Translate

João 3.16 - A inigualável Paixão de Jesus Cristo




A Inigualável Paixão de Jesus Cristo
por
John Piper


Se os cristãos não fossem tão familiarizados com estas coisas, devido aos 2000 anos de tradição e liturgia, eles poderiam sentir quão absolutamente improvável seria que a morte de Jesus se tornasse a base de uma fé mundialmente transformadora. Como poderia um convicto, condenado e executado pretendente ao trono de Roma desencadear, nos três séculos seguintes, um poder para sofrer e para amar, que modelaria o império?


A resposta cristã é que a paixão de Jesus Cristo foi absolutamente única, e sua ressurreição dentre os mortos, três dias após, foi um ato de Deus para confirmar o que sua morte consumou. A singularidade não está necessariamente no tamanho ou intensidade da dor física. Ela foi inefavelmente terrível. Mas eu não gostaria de minimizar os horrores de outros que também morreram horrivelmente. A singularidade descansa em outro lugar.

Divindade Inigualável


A paixão de Jesus Cristo foi única porque ele era único. Quando perguntado “És tu o Cristo [=Messias], Filho do Deus Bendito[=Deus]?”, Jesus disse “Eu sou”. Era uma afirmação quase inacreditável. Esperava-se que o Messias fosse poderoso e glorioso. Mas ali estava Jesus, pronto para ser crucificado, dizendo abertamente o que ele freqüentemente apontava durante seu ministério: Eu sou o 
Messias, o Rei de Israel . 

Ele falou abertamente no exato momento em que havia menos chances de ser acreditado. E então, ele adiciona palavras que explicam como um Cristo crucificado reinaria como Rei de Israel: “Vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu” (Marcos 14.62). Em outras palavras, ele espera reinar à direita de Deus e algum dia voltar à Terra em glória.

Ele era mais que um mero homem. Não menos. Ele era, como o antigo Credo de Nicéia diz: “verdadeiro Deus de verdadeiro Deus”. Cristo existia antes da criação. Ele é co-eterno com Deus o Pai. Ele não foi criado. Não houve um ponto quando ele não existia. Desde a eternidade, antes do princípio dos séculos, Deus existe com uma essência divina em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Este é o testemunho daqueles que o conheciam e escreveram textos inspirados por Ele para explicar quem Ele é.

Por exemplo, o apóstolo João refere-se a Cristo como o “Verbo” e escreve:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (João 1.1-3,14)

O próprio Jesus disse coisas que só fazem sentido se ele fosse ao mesmo tempo Deus e homem. Por exemplo, ele perdoou pecados: “Filho, perdoados estão os teus pecados” (Marcos 2.5). 

Este tipo de atitude foi o que finalmente o matou. A resposta furiosa era compreensível: “Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Marcos 2.7).

É uma reação compreensível. C.S. Lewis, o professor britânico que escreveu clássicos infantis e excelentes defesas do Cristianismo, explica: “Se alguém merouba dois quilos numa balança, pode ser possível e é razoável para eu dizer: ‘Bem, eu perdôo ele, nós não falaremos mais sobre isso'. 

O que você diria, se alguém tivesse roubado de você os dois quilos, e eu dissesse: ‘Está tudo bem. Eu o perdôo'?” . Pecado é pecado porque é contra Deus. Se Jesus não era um lunático, então ele perdoou pecados contra Deus porque ele era Deus.

Isto é o que suas palavras e ações apontavam. Uma vez ele disse: “Eu e o Pai somos um”, o que quase o levou a ser apedrejado (João 10.30-31). Em outra ocasião, ele diz: “antes que Abraão existisse, Eu sou” (João 8.58). 

As palavras “Eu sou” não sinalizam apenas sua existência antes de Abraão, que viveu 2000 anos antes, mas também se referem ao nome que Deus deu a si mesmo no Antigo Testamento. “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3.14).

Jesus previu sua própria traição como se soubesse o futuro tanto quanto o passado, e então explicou o que isto significava com outra afirmação assustadora: “Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu sou” (João 13.19). Jesus era o “EU SOU” – o Deus de Israel, o Senhor do Universo em forma humana. Este é o porquê a sua paixão é sem paralelos. Somente a morte do divino Filho de Deus poderia consumar o que Deus pretendia fazer por esta morte. 

Inocência Inigualável


A paixão de Cristo também foi única porque ele era totalmente inocente. Não apenas inocente dos crimes de blasfêmia e rebelião, mas de todo pecado. Ele perguntou certa vez aos seus inimigos: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (João 8.46). O que quer que pensassem, eles sabiam que não havia nada contra Jesus. 

Seu discípulo, Pedro, que sabia seu próprio pecado tão bem, disse que a morte de Jesus foi a morte “de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1.19). 

A recusa de Jesus em lutar contra a forma como ele foi injustamente condenado e morto fortaleceu a convicção de seus seguidores de que ele era sem pecado.

Pedro expressou isto depois: “O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pedro 2.22-23). 

A razão da morte de Jesus levar todos os sacrifícios judaicos de animais a um fim é que ele se tornou o próprio sacrifício definitivo e “se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus” (Hebreus 9.14). Sua morte foi inigualável porque ele não tinha pecado. 

Desígnio Inigualável


A paixão de Cristo foi sem paralelos na história humana porque ela foi planejada e predestinada por Deus, para nossa salvação. Apesar de toda a controvérsia sobre quem realmente matou Jesus, a verdade mais profunda é: Foi Deus quem planejou e viu o que iria acontecer

Quando os terríveis eventos aconteciam na noite antes dele morrer, Jesus disse, “Tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas” (Mateus 26.56). Todos os detalhes, desde o fato de terem lançado sortes por suas vestes (João 19.24) e ser perfurado por uma lança, ao contrário de quebrarem suas pernas (João 19.36) – tudo isto foi planejado pelo Pai e predito nas Escrituras.

A igreja primitiva resumiu isto em sua pregação: “Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer” (Atos 4.27-28). 

A verdade de que Deus enviou seu Filho para morrer é central ao cristianismo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A morte de Jesus foi única porque havia um único Filho e um único plano divino para salvação. 


Autoridade Inigualável na Morte


A paixão de Cristo foi única também porque Jesus não somente se submeteu desejosamente ao plano de seu Pai (“Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” Lucas 22.42); ele também o abraçou e prosseguiu por sua própria autoridade divina. 

Uma das mais emocionantes palavras ditas por Jesus foi sobre sua morte e ressurreição: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém me tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. 

Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10.17-18). Ninguém jamais falou sobre sua vida e morte desta forma. O grande testemunho do Novo Testamento é que a controvérsia sobre quem matou Jesus é irrelevante. Ele escolheu morrer. Seu Pai ordenou. Ele aceitou. Um ordenou todas as coisas, o outro obedeceu. A autoridade estava nas mãos de Deus. E estava nas mãos de Jesus. Porque Jesus é Deus. 


Significado Inigualável para o Mundo

Finalmente, a paixão de Cristo foi inigualável porque foi acompanhada de eventos únicos, cheios de significado para o mundo. Primeiro, temos as palavras de incomparável amor e autoridade na cruz. Nenhum homem crucificado, morrendo em agonia, falaria como Cristo. 

Um dos ladrões, que estava crucificado com Jesus, finalmente arrependeu-se e disse, desesperadamente: “Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Que momento para ver um reino ser estabelecido! Jesus não o corrigiu. Ao contrário, ele disse “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43). Esta era a voz de quem decide onde os ladrões passarão a eternidade.

O ladrão não foi o único que recebeu a misericórdia de Cristo enquanto ele morria. Jesus olhou para aqueles que o crucificaram e disse “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34). Eles poderiam fazê-lo sangrar e gritar, mas não poderiam fazê-lo odiar.

E quando o momento de sua morte estava próximo, Jesus gritou “Está consumado!” e, inclinando a cabeça, entregou o espírito (João 19.30). Com essas palavras, ele quis dizer mais que “minha vida acabou”. Ele quis dizer “cumpri plenamente o trabalho redentor que meu Pai me enviou para fazer”. Uma vida inteira de obediência imaculada a Deus, seguida de um sofrimento horrendo e morte – o motivo pelo qual ele veio. Estava consumado.

O significado do que ele consumou foi simbolizado por um surpreendente evento em Jerusalém. No lugar santíssimo do templo judeu, onde somente o sumo-sacerdote poderia ir e encontrar Deus uma vez por ano, a cortina se rasgou quando Jesus morreu. “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mateus 27.50-51). O significado disto: quando Jesus morreu – quando sua carne foi rasgada – Deus rasgou (de alto a baixo) a cortina que separava as pessoas ordinárias de Si mesmo. 

A morte de Jesus abriu o caminho para o mundo ter uma íntima, santa, pessoal, perdoada e alegre comunhão com Deus. Nenhum mediador humano é necessário. Jesus abriu o caminho para o acesso direto a Deus. Ele se tornou o único Mediador necessário entre os homens e Deus. A igreja primitiva disse “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne... Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé”. (Hebreus 10.19-22). 

Cumprimento Inigualável


O trabalho de redenção foi terminado. O preço da reconciliação entre Deus e o homem foi pago. Agora somente restava a Deus confirmar a consumação ressuscitando Jesus dos mortos. Esta é a forma que Jesus predisse e planejou. Mais de uma vez, ele disse: “Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito; pois há de ser entregue aos gentios, e escarnecido, injuriado e cuspido; e, havendo-o açoitado, o matarão; e ao terceiro dia ressuscitará” (Lucas 18.31-33).

Aconteceu três dias depois (partes de dias são consideradas como dias: Sexta, Sábado e Domingo). No começo da manhã de domingo ele se levantou dos mortos. Por quarenta dias apareceu numerosas vezes aos discípulos antes de sua ascensão ao céu. O médico Lucas, que escreveu o livro que leva seu nome, disse que “Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1.3).

Os discípulos demoraram a crer no que realmente havia acontecido. Não havia precedentes. Eles eram pescadores terrenos. Eles sabiam que pessoas não se levantam dos mortos. Ao ponto de Jesus insistir em comer peixe para provar-lhes que não era um fantasma.
“Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; o que ele tomou, e comeu diante deles.” (Lucas 24.39-43).

Não foi a ressurreição de um cadáver. Foi a ressurreição do Deus-Homem, para uma indestrutível nova vida de majestade à destra de Deus. A igreja primitiva o aclamou como Senhor do Céu e da Terra. Eles diziam “Havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hebreus 1.3). Jesus terminou o trabalho inigualável que Deus lhe deu para fazer, e a ressurreição foi a prova de que Deus ficou satisfeito. 

NOTAS: [1] - C. S. Lewis, “What Are We to Make of Jesus Christ?” em C. S. Lewis: Essay Collection and Other Short Pieces, ed. Lesley Walmsley (London : HarperCollins, 2000), 39.

Livro de Jó - A História de Jó / Quando foi escrito o livro de Jó?




Título: É tomado do seu protagonista, o justo Jó, habitante de Uz, no Norte da Arábia, onde ocorreu a história. Seu contexto se passa nessa região e cultura, por isso não se trata de um "seminário" judaico.

O significado mais provável do nome de Jó é: "aquele que se volta" (para Deus).

Autoria e Data: Embora os significados mais provável do nome de Jó seja o supracitado, há, porém, controvérsias a respeito. Alguns estudiosos dizem que é "retorno", enquanto outros, "odiado".

Quanto à data e autoria do livro, existem diversas teorias. E a mais tradicional delas é que se trata do mais antigo livro das Escrituras, escrito por Moisés durante o tempo em que passou entre os midianitas.

Mesmo diante de forte oposição, alguns pontos devem ser levados em conta quanto à autoria e datação do livro. 

Vejamos. Seu contexto é muito antigo; não há nenhuma referência à lei mosaica ou a qualquer outro deus; mostra algumas formas remotas de idolatria, como, por exemplo, a astrologia; não há menção ao tabernáculo ou a qualquer um dos elementos da história de Israel; o nome mais usado para Deus é El Shadai, o Deus Todo-Poderoso, ou simplesmente El.

É o próprio Jó quem apresenta o sacrifício, o que denota a ausência de classe sacerdotal, e podemos deduzir isto pela longevidade de Jó, um privilégio alcançado somente nos dias patriarcas.

Propósito: O Livro de Jó nos ajuda a entender o seguinte: Satanás não pode nos afligir com destruição física e financeira sem a permissão de Deus. Deus tem poder sobre o que Satanás pode e não pode fazer. Isso vai além de nossa capacidade humana de entender o “porquê” por trás de todo o sofrimento no mundo.

 Os ímpios vão receber o pagamento por suas ações. Nem sempre podemos culpar o nosso sofrimento e pecado em nossos estilos de vida. Sofrimento às vezes pode ser permitido em nossas vidas para purificar, testar, ensinar ou fortalecer a alma. Deus continua a ser suficiente e a merecer e desejar o nosso amor e louvor em todas as circunstâncias da vida.

Resumo: O livro inicia com uma cena no céu onde Satanás aparece diante de Deus para acusar Jó. Ele insiste que Jó apenas serve a Deus porque o Senhor o protege. Satanás pede então pela permissão de Deus para testar a fé e lealdade de Jó. Deus concede a Sua permissão, mas apenas dentro de certos limites. 

Por que os justos sofrem? 

Esta é a pergunta feita depois que Jó perde sua família, sua riqueza e sua saúde. Os três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) aparecem para “confortá-lo” e discutir a sua enorme série de tragédias. Eles insistem que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida. 

Jó, no entanto, continua a ser dedicado a Deus por tudo isso e afirma que sua vida não tem sido uma vida de pecado. Um quarto homem, Eliú, diz a Jó que ele precisa se humilhar e submeter ao uso de dificuldades por parte de Deus para purificar a sua vida. 

Finalmente, Jó questiona o próprio Deus e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua necessidade de confiar totalmente no Senhor. Deus então restabelece a saúde, felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.

À medida que Jó pondera a causa de sua miséria, três perguntas vieram à sua mente, todas as quais são respondidas apenas em nosso Senhor Jesus Cristo. 


Essas questões ocorrem no capítulo 14. Primeiro, no versículo 4, Jó pergunta: “Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!?” 

A pergunta de Jó vem de um coração que reconhece que não pode agradar a Deus ou se justificar diante dEle. Deus é santo, nós não. Portanto, existe um grande abismo entre Deus e o homem que foi causado pelo pecado. Mas a resposta à pergunta angustiada de Jó é encontrada em Jesus Cristo. 

Ele pagou pela penalidade dos nossos pecados e trocou-a por Sua justiça, tornando-nos assim aceitáveis aos olhos de Deus (Hebreus 10.14 "porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados." ), 

(Colossenses 1.21-23 "Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês.
Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação,
desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro." ), 

(2 Coríntios 5.17 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." ).

A segunda pergunta de Jó: “O homem, porém, morre e fica prostrado; expira o homem e onde está?" (Versículo 10) é uma outra pergunta sobre a eternidade, vida e morte que é respondida apenas em Cristo. 

Com Cristo, a resposta a “expira o homem e onde está?” é vida eterna no céu. 

Sem Cristo, a resposta é uma eternidade nas “trevas” onde há “choro e ranger de dentes” (Mateus 25.30 "E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes’ ". ).

A terceira pergunta de Jó, encontrada no versículo 14, é: “Se um homem morre, viverá outra vez?” 

Mais uma vez, a resposta é encontrada em Cristo. Nós realmente viveremos de novo se estamos nEle. (1 Coríntios 15.54-55 “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” ).

O Livro de Jó nos lembra que existe um “conflito cósmico” acontecendo por trás das cenas sobre o qual normalmente não sabemos nada. Muitas vezes nos perguntamos por que Deus permite algo, e acabamos questionando/duvidando da bondade de Deus sem ver a imagem completa. 

O Livro de Jó nos ensina a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Devemos confiar no Senhor não apenas QUANDO não entendemos, mas PORQUE não entendemos. 

O salmista nos diz: “O caminho de Deus é perfeito” (Salmos 18.30). 

Se os caminhos de Deus são “perfeitos”, então podemos confiar que tudo o que Ele faz e tudo o que Ele permite também é perfeito. Isso pode não nos parecer possível, mas nossas mentes não são a mente de Deus. 

É verdade que não devemos antecipar que entenderemos a sua mente perfeitamente, pois Ele nos lembra “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55.8-9). 

No entanto, a nossa responsabilidade para com Deus é obedecer e confiar nEle, submetendo-nos à sua vontade, quer entendamos ou não.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Ester 7 - Ester denuncia a Hamã



Mardoqueu

Impressionante o trabalhar de Deus na vida do cristão, a cada dia fico maravilhado com a bíblia, lendo agora o Livro de Ester, achei maravilhoso o trabalhar de Deus na vida de Mardoqueu, como Deus ele honra aqueles que são fiel a Ele.

Sua participação no livro de Ester se inicia em: (Ester 2.5-7 5Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita,

6Que fora transportado de Jerusalém, com os cativos que foram levados com Jeconias, rei de Judá, o qual transportara Nabucodonosor, rei de babilônia.
7Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era jovem bela de presença e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha. ).

Mardoqueu sempre estava sentado a porta do rei. (Ester 2.19 19E reunindo-se segunda vez as virgens, Mardoqueu estava assentado à porta do rei. ); 

(Ester 2.21 21Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero. ).

Naqueles dias dois camareiros do rei Assuero (Xerxes), Bigtã e Teres, grandemente se indignaram contra o rei que procuram assassiná-lo.

Mardoqueu sabendo disso, faz saber a sua filha, agora rainha Ester, e Ester fez saber ao rei, em nome de Mardoqueu. (Ester 2.21-22)

Mardoqueu naquele momento, não procurou se aproveitar do momento, ganhar nome, fama, ficou no seu lugar, esperando o momento certo de ser honrado, talvez nem estava nos planos dele, mais Deus que vê todas as coisas e conhece o coração dos homens, Ele não deixa nada passar em branco, tudo o que fazemos hoje, colheremos amanhã.

"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna". Gálatas 6.7-8

Mas não para por ai, Mardoqueu agora tem um inimigo, Hamã seu inimigo.

Hamã depois de ser engrandecido, e posto o seu assento acima de todos os príncipes, pelo rei Assuero (Xerxes). (Ester 3.1 "1Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com ele." )

Agora Hamã, queria ser honrado, queria ser engrandecido, é o que acontece com muitos nos dias de hoje, não pode subir um pouco na sua vida profissional, ou até mesmo sobe um degrau no púlpito, que já quer passar por cima de muitos, o pescoço fica pra cima, e anda na ponta dos pés, quer ser engrandecido, ser aplaudido, e acaba se esquecendo de que a Glória É DE DEUS, A HONRA É DE DEUS.

Mas há aqueles que não se prostram aos homens, não se prostram as imagens, não se deixam se levar por coisas dessa vida, por bens matérias, tudo aqui é passageiro.

Mardoqueu ele não se prostrava diante de Hamã, e por conta disso, Hamã se enche de ira e procura destruir todos os judeus, que era o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero (Xerxes). (Leia: Ester 3.2-6)

Tudo em vão a tentativa de Hamã em tentar matar os judeus (Leia: Ester 3-7.15)

Quando Mardoqueu fica sabendo do que Hamã havia tramado destruir todo o seu povo, Mardoqueu rasga as suas vestes, vestiu-se de saco de cinza, e saiu pelo meio da Cidade, clamou com grande e amargo clamor. (Ester 4.1 "1Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;" )

Ester também não sabia do que Hamã estava tramando, pois 30 dias ela não tinha sido chamada para ir ao rei. (Leia: Ester 4.4-11)

Primeiro Ester, convida o rei e Hamã para um banquete, banquete esse que Hamã, não se apresenta.

Não se apresenta por quê?

Iria Hamã para o banquete, mais no meio do caminho encontra Mardoqueu, que não se levantara, nem se movia diante de Hamã, então se encheu de grande furor contra Mardoqueu, e voltou-se para sua casa. (Ester 5.10)

Voltando Hamã para sua casa chama seus amigos e sua mulher Zeres, aqui Hamã quer se engrandecer um pouco diante de seus amigos, falar de suas riquezas e de tudo quanto rei fizera o engrandecer sobre os príncipes e servos. (Ester 5.11-12)

Já não basta Hamã, agora mais inimigos para Mardoqueu, sua mulher e seus amigos propõem a Mardoqueu que lhe fizesse uma cova para que enforcasse Mardoqueu. (Ester 5.13-14)

No capítulo 6, chega a hora do homem de Deus ser honrado, o rei Assuero (Xerxes) irá honrar a Mardoqueu.

Antes disso Deus tira o sono do rei, não precisa o homem agir com suas próprias mãos, quando Deus quer agir, Ele faz até tirar o sono do rei, para te abençoar.

A tempo para todas as coisas, Mardoqueu ficou no seu lugar, não agiu com suas próprias mãos, com suas forças, infelizmente muitos nos dias de hoje estão quebrando a cara, desculpe a expressão, mais é o que está acontecendo, não esperam o tempo de Deus, e acabam se decepcionando.

Mais uma vez Hamã se acha o tal, (Ester 6.6c Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim? ).

Mais Hamã diz para o rei, o que fazer para abençoar a Mardoqueu, não interessa se ele não sabia, se era para Mardoqueu, ou não, quando Deus decide honrar os seus, Ele usa até o seu inimigo, para te abençoar.

Agora Hamã o “grande”, o “exaltado”, o “honrado”, o “bonzão”, tomas as vestes e o cavalo, e vestiu com vestes reais, pôs uma coroa em sua cabeça, e leva-o Mardoqueu a cavalo pelas ruas da cidade, proclamando adiante dele. (Ester 6.1-11)

Como é maravilhoso o trabalhar de Deus, estou escrevendo essa postagem, que Deus colocou em meu coração, rindo muito, como é impressionante o trabalhar de Deus na vida daquele que é Fiel, não adianta querer levantar contra o ungido do Senhor, aquele que se levanta é só para cair, aí daquele que tocar nos ungidos do Senhor.

(Salmos 105.15Não toquem nos meus ungidos; )

Agora a trama de Hamã cairá por terra, no segundo dia do banquete, vindo ele e o rei, ao banquete, Ester faz saber ao rei Assuero, o que Hamã estava planejando fazer.

(Ester 7.4-6 4Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei.

5Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim fazer?
6E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. )

Agora, sabendo Hamã que o mal estava já determinado pelo rei, roga a rainha Ester pela sua vida, mais já era tarde demais, Harbona, um dos camareiros que servia o rei, disse para o rei: “Há uma forca lá fora que Hamã fizera para Mardoqueu, que esta perto a casa de Hamã”.

Assuero diz: “Enforcai-o nela”. (Ester 7.7-9)

(Ester 7.10 10Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou. ).

Fico maravilhado pelo agir do Senhor na vida daquele que é Fiel a Ele, por maior que seja o gigante que estava o afrontando Mardoqueu, ele esperou a providencia de Deus.

Com essa passagem podemos aprender aqui, o que realmente estamos desejando para o nosso próximo?

Estamos desejando o bem ou o mal para o nosso irmão?

Estamos dando ouvidos aos “amigos” ou a Deus?

Estamos sendo guiado pelo que os outros dizem? Ou estamos sendo guiados pelo Espírito Santo?

Nossas atitudes, nossas palavras, estão edificando? Ou está matando ao meu próximo?

São estas perguntas que nos fazem pensar, será que estou amando mesmo ao meu próximo?

Ou o meu carro do ano, a minha mansão, os meus diplomas, ou meus bens, as minhas riquezas, a minha conta gorda no banco, está me fazendo gloriar-me a mim mesmo, exaltando a mim mesmo?

"Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" Marcos 8.36

Que através da palavra de Deus, você venha abrir seus olhos espirituais, se isto não está acontecendo contigo meus parabéns, sirva de alerta para ti, mas para você que acha que as coisas deste mundo tiraram o centro de Deus na sua vida, peça a Ele perdão, pois Deus esta com os ouvidos atentos para te ouvir, é só clamar a ele.

"Assim diz o Senhor que fez a terra, o Senhor que a formou e a firmou; seu nome é Senhor:
‘Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece’.
Jeremias 33.2-3

(Ester 10.3 "Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo,  e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência". ).


Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de Ester - A História de Ester / Quando foi escrito o livro de Ester?












Título: Seu nome se refere a uma judia chamada Ester, que divide a história com o seu primo Mardoqueu.

Autoria e Data: É a própria Ester, cujo nome significa "estrela". Em hebraico, seu nome era Hadassah, cujo significado é "uma árvore de murta", símbolo da vitória.

Não é fácil determinar sua data e autoria. Embora a tradição faça referência ao própio Mardoqueu, alguns, no entanto, questionam esta posição baseados em Ester 10.2-3 "2E todos os atos do seu poder e do seu valor, e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?
3Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência..

Esta referência, porém, não anula a possibilidade de Ester ter sido a autora, uma vez que se trata apenas de um apontamento às fontes empregadas. Outro detalhe. O fato de a narrativa estar na terceira pessoa também é algo comum na literatura hebraica.

Quanto à data, Ester 10.2 "2E todos os atos do seu poder e do seu valor, e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?", parece mostrar que Xerxes já estava morto, logo, a narrativa é posterior ao ano 465 a.C.

Como não existem traços gregos no livro, que apresenta, com grandes detalhes, o contexto do império persa, significa que sua data é anterior ao ano 330 a.C, quando o império persa fora suplantado pela potência grega. Muitos eruditos concordam que o livro fora realmente escrito no século 5° a.C.

Propósito: A finalidade do Livro de Ester é mostrar a providência de Deus, especialmente no que diz respeito ao seu povo escolhido, Israel. O Livro de Ester registra a instituição da Festa de Purim e a obrigação de sua observação permanente. 

Esse Livro era lido durante essa festa para comemorar a grande libertação da nação judaica causada por Deus através de Ester. Os judeus ainda hoje leem Ester durante Purim.

Resumo: O livro de Ester pode ser dividido em três seções principais: Capítulos 1.1 - 2.18 - Ester substitui Vasti; 

Capítulos 2.19 - 7.10 - Mardoqueu derrota Hamã; 

Capítulos 8.1 - 10.03 - Israel sobrevive a tentativa de Hamã de destruí-los. 

A nobre Ester arriscou sua própria morte ao perceber o que estava em jogo. Ela fez de bom grado o que poderia ter sido uma manobra mortal e enfrentou o segundo no comando do reino do seu marido, Hamã. Ela provou ser uma sábia e muito digna adversária, ainda sim permanecendo humilde e respeitosa à posição de seu marido e rei.

Assim como na história de José em Gênesis 41.34-37, ambas as histórias envolvem monarcas estrangeiros que controlam o destino dos judeus. Ambas as narrativas mostram o heroísmo de indivíduos israelitas que fornecem os meios para a salvação do seu povo e nação. 


A mão de Deus é evidente na medida em que o que parece ser uma situação ruim é na verdade algo que está sob o controle total do Deus Todo-Poderoso que, em última instância, tem o bem do povo como Seu objetivo. No centro desta história encontra-se a divisão existente entre os judeus e os amalequitas, cujo início foi gravado como tendo começado no Livro do Êxodo. 

O objetivo de Hamã é o esforço final registrado no Antigo Testamento de completamente erradicar os judeus. Seus planos eventualmente acabam com sua própria morte e a elevação de seu inimigo Mordecai à sua própria posição, bem como a salvação dos judeus.

Festejar é um tema importante deste livro, há dez banquetes registrados e muitos dos eventos foram planejados, orquestrados ou expostos nestes banquetes. 

Embora o nome de Deus nunca seja diretamente mencionado neste livro, é evidente que os judeus de Susa buscaram a Sua intervenção ao jejuar e orar por três dias (Ester 4.16 "16Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci." ). 

Apesar do fato de que a lei que permite a sua destruição foi escrita de acordo com as leis dos medos e persas, tornando-a imutável, o caminho foi preparado para suas orações serem respondidas. 

Ester arriscou sua vida ao ir não uma, mas duas vezes diante do rei sem ser convidada (Ester 4.1-2 "1Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;
2E chegou até diante da porta do rei, porque ninguém vestido de saco podia entrar pelas portas do rei." ); 

(Ester 8.3 "3Falou mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos seus pés; e chorou, e lhe suplicou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o intento que tinha projetado contra os judeus." ). 

Ela não ficou contente com a destruição de Hamã; sua intenção era salvar o seu povo. A instituição da Festa de Purim é escrita e preservada para que todos possam ver e ainda é observada hoje. O povo escolhido de Deus, sem qualquer menção direta ao Seu nome, foi concedido a suspensão da execução por meio da sabedoria e da humildade de Ester.


Em Ester, damos uma olhada “por trás das cenas” da luta contínua de Satanás contra os propósitos de Deus e sobretudo contra o Seu Messias prometido. A entrada de Cristo na raça humana foi baseada na existência da raça judaica. Assim como Hamã conspirou contra os judeus a fim de destruí-los, dessa mesma forma Satanás tem se colocado contra Cristo e o povo de Deus. 

Tal como Hamã é derrotado na forca que ele construiu para Mardoqueu, assim também Cristo usa a mesma arma que o seu inimigo planejou para destruir a Ele e Sua semente espiritual. 

Pois a cruz, instrumento pela qual Satanás planejou destruir o Messias, foi o próprio meio através do qual Cristo “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2.14-15). 

Assim como Hamã foi morto na forca que ele construiu para Mardoqueu, o diabo foi esmagado pela cruz que ele ergueu para destruir Cristo.


O Livro de Ester mostra a escolha que fazemos entre ver a mão de Deus em nossas circunstâncias na vida ou enxergar as coisas como uma mera coincidência. Deus é o Soberano do universo e podemos ter certeza de que Seus planos não serão movidos por ações de meros homens maus. 

Embora seu nome não seja diretamente mencionado, Seu cuidado providencial para o seu povo, tanto dos indivíduos como da nação, é evidente por toda parte. Por exemplo, não podemos deixar de ver a influência do Todo-Poderoso sobre a insônia oportuna do rei Xerxes. 

Através do exemplo de Mordecai e Ester, a linguagem silenciosa do amor que nosso Pai muitas vezes usa para comunicar-se diretamente ao nosso espírito é apresentada neste livro.

Ester provou ter um espírito piedoso e manso que também mostrou grande força e obediência voluntária. A humildade de Ester foi marcadamente diferente das pessoas ao seu redor, e isso a levou a ser elevada à posição de rainha. Ela nos mostra que permanecer respeitosa e humilde, mesmo em circunstâncias difíceis, se não humanamente impossíveis, muitas vezes nos posiciona para ser o vaso de bênção incalculável a nós mesmos e aos outros. 

Faríamos bem em imitar suas atitudes piedosas em todas as áreas da vida, mas especialmente nas dificuldades. Nem uma só vez há uma reclamação ou má atitude exposta na narração. Muitas vezes lemos que ela ganhou o “favor” daqueles ao seu redor. Esse favor foi o que no fim das contas salvou o seu povo. 

Podemos receber tal favor quando aceitamos a perseguição injusta e até mesmo seguimos o exemplo de Ester de manter uma atitude positiva, juntamente com humildade e a determinação para confiar em Deus. 

Quem sabe, mas e se Deus nos colocar em tal posição para um momento como este? 

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de Neemias / Quando foi escrito o livro de Neemias? / Quem escreveu o livro de Neemias?








Título: O título vem do nome do protagonista, Neemias, o governador da Judéia enviado pelo imperador persa para reconstrução dos muros de Jerusalém e restauração geral da cidade  e de toda a província.

Originalmente, formava um único livro com Esdras. Inclusive, em alguns manuscritos hebraicos antigos, não havia nem mesmo um intervalo entre Esdras 10 e Neemias 1. 

O historiador judeu Flávio Josefo também juntou os dois em sua contagem dos livros sagrados.

Autoria e Data: É Neemias, cujo nome significa "Javé consola". Se levarmos em consideração que os acontecimentos narrados no último capítulo ocorrem por volta do ano 433 a.C., somos obrigados a colocar sua conclusão não muito depois dessa data.

Se considerarmos que o seu autor é Esdras, tal como a tradição hebraica entende, devemos adiantar a data para o ano de 420 a.C., aproximadamente.

Com certeza, o autor utilizou registros deixados pelo próprio Neemias, uma vez que o livro é escrito na primeira pessoa. Assim, o autor seria, praticamente, apenas um editor, embora existem aqueles que descartam completamente que tinha sido o sacerdote Esdras quem o escreveu.

Propósito: O livro de Neemias, um dos livros de história da Bíblia, continua a história do regresso de Israel do cativeiro babilônico e da reconstrução do templo em Jerusalém.

Resumo: Neemias era um hebreu na Pérsia quando escutou que o Templo de Jerusalém estava sendo reconstruído. Ele ficou ansioso por saber que não havia nenhum muro para proteger a cidade. Neemias pediu a Deus que o usasse para salvar a cidade. 

Deus respondeu à sua oração ao atenuar o coração do rei persa Artaxerxes, que não só deu a sua benção, mas também material para ser usado no projeto. Neemias recebe permissão do rei para regressar a Jerusalém, onde se tornou governador.

Apesar da oposição e das acusações, o muro foi construído e os inimigos silenciados. O povo, inspirado por Neemias, deu o dízimo de muito dinheiro, material e mão de obra para concluir o muro em um notável período de 52 dias, apesar de muita oposição. Este esforço unido é de curta duração, entretanto, porque Jerusalém retorna à apostasia quando Neemias sai por um tempo. 


Depois de 12 anos, ele voltou e encontrou as paredes fortes, mas as pessoas fracas. Ele não mediu palavras as começar a tarefa de ensinar as pessoas sobre moral. “Contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos” (Neemias 13.25). 

Ele restabelece a verdadeira adoração através de oração e ao encorajar as pessoas à revitalização através da leitura e da adesão à Palavra de Deus.

Neemias era um homem de oração e orou fervorosamente pelo seu povo (Neemias 1). Sua intercessão zelosa pelo povo de Deus prefigura o nosso grande intercessor, Jesus Cristo, que orou fervorosamente pelo Seu povo em Sua oração sacerdotal de João 17. 

Ambos Neemias e Jesus tinham um amor ardente pelo povo de Deus que eles derramavam em oração, intercedendo por eles diante do trono.

Neemias liderou os israelitas a um grande respeito e amor pelo texto da Escritura. Neemias, por causa de seu amor por Deus e seu desejo de ver Deus honrado e glorificado, conduziu os israelitas à fé e obediência que o Senhor havia desejado para eles por tanto tempo. 

Da mesma forma, os Cristãos devem amar e respeitar as verdades da Escritura, memorizá-la, nela meditar de dia e de noite e dela depender para o cumprimento de todas as necessidades espirituais. 

Segundo Timóteo 3.16 nos diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 

Se quisermos ter a mesma experiência do renascimento espiritual que os israelitas (Neemias 8.1-8), devemos começar com a Palavra de Deus.

Cada um de nós deve ter compaixão genuína por outras pessoas que estão sofrendo com dor espiritual ou física. Sentir compaixão, no entanto, e não fazer nada para ajudar não tem fundamento bíblico. Às vezes pode ser necessário abrir mão do nosso próprio conforto a fim de ministrar corretamente aos outros. 


Temos que acreditar totalmente em uma causa antes de darmos do nosso tempo ou dinheiro com o coração correto. Quando permitimos que Deus ministre através de nós, até os incrédulos saberão que a obra é de Deus.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de Esdras / Quando foi escrito o livro de Esdras? / Quem escreveu o livro de Esdras?



Título: O título é originado do nome do próprio autor, o sacerdote Esdras. É contado como único volume no cânon judaico, juntamente com o livro de Neemias.

Autoria e Data: É Esdras, cujo nome deriva do hebraico Ezer e significa "ajuda". Não existem dúvidas de que tenha sido ele o autor. Esdras foi um hábil sacerdote e um dos maiores líderes judaicos após o cativeiro babilônico.

Foi ele, inclusive, quem restaurou a religião judaica e, provavelmente, lhe deu forma para os anos subsequentes.

Conforme Esdras 7.1 "E passadas estas coisas no reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia", o governante na época em que Esdras foi a Jerusalém, por volta de 457 a.C., era Artaxerxes I (Longimanus).

O reavivamento teria ocorrido por volta do ano de 445 a.C., logo, podemos concluir que o livro não foi escrito muito depois disso.

Propósito: O Livro de Esdras dedica-se a eventos que ocorreram na terra de Israel na época do retorno do cativeiro babilônico e nos anos seguintes, cobrindo um período de aproximadamente um século que começou em 538 AC. A ênfase em Esdras é na reconstrução do Templo. O livro contém registros genealógicos extensos, principalmente com o objetivo de estabelecer as reivindicações ao sacerdócio por parte dos descendentes de Arão.


Resumo: O livro pode ser dividido da seguinte forma:

Capítulos 1-6 – o primeiro retorno sob Zorobabel e a construção do Segundo Templo.

Capítulos 7-10 - o ministério de Esdras. Já que bem mais de meio século tinha decorrido entre os capítulos 6 e 7, os personagens da primeira parte do livro já tinham morrido quando Esdras iniciou seu ministério em Jerusalém.

Esdras é a única pessoa que se destaca nos livros de Esdras e Neemias. Ambos os livros acabam com orações de confissão (Esdras 9; Neemias 9) e uma posterior separação entre as pessoas e as práticas pecaminosas em que tinham caído.

Algum conceito da natureza das mensagens encorajadoras de Ageu e Zacarias, que são apresentados nessa narrativa (Esdras 5.1 "E os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá, e em Jerusalém; em nome do Deus de Israel lhes profetizaram." ), pode ser visto nos livros proféticos que levam seus nomes.

O Livro de Esdras abrange o período entre o retorno do cativeiro para reconstruir o Templo até o decreto de Artaxerxes, o evento mencionado no início do livro de Neemias. Ageu foi o principal profeta nos dias de Esdras e Zacarias foi o profeta nos dias de Neemias.

Vemos no livro de Esdras uma continuação do tema bíblico do remanescente do povo de Deus. Sempre que desastre ou julgamento acontece, Deus sempre conserva para Si um grupo restante - Noé e sua família da destruição do dilúvio; a família de Ló de Sodoma e Gomorra; os 7,000 profetas reservados em Israel apesar da perseguição de Jezabel e Acabe.


Quando os israelitas foram levados para o cativeiro no Egito, Deus resgatou o Seu remanescente e os levou para a Terra Prometida.

Cerca de cinquenta mil pessoas retornam para a terra da Judeia em Esdras 2.64-67 "Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta,
Afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; também tinha duzentos cantores e cantoras.
Os seus cavalos, setecentos e trinta e seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e cinco;
Os seus camelos, quatrocentos e trinta e cinco; os jumentos, seis mil setecentos e vinte",
no entanto, ao comparar-se com os números em Israel durante seus dias de prosperidade sob o rei Davi, seu comentário é: “pois somos os restantes que escaparam, como hoje se vê”.


O tema de remanescente é levado para o Novo Testamento, onde Paulo nos diz  (Romanos 11.5 "Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça." ).

Embora a maioria das pessoas dos dias de Jesus tenha-lhe rejeitado, restou um conjunto de pessoas a quem Deus tinha reservado e preservado em seu Filho e na aliança de Sua graça.

Ao longo de todas as gerações desde Cristo, há o remanescente dos fiéis cujos pés encontram-se na estrada estreita que conduz à vida eterna (Mateus 7.13-14 ""Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela.
Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram"."
).


Este remanescente será preservado pelo poder do Espírito Santo que os selou e que vai entregá-los com segurança no último dia (2 Coríntios 1.22 "O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações." ),

(Efésios 4.30 "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." ).

O Livro de Esdras é uma crônica de esperança e restauração. Para o Cristão cuja vida é marcada pelo pecado e rebelião contra Deus, existe grande esperança que o nosso é um Deus de perdão, um Deus que não vai nos virar as costas quando o buscamos em arrependimento e espírito quebrantado (1 João 1.9 "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." ).

O retorno dos israelitas a Jerusalém e a reconstrução do Templo se repetem na vida de cada Cristão que retorna do cativeiro do pecado e rebelião contra Deus e encontra nEle um lar amoroso onde somos bem-vindos. Não importa quanto tempo temos estado afastados, Ele está pronto para nos perdoar e nos receber de volta à sua família.

Ele está disposto a nos mostrar como reconstruir nossas vidas e ressuscitar nossos corações, onde se encontra o templo do Espírito Santo. Tal como acontece com a reconstrução do templo de Jerusalém, Deus superintende os trabalhos de renovação e nova dedicação da nossa vida ao Seu serviço.

A oposição dos adversários de Deus à reconstrução do templo exibe um padrão que é típico do inimigo de nossas almas. Satanás usa aqueles que parecem estar em sintonia com os propósitos de Deus para nos enganar e tentar frustrar os Seus planos.


Esdras 4.2 "Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir aqui.", descreve o discurso enganoso dos que pretendem adorar a Cristo, mas cuja real intenção é derrubar e não construir.

Devemos estar em guarda contra tais enganadores, responder a eles como os israelitas fizeram e recusar-nos a ser enganados por suas palavras suaves e falsas profissões de fé.

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

Livro de 2 Crônicas / Quando foi escrito o livro de 2 Crônicas? / Quem escreveu o livro de 2 Crônicas?



Título: Os livros de 1 e 2 Crônicas constituíram um só livro no cânon hebraico. Seu título, no hebraico, é Diberey hay-yamim, que pode ser traduzido por "registro de dias" ou, de forma literal, "as palavras dos dias".

A crônica era um tipo de literatura bastante comum das cortes do Oriente (2 Samuel 8.16 "E Joabe, filho de Zeruia, era sobre o exército; e Jeosafá, filho de Ailude, era cronista." );

(Esdras 4.15 "Para que se busque no livro das crônicas de teus pais. E acharás no livro das crônicas, e saberás que aquela foi uma cidade rebelde, e danosa aos reis e províncias, e que nela houve rebelião em tempos antigos; por isso foi aquela cidade destruída." );

(Ester 6.1 "Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei." ).

Na Bíblia católica, 1 e 2 Crônicas também são chamados de "paralipômenos", pois sua narrativa seria paralela às narrações de Samuel e Reis.


Autoria e Data: Foi escrito bem posteriormente aos livros de 1 e 2 Reis. Segundo a tradição do Talmude, o autor teria sido o sacerdote Esdras (Baba Bahtra 15ª), embora seu nome não esteja especificado em lugar.


Como principal líder de Israel depois do exílio e principal representante da classe sacerdotal, Esdras possui as características próprias para isto. Muitos eruditos estão de acordo com esta posição.



Em sua composição, diversas fontes foram citadas: O livro dos reis de Judá e Israel; As palavras de Uzias, composto por Isaías; As palavras de Semaía, o profeta; As palavras de ido, o vidente; As palavras de Jeú, filho de Hanani; o Midrash do profeta Ido; e As palavras de Ozai.

O Livro de 2 Crônicas foi provavelmente escrito entre 450 e 425 AC.

Propósito: Os livros de 1 e 2 Crônicas abrangem praticamente as mesmas informações que 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 1 e 2 Crônicas se focalizam mais no aspecto sacerdotal da época. O livro de 2 Crônicas é praticamente uma avaliação da história religiosa daquela nação.

Resumo: O livro de 2 Crônicas registra a história do Reino do Sul de Judá, desde o reinado de Salomão à conclusão do exílio babilônico. A queda de Judá é decepcionante, mas a ênfase é dada aos reformadores espirituais que zelosamente tentaram ajudar o povo a voltar-se a Deus.


Pouco é dito sobre os maus reis ou os fracassos dos reis bons; apenas bondade é destacada. Já que 2 Crônicas adota uma perspectiva sacerdotal, o Reino do Norte de Israel raramente é mencionado por causa de sua falsa adoração e de sua recusa em reconhecer o Templo de Jerusalém. Segundo Crônicas termina com a destruição final de Jerusalém e do templo.

Tal como acontece com todas as referências a reis e templos no Antigo Testamento, vemos nelas um reflexo do verdadeiro Rei dos Reis - Jesus Cristo - e do Templo do Espírito Santo - o Seu povo. Mesmo o melhor dos reis de Israel tinha as falhas de todos os homens pecadores e conduziu o povo de forma imperfeita.


Mas quando o Rei dos Reis viver e reinar sobre a terra no milênio, ele vai estabelecer-se no trono de toda a terra como o legítimo herdeiro de Davi. Só então teremos um rei perfeito que reinará em justiça e santidade, algo sobre o qual o melhor dos reis de Israel só podia sonhar.

Da mesma forma, o grande templo construído por Salomão não foi projetado para durar para sempre. Apenas 150 anos mais tarde, esse templo já estava precisando de reparo devido à deterioração e deformação causada pelas gerações futuras que tinham se voltado à idolatria (2 Reis 12).


Mas o templo do Espírito Santo - aqueles que pertencem a Cristo - viverá para sempre. Nós - os pertencentes a Jesus - somos o templo, não feitos por mãos, mas pela vontade de Deus (João 1.12-13 "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."
).


O Espírito que vive dentro de nós nunca vai se afastar e nos entregará seguramente nas mãos de Deus um dia (Efésios 1.13 "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;" );

(Efésios 4.30 "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." ). Nenhum templo terrestre contém essa promessa.

O leitor de Crônicas é convidado a avaliar cada geração do passado e discernir por que cada um ou foi abençoado por sua obediência ou punido por sua maldade. Mas também devemos comparar a situação dessas gerações à nossa, tanto em conjunto como individualmente.


Se nós, ou a nossa nação e nossa igreja, estamos passando por dificuldades, é para o nosso bem comparar nossas crenças, assim como a forma em que elas influenciam o nosso modo de agir, com as experiências dos israelitas sob os vários reis. Deus odeia o pecado e não vai tolerá-lo.

Mas se o livro de Crônicas nos ensina alguma coisa, a sua lição é que Deus deseja perdoar e curar aqueles que humildemente oram e se arrependem (1 João 1.9 "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." ).

Se você pudesse ter qualquer coisa que pedisse a Deus, qual seria o seu pedido? Grandes riquezas? Perfeita saúde para você e seus entes queridos? O poder sobre a vida e a morte? Incrível pensar nisso, não é?


Mas o mais surpreendente é que Deus fez tal oferta a Salomão e ele não escolheu nenhuma destas coisas. O que ele pediu foi sabedoria e conhecimento para completar a tarefa que Deus havia-lhe designado e fazê-lo bem.

A nossa lição é que Deus deu a cada um de nós uma tarefa para cumprir e a maior bênção que podemos buscar de Deus é a capacidade de realizar a Sua vontade para nossas vidas.

Para isso, precisamos de “sabedoria do alto” (Tiago 3.17 "Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia." );

Para discernir sua vontade, bem como da compreensão e conhecimento íntimo dEle a fim de nos motivar à semelhança de Cristo tanto em ação quanto em atitude (Tiago 3.13 "Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria." ).

Que Deus te abençoe, te guarde e te de a paz!!!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...