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Levítico 6.8 ao 13 - A Lei do holocausto - O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará



O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.

O que devemos fazer para manter aceso o fogo do Espírito Santo na nossa vida cotidiana?


O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará

Esta ordem fazia parte da lei de Deus sobre o culto

No templo havia três fogos que deviam estar sempre acesos:


1°) O fogo do altar do holocausto (Levítico 6.8-13) - A parte do sacrifício, que era para ser queimada, era por meio deste fogo


2°) O fogo do castiçal (Êxodo 25.37; Êxodo 27.21) - Este fogo simboliza a necessidade de que sempre tenhamos o fogo do Espírito Santo aceso em nossa vida
Tem que estar aceso, para que a nossa luz esteja sempre acesa. Como está sua luz?


3º) O fogo do altar do incenso (Êxodo 30.8) - Sem o fogo neste altar a fumaça do incenso não podia subir, assim também nós precisamos de fogo nas orações, no louvor, na adoração, etc... Quanta gente oferecendo cultos frios, cânticos frios a Deus


O que devemos fazer então?

I) Sermos fervorosos"Não sejais vagarosos no cuidado, sede fervorosos no Espírito, servindo ao Senhor" (Romanos 12.11)
Esta é a ordem para nós, sermos fervorosos
Do mesmo modo como devia ser conservado antigamente
Tenhamos o fogo do Espírito Santo aceso, pois simboliza a presença de Deus conosco


Porque devemos ter o fogo do Espírito Santo aceso sempre?


1°) O fogo representa nossa comunhão com DeusSe há fogo no altar, é porque Deus está no nosso sacrifício.

2°) Precisamos do fogo do Espírito na nossa vida particularSó assim poderemos andar em Espírito
Foi por isso que Paulo nos diz em Gálatas 5.16: "Andai em Espírito, e não satisfarei as obras da carne"
O Espírito Santo nos ajudará em todas as coisas.

3°) Precisamos de fogo de Deus em nosso serviçoSede fervorosos no Espírito servindo ao Senhor
O Espírito Santo nos capacita, nos prepara para o serviço e assim trabalhamos melhor para Deus, nenhum seminário nos capacitará tanto quanto Ele, o que precisamos nesta ultima hora é de homens e mulheres cheios do Espírito Santo.

II) Não deixar o fogo apagar
Um farol apagado constitui-se um grande perigo, pois não pode guiar, dirigir...
Assim também o crente cujo fogo estiver apagado. Porque?


1°) Quando o fogo se apaga o amor se esfriaO amor é a principal evidencia de que o fogo está aceso na vida do crente, quando o crente está cheio do Espírito Santo, não há no seu coração lugar para o ódio, O Espírito Santo queima toda raiz de amargura, toda separação, que o fogo esteja sempre aceso em nossos corações, quando o fogo estiver aceso, "o amor se tornará em labareda" (Cantares 8.6)

2°) Quando o fogo se apaga perdemos nosso ministério Eli deixou o fogo apagar e perdeu o seu ministério, primeiro perdeu o discernimento das coisas do Senhor (I Samuel 1.14), e também perdeu o zelo contra o pecado (Seus filhos praticavam todo tipo de pecado).


Perdeu também o temor, embora Deus o tenha advertido, ele não tomou nenhuma providencia (I Samuel 2.27-36), morreu tragicamente e a arca foi roubada (Presença do Senhor).
Quantos pastores tem "morrido de repente", e às vezes não compreendemos o porque, é porque deixaram o fogo apagar de suas vidas.

3°) Quando o fogo se apaga nos tornamos um perigo para a obra de DeusO profeta Zedequias testificou que o Espírito de Deus havia saído dele (I Reis 22.24), porém continuou profetizando e enganando o povo (I Reis 22.11). Nos dias de hoje há também muitos enganadores, profetizando mentiras.

4°) Um crente onde o fogo está apagado, sua vida está em perigoNa vinda de Jesus ele não está preparado, A esperança maior da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, que precisa estar vigilante, sempre preparada para esse Dia. 


A vigilância caracteriza a atitude de espera do cristão que aguarda a volta de Jesus. "Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor". (Mateus 24.42)

5°) Quando o fogo se apaga ficamos desprotegidosO fogo aceso afasta todos os bichos, tudo aquilo que nos tira da presença de Deus, nos mantém distanciados, o fogo aceso garante a nossa proteção contra as investidas do diabo, nos mantém revestidos da armadura de Deus. "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo". (Efésios 6.11)


III) Devemos evitar tudo que pode apagar o fogo


A Bíblia nos diz que "não devemos extinguir o Espírito Santo" (I Tessalonicenses 5.19)
Ainda diz para "não entristecermos o Espírito Santo" (Efésios 4.30)
E ainda para não desprezar os dons espirituais (I Timóteo 4.16)


O que é que pode apagar o fogo do Espírito Santo em nossa vida?

1°) A desobediência apaga o fogo"E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem". (Atos 5.32)
O rei Saul um dia foi cheio do Espírito Santo, no outro dia desobedeceu, e, o Espírito Santo se retirou dele, Deus considera a desobediência como pecado de rebelião e feitiçaria, todo crente cheio do Espírito Santo tem prazer em obedecer o bem.

2°) O pecado apaga o fogoPor isso Sansão é um exemplo muito sério para nós, Sansão pecou desobedecendo e por isso diz a Bíblia que o Espírito do Senhor se retirou dele. 

"E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele". (Juízes 16:20)

3°) A glória própria apaga o fogo de Deus - Isto porque o objetivo do Espírito Santo na vida do crente, é fazer que este glorifique a Deus (João 16.14 "Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar".)

A Bíblia diz que Deus não dá a sua glória a ninguém. (Isaías 42.8 "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura".)
O Crente cheio do Espírito Santo é humilde, ele sabe que tudo que faz, faz porque Deus lhe ajuda e lhe abençoa.

IV) Era necessário renovar o fogo continuamente


Observemos que os sacerdotes diariamente cuidavam do fogo no templo. (Levítico 6.12 "O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas".)

De que maneira era mantido o fogo no altar do holocausto?

1°) Em primeiro lugar o sacerdote tirava a cinza do altar - (Levítico 6.11 "Depois despirá as suas vestes, e vestirá outras vestes; e levará a cinza fora do arraial para um lugar limpo".)

As cinzas representavam os resíduos de combustão das ofertas sacrificadas, isto serve de símbolo sobre a necessidade de deixar para trás as experiências do passado, e avançar para as que estão diante de nós, ninguém pode viver de bênçãos do passado, como saudosistas. (Filipenses 3.13-14 "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus".)

2°) Depois o sacerdote oferecia novo sacrifício sobre o altar. - (Levítico 6.15 "E dela tomará um punhado da flor de farinha, da oferta e do seu azeite, e todo o incenso que estiver sobre a oferta de alimentos; então o acenderá sobre o altar, cheiro suave é isso, por ser memorial ao SENHOR".) 

Isto simbolizava a necessidade de sempre renovar a nossa entrega a Deus, todos os dias devemos entregar a nossa vida nas mãos de Deus. (Salmos 37.5 "Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará".)

3°) Era também necessário colocar lenha nova sobre o altar. - Pois era a lenha que queimava o sacrifício.

Isto nos fala de oração nova a cada manhã, "De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança". (Salmos 5:3)

4°) O fogo do castiçal era renovado pela manhã. - (Levítico 6.12b "...Mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto...")
O sacerdote renovava o azeite, pondo em ordem as lâmpadas, assim também Jesus deseja renovar o azeite em nossas lâmpadas. (LEIA: Mateus 25.1-13)

5°) O fogo do altar do incenso também era renovadoQuando o sacerdote punha mais incenso sobre ele, é quando o crente vive em oração que consegue conservar aceso o fogo no seu coração.

V) Cada crente deve cuidar para que o fogo em sua vida seja renovado


A renovação é uma experiência normal na vida do cristão, o mesmo Espírito que operou na salvação, na santificação, na nossa chamada para a obra do Senhor e no batismo no Espírito Santo, e que nos deu os dons espirituais, ELE É PODEROSO PARA NOS RENOVAR.


Devemos pedir ao Senhor que a cada dia Ele venha nos renovar com o seu Espírito Santo, não podemos ficar sem a renovação espiritual em nossa vida, não podemos ficar sem falar em mistérios com Deus, Deus quer acender o fogo agora em seu coração, basta você dar lugar a ele, e te entregar por inteiro, pois o desejo de Deus é que todos sejam abençoado.   


Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

Repasse essa mensagem para outras pessoas. Vamos semear!


Deus te abençoe!

Deus ele trabalha a longo prazo!



Ai fica aquela pergunta, Será que vale realmente tentar?

Desistimos e deixamos para lá, não era pra ser meu mesmo, Mas será que se buscarmos, corrermos atrás não conseguiremos, não alcancemos nossos objetivos, seja lá qual for, será que não conseguiremos?

Esta nas mãos de Deus que seja feita a vontade dele, mas será que se tentarmos Deus não irá nos abençoar?

Tento ou não? 

Tudo nas nossas vidas tem um por quê?
Sempre nos aparece uma pergunta, que às vezes são muito difíceis de responder.
Mais chega uma hora que a gente cansa, de tanto insistirmos, de tentar, nossas forças se acabam, se esgotam.

Essa semana meu pastor pregou sobre uma pregação em Lucas 17.32 que diz: “Lembrai-vos da mulher de Ló”, e no meu Blog, tem um estudo de Gênesis 19 que fala, sobre esse assunto em detalhe.

Mais o que quero dizer, que a palavra às vezes esta falando diretamente conosco e estamos tapando o ouvido, para aquilo que Deus esta falando conosco, estamos tão preocupados com o Egito, e esquecemos, de prosseguir para nosso alvo, que é Deus, de prosseguir para nossa benção, mais Deus por sua infinita misericórdia, ele nos ama, e quer sempre o melhor para nossas vidas.

Deus quando falava com seus discípulos ele estava dizendo, para de olhar para trás, para aquilo que passou que ficou para trás, a mulher de Ló perdeu sua benção ao olhar para trás. 

E quantos muitos nos dias de hoje estão perdendo suas bênçãos por olharem para aquilo que ficou para trás, para aquilo que passou, estou dizendo isso meu querido, porque estou vivendo infelizmente estou passando por isso.

Mais pela misericórdia de Deus, ele tem aberto os meus olhos, pois ele tem o melhor para os seus filhos, não só para mim, mas para todos aqueles que foram chamados para fazer a sua obra, para estarem junto dele todos os dias da vida, até a consumação dos séculos.

Quando a gente paramos de agir com nossas forças, quando paramos de agir com nossos desejos, sentimentos, pensamos que vamos conseguir com nossas forças, ai que nos enganamos, quando parece que o coração não aguenta mais de tanto sofrer, de tanto se machucar, de tanto se ferir.

Lembramos que temos um Deus, que pode todas as coisas, não é porque esquecemos de Deus, pelo contrário, pensamos que vamos conseguir com nossas forças, nosso orgulho fala mais alto, eu posso, eu consigo, as vezes a situação nos deixa cego, sem rumo e sem direção, ai como disse lembramos de Deus, Deus ele é tão maravilhoso que ás vezes ele nos livra de certas situações. 

Mas as vezes por nossas insistência e desobediência ele deixa quebrar a cara, desculpe a pronúncia, mais é bem desse jeito mesmo, e nos leva para o deserto, onde lá ele te irá ensinar, te moldar, e quebrar como o barro, e fazer tudo novo, assim como fez com José, acho uma história maravilhosa desse homem de Deus, é desse jeito o trabalhar de Deus na vida de seus filhos.

Quando Deus tira o seu filho do deserto, é hora dele manifestar na sua vida, então não fiques questionando o trabalhar de Deus, ele sabe o que faz, pode não estar entendendo nada do que esta acontecendo hoje, mais lá na frente você ira entender.

Deus ele trabalha em LONGO PRAZO, ele não trabalha pensando só no dia de Hoje, ele trabalha pensando no futuro, em longo prazo, se ele prometeu ele é fiel para cumprir, se não deu certo tanto aquilo que almejou, era porque não era para dar certo mesmo, às vezes Deus ele cria situações e circunstancias, para nos aproximarmos mais dele, estamos tão longe, tão distante, perdidos com amores dessa vida, com paixões dessa vida, com bens dessa vida, estamos tão envolvidos com coisas desse mundo, que nos esquecemos de Deus.

Cuidado, por estarmos tão ligados com coisas deste mundo, Deus ele vem e tira tudo aquilo que nós amamos, para nos aproximarmos mais dele, isso acontece com aqueles que Deus mais ama, não é porque ele não ame fulano, beltrano e ciclano, não Deus ele não faz acepções de pessoas, seu amor é igual para com todos, mais tem aqueles que foram chamados para fazer à obra, para anunciar o evangelho, as boas novas, esses sim são mais cobrados e exigidos, seus corações devem estar totalmente voltados a Deus.

Temos que aprender com José, abandonado por seus irmãos, família, e por todos, vendido e humilhado, mas mesmo assim não questionou, não murmurou, sabia o que Deus iria fazer em sua vida, veio as lutas, tentações, mais nunca desistiu de seus sonhos do que havia Deus o prometido que ia realizar em sua vida.

Cuidado para contar seus sonhos para qualquer um, pois ha muitos destruidores de sonhos, conte para Deus o que quer aquilo que tanto almejas, assim como Moisés grande homem de Deus, teve grande intimidade com Deus, tenha você também essa intimidade com Deus. 

Ele esta com saudade de ouvir sua voz, ou seu clamor, conte tudo para ele, pois o que as pessoas da terra não conseguem fazer, Deus ele consegue tudo, tudo que acontece em nossas vidas, há um proposito, lembre-se Deus ele trabalha em longo prazo, e os porquês (????) que hoje te incomodam, que te tira o sono, pode ter certeza que será a resposta de amanhã!

Deus nos prometeu que seremos felizes com ele para sempre, devemos estar atentos para sua volta, pois breve ele esta vindo para buscar a sua igreja amada e você esta preparado para encontrar com ele, ou as coisas deste mundo é mais interessante, ou aqui é melhor?

A escolha é seu meu querido (a), Deus deu o livre arbitro para todos,  mais estamos aqui, como discípulos do Senhor, que aprendeu um dia a lição que ele ensinou aqui mesmo nessa terra, e deixou para nós essa missão, para te alertar Jesus está vindo, para não ficar perdido neste mundo corrompido, prepara-te para encontrar-te com teu Senhor, pois ele está as portas você esta preparado? Se ele vir hoje você subira com ele nas nuvens e ira morar com ele?


"Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai. Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao Dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem". (Mateus 24.36-39)


"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam". 
(Mateus 24.42-44)


"Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre". 
(1 Tessalonicenses 4.16-17).



Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

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Deus te abençoe!

Atos 20.35 - Mais bem-aventurado é dar do que receber


Mais bem-aventurado é dar do que receber

Mais bem-aventurado é dar do que receber “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35.)

A filosofia que rege o mundo é diametralmente oposta àquela estabelecida por Jesus. O mundo desaprova e escarnece dos valores que regem nossa conduta financeira. Numa cultura em que a lei régia é levar vantagem em tudo, ganhar tudo o que puder, por todos os meios, de todas as formas, em todo o tempo e de todas as pessoas, para o seu próprio deleite, o ensino de Jesus é revolucionário: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35.) 

Ninguém é tão pobre que não possa dar, nem tão rico que não possa receber. Todos podem experimentar essa bem-aventurança. Dar não é tanto uma questão de quanto dinheiro temos nas mãos, mas de quanto amor temos no coração. Nós sempre somos ricos em relação a alguém. Sempre haverá alguém mais necessitado do que nós. Somos sempre desafiados a repartir um pouco do que temos. Essa bem-aventurança de dar não é restrita apenas aos ricos.

A Bíblia não condena a riqueza. Se a riqueza é granjeada com honestidade e trabalho e usada com generosidade e altruísmo, ela é uma bênção. O problema não é ser rico, mas avarento. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não é ganhar o dinheiro, mas retê-lo com usura. 

O problema do mundo moderno não é escassez de provisão, mas injusta distribuição. Enquanto uns têm de sobra, outros passam necessidade. Enquanto uns morrem de comer, outros morrem de fome. O que é jogado fora da mesa de uns, falta na mesa de outros. O problema da fome não é a falta de alimento, é a falta de amor.

A parábola do samaritano (Lucas 10.25-37) aponta-nos três tipos de atitudes que estão presentes na sociedade. 

A primeira atitude é a dosladrões e salteadores que saquearam o viajante, deixando-o semimorto à beira do caminho. Esses são aqueles que vivem para fazer o mal. São de todo corrompidos. Maquinam o mal, tramam a violência e executam-na sem compaixão. Em vez de trabalharem e ganharem o pão com o suor do rosto, não respeitam a vida nem os bens do próximo. 

A segunda atitude é representada pela omissão do sacerdote e do levita, que, ao verem o homem ferido à beira do caminho, passaram de largo. Esses são aqueles que vivem para si mesmos. Estão muito ocupados com os seus próprios negócios e não têm tempo nem amor para cuidar dos necessitados. 

A terceira atitude é a do samaritano, que, ao ver o moribundo abandonado à sua própria sorte, para, olha, se aproxima, cura, levanta, carrega e investe na vida do necessitado, sem se importar com sua nacionalidade ou religião. 

O amor não tem preconceitos nem fronteiras. Ele é altruísta. O amor pensa nos outros, mais do que em si mesmo. O amor tem mais prazer em dar do que em receber. Na verdade, perdemos o que retemos e possuímos o que damos. 

A semente que comemos ou guardamos não pode se multiplicar. O que damos, porém, é como uma sementeira que se multiplica. Quanto mais damos, mais recebemos. Quanto mais semeamos, mais colhemos. O princípio bíblico é: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35.) 

Vejamos alguns ensinos práticos sobre esse postulado.

Precisamos entender que a riqueza não é para ser acumulada, mas distribuída (Atos 20.35) 

Jesus disse que é difícil um rico entrar no Reino de Deus (Lucas 18.24).

 Na verdade, e mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico ser salvo. Contudo, o que para os homens é impossível, é possível para Deus (Lucas 18.24-27). 

O rico não pode fazer do dinheiro o seu deus, nem pôr a sua confiança na instabilidade das riquezas (1Timóteo 6.17). Os ricos têm um grande ministério: ajudar os pobres. Eles precisam ser generosos no dar. Precisam aprender a repartir os seus bens. 

Zaqueu, ao ser convertido, resolveu destronar o deus Mamomdo seu coração. A generosidade foi a primeira evidência da sua conversão (Lucas 19.8). 

Jesus fala sobre um rico avarento que se regalava em suas festas sem se apiedar de Lázaro, faminto, à sua porta. Sua riqueza tornou-se o combustível da sua própria ruína. Ele morreu e foi para o inferno, porque amou mais o dinheiro do que a Deus e ao próximo. Ele não foi para o inferno por ser rico, mas por ser avarento (Lucas 16.19-31). A avareza é a evidência mais hedionda do egoísmo.

Precisamos entender que, quando damos aos pobres, é como se estivéssemos dando ao próprio Deus (Mateus 25.40; Filipenses 4.18) 

No dia do juízo, os homens serão julgados segundo as suas obras (Mateus 25.31-46). Certamente, pelas obras ninguém pode ser salvo (Efésios 2.8, 9). Não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras (Efésios 2.10). 

As nossas boas obras não nos levam para o céu, mas nós as levamos para o céu (Apocalipse 14.13). Jesus disse que, quando damos pão ao faminto, água ao sedento, vestes ao nu, abrigo ao forasteiro, e visitamos os presos e doentes, é como se fizéssemos essas coisas a Ele (Mateus 25.40). 

Temos de ver Deus no rosto do nosso próximo. Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1João 4.20). Negligenciar a generosidade aos pobres e aflitos é como sonegar a Jesus um gesto de socorro. Deixar de dar pão a quem tem fome é o mesmo que negar um prato de comida ao Filho de Deus. O apóstolo Paulo diz que o que ofertamos aos outros é como uma oferenda a Deus, como um sacrifício aceitável e aprazível a Deus (Filipenses 4.18).

Precisamos entender que, quando damos aos pobres, emprestamos a Deus (Provérbios 19.17) 

Deus é o dono de todas as coisas (Salmos 24.1). Somos apenas mordomos dos bens que Ele nos confiou (1Coríntios 4.1). Somos administradores de bens alheios (Lucas 16.1,2). Nada trouxemos para este mundo, nem dele vamos levar coisa alguma (1Timóteo 6.7). Não há bolsos em mortalhas nem caminhão de mudança em enterros. 

Nossos tesouros não podem nos acompanhar nem nos valer na viagem que faremos para a eternidade. Contudo, quando socorremos os aflitos com os bens que o próprio Deus nos confiou, isso é como um empréstimo a Deus (Provérbios 19.17). 

Ele nunca fica devendo nada a ninguém. Ele é a fonte de todo bem. Ele é quem nos dá a vida, a saúde, a inteligência e nos capacita para adquirirmos riqueza (Deuteronômio 8.18). 
Ele é quem abre as janelas dos céus e derrama sobre nós bênçãos sem medida (Malaquias 3.10). 

Sua Palavra é clara: “Dar, e dar-se vos á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” (Lucas 6.38.) 

Jesus disse que até um copo de água fria que você der a alguém em seu nome não ficará sem recompensa. Sim! Mais bem-aventurado é dar que receber. Enquanto damos coisas materiais, recebemos recompensas materiais e, sobretudo, espirituais. Deus é o supremo galardoador!

Precisamos entender que, quando damos aos pobres, o nome de Deus é glorificado, e o evangelho ganha credibilidade (Filipenses 4.18-20) 

Quando os homens veem as boas obras da igreja, eles glorificam a Deus (Mateus 5.16). Quando a igreja compartilha as necessidades dos santos as portas se abrem para o testemunho do evangelho. O apóstolo João diz que o amor verdadeiro não é apenas de palavras, mas traduz-se em obras, em ajuda ao necessitado (1João 3.17-18). João Batista disse que o verdadeiro arrependimento implica também repartir comida com quem tem fome e vestes com quem está nu (Lucas 3.11). 

Na igreja primitiva, as pessoas tinham tudo em comum (Atos 2.44; 4.32). O apóstolo Paulo nunca separou a pregação do evangelho da assistência social. Ele se preocupava com os pobres (Gálatas 2.10).

Precisamos entender que a generosidade no ato de dar é o caminho da verdadeira felicidade (Atos 20.35) 

Jesus disse que dar não é um peso, mas uma grande alegria (Atos 20.35). Esse privilégio não é apenas um caminho excelente da bem-aventurança, mas um dos mais distinguidos. Ofertar não é um ato que deve ser praticado com tristeza, pois Deus ama a quem dá com alegria (2Coríntios 9.7). Receber algo de alguém é uma grande bênção e nos proporciona uma grande felicidade, mas Jesus disse que a alegria de dar é maior ainda do que a alegria de receber. Há muitas recompensas para aqueles que têm o coração generoso. 

A primeira recompensa é que a generosidade promove a glória de Deus (2 Coríntios 9.11-13). Em segundo lugar, ela supre a necessidade do próximo (2 Coríntios 9.12). Em terceiro lugar, o generoso faz bem a si mesmo (Provérbios 11.17). 

Em quarto lugar, a generosidade produz prosperidade (Provérbios 11.24-25; 2 Coríntios 9.10-11). Em último lugar, aquele que acode ao necessitado, Deus o liberta no dia da aflição, o preserva do inimigo, conforta na enfermidade e o faz feliz na terra (Salmos 41.1-3). 

Mesmo que sejamos pobres, podemos ser ricos em bondade. A Palavra de Deus nos diz que “uns se dizem ricos sem terem nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos” (Provérbios 13.7). 

Que mesmo em nossa pobreza possamos ser generosos no repartir, assim como o apóstolo ensinou: “pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Coríntios 6.10).


Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

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Deus te abençoe!

Gênesis 41 - José interpreta os sonhos de Faraó / Faraó põe José como governador do Egito




A BIOGRAFIA DE JOSÉ – O GOVERNADOR DO EGITO QUE SABE SER INSTRUMENTO PARA A CONSERVAÇÃO DE ISRAEL

- Inicia-se, então, a quarta e última fase da vida de José, que terá a duração de 70 anos (pois José morre com 110 anos, tendo assumido o governo do Egito com 30 – Gênesis 50.26): a fase em que José é governador do Egito, em que será considerado “o salvador do mundo”, conforme o nome que lhe pôs Faraó (Zafenate-Panéia – Gênesis 41.45).

- José vê o cumprimento literal da interpretação dada aos sonhos de Faraó. Durante sete anos a terra produziu abundantemente e, conforme havia sugerido a Faraó, José inicia o armazenamento da produção, a fim de enfrentar os anos de fome que se seguiriam aos anos de abundância. José manteve, assim, a excelência do serviço, mesmo agora sendo o governador do Egito. 

A primeira atitude de José foi “passar por toda a terra do Egito” (Gênesis 41.46), atitude extremamente sábia, a fim de conhecer toda a terra que governaria e a usar de toda a observação cuidadosa, que sempre fora a sua qualidade, desde os tempos da casa de seu pai. A constância faz parte da integridade e, por isso, o apóstolo recomenda aos servos do Senhor que sejam firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor (I Coríntios 15.58).

 - Como é triste verificar que muitos que começam bem na vida espiritual, cedo se desvirtuam, cessam de manter a mesma conduta e linha que a levaram até uma posição de destaque, seja na vida secular, seja na vida material. Devemos nos lembrar que a fidelidade não leva em conta se estamos em posição elevada ou em posição humilde. 

A fidelidade tem a ver com o nosso compromisso diante de Deus. Quem é fiel no pouco (e tudo quanto venhamos a angariar neste mundo é pouco ante a glória que nos está reservada – Romanos 8.18), também o será no muito (Mateus 25.21-23). A vitória encontra-se no fim. Nunca nos esqueçamos disto!

 - José, enquanto governador do Egito, continuou a ter a mesma integridade de seu tempo de filho predileto, escravo na casa de Potifar e preso na casa do cárcere. Ele era o mesmo, pois a pessoa íntegra, como vimos supra, é aquela que é o que é, que tem todo o seu ser completamente entregue nas mãos do Senhor, que O serve de coração inteiro. Prova disto é o nome que deu a seus dois filhos. O primeiro recebeu o nome de Manassés (em hebraico, “Menashe”), cujo significado é “que faz esquecer”, porque José entendeu que a vinda de seu filho era uma forma de Deus fazê-lo esquecer o seu sofrimento e a casa de seu pai, já que agora possuía uma família(Gênesis 41.50). 

Nesta sua expressão, vemos como José punha a Deus em primeiro lugar na sua vida e como tinha consciência de que Deus sempre estivera com ele durante todos os anos de provação. O segundo foi chamado Efraim, cujo significado é “frutífero”, querendo com isto dizer que Deus o havia feito crescer na terra da sua aflição (Gênesis 41.52), mais uma vez revelando que Deus continuava a ser o principal alvo de sua vida.

 - A propósito, vemos que José constituiu família, mediante casamento que lhe foi determinado por Faraó, com a filha de Potífera, sacerdote de Om (Gênesis 41.45). 
Vemos, pois, como Deus honra aqueles que O honram. Mesmo em terra estranha, com outros costumes e uma moralidade bem diferente daquela da casa de seu pai, José teve o beneplácito do Senhor que permitiu que, apesar da diversidade de costumes, fosse mantida a moralidade de José. 

José, assim, casou-se e pôde ser pai dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Senhor. Este é um exemplo para nós: ainda que estejamos em culturas diferentes, nada justifica sairmos dos mandamentos e princípios bíblicos, pois a Palavra de Deus é atemporal e não muda onde quer que estejamos, seja qual for a época em que vivamos, pois permanece para sempre (I Pedro 1.25), jamais passará (Lucas 21.33).

 - Passaram-se os anos de abundância e os anos de fome chegaram (Gênesis 41.53). 
Era este o instante do grande teste de José, não só como governador do Egito, mas diante de sua própria família. Jacó mandou que seus filhos fossem buscar alimento no Egito e eles foram imediatamente reconhecidos por José (Gênesis 42.6-7). 

Cumpriu-se, então, o primeiro dos sonhos, quando os irmãos se inclinaram diante de José. Neste instante, José não era mais aquele que queria ser reconhecido como líder junto a seus irmãos. Era alguém que entendia tudo o que se havia passado com ele. Nos anos de fome, fora posto perante o governo do Egito para poder conservar com vida a casa de seu pai e, assim, pudessem ser cumpridas as promessas dadas a Abraão, Isaque e Jacó.

 - José não se fez conhecer logo aos seus irmãos, mas, numa série de testes, procura fazê-los se arrepender do mal que lhe haviam causado. José não quis vingar-se de seus irmãos, pois entendeu qual fora o propósito divino (Gênesis 50.19-21), mas também compreendia que eles precisavam confessar e se arrepender do mal que lhe haviam intentado. O mal fora convertido em bem pelo Senhor, mas tinha de ser confessado pelos seus irmãos, para que a vitória fosse completa.

 - Os testes que José empreende a seus irmãos, desde então, têm esta finalidade e alcançam o seu objetivo. Seus irmãos confessam, diante de Deus (não sabiam sequer que José os compreendia, visto que falavam na sua própria língua no Egito), a falta cometida, trazem Benjamim, o único irmão germano de José, que, assim, comprova que eles não haviam destinado a Benjamim o ódio que tinham tido em relação ao primogênito de Raquel e, ante tais considerações, então, José se faz reconhecer a seus irmãos e se opera a reconciliação.

 - José, então, faz vir todo o clã para o Egito, onde se estabelecem na terra de Gósen, a melhor porção do país, onde continuam a criar o gado, sua principal atividade. Os filhos de Israel ganham, assim, um território e condições altamente favoráveis para a sua multiplicação, iniciando-se a última fase da formação do povo escolhido de Deus. 

Como, sem o saber, profetizara Faraó ao dar o nome egípcio de José, este tinha sido um verdadeiro instrumento de Deus para a salvação da humanidade, na medida em que foi o meio pelo qual o Senhor tratou de formar o povo de onde viria Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

 - José bem revela esta consciência quando determina que seus ossos sejam levados juntamente com o povo quando eles saíssem do Egito (Gênesis 50.25). 

José sabia que não poderia ser enterrado como seu pai na terra de Canaã, diante de sua posição como governador do Egito, mas também sabia que pertencia ao povo de Israel, que era um instrumento nas mãos de Deus para a preservação deste povo e que, assim como Deus lhe prometera posição de proeminência e cumprira Sua promessa, também cumpriria o que revelara a Abraão (Gênesis 15.13-16). 

Era alguém que, embora tivesse plena consciência de seu papel na face da Terra, não abria mão daquilo que lhe estava reservado no plano espiritual, na dimensão celestial.

- Assim, o José próspero, o José rico, o José governador do Egito, honrado e com vestidos de linho fino era, mais do que tudo, o José que tinha consciência do propósito divino, da necessidade de ser instrumento para a salvação, o José que não queria que nem seus ossos ficassem no Egito. 

Como é diferente este José deste que tem sido pregado pelos arautos da teologia da prosperidade, um José que se compraz com as benesses do Egito. Este José destes pregadores não é, em absoluto, o José da Bíblia, não é o modelo de desprendimento das coisas desta vida que devemos seguir. Que não queiramos nem que nossos ossos permaneçam no Egito!

Conclusão

  • O QUE APRENDEMOS A FAZER COM JOSÉ

 José é, conforme ensinam os estudiosos da Bíblia, um dos mais eloqüentes tipos de Jesus, ou seja, uma personagem que apresenta e antecipa algumas das características do nosso Salvador, que busca nos trazer lições das vidas de personagens bíblicas a fim de que aprimoremos o nosso caráter cristão.

- Mas, em virtude desta “eloqüência tipológica”, temos em José diversas e preciosas lições de condutas que devemos tomar ao longo de nossa vida debaixo do sol. 

A primeira diz respeito à prioridade da comunhão com Deus como atitude que devemos tomar.

- José, em todos os momentos de sua vida, foi uma pessoa que se preocupou em agradar sobretudo a Deusem ter o seu relacionamento com Deus como prioridade

José priorizou este relacionamento com o Senhor e não esmoreceu mesmo quando foi repreendido por seu pai, por causa de um sonho que teve da parte do Senhor ou quando foi para a prisão por ter se recusado a violar a lei do Senhor ante a oferta de adultério por parte da mulher de seu senhor. 
Esta dedicação extrema ao Senhor, devoção, piedade e integridade é, sem dúvida, uma das mais preciosas lições que extraímos da vida de José. 

Pensamos nas coisas que são de cima? (Colossenses 3.1-2 "
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;')  

Estamos realmente mortos para o mundo? (Romanos 6.2 "
De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?")(Colossenses 3.3 "Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus".

Não mais vivemos, mas Cristo vive em nós? (Gálatas 2.20 "
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim".)

A segunda lição que José nos dá é a de que fidelidade a Deus independe das circunstâncias. 

Decidido a servir a Deus, José o faz na casa de seu pai, como escravo em terra estranha, na casa do cárcere como preso injustiçado e no palácio de Faraó, como governador do Egito. José foi fiel a Deus, temeu ao Senhor, não importando o que lhe aconteceu ao longo da vida. Esta firmeza e constância é algo que devemos reproduzir no nosso andar com Cristo até que o Senhor volte ou que nos chame para a Sua glória. 

O Senhor é bem claro em Sua carta à igreja de Esmirna, uma igreja onde não havia qualquer senão: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”(Apocalipse 2.10). 

Como está a nossa fidelidade? Não nos esqueçamos do que diz o apóstolo: “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” (II Timóteo 2.13).

A terceira lição que aprendemos com José é o da excelência de serviço, da dedicação e do esforço. 

José sempre se apresenta nas Escrituras como uma pessoa zelosa da qualidade de seu serviço, seja como prestador de informações ao seu pai, como escravo na casa de Potifar, como servo dos presos a cargo do carcereiro-mor, seja como governador do Egito. 

José sempre fez o melhor que podia em todas as atividades que assumiu, não sendo preguiçoso, deslocando-se sempre que necessário, sempre pronto a servir e a atender aos seus superiores e a todos quantos lhe procurassem. Conhecido lema diz que “quem não vive para servir, não serve para viver” e esta é uma afirmação que tem pleno respaldo bíblico. 

José era, antes de tudo, um servidor e um servidor de qualidade, cujo trabalho sempre fazia que alcançasse graça aos olhos de seus superiores. 

Devemos servir desta mesma maneira, não só a Deus, mas também a todos quantos o Senhor põe para serem servidos por nós (Efésios 6.5-8 "
Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre".).

A quarta lição que temos na análise da vida de José é a necessidade de mantermos a pureza, a separação do pecado para que tenhamos a companhia de Deus

Como vimos, mais de uma vez a Bíblia diz que o Senhor estava com José e esta afirmativa encontra uma necessária e indispensável correspondência: José não estava com o pecado. No episódio da mulher de Potifar, vemos bem explicitamente esta correlação, que é fundamental para que sejamos espiritualmente vitoriosos. 

Esta é a realidade que muitos têm procurado esconder. João é bem claro: “Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não O viu nem O conheceu” (I João 3.8), ou, ainda, “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (I João 5.18). 
Podemos dizer que somos nascidos de Deus, que vemos e conhecemos a Jesus?

A quinta lição que temos ao estudarmos a vida de José é a do perdão. José jamais se vingou daqueles que lhe prejudicaram. 

Tendo comunhão com Deus, soube entender que as adversidades que sofreu na sua vida foram fruto ou de sua imaturidade espiritual ou da provação divina, contrariedades necessárias para que fosse devidamente capacitado para o exercício da tarefa que Deus lhe cometera. Isto vemos claramente quando, após a morte de seu pai, José dirige-se a seus irmãos e afirma que 
Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. (Gênesis 50.20). 

É o mesmo grau de consciência que teve o apóstolo Paulo ao afirmar aos romanos que 
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8.28).

 - José, mesmo tendo alcançado o governo do Egito, não procurou vingar-se de seus irmãos, nem tampouco da mulher de Potifar. Buscou tão somente compreender o propósito divino para tanto sofrimento e corresponder aos objetivos traçados pelo Senhor neste aprendizado. Assim como ele, devemos também perdoar, para que não soframos como o credor incompassivo da parábola contada pelo Senhor Jesus (Mateus 18.23-35).

A sexta lição que temos com José é o da prioridade das bênçãos espirituais. 

José era governador do Egito, o segundo homem do mais poderoso país daquele tempo, homem que desfrutava da plena confiança de Faraó. Seria natural, ainda mais diante da traição sofrida na casa de seu pai, que se apegasse às riquezas do Egito, à sua posição social, ao seu poder político. No entanto, José fez seus irmãos jurarem que levariam seus ossos para Canaã assim que eles retornassem para a Terra Prometida. 

José não se impressionou com as bênçãos terrenas que receberamas mantinha sua esperança na Terra Prometida, ou seja, nas promessas dadas por Deus a Abraão, Isaque e Jacó. 

José inclui-se entre aqueles que o escritor aos hebreus afirmou que "
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar." (Hebreus 11.13-15) 

O que temos buscado nesta vida? Uma posição social, riqueza, poder? 

"Se esperamos em Cristo somente nesta vida somos os mais miseráveis dos homens" 
(I Coríntios 15.19). 

Mas aprendamos com José e não tenhamos a nossa vida por preciosa, mas procuremos ter como alvo a vida eterna, considerando a nossa vida debaixo do sol tão somente como uma carreira e um instrumento para exercermos o ministério, o serviço que nos foi dado pelo Senhor Jesus (Atos 20.24 "Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.").

A sétima lição que aprendemos com José é decorrência desta consciência, a saber, a humildade de espírito. 

Mais um servo do Senhor que se apresenta como submisso à vontade do Senhor, que sabe que o homem nada mais é que um mordomo do Criador dos céus e da terra. 
José, mesmo sendo governador do Egito, diante de seus irmãos, afirmou que era apenas um instrumento para a conservação do povo de Israel, uma peça no propósito divino. 

José sempre soube manter o seu lugar, seja na casa de Potifar, seja na casa do cárcere, seja no palácio de Faraó. Sempre vemos José se apresentando com lealdade e submissão aos seus superiores, conseqüência direta da vida de comunhão que tinha com Deus. 

Sabemos ocupar convenientemente o nosso lugar? Temos impedido que a vaidade e o orgulho nos dominem?

Neste ponto, aliás, José é, mais uma vez, um tipo de Jesus Cristo, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo (Filipenses 2.6,7 "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;"

(I Coríntios 15.28 "
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos."). 

(Mateus 11.29 "
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.").
  • O QUE APRENDEMOS A NÃO FAZER COM JOSÉ
A primeira lição do que não fazer com a vida de José tem a ver com a má fama que costumava levar de seus irmãos (Gênesis 37.2)

Embora devamos sempre falar a verdade e a omissão intencional, a chamada “meia-verdade”, seja uma “mentira inteira” e, portanto, não é atitude que possa ser cometida por um servo do Senhor, temos que nem por isso se deva esmerar-se em trazer má fama de terceiros a alguém. O prazer em difamar, a “especialização em encontrar defeitos e erros nos outros” tem como conseqüência única a criação de inimizades e invejas e a Bíblia nos ensina que, "enquanto estiver em nós, devemos ter paz com todos os homens" (Romanos 12.18). 

Foi o que ocorreu com José, que passou a viver uma luta incessante dentro de sua própria casa (Gênesis 37.4), a ponto de terem seus irmãos o aborrecido tanto que o quisessem matar, o que não se fez única e exclusivamente por intervenção do Senhor no negócio.

- Muitos poderiam dizer que era plano de Deus que José fosse enviado ao Egito. Não resta dúvida de que se tratava, mesmo, do propósito divino, mas a situação de beligerância na casa de Jacó, a inimizade, as porfias e o mal-estar resultante da “especialização em divulgação de má fama” por parte de José era fruto único e exclusivo de seus erros, não estava no propósito divino de conservação do povo de Israel. 

As contrariedades e angústias sofridas por José no seu relacionamento com os irmãos eram resultado desta sua ação imatura, nada tendo que ver com o plano divino estabelecido para ele e para Israel.

A segunda lição do que não fazer que José nos dá, é o desejo de nos impormos diante dos nossos semelhantes, ante a revelação divina de nosso chamado. 

José, celeremente, contou a seus irmãos e, depois, a seu pai, os seus sonhos, sonhos que vinham da parte de Deus, com quem tinha comunhão, querendo, com isto, impor-se como líder junto a sua família, não porque fosse ambicioso e almejasse o mando, mas porque tinha a convicção de que fora escolhido por Deus para exercer, na família, uma proeminência.

Entretanto, devemos aprender que aquilo que Deus nos revela não deve ser alardeado aos quatro ventos, senão no momento oportuno. O mesmo Senhor que revela é o Senhor que manifesta o que tem preparado para nós no seio de nossa comunidade (família, igreja local, sociedade), de modo natural e sem qualquer necessidade de coação ou persuasão humana. 

Deus está no completo controle da situação e, quando nos revela algo, devemos tão somente nEle esperar, pois, no momento oportuno, Deus nos levará ao lugar e posição previamente revelados. O objetivo da revelação de Deus a cada um de nós é para que nos preparemos, iniciemos o aprendizado necessário para exercermos aquilo que Deus está a nos dar e não para que, mediante a divulgação da revelação, os outros reconheçam, desde logo, a nossa vocação. 

A vocação (ou chamada) é de Deus para nós, nada tendo os outros que ficar sabendo dela antes do momento oportuno, que é estabelecido por Deus e será manifestado a todos. Até lá, fiquemos em o nosso lugarpreparando-nos e nos esforçando para atendermos a este chamado do Senhor. A vocação é para nós (I Coríntios 7.20 "Cada um fique na vocação em que foi chamado.")

(II Timóteo1.9 "
Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;"

(II Pedro 1.10 "
Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis."), não para os outros.

A terceira lição que aprendemos com os erros de José é a de jamais podemos ir ao encontro dos inimigos desprevenidos e confiantes em nós mesmos. 

É preciso estarmos vigilantes e não vacilarmos, não só quando formos ao encontro do adversário, como ocorreu com José, mas sabendo que, em os nossos dias, é o adversário que sempre está vindo ao nosso encontro (Tiago 4.7 "
Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.")

(I Pedro 5.8 "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;"). 

As duas vezes em que José enfrentou seus adversários desta maneira, sofreu revezes. 
Ao ir ao encontro dos irmãos totalmente desguarnecido, confiante apenas na sua “túnica de várias cores”, ou seja, na sua condição de filho predileto, perdeu a túnica, foi lançado na cova, só não foi morto pela misericórdia divina que se utilizou do seu irmão mais velho, Ruben, para impedir o assassínio e foi vendido como escravo. 

Ao ficar sozinho na casa de Potifar, tendo apenas o seu vestido de escravo principal, também foi atacado pela mulher de seu senhor, que conseguiu retirar o seu vestido e caluniá-lo, obrigando seu senhor a mandá-lo para a casa do cárcere.
- Não podemos enfrentar o nosso adversário, que é o diabo (I Pedro 5.8), desguarnecidos, desarmados, desprotegidos. 

Muitos têm fracassado espiritualmente porque vão aonde está o inimigo confiantes em si mesmos, em sua posição, em sua experiência, em sua habilidade. Não podemos ignorar os ardis de Satanás (II Coríntios 2.11) e devemos estar plenamente conscientes de que, para lutarmos contra as hostes espirituais da maldade, é imprescindível que estejamos devidamente armados com a armadura de Deus (Efésios 6.11-13). 

Nos dias difíceis em que vivemos, muitos têm caído nas ciladas do diabo, diabo que faz questão de divulgar, como pai da mentira que é (João 8.44), de que ele não existe ou de que não tem como atacar ou se aproximar dos servos de Deus. Isto é mentira, povo de Deus! 

Ele anda ao derredor buscando a quem possa tragar, tendo uma atividade incessante e crescente em os nossos dias, não cessando de nos acusar dia e noite diante de Deus (Apocalipse 12.10). "Não deis lugar ao diabo" (Efésios 4.27). Não vacilemos, como fez José.

A quarta lição que tem José como contra-exemplo refere-se à “manutenção de um resíduo de ego” na nossa vida com Deus. 

Ao interpretar o sonho do copeiro-mor, José pediu ao alto funcionário de Faraó que se lembrasse dele quando fosse restituído a seu posto. Embora já fosse prudente na divulgação das revelações divinas, embora fosse cuidadoso no relacionamento com as demais pessoas, embora não mais procurasse divulgar má fama de quem quer que fosse, José ainda mantinha um “resíduo de eu”, tinha ainda uma pequena preocupação consigo mesmo e com a sua sorte na vida debaixo do sol.

- O servo do Senhor, porém, diz-nos a Bíblia Sagrada, deve renunciar a si mesmo         (Mateus 16.24 "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;"), renúncia completa e irrestrita, sem qualquer resíduo. 

Quem quiser ganhar a sua vida, perdê-la-á, diz o Senhor Jesus LEIA: (Mateus 10.39;      Mateus 16:25; Marcos 8.35; Lucas 9.24; Lucas 17.33; João 12.25), em diversas oportunidades, ensino repetido em todos os quatro Evangelhos, a demonstrar a sua importância. 

Muitos são os que, nos dias de hoje, perdem a sua vida porque procuram reservar algo para si, ainda que mínimo, não aceitando a oferta de renúncia. Jesus tudo deixou para morrer em nosso lugar e devemos seguir o Seu exemplo. José foi esquecido pelo copeiro-mor, porque este “resíduo de eu” ainda o impedia de poder ser um eficaz instrumento divino para a salvação da humanidade. 

Só depois que houve a completa renúncia, o que se demonstra pela total falta de preocupação consigo mesmo no instante em que José interpretou os sonhos de Faraó é que se teve a exaltação e a colocação de José no lugar que lhe havia sido prometido 17 anos antes. 


Temos estado dispostos a renunciar a nós mesmos?



Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

Repasse essa mensagem para outras pessoas. Vamos semear!


Deus te abençoe!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...