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Gênesis 37 - Os sonhos de José / Os irmãos de José conspiraram a sua morte / José é vendido por seus irmãos




INTRODUÇÃO

 - Estudaremos a história do patriarca José, o filho de Jacó que foi o instrumento divino para a preservação do povo de Israel, então apenas um clã, para que se desse a sua formação como uma nação.

 - Deus não só escolheu José para ser este instrumento para a complementação da formação do Seu povo, mas também para ser um exemplo de que a piedade e o temor a Deus são indispensáveis na vida do servo de Deus e independem das circunstâncias da vida debaixo do sol.

A BIOGRAFIA DE JOSÉ: DE FILHO PREDILETO A ESCRAVO EM TERRA ESTRANGEIRA

 - A vida do patriarca José, filho de Jacó e de Raquel, que ocupa a posição central na narrativa do livro do Gênesis, a partir do capítulo 37, parte conhecida pelos estudiosos das Escrituras como “o ciclo de José”. 

De todos os filhos de Jacó, que são os “patriarcas das tribos”, José é, de longe, o mais focalizado pelo texto sagrado, pois, além de ter sido o instrumento de Deus para que Israel de clã viesse a se tornar uma nação, também é um vigoroso exemplo de como deve ser o caráter de um servo do Senhor neste mundo sem Deus e sem salvação.

- José é mencionado, pela vez primeira, nas Escrituras Sagradas, em Gênesis 30:24, quando se noticia o seu nascimento miraculoso. Raquel, sua mãe e a mulher predileta de Jacó, por quem o velho patriarca havia trabalhado para Labão durante quatorze anos, era estéril.

 Entretanto, Deus lhe abriu a madre e José nasceu, revelando, desde logo, que se tratava de uma pessoa com uma missão especial no plano divino para a salvação do homem. 

Seu nome, “José” (em hebraico, “Iossêf”) significa “Deus acrescenta” ou “aquele que acrescenta”, nome dado por Raquel para expressar ao Senhor seu desejo de ter mais um filho, desejo que foi atendido, embora Raquel tenha morrido neste seu segundo parto (Gênesis 35.16-19).

- Por ser o primeiro (e, durante algum tempo, o único) filho de Raquel, a mulher que Jacó amava, José estava destinado a ser o filho predileto de Israel. Lembremo-nos, ademais, que Jacó fora criado num lar onde, infelizmente, lhe fora ensinado o tratamento diferenciado e parcial dos filhos (Gênesis 25.28). 

Vemos, assim, que o mau exemplo dos pais, tanto como o bom exemplo, são apreendidos pelos filhos, que manterão os erros e acertos da educação que receberem de seus pais. 

Não é por outro motivo que o Senhor determinou que os pais israelitas ensinassem a lei aos seus filhos (Deuteronômio 6.7 "E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te".)

Bem como Salomão salientou que, se os filhos fossem instruídos no caminho em que devam andar, não se desviariam deles quando envelhecessem (Provérbios 22.6 "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele".).

- Não bastasse esta predileção inicial e evidente, que não conseguiria ser disfarçada ante a própria criação que Jacó tivera, o texto sagrado mostra-nos que, antes mesmo do nascimento de José, uma série de fatos envolvendo os seus filhos trouxeram desgosto a Jacó. 

Com efeito, Diná, a sua única filha mulher, havia se envolvido sexualmente com um heveu, Siquém (Gênesis 34.2), o que acabou por resultar em uma mortandade à traição promovida por Simeão e Levi, outros filhos de Jacó (Gênesis 34.25), o que foi reprovado pelo velho patriarca, repreensão, porém, que não demoveu os sentimentos dos dois filhos (Gênesis 24.30-31). 

Por fim, Rúben, o primogênito de Jacó, já depois do nascimento de José, cometeu ato de desrespeito e imoralidade ao manter relações sexuais com Bila, concubina de Jacó e mãe de Dã e Naftali, ato que chegou ao conhecimento de Jacó (Gênesis 35.22).

- Natural, portanto, que, diante de tantos problemas familiares, Jacó viesse a dar um tratamento diferenciado a José, sendo, neste ponto, enfática a Bíblia ao afirmar que “…Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice” (Gênesis 37.3 “in medio”). 

José, pelo que se verifica do texto sagrado, era um filho obediente e que cumpria à risca as ordens de seu pai, algo que apenas fortalecia a sua situação de predileção, já que, como vimos, os filhos de Jacó não eram dados à obediência e à reverência. 

Era um rapaz trabalhador, que não se furtava de ajudar seus irmãos no principal serviço da família, que era o de apascentar ovelhas (Gênesis 37.2), além do que era pessoa de confiança de seu pai, pois sempre incumbido de lhe trazer informações do que ocorria (Gênesis 37.13,14).

- O fato de Jacó mandar sempre que José lhe trouxesse informações, mostra que José era uma pessoa cuidadosa, fiel e observadora, o que parece não se repetia na conduta de seus irmãos. 

Em Gênesis 37.14, por exemplo, Jacó pediu a José que trouxesse informações não só a respeito dos seus outros filhos, mas também do rebanho, circunstância que revela a falta de confiança que Jacó tinha em relação aos seus filhos, bem como a própria falta de qualidade no serviço deles.

- De pronto, vemos que José, ainda com 17 anos, já se revelava uma pessoa que cumpria rigorosamente com seus deveres, que apresentava sempre um serviço de qualidade, cuja excelência no trabalho se revelava como um importante diferencial em relação às pessoas que o cercavam. 

O serviço de qualidade, como nos ensina o apóstolo Paulo, é uma eloquente manifestação do testemunho cristão (Efésios 6.5-8 "Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre"
.). 

Esta característica, indispensável para quem diz servir a Deus, tem rareado no mundo do trabalho dos nossos dias. É lamentável que muitos locais estejam a discriminar a contratação de pessoas que dizem ser crentes em Cristo Jesus por causa das péssimas experiências que tiveram com “crentes”, que, em tudo, se assemelham aos irmãos de José, quando deveriam repetir o exemplo de José, não só na casa de seu pai, mas, como veremos, ao longo de toda a sua vida. 

Que possamos ser pessoas dedicadas e excelentes nos nossos locais de trabalho, para que o nome do Senhor seja glorificado.

- Mas, se José se apresentava como um servidor excelente de seu pai, também refletia um traço de caráter que lhe traria muito transtorno. Embora trabalhasse bem, fosse digno de confiança de seu pai e pessoa cuidadosa, era um jovem que fazia questão de se fortalecer à custa da desgraça alheia. Com efeito, a Bíblia nos diz que “…José trazia uma má fama deles(dos seus irmãos, observação nossa) a seu pai” (Gênesis 37.2). 

Embora os seus irmãos não fossem “flor que se cheire”, como se costuma dizer, será que só faziam o mal? Não haveria qualquer coisa boa que eles tivessem feito? Mas José, talvez para se fortalecer ainda mais diante de seu pai, fazia questão de somente contar as coisas ruins, de alimentar a “má fama”, de “difamar”, isto é, “afirmar e divulgar fatos que ofendem a reputação de outrem”. 

José não se importou em destruir a reputação de seus irmãos junto a seu pai e, por isso, ao longo de sua vida, terá sempre a sua reputação ferida, num clássico exemplo bíblico da “lei da semeadura” (Gálatas 6.7 "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará".).

 - Observemos que José tinha o dever de relatar toda a verdade a seu pai e, por isso, alcançara uma posição de confiança junto a Jacó. O texto sagrado, porém, mostra que havia um certo esforço de José para que seus irmãos mantivessem uma má fama diante do pai e, assim, José se fortaleceria dentro do clã (i.e., agrupamento familiar comum). 

Como já dissemos: será que os irmãos de Jacó só faziam coisas ruins? Não havia notícia boa alguma a dar ou a realçar? José, no entanto, especializara-se em ser o “portador de más novas” e o resultado disto foi o aparecimento de um aborrecimento entre José e seus irmãos, que não podiam falar com ele pacificamente (Gênesis 37.4).

 - Devemos evitar toda e qualquer situação que nos tragam inimigos. O apóstolo diz que “se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12.18). 

Assim, se é certo que o servo do Senhor terá sempre inimigos, pois lutamos contra o diabo e suas hostes e estes têm sempre seus instrumentos, tais inimigos não devem surgir por causa de fatores que estão sujeitos ao nosso livre-arbítrio, às nossas atitudes, à nossa ação na vida debaixo do sol, pois, se isto ocorrer, sofreremos as consequências, consoante a “lei da semeadura”. 

Foi o que ocorreu com José que, podendo ser equilibrado e não apenas um difamador, aguçou a inveja de seus irmãos, a ponto de impedir uma convivência pacífica com eles.

 - Apesar desta situação de beligerância (i.e., de guerra), José não se intimidou em contar a seus irmãos e a seu pai os sonhos que teve, sonhos que vieram da parte de Deus, mas que foram revelados por José de modo precipitado e, até certo ponto, ingênuo. 

Foram dois sonhos. O primeiro em que os filhos de Jacó atavam molhos no meio do campo e o molho de José se levantava e ficava em pé, enquanto que os demais molhos o rodeavam e se inclinavam ao seu molho (Gênesis 37.6-8). 

Ao contar o sonho aos seus irmãos, isto aumentou ainda mais o aborrecimento deles em relação a José, pois era nítida a interpretação de que José deveria reinar ou dominar sobre eles.

 - Neste primeiro sonho, temos que José se dirige apenas a seus irmãos, até porque o sonho envolve tão somente ele e seus irmãos. José revela imaturidade, o que é próprio para quem tinha a sua idade. José deveria ter guardado o sonho para si ou, quem sabe, pedir a seu pai, que, certamente, já lhe dissera a respeito das experiências que tivera com o Senhor, inclusive a visão em Betel, alguma orientação. 

Entretanto, José quis, com o sonho, alterar a sua posição diante de seus irmãos, esquecido que não é desta maneira que alguém se impõe. "Não é por força, nem por violência, mas pelo Espírito Santo" que uma liderança escolhida por Deus se impõe aos demais (cf. Zacarias 4.6 “in fine”). Esta experiência José ainda não possuía e deveria aprendê-la ao longo de sua vida.

 - José tem, ainda, um outro sonho, em que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam a ele (Gênesis 37.9). Este sonho foi contado tanto a seus irmãos, como a seu pai e, neste instante, até mesmo Jacó não gostou do sonho, repreendendo a José, não porque não cresse nos sonhos, mas pela própria inexperiência do filho, tanto que o velho patriarca guardou estas coisas em seu coração (Gênesis 37.11). 

Entretanto, os sonhos apenas aguçaram a beligerância entre José e seus irmãos, cuja inveja já era, então, explícita.

 - Nesta passagem, aprendemos que devemos ser prudentes no tocante às revelações que recebamos da parte de Deus. Verdade é que era necessário, no plano divino, que José contasse os sonhos a seus irmãos, para que se tivesse a situação que o levou ao Egito como escravo, mas isto nos serve de lição para que tenhamos muita prudência e cuidado no que toca à divulgação de nosso relacionamento com o Senhor. 

Há um espaço de intimidade entre o crente e o Senhor (Mateus 6.6 "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente"); Espaço este que não deve ser divulgado a ninguém, a menos que haja uma determinação neste sentido da parte do Senhor. 

Não podemos nos esquecer que vivemos num mundo mau e que nem todos são nossos amigos. (1 Pedro 5.8 "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;").

 - Vários estudiosos e pregadores da Palavra de Deus têm associado cada fase da vida de José a uma túnica, já que o texto bíblico sempre dá referência da vestimenta de José em cada instante de sua biografia. Nesta primeira parte de sua história, José é apresentado com uma túnica de várias cores, que foi feita especialmente para ele pelo seu pai (Gênesis 37.3). 

Foi com esta túnica, que revela a situação privilegiada que José possuía na casa do seu pai e que gerou a beligerância e inveja de seus irmãos, que José foi verificar a situação de seus irmãos e do rebanho no vale de Hebrom, em Siquém (Gênesis 37.14).

 - Vemos, aqui, pela vez primeira, a autoconfiança decorrente da inexperiência que tinha o jovem José. Apesar de toda a situação de conflito e de inveja existentes, José vai totalmente desguarnecido ao encontro de seus irmãos, demonstrando uma ingenuidade que beirava à imprudência e, ainda por cima, trajando a túnica que, certamente, era o próprio símbolo de todo o mal-estar existente dentro da família. 

Em Dotã, onde encontrou seus irmãos, José é alvo de uma terrível traição. Seus irmãos, totalmente envolvidos pela inveja, ao avistarem José de longe decidiram matá-lo (Gênesis 37.18) e o teriam feito se Ruben, o primogênito, não lhes tivesse demovido o intento (Gênesis 37.18-21).

 - José é, então, lançado numa cova até que se resolvesse o que se faria com ele, já sem a túnica de várias cores que recebera de seu pai. Temos aqui o início da provação a que Deus submeteria José para torná-lo capaz de receber a liderança que já lhe fora revelada. 

Esta circunstância mostra-nos de que aqueles que recebem uma promessa divina se devem estar certos de que Deus a cumprirá. (Números 23. 19 "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?"), Também devem ter a consciência de que será necessária uma capacitação para que se alcance a promessa. 

Nos dias em que vivemos, muitos pregam a respeito das promessas de Deus e da Sua fidelidade, mas omitem o preço que deve ser pago para se apropriar de tais promessas. Jesus, o nosso exemplo (1 Pedro 2.21"Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas".), 

Para alcançar o gozo que Lhe estava proposto, teve de suportar a cruz e desprezar a afronta (Hebreus 12.2 "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus".). 

Irmãos, não nos esqueçamos do Calvário, da renúncia de si mesmo e da cruz que temos de tomar para seguir a Cristo (Marcos 8.34 "E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me".); Para que não venhamos a ser enganados por este falso evangelho de facilidades que têm levado muitos à frustração e à apostasia.

 - José perdeu, de um momento para outro, toda a sua posição privilegiada que tinha na casa de seu pai. Perdeu a “túnica de várias cores” e é posto numa cova no deserto, uma cova vazia e sem água (Gênesis 37.24). Seus irmãos, insensíveis e cegos pelo ódio e pela inveja, comiam pão enquanto seu irmão estava a sofrer terrivelmente naquela cova. 

José estava só, abandonado pelos seus próprios irmãos. Um líder precisa aprender a ficar só e a depender única e exclusivamente de Deus. Era esta a primeira lição que Deus dava a José e uma lição que dá a cada um de Seus servos que tem chamado para fazer parte de Sua Igreja. 

Precisamos aprender a ter uma intimidade com Deus, a entrar em nosso aposento e manter uma privacidade com o Senhor.

 - Judá livra José da morte, convencendo seus irmãos a vendê-lo a mercadores do deserto, ismaelitas e/ou midianitas (Gênesis 37.27-28) e José, de filho predileto, torna-se uma mercadoria, um escravo, sendo vendido por vinte moedas de prata, tudo sendo feito à revelia de Ruben, que tencionava devolvê-lo a Jacó (Gênesis 37.22). 

A túnica de várias cores foi rasgada, puseram sangue de um animal e enganaram a Jacó, dizendo que José havia morrido. Jacó lamentou-se muitíssimo e recusou ser consolado (Gênesis 37.31-35). 


José, por sua vez, foi levado para o Egito, então a potência política da época, onde foi vendido a Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda (Gênesis 37.36).


Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

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Gênesis 40 - José na prisão interpreta dois sonhos




Introdução: O titulo fala sobre José na prisão e que ele interpreta dois sonhos, mais não é isso que gostaria de falar, gostaria de destacar dois versículos deste capítulo 40 o Versículo 14 que Diz: "Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;", e o versículo 23 que Diz: "O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu dele." 

Como é ruim ser esquecido, como é ruim ser caluniado sem ter culpa alguma. Como ficamos tristes quando se esquecem dos nossos pedidos. Meu irmão, eu creio que você tenha sido esquecido alguma vez, ou esteja enquadrado neste contexto. 

Você já pediu ajuda a alguém e este alguém simplesmente esqueceu? 

Você já precisou que alguém intercedesse por você, em algum pedido e simplesmente até agora você espera por ajuda, até agora você espera que seu pedido seja atendido? 

Você já experimentou até dentro da tua família a rejeição, talvez teu pai, tua mãe tenha esquecido ou rejeitado você. Talvez você esteja sendo caluniado, perseguido neste exato momento. Por isso, gostaria de compartilhar este texto e o exemplo da vida de José. Rejeitado pelos irmãos, caluniado, e vendido como qualquer escravo sem valor, jogado em uma prisão e esquecido lá.

O que podemos aprender com José? 

É possível se manter firme diante de Deus, quando tudo está dando errado? 

Dentro da visão humana, José tinha todos os motivos para reclamar e murmurar contra Deus e deixar de servi-lo, mas não o fez. 

Como José foi fiel, mesmo diante de uma mentira e calunia e assédio sexual?

José vivia uma vida de destaque na casa de Potifar. Até que de repente, é envolvido em uma mentira e investida diabólica sendo castigado sem ter culpa e jogado na prisão. Diante disto não traiu o Senhor e manteve-se firme e justo diante de uma oferta que, para muitos, seria irrecusável.

Como ser fiel a Deus quando fazemos tudo certo, mas o premio é a prisão. 

Será que Deus não está vendo? 

Porque Deus permitiu que José, mais uma vez, fosse caluniado e jogado no calabouço sem ter culpa alguma? Você conhece esta frase, “fiz tudo certo e a recompensa é isso, que eu estou passando”.

Mesmo na prisão o Senhor era com José, veja o que diz Gênesis 39.21-23: Até mesmo na prisão o Senhor era com ele e que tudo que José fazia, Deus o prosperava.. 

Mas foi na prisão que José fez um pedido, um apelo. 
Veja o pedido de José em Gênesis 40.14: "Porém lembra-te de mim, quando te for bem, e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;"

José mostra o descontentamento de estar ali preso e roga, faz um pedido, porém, seu mediador, o copeiro-mor, esquece dele. 

Veja o versículo base desta mensagem: Gênesis 40.23. "O Copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes esqueceu dele".

Dois anos se passaram após o pedido de José. Dois anos esquecido, mas Deus estava com José, Deus via José, Deus prosperava através de José e enxugava suas lágrimas, Deus tinha um plano e um propósito na vida de José e de sua família.

Não sei quanto tempo você está esquecido, pelos homens. Talvez faça mais do que dois anos, mas gostaria de te dizer que o Senhor não esqueceu de você meu querido, Ele tem estado com você durante este tempo, e tem visto o quanto você tem chorado, pedindo socorro. 

Ele tem um propósito através desta situação. Seja fiel diante das ofertas e insinuações malignas, seja fiel mesmo passando pela prova. É nestes momentos de aflições que Deus testa sua fé e fidelidade, Ele te vê.

Tenho visto a aflição de meu povo, Êxodo 3.7-9 "E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem".

Meu querido, Ele tem visto que os homens têm prometido a você, mas até agora não passou apenas de promessas. 

Ele é fiel e jamais esquecerá de você. 
Isaías 49.15 “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.”

É difícil imaginar que uma mãe se esqueça de seu filho, mas ainda que isso ocorra… Deus não se esquece de nós!
Creia que Deus tem contemplado teu pedido e não te esqueceu. Creia, está vindo a tua vitória, você está saindo desta situação. Ele vai te colocar em um lugar de honra...
Amém!

Lembra-te do que diz em Eclesiastes 3.1 "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o PROPÓSITO debaixo do céu".


Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

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Deus te abençoe!

Gênesis 38 - Judá e Tamar




Obra da graça

Gênesis 38 realmente tinha tudo para ser vergonhoso, mas, no final, tornou-se uma bela obra da graça de Deus. A história de Judá e Tamar nos apresenta uma dessas circunstâncias notáveis em que a graça de Deus triunfa sobre o pecado do homem:

Hebreus 7.14 - pois é evidente que o nosso Senhor descende de Judá

Como assim? Ouçam a genealogia de Jesus Cristo:

Mateus 1.3 - Judá gerou Perez e Zerá, cuja mãe foi Tamar;

Deus, em graça soberana, eleva-se acima do pecado e da loucura do homem, com o fim de cumprir os seus propósitos de amor e de misericórdia. É digno de Deus atuar desta maneira. É dessa forma que ele sempre exalta a sua gloriosa graça.

Portanto, não importa quão horrorosa seja a sua história. Havendo em seu coração a disposição de confessar seu pecado a Deus, implorar o perdão e receber a Cristo em seu coração, hoje, aqui e agora, a graça de Deus pode triunfar sobre os seus pecados. Você poderá sair daqui restaurado (a), dizendo que sua vida agora é obra da graça de Deus.

Por que parou? Parou por quê?

Quem lê a Bíblia atentamente, ao iniciar a leitura de Gênesis 38, deve ficar se perguntando: “Por que interromper a história de José justo agora? Gênesis 39 continuará com a história de José! O que a história de Judá e Tamar teria para contribuir com a narrativa?”. Esse tipo de reflexão demonstra que você está de fato lendo adequadamente a Bíblia.

Além do suspense sobre o que vai acontecer com José (que visa aguçar nosso desejo de continuar lendo a história), há três outros propósitos importantes nesse interlúdio entre os capítulos 37 e 39.

1. Destacar a integridade de José - à luz das ações pecaminosas de Judá, a integridade moral e espiritual de José ( Gênesis 39) torna-se algo valioso.

Nota-se o forte contraste entre o comportamento de Judá e o de José. Compare-se a estatura espiritual de José, paciência, confiança esperançosa no futuro com a independência e ousadia de Judá. Judá casou-se com uma cananita, ludibriou sua nora retardando o cumprimento do levirato e, finalmente, viúvo, utilizou-se de uma presumida prostituta para satisfazer seus desejos carnais.

No fim resultou que a suposta prostituta era sua própria nora. Veja-se, por outro lado, o contraste entre a sensualidade de Judá e a abstinência de José. Ao vencer a tentação, José finalmente recebeu uma posição estratégica que lhe permitiu ser instrumento de Deus, trazendo seu pai e sua família para o Egito.

2. Reforçar a graça de Deus na família de José - como já foi dito anteriormente, é a graça de Deus que triunfa sobre os pecados dos homens.

O episódio envolvendo Judá e Tamar ensina que Deus realizaria seus desígnios, ainda que tivesse que usar uma mulher cananita. A mão invisível de Deus estava no comando da História.

Através de uma mulher cananita, Deus preservou a descendência prometida aos primeiros pais no Jardim do Éden (Gênesis 3.15) e, mais tarde, reiterada a Abraão (Gênesis 12). Um dos filhos de Judá e Tamar, Perez, tornou-se ancestral de Davi (Rute 4.12,18), e consequentemente do Messias, como delineado em Mateus 1.3.

3. Justificar o sofrimento de José - parece que não, mas esta história de Judá e Tamar tem tudo a ver com José. Ela justifica o sofrimento de José. Nada é por acaso em nossas vidas.

Gênesis 38 mostra por que Deus precisava remover a família de Jacó para o Egito, começando com José. Os eventos narrados aqui ilustram o perigo que ameaçava o povo de Deus, se este permanecesse em Canaã naquele momento. 

Finalmente, eles seriam absorvidos pela cultura dos cananitas e perderiam sua identidade. Por causa da deterioração crescente entre os progenitores da nação de Israel, Deus teria que removê-los, por algum tempo, para o Egito, onde eles viveriam segregados (pois os egípcios os desprezavam - Gênesis 43.32; 46.34).

O INTERLÚDIO DA GRAÇA

Fica claro, portanto, que Gênesis 38 é um grande interlúdio da graça de Deus. É o entreato de Deus na condução da história de José. Mas, do que especificamente estaria Deus poupando a vida de José através de tanto sofrimento? Quais foram os pecados de Judá que Deus queria estancar na vida de Israel e seu povo? O que nós aprendemos com eles?

A GRAÇA NOS LIVRA DE TER UMA:

1. Consciência cauterizada

Tinha sido de Judá a brilhante ideia de vender o irmão José “por vinte peças de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito” (Gênesis 37.26-28).

Após o negócio ter sido concretizado e cada um dos 10 irmãos receber suas duas peças de prata, eles se deliciaram gastando todo o dinheiro.

Mas, como nem tudo é festa e todo dinheiro sempre acaba, passada a euforia da transação e da gastança, Judá teve que conviver com o desconsolo de seu pai Jacó e a culpa de sua consciência. Dia após dia Judá tinha de encarar o semblante deprimido de seu velho pai. Noite após noite ele tinha de lidar com os seus pesadelos, onde, nós podemos imaginar José sempre aparecia chorando e gritando por socorro.

Penso que isso o fez se sentir tão miserável, que não lhe restou outra alternativa a não ser agir como a maioria das pessoas agem quando elas não suportam mais as suas consciências pesadas. Elas fogem!

Gênesis 38.1 - Por essa época, Judá deixou seus irmãos e passou a viver na casa de um homem de Adulão, cujo nome era Hira.

“Por essa época” de grande tortura mental, Judá resolveu cauterizar sua consciência. Como?

1.1. Amizades perigosas

Gênesis 38.1 - Por essa época, Judá deixou seus irmãos e passou a viver na casa de um homem de Adulão, cujo nome era Hira.

Meu Deus! Que homem é esse? Não sabemos. O que sabemos é que ele não era de Deus. Mas, é sempre assim. Sempre que buscamos cauterizar a consciência, ou nós buscamos a amizade ou o conselho de ímpios, ou daqueles que sabemos que vão concordar conosco.

Curioso que a primeira coisa que Judá faz é ir para a casa desse tal de Hira, um homem de Adulão, enquanto a Bíblia é tão clara:

Salmos 1.1 – Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.

1.2. Amores passionais

Gênesis 38.2-6 – 2 Ali Judá encontrou a filha de um cananeu chamado Suá, e casou-se com ela. Ele a possuiu, 3 ela engravidou e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de Er. 4 Tornou a engravidar, teve um filho e deu-lhe o nome de Onã. 5 Quando estava em Quezibe, ela teve ainda outro filho e chamou-o Selá. 6 Judá escolheu uma mulher chamada Tamar, para Er, seu filho mais velho”.

Amor passional no sentido de “amar” sem se colocar o pé no chão. Um amor do tipo Romeu e Julieta. Um amor que não existe. Que apenas entorpece a mente e cauteriza a consciência com paixão. É o caso aqui de Judá.

A Bíblia simplesmente diz que ele: “encontrou”, “casou-se com ela” e a “possuiu”. Não sabemos sequer o nome dessa mulher. Apenas que é filha de um tal cananeu “chamado Suá”. Puro amor passional. Pura pele. Carne. Mera distração. Apenas para não ficar sozinho.

Tanto que chega a parecer que Judá não deu muita importância para essa família. Ao ponto de que os nomes dados aos filhos são uma atitude de sua mulher.
No mínimo, Judá consentiu, pois todos eles são nomes cananeus (Er - o vigia, Onã - força, Selá - aquele que quebra).

A única coisa que Judá faz é arrumar uma esposa para o filho Er. O nome dela é Tamar (Palmeira – sugerindo beleza, esbeltes, graça e utilidade), revelando o que vai no coração desse homem - amor passional.

A consciência ferida pelo pecado sempre buscará uma maneira de se cauterizar. Como ela não é muito criativa, suas armas mais comuns acabam sendo amizades perigosas e amores passionais, por isso que o livro de Provérbios faz tanta advertência contra essas ciladas.

A GRAÇA NOS LIVRA DO:

2. Comportamento carnal

Com um pai tentando cauterizar sua consciência (com amigos perversos e amores passionais), em vez de tratá-la diante de Deus, e uma mãe sem o menor temor do Senhor, não é preciso muito tempo para se colher as consequências dentro de casa. Vejamos. . .

Er, o filho perverso.

Gênesis 38.6-7 – Judá, pois, tomou uma mulher para Er, o seu primogênito, e o seu nome era Tamar. Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do SENHOR, por isso o SENHOR o matou”. 

“Mas”. Como eu amo essas conjunções! Enquanto Judá achava que a vida se resumia em casar, beber e curtir a vida ao lado de bons amigos, mesmo que sem escrúpulos, Deus dá uma grande lição nesse homem, a um custo muito alto, ceifando a vida de seu filho Er.

“Judá, Judá, o que seu filho Er mais precisava não era de uma linda mulher, mas de um Livro Sagrado!”

Judá não poderia ficar perpetuando esse seu comportamento carnal de geração a geração, por isso Deus interveio de modo tão severo. Não sabemos que conduta perversa era a de Er, mas deve ter sido perversa o suficiente para deixar o Senhor sem paciência.

Onã, o filho egoísta.

Além da perversidade de Er, nós vemos carnalidade também na conduta egoísta de Onã.

Gênesis 38.8-10 – Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão.
Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuía a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão.
E o que fazia era mau aos olhos do SENHOR, pelo que também o matou”. 

Todos achavam que Onã estava fazendo tudo direitinho, cumprindo a vontade de seu pai, mas na verdade ele agia de forma brutalmente egoísta. Porém, a Deus não se engana. Ele intervém com juízo.

Judá, o pai imoral.

Leia Gênesis 38.12-26, provavelmente já deve ter lido, mas leia de novo, para que possa entender porque ele era imoral.

Judá eraum imoral de primeira classe.

Observe comigo três coisas:

1. Tamar se fez passa por prostituta porque conhecia o fraco de Judá. Não me surpreenderia se soubesse que ele já tivesse passado alguma cantada em cima dela ou que ela tivesse testemunhado algum deslize dele enquanto morava com eles.

2. Judá foi capaz de abrir mão de tudo por alguns poucos momentos de prazer. Abriu mão de seu caráter e de sua pessoa (anel - assinatura); suas posses (cordão - bracelete de outro - representa riquezas); sua posição (cajado - representa sua posição, através do símbolo cravado na ponta).

3. Como ele era mal e sem compaixão! Ele cometia os piores pecados, mas não tolerava o pecado de ninguém. Ele poderia se prostituir e tudo bem, mas a prostituta com quem ele se deitou merecia a fogueira.

Quanto comportamento carnal em nossas vidas! Perversidade, egoísmo, imoralidade, falta de compaixão e muito, muito mais. Deus, pela graça, quer limpar o seu povo desses pecados (vale de sofrimentos). Por isso que muitas vezes ele leva suas ovelhas para o Egito, como fez com José.

Além da consciência cauterizada e do comportamento carnal, há algo mais que Deus queria tratar no seu povo quando levou José para o Egito. Isso está claro na vida de Judá.

A GRAÇA NOS LIVRA DE:

3. Conteúdos corrompidos

Como tem gente, a exemplo de Judá, que cresceu no meio da família da fé, mas que não tem qualquer conteúdo bíblico concreto!

Essas pessoas conhecem os chavões e a hora certa de dizer amém, aleluia, glória a Deus, em nome de Jesus, etc. Mas se a vida apertar um pouquinho que seja elas espana. É incrível!

Como pode ser assim?

Desejoso de livrar José e Israel dessa síndrome, Deus iniciou essa caravana rumo à segregação espiritual, que prepararia o seu povo para a terra prometida.

Mas, o que há na vida de Jacó que revela esses conteúdos corrompidos?

3.1. Superstição

É impressionante, mas o filho de Jacó, neto de Isaque e bisneto de Abraão, a esta altura de sua vida era supersticioso!

Gênesis 38.11 – Então disse Judá a Tamar sua nora: Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que porventura não morra também este, como seus irmãos. Assim se foi Tamar e ficou na casa de seu pai”. 

Ele achava que havia algo de “diabólico” nessa mulher Tamar. Tanto que mais tarde ele vai querer mandá-la para a fogueira!

Nós sabemos que o problema não estava em Tamar, mas nos próprios filhos de Judá. Mas, como ele não cria na seriedade dos pecados dele e nem de seus filhos, ele arrumou um jeito de crer que a culpa era de Tamar. Logo, arrumou uma mentira e mandou ela para a casa dos pais.

Quanta gente que não quer enxergar seus pecados, suas escolhas erradas, seus desacertos e colocando a culpa em demônios, em Deus, nos outros, e por aí afora. Quanta gente com conteúdos corrompidos.

3.2. Indiferença

Quando não é supersticiosa, essa gente deixa de dar importância para a Palavra de Deus. É incrível como o pêndulo da fé oscila tão rapidamente entre superstição e indiferença.

Ouça o testemunho de Tamar:

Gênesis 38.13-14 - 13 “Quando foi dito a Tamar: "Seu sogro está a caminho de Timna para tosquiar suas ovelhas", 14 ela trocou suas roupas de viúva, cobriu-se com um véu para se disfarçar e foi sentar-se à entrada de Enaim, que fica no caminho de Timna”.

Ela fez isso porque viu que, embora Selá já fosse crescido, ela não lhe tinha sido dada em casamento. Judá nunca esquentou a cabeça com a lei que, na falta do marido, prescrevia o casamento de levirato (Levir é termo latino que significa “cunhado”). Ou seja, a mulher deveria se casar com o cunhado mais velho que estivesse disponível no momento – Leia Deuteronômio 25.5-6; Mateus 22.24. Para Judá não importava o que a Bíblia dizia. Importava mais o que o seu coração mandava.

O INTERLÚDIO DA GRAÇA

Esta é a história de Judá e Tamar. É o interlúdio da graça de Deus na história de José. É a forma de Deus justificar todo o sofrimento na vida de José. É a maneira de Deus provar: “Que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8.28)

Viver fora da graça de Deus é viver livre para escolher o que o coração pecador desejar - é ir morar livremente em Adulão com Hira:

-- É ter a consciência cauterizada com amizades perigosas e amores passionais.

-- É viver de comportamentos carnais - tais como perversidade, egoísmo, imoralidade e falta de compaixão.

-- É pautar a vida em conteúdos corrompidos - superstição e indiferença para com a Bíblia; é seguir o que o coração diz; é seguir um caminho de morte.

Agora, como vemos na vida de José, viver na graça de Deus é seguir por caminhos apertados, entrar por portas estreitas e atravessar por vales de dor, que muitas vezes não desejamos, mas ser dia-a-dia transformado de glória em glória à imagem e semelhança de Jesus. Vale sim a pena.

O que a história de Judá e Tamar tem a ver conosco?
O que Deus geralmente faz é pegar pessoas do tipo de Judá e Tamar e colocar na companhia de pessoas José. A genealogia de Jesus em Mateus 1 é a grande prova disso. Lá está o nome de Tamar (Mateus 1.3).

Note bem que lá na genealogia de Jesus não tem o nome de Sara, nem de Rebeca, Lia, ou Raquel, as matriarcas de Israel. Mas tem o nome de Tamar! Por quê? Simples. Para dizer que em Jesus há esperança também para quem não tem esperança. Há salvação também para quem não é de Israel (gentil - Como eu e você). Basta crer em Jesus.

Martinho Lutero é, como sempre, encantador, ao comentar sobre este capítulo de Gênesis. Ele diz que a história de Judá e Tamar está na Bíblia por dois motivos.

Para repreender a nossa presunção - Se um homem do pedigree de Judá pecou como pecou, o que nos faz pensar que nós também não podemos pecar?

Para desafiar o nosso desespero - Se Deus perdoou Judá e Tamar a ponto de fazer com que deles descendesse o Messias (Hebreus 7.14; Mateus 1.3), ele também pode perdoar os nossos pecados.

Hebreus 13.8 – Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. 

Romanos 5.20-21 – Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor”
.


Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado!

Repasse essa mensagem para outras pessoas. Vamos semear!


Deus te abençoe!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...