se envolver com lutas a favor daqueles contra quem deviam lutar – Josué 10.6-7


Josué está travando uma batalha que não era sua. Está drenando suas energias num trabalho que não era seu. Eles estão pagando o preço de terem feito uma decisão apressada, uma aliança irrefletida. Eles estão defendendo quem precisariam desalojar daquela terra.


Quantas noites de sono perdidas. Quantas horas de choro e lágrimas vertidas. Quantas dores e contorções da alma sofridas. Quanto prejuízo financeiro acarretado.

4. O povo de Deus é açoitado com a ira divina quando viola a aliança feita, mesmo que irrefletidamente – Josué  9.20


A quebra de uma aliança é algo que Deus reprova. É melhor não fazer um voto do que votar e não cumprir. Josué e o povo ficaram presos a uma aliança que não deveriam ter feito. Tornaram-se obrigados a defender quem deveriam atacar. Ficaram ligados com quem não deveriam ter relações.

A quebra daquela aliança era agora uma atitude mais condenável aos olhos de Deus do que o estabelecimento da própria aliança. O rompimento da aliança implicava na manifestação da própria ira de Deus.

5. O tempo não anula as alianças que fazemos, mesmo quando não consultamos o Senhor – 2 Samuel 21.1-14


400 anos depois da aliança firmada por Josué, o rei Saul matou os gibeonitas e nos dias do rei Davi houve fome de três anos consecutivos por causa da quebra dessa aliança.

(“Houve, em dias de Davi, uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas [...] os filhos de Israel lhes tinham jurado poupá-los, porém, Saul procurou destruí-los no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judá”. 2 Samuel 21.1-2)

Dois resultados aconteceram em virtude da quebra dessa aliança:


Em primeiro lugar, três anos de fome. O povo, a nação toda sofre. Crianças morrendo de fome, o gado perecendo nos pastos, prejuízos financeiros imensos, lares desesperados, em virtude da quebra de uma aliança firmada há 400 anos.


Em segundo lugar, sete filhos do rei Saul enforcados. Os gibeonitas pediram sete filhos de Saul para serem enforcados, dois filhos de Rispa e cinco filhos de Merabe (2 Samuel 21.5-9). 
Só então, a ira de Deus se apartou de Israel (2 Samuel 21.14).

CONCLUSÃO


Nós precisamos tomar dois cuidados básicos:

1. Tenha cuidado com as alianças que você faz, com aquilo que você promete.
Não entre numa aliança seja sentimental, seja conjugal, seja comercial, seja profissional sem antes avaliar profundamente as implicações. 


Há pactos que jamais deveriam ter sido feitos. Há casamentos que jamais deveriam ter acontecido. Há parcerias que jamais deveriam ser travadas. Há sociedades que jamais deveriam ter sido estabelecidas.


Quando fazemos alianças perigosas e precipitadas, podemos entrar em aliança com o próprio inimigo. Quantas pessoas presas a situações embaraçosas porque não tiveram paciência de esperar, de analisar a situação mais detidamente. Quantas pessoas se desgastam e sofrem grandes prejuízos porque não consultaram a Deus para fazer sociedades, alianças e acordos.

2. Cumpra suas promessas, quando você as fizer.
Nossas decisões hoje afetarão as futuras gerações, para o bem ou para o mal. Deus não gosta de votos de tolos. Quando você fizer uma promessa, cumpre-a. 

O justo é aquele que jura com dano próprio e não se retrata.


                                                             Que Deus te Abençoe!


Josué 5 - A circuncisão dos filhos de Israel / Um anjo aparece a Josué / Descalça os sapatos dos teus pés, porque o lugar em que estás é santo.



(Josué 5.4-7 ''4 - E foi esta a causa por que Josué os circuncidou: todo o povo que tinha saído do Egito, os homens, todos os homens de guerra, já haviam morrido no deserto, pelo caminho, depois que saíram do Egito.
5 - Porque todos os do povo que saíram estavam circuncidados, mas a nenhum dos que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
6 -
 Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a nação, os homens de guerra, que saíram do Egito, e não obedeceram à voz do SENHOR; aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR jurara a seus pais dar-nos; terra que mana leite e mel.
7 -
 Porém em seu lugar pôs a seus filhos; a estes Josué circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho.'')

Quarenta anos no deserto – esse foi o tempo de caminhada de Josué na espera por este momento: o momento da conquista. Ele havia perdido há pouco seu discipulador e líder e agora tinha como encargo conduzir o povo à terra que o Senhor prometera dar. 

Ele tinha de ser forte, corajoso, mas algo mais era necessário: Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. 

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido (Josué 1.6–8). 

Ele precisava conhecer a Deus e prosseguir em conhecê-lO, conduzindo o povo a uma experiência pessoal com Ele.

Muitas vezes, diante das conquistas, pensamos que temos a força e a coragem necessárias, mas não compreendemos que esses atributos não são voltados contra nossos inimigos, mas aplicados em nós mesmos: força para depender e coragem para obedecer.

Agora, diante do momento da conquista, toda a teoria de Josué estava para ser provada. Pensamentos e ideias sobre o que estava por vir eram meros esquemas mentais diante da realidade que o esperava.

Chegamos a sonhar com o momento da conquista, da vitória, sem nem mesmo compreender a amplitude disso. Não se trata de viver “um passe de mágica” em que tudo se transformará num conto de fadas. Chegar à vitória exige obediência absoluta e uma consciência real de quem é Deus. Toda teoria é morta se não for praticada.

É tempo de praticar, de viver o que o Senhor tem nos ensinado e comprometer-se em cumprir todo o Seu propósito em nós, de buscarmos o caráter de Cristo (nobre, santo, vencedor, fiel…).

Caminhar sobre os passos de Josué é aprender, como ele, a entregar-se ao Senhor. 

Vejamos então quais foram as primeiras posturas de Josué rumo à vitória e busquemos praticá-las também: 

 1. Renovação de aliança (Josué 5.1-11)

A circuncisão é o selo da aliança entre Deus e Abraão e todos os seus descendentes, 

(Veja Gênesis 17.9-14).

Esse ato de circuncidar uma nova geração significava a volta aos propósitos da aliança de Deus. Quando Deus ordena a Josué que faça a circuncisão em todos os homens do povo, está estabelecendo uma renovação de aliança, pois a circuncisão era uma marca física de pertencimento a Deus.

É preciso renovar a aliança, circuncidar-se para entrar na terra. Nos dias atuais, Deus tem buscado corações circuncidados, ou seja, que se disponham a tirar tudo aquilo que é contaminação. 


Hoje retirei de sobre vós o opróbrio do Egito (Vers. 9). Depois de quarenta anos de caminhada somente ali, o Egito finalmente foi arrancado de dentro do povo. Eles haviam saído do Egito, mas a geração anterior carregava dentro de si as obras e costumes daquele lugar.

Gilgal representa um rompimento com o passado de pecado e contaminação. Todos nós precisamos passar pelo Gilgal espiritual, lugar onde abandonamos a contaminação do pecado, deixamos para trás os princípios do mundo e decidimos viver os princípios de Deus.

O processo de circuncisão envolve dor, afinal, um pedaço é arrancado. A Palavra relata que eles ficaram no arraial até sararem. Assim também nós necessitamos da cobertura da congregação no processo de cura.

A renovação de aliança passa pela dor, mas leva à festa. O verso 11 nos relata que, após Gilgal, o povo festejou a Páscoa, a festa do livramento, a lembrança do poder de Deus manifestado no Egito, e, para nós, em Cristo, a festa da remissão que nos lembra de que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. Aleluia!

Aliança com Deus é circuncisão de corações, abandono das obras mortas do pecado e retirada dos princípios do mundo; é dor e cura debaixo da cobertura da congregação e festa da libertação.

Que hoje possamos renovar a aliança!

 2. Consciência de que Deus conhece nossas lutas (Josué 5.13 "E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos?")

O verso 13 narra o encontro de Josué com o Príncipe dos exércitos do Senhor. É interessante notar que, apesar de não ter vindo guerrear contra Josué, Ele se apresenta com a espada desembainhada. 

Ele sabia que o momento era de guerra na vida de Josué, tanto por fora quanto por dentro. por fora combates, temores por dentro (2 Coríntios 7.5 ''Porque, mesmo quando chegamos à macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.''). Josué estava de pé diante da primeira cidade a ser conquistada, e ele a observava.

Muitas vezes, quando estamos diante de um desafio realmente grande aos nossos olhos, maior até do que o próprio Golias para Davi, nossa reação não é muito diferente da de Josué. 

Ele contemplava uma muralha tão larga que havia casas construídas sobre ela, mas o Senhor apareceu a ele e não subestimou sua batalha; pelo contrário, se apresentou pronto para ela. Ele sabia exatamente como Josué estava se sentindo diante daquelas muralhas e sabe como nos sentimos diante de nossos problemas.

Mesmo que a muralha pareça intransponível e seja algo íntimo e pessoal, Deus conhece nossa batalha. Ele não está insensível, alheio ao momento que estamos vivendo. Ele nos conhece, nos ama e está pronto para mostrar sua espada desembainhada em nosso favor.

 3. Ouça o que Deus tem a dizer (Josué 5.14 "E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?" )

Lá estava Josué diante do Senhor dos exércitos. O que você faria se estivesse no lugar dele? Talvez imediatamente expusesse seus problemas e muralhas, perguntado todas as coisas referentes à batalha. Com quantos soldados devo ir? Qual a próxima cidade? Como será o livramento?

Como somos apressados! Josué fez a única pergunta que realmente importava: “Que dizes o Senhor ao Teu servo?” Essa pergunta é a base para não tentarmos resistir ao que o próprio Deus está fazendo e atribuir a Ele o que não é dEle. Como bom soldado, ele sabia que estava diante do Príncipe dos exércitos, uma patente muito superior que a sua, então não lhe restava outra pergunta.

Evidentemente não se trata apenas de uma pergunta, mas de uma disposição a, de fato, OBEDECER toda direção que for dada por Deus, seja ela simples ou complexa, como aconteceu logo depois com as muralhas de Jericó. Por meio da obediência e da fé, Josué e todo o povo viveram um milagre.

 4. Descanse em Deus (Josué 5.15 "Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim." )

Talvez para muitos este fosse um pedido incrivelmente inusitado: “Tire as sandálias dos pés”. Mas Josué já tinha ouvido essa frase antes. Ele a ouvira de Moisés, seu líder e discipulador, quando narrou uma experiência que ele mesmo tinha tido com Deus: Tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa (Êxodo 3.5).

É interessante notar como Deus não nos fala de maneira enigmática. O Senhor nos dá instruções que sabe que compreenderemos. Todavia, às vezes, elas parecem simples demais para nós. Observe o caso de Josué: Deus não pediu a ele, em princípio, algo difícil ou gigantesco, mas uma atitude simples, com um grande sentido embutido.

Muitas vezes estamos tão ocupados esperando as grandes instruções que desprezamos as “pequenas” e nos esquecemos de que a revelação de Deus é progressiva, aumenta na medida da nossa obediência. Quem não é capaz de obedecer a “pequenas” ordens jamais será capaz de obedecer a grandes. Deus não nos dá conselhos, Ele nos dá ordens.

Tirar as sandálias tinha um sentido muito mais amplo do que o físico. Onde nós costumeiramente tiramos as sandálias? Em casa, em lugares de descanso. A proposta do Senhor a Josué foi, na verdade, de entrega e descanso, que se despojasse de sua suficiência e entregasse todo o controle a Deus. Sem os sapatos ele não poderia correr e nem mesmo lutar sem se ferir. Deveria parar, ouvir e ter sua própria experiência com Deus para exercer sua liderança.

Descansar efetivamente é algo que só se torna possível debaixo de uma profunda postura de obediência. Então Obedeça e Descanse.

Conclusão

Diante da terra, não há teoria, nem palavras; há, sim, a necessidade de uma profunda mudança de atitudes e comportamentos, uma verdadeira metanoia.

Vá a Gilgal, busque a circuncisão dos sentimentos e posturas que não condizem com o novo tempo para o qual Deus tem lhe chamado. Entenda que Deus conhece o tamanho da sua luta, Ele sempre está no controle.

Pare para ouvir a Deus, busque dEle as respostas, não ande agitado pelo vento ''para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente'' 

(Efésios 4.14 "O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.").

Obedeça plenamente a cada instrução do Senhor e então descanse e confie. 

Nosso Deus pelejará por nós!!!
                                                                                                          
                                                              Que Deus o Abençoe!

Josué 3 e 4 - A passagem do Jordão / As doze pedras tiradas do meio do Jordão




(Josué 3.17 ''Porém os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do SENHOR, pararam firmes, em seco, no meio do Jordão, e todo o Israel passou a seco, até que todo o povo acabou de passar o Jordão. '')

(Josué 4.5 ''
E disse-lhes Josué: Passai adiante da arca do SENHOR vosso Deus, ao meio do Jordão; e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel;'')

O cruzamento do rio Jordão pelo povo de Israel foi um dos acontecimentos mais representativos na tomada da terra prometida.

Quarenta anos antes eles haviam cruzado o mar Vermelho para sair do Egito, sob a direção de Moisés, que representa a lei. Agora eles atravessavam o rio Jordão, comandados por Josué, que representa Cristo. 

Era um passo decisivo, pois uma vez do outro lado estavam pisando a terra prometida, e teriam que enfrentar os seus moradores, em batalha com seus exércitos. Não podiam voltar para trás, pois ali ficava o deserto.

Desta vez, a arca tomou a vanguarda, carregada pelos levitas sacerdotes. A arca era o símbolo da presença e do poder de Deus, e toda ela nos fala de Cristo, tanto a sua estrutura como o seu conteúdo. O povo foi instruído a ficar espalhado a uma distância de um quilômetro da arca, para que todos a pudessem ver e saber o caminho a seguir.

Josué mandou que o povo se santificasse em preparação para o milagre da passagem do rio Jordão. Era um ato de purificação e consagração antes de entrar na presença de Deus, geralmente feito antes de oferecer sacrifícios, ou, como neste caso, presenciar as maravilhas de Deus. 

A impureza interior, resultado do pecado, era simbolizada por comer certos alimentos proibidos (Leia: Levítico 11), o parto (Leia: Levítico 12), doenças (Leia: Levítico 13 e 14), tocar um cadáver (Leia: Números 19.11-22), etc. 

A cerimônia da santificação simbolizava a importância de ter um coração puro antes de qualquer pessoa aproximar-se de Deus. Como os israelitas, precisamos ter o perdão dos nossos pecados, pelo sangue de Cristo, antes de nos aproximarmos de Deus.

Josué tinha fé que o SENHOR iria operar algum milagre, pois o rio Jordão, normalmente pouco volumoso, naquela época estava alagando as suas margens, tendo transbordado sobre todas as suas ribanceiras.

Sem uma vau, ou uma ponte, parecia impossível conduzir todo este povo e os seus pertences e animais para o outro lado. O perigo era grande. O SENHOR escolheu esta ocasião para engrandecer Josué diante de todo o povo, mostrando que estava com ele.

O milagre que seria efetuado, serviria também para demonstrar ao povo de Israel o poder do SENHOR, dando-lhes a certeza que o Deus vivo estava entre eles, e que destruiria diante deles os cananeus que habitavam a terra. 

Os cananeus tinham que ser destruídos por causa da sua profunda iniquidade, e para evitar que os israelitas fossem contaminados por eles.

Seguindo as instruções do SENHOR, transmitidas através de Josué, os sacerdotes que levavam a arca da aliança avançaram para dentro do rio, e, à medida em que seus pés tocavam na água, as águas que vinham rio abaixo se amontoaram deixando em seco o seu leito a partir daquele ponto até o mar Morto onde o rio desemboca. Os sacerdotes pararam no meio do leito do rio, e o povo todo passou em seco para o outro lado, com tudo o que tinham.

Antes dos sacerdotes saírem, dois monumentos de pedra foram construídos, de doze pedras cada um, cada pedra sendo levantada do fundo do rio por um representante de uma tribo.

O primeiro monumento foi construído no ponto em que os sacerdotes se encontravam, com a arca, por ordem de Josué: era um memorial aos filhos de Israel para lembrarem que as águas do rio Jordão foram cortadas diante da arca da aliança do SENHOR. 

O segundo, por ordem do SENHOR, foi erigido em Gilgal, o local em que os israelitas haviam se alojado para passar a noite depois de atravessar o rio:

Para que seus filhos (e descendentes) soubessem que Israel havia passado em seco aquele Jordão,

Para que todos os povos da terra conhecessem que a mão do SENHOR é forte, e

Para que temessem ao SENHOR seu Deus todos os dias.

Tendo em vista o simbolismo do rio Jordão em relação a Cristo, não é difícil estender a analogia para os dois monumentos de doze pedras cada um:

- As doze pedras colocadas no leito do rio, por instrução de Josué, representam a morte de Cristo, que deu a sua vida por todo aquele que nEle crê. 

Também representam a morte para o pecado de todo o crente em Cristo, 
(Romanos 6.2-3 ''De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?'')

As doze pedras foram colocadas nas águas da morte. O crente em Cristo é também batizado por imersão nas águas da morte.

- As doze pedras tiradas do Jordão por ordem do SENHOR e empilhadas em Gilgal ("rolando") nos lembram do poder de Deus que ressuscitou da morte o seu Filho, Jesus Cristo. 

Da mesma forma, é pelo Seu poder que somos ressuscitados com Cristo, feitos nova criação, para andar em novidade de vida, justificados do pecado, vivendo para Deus (Romanos 6:4-11 '' 4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6 -
 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
7 -
 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 -
 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 -
 Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
10 -
 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 -
 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.'').
O significado principal do substantivo batismo e do verbo batizar, examinando sua origem grega, é identificação. Somos identificados com Cristo na Sua morte; quando Ele morreu, foi por nós; Sua morte foi a nossa morte; quando Ele ressuscitou da morte, nós ressuscitamos da morte; e hoje estamos ligados a um Cristo que vive. 

É somente na medida em que estamos ligados a Ele, que gozamos das bênçãos espirituais que Ele nos dá.

Quando os israelitas atravessaram o rio, eles passaram a ter sua pátria na terra prometida, eternamente identificados com ela. 

Também o crente em Cristo está assentado nos lugares celestiais em Cristo Jesus, 
(Efésios 2.6 ''E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;'')

E tem a sua pátria nos céus (Filipenses 3.20 ''
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,'')

Estamos eternamente identificados com ela, sendo seus embaixadores no mundo, 
(2 Coríntios 5.20 ''De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.'').

Deus te abençoe!

Josué 1.9 - Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares




(Josué 1.9 ''Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não temas nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.'')

O bom ânimo traz uma sensação agradável de bem estar e o sentimento de que tudo vai dar certo. Nenhum problema é obstáculo e nada é capaz de derrubar a auto estima e a capacidade de superação quando se tem bom ânimo, também chamado de entusiasmo, alento, força e coragem. 


O bom ânimo gera a sensação de auto confiança e a vontade de produzir resultados em tudo em que se empreende.

O bom ânimo faz o depressivo melhorar e retomar a alegria de viver, ao contrário do mal humorado que é negativista, derrotista, apático, não arrisca nada porque acha que não vai dar certo, não sai do lugar, não tem iniciativa. 


Para a pessoa sem ânimo tudo é difícil para fazer e não compensa, na maior parte das vezes se torna um parasita, que causa prejuízos e danos a muitos e se torna um grande assassino das ideias, do bom ânimo, da alegria de viver dos outros. Deus sempre motivou seus seguidores.

O termo “tem bom ânimo” aparece diversas vezes na Bíblia. Por quê? Porque Deus sabe que o câncer da alma é a depressão, que causa pessimismo, negativismo, derrotismo, apatia, e outros transtornos maléficos à vida. 


Quem tem depressão e pessimismo precisa de tratamento, com urgência, para se livrar do negativismo e tornar-se um vencedor, rumar ao sucesso.

Muitos estão no fundo do poço, mergulhados em um vazio existencial onde nada tem graça, onde as cores são insignificantes, os aromas não agradam, não reconhecem o esforço e o sacrifício alheio. 


Repudiam tudo e todos à sua volta. A depressão é um mal terrível que precisa ser combatido com todas as forças.

O bom ânimo é uma mola propulsora que estimula e encaminha quem o tem para o sucesso. Quem tem bom ânimo corre mais riscos, mas quando cai se levanta, e quando fracassa por motivos que fogem ao seu controle, sacode a poeira, recarrega as energias e diz a si mesmo: vamos de novo!


O bom ânimo é o grande responsável pelos progressos humanos em todas as esferas do conhecimento. Foi graças ao bom ânimo de muitos que hoje temos todos estes fantásticos avanços na humanidade. 


É muito difícil encontrar um pessimista que tenha criado ou inventado algo, ao contrário, uma pessoa negativa pode ser responsável por muitas perdas pois só abre a boca para criticar, desestimular e assassinar a estima alheia.

É um grande perigo cruzar ou conviver com derrotistas e negativistas, ao passo que é uma bênção conviver com quem tem bom ânimo, que sempre luta por uma solução, que estimula, que eleva a estima e que dá bom conselhos, elogia, faz críticas construtivas desprovidas de ódio, paixão ou inveja. É maravilhoso se deparar com alguém assim.


O bom ânimo autêntico, verdadeiro, é o principal componente da felicidade da família e emana somente de um lugar, o coração do Senhor Jesus Cristo!


(João 16.33 ''Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo.'') 


Estar entre pessoas sem ânimo é como estar em um local cheio de tubarões, famintos por estragar e aniquilar todos os que têm criatividade e força de vontade. Por isto é que devemos tomar cuidado para quem revelamos nossas mais íntimas aspirações. 


Alguns dos maiores gênios da humanidade foram zombados, criticados e tidos como loucos, quando lutavam por seus ideais, mas como se preencheram de bom ânimo, persistiram e tiveram seus nomes perpetuados entre os grandes nomes da humanidade.

Concluindo: qualquer pessoa pode se livrar do mau humor, negativismo, pessimismo, frutos da depressão. Como? Fazendo de tudo para ser otimista e vencer a má vontade e indisposição para fazer as coisas, se preencher de disciplina, não dando lugar ao sedentarismo e ao ócio nocivo, e principalmente, dar ouvidos à palavra de Deus que orienta, admoesta e conforta.


(Provérbios 17.22 ''O coração alegre é como bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.'').


(Salmos 32.11 ''Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos vós os justos; e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração.'')


(Provérbios 16.32 ''Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.'')



(Provérbios 6.6 ''Vai ter com a formiga ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.'')

                                       Que Deus te abençoe!


O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...