Translate

1 Samuel 5 - A arca, na terra dos filisteus, causa-lhes aflições




Os Filisteus e Seu Deus Nas Mãos de Deus
(5.1-12)

Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode. Tomaram os filisteus a arca de Deus e a meteram na casa de Dagom, junto a este. Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que estava caído Dagom com o rosto em terra, diante da arca do SENHOR; tomaram-no e tornaram a pô-lo no seu lugar. 

Levantando-se de madrugada no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído de bruços diante da arca do SENHOR; a cabeça de Dagom e as duas mãos estavam cortadas sobre o limiar; dele ficara apenas o tronco. 

Por isso, os sacerdotes de Dagom e todos os que entram no seu templo não lhe pisam o limiar em Asdode, até ao dia de hoje. Porém a mão do SENHOR castigou duramente os de Asdode, e os assolou, e os feriu de tumores, tanto em Asdode como no seu território. 

Vendo os homens de Asdode que assim era, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós e sobre Dagom, nosso deus. Pelo que enviaram mensageiros, e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos da arca do Deus de Israel? Responderam: Seja levada a arca do Deus de Israel até Gate e, depois, de cidade em cidade. E a levaram até Gate. 

Depois de a terem levado, a mão do SENHOR foi contra aquela cidade, com mui grande terror; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e lhes nasceram tumores. Então, enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, em lá chegando, os ecronitas exclamaram, dizendo: Transportaram até nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem, a nós e ao nosso povo. 

Então, enviaram mensageiros, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Devolvei a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia terror de morte em toda a cidade, e a mão de Deus castigara duramente ali. Os homens que não morriam eram atingidos com os tumores; e o clamor da cidade subiu até ao céu.

Derrubando Dagom 
(5.1-5)

Do ponto de vista meramente humano, parece que Deus seja refém dos filisteus. Da perspectiva dos israelitas, o sofrimento de Eli, a morte de sua nora e de outros israelitas ante a captura da Arca são compreensíveis. Mas o Deus de Israel não é um ídolo; Ele não precisa de homens para carregá-Lo. É Ele quem carrega Israel:

Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele? O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro e cadeias de prata forja para ela. O sacerdote idólatra escolhe madeira que não se corrompe e busca um artífice perito para assentar uma imagem esculpida que não oscile. Acaso, não sabeis? Porventura, não ouvis? Não vos tem sido anunciado desde o princípio? Ou não atentastes para os fundamentos da terra? 


Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar; é ele quem reduz a nada os príncipes e torna em nulidade os juízes da terra. Mal foram plantados e semeados, mal se arraigou na terra o seu tronco, já se secam, quando um sopro passa por eles, e uma tempestade os leva como palha. 

A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? — diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. (Isaías 40.18-26)

Bel se encurva, Nebo se abaixa; os ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas que costumáveis levar são canseira para as bestas já cansadas. Esses deuses juntamente se abaixam e se encurvam, não podem salvar a carga; eles mesmos entram em cativeiro. Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o restante da casa de Israel; vós, a quem desde o nascimento carrego e levo nos braços desde o ventre materno. Até a vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei. A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo? (Isaías 46.1-5)


Até posso imaginar a alegria e a breve exultação dos filisteus por sua aparente vitória, ao levarem a Arca de Deus de Ebenézer para Asdode, uma de suas principais cidades ao norte. Para eles, derrotar os israelitas e capturar a Arca era como derrotar a Deus. 


Provavelmente, foi com grande cerimônia que eles levaram a Arca de Deus para a casa de um de seus principais deuses, Dagom. Eis ali, posta diante de Dagom em posição simbólica de submissão, a Arca de Deus. Agora Dagom prevalece sobre Deus da mesma forma que os filisteus prevaleceram sobre Israel - ou assim eles pensam. Eles vão cair do cavalo.

Que susto eles levam no início da manhã seguinte quando chegam para louvar e adorar seu deus, Dagom, pela vitória sobre Israel. Ali, em seu próprio templo, seu ídolo jaz prostrado no pó diante da Arca de Deus. 


Imagine só as desculpas e explicações dadas por eles em defesa de seu deus. Vai ver não estava na posição correta. Teria sido um terremoto? Seja qual for a razão, quando os sacerdotes filisteus deixam o templo naquele dia, seu deus está bem ancorado em sua casa. Não haverá mais nenhuma queda, com certeza.

Será que um grupo maior do que o de costume vai à casa de Dagom no dia seguinte? Será que os filisteus querem se convencer de que a manhã do dia anterior foi algum tipo de acaso? Será que não foram as forças da natureza (como dizem os inspetores de seguro)? 


Quando chegam no início da manhã seguinte, as coisas estão ainda piores do que no dia anterior. Dagom uma vez mais está caído diante de Deus, só que, desta vez, suas mãos e sua cabeça são separadas quando o ídolo bate no limiar da porta. 

Será que os filisteus ainda pensam que o Deus de Israel esteja em suas mãos? As mãos de seu deus estão no pó, assim como sua cabeça. A Arca de Deus pode estar nas mãos dos filisteus, mas o deus dos filisteus está nas mãos do único e verdadeiro Deus, o Deus de Israel.

Será que Dagom está nas mãos de um Deus irado? Creio que sim. A coisa mais espantosa nos versos 1-5 não é a prostração de Dagom diante da Arca de Deus, mas a reação dos sacerdotes filisteus a este segundo ato simbólico. A Arca não é um ídolo; a Arca não é o Deus de Israel. A Arca é um símbolo da presença de Deus em meio a Seu povo. Ela representa um papel importante no culto de Israel, mas não é um ídolo. 


Dagom é um ídolo que os homens esculpiram para ser seu deus. Este ídolo filisteu caiu duas vezes diante da Arca de Deus e se quebrou com o impacto, exigindo reparos. O deus dos filisteus cai diante da Arca de Deus e depois tem que ser devolvido à oficina para conserto. O que será que isto diz aos filisteus?

Será que um verdadeiro Deus tem que ser erguido do solo? Será que um verdadeiro Deus se quebra? Será que um verdadeiro Deus tem que ser colado novamente? Se estes sacerdotes pagãos pensarem direito, vão ver que a imagem de Dagom pertence ao ferro-velho ou ao depósito de lixo da cidade. Que tipo de deus tem que ser erguido e levado para o conserto porque está quebrado? 


Mesmo assim, estes sacerdotes não se humilham e confessam que o Deus de Israel é o único e verdadeiro Deus. Eles não deixam de adorar um pedaço de madeira, pedra ou metal. Pelo contrário, eles declaram que o limiar onde o ídolo se quebrou é santo. Daí em diante, o limiar se transforma num objeto sagrado. 

A destruição de seu deus no limiar da porta deveria ter lhes ensinado uma lição, mas eles não a aprenderam. Não é de admirar que algumas lições ainda mais difíceis estejam por vir.


Atormentados por Tumores 
(5.6-12)

De certa forma, o autor já nos preparou para o que lemos nos versos 6-12 do capítulo 5:

Ouvindo os filisteus a voz do júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do SENHOR era vinda ao arraial. E se atemorizaram os filisteus e disseram: Os deuses vieram ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal jamais sucedeu antes. Ai de nós! Quem nos livrará das mãos destes grandiosos deuses? São os deuses que feriram aos egípcios com toda sorte de pragas no deserto. Sede fortes, ó filisteus! Portai-vos varonilmente, para que não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles serviram a vós outros! Portai-vos varonilmente e pelejai! (I Samuel 4.6-9)


Aqui no capítulo 4, uma vez mais os filisteus estão prestes a travar combate com os israelitas, quando ficam sabendo que estes trouxeram a Arca de Deus para levá-la ao campo de batalha. Ao ouvirem que a Arca está com os israelitas, os filisteus ficam muito assustados. Eles relembram o papel que a Arca desempenhou no passado de Israel, especialmente em relação à libertação do cativeiro egípcio na época do êxodo. 


Uma coisa é falarem sobre a derrota de faraó e seu exército, pois estão prestes a guerrear com os israelitas. Outra é falarem sobre como Deus feriu os egípcios com toda sorte de pragas no deserto. O que as pragas têm a ver com lutar com os israelitas? Os filisteus vêem a ligação, e o autor se certifica de que também a vejamos. O resultado final é que, aquilo que os filisteus temem no capítulo 4, recai sobre eles no capítulo 5.

Na casa de Dagom, Deus mostra aos filisteus que seu ídolo não tem nenhum poder em Suas mãos. Agora Deus começa a agir nos próprios filisteus. Eles pensam que venceram a Deus? As mãos de Dagom foram quebradas. A mão de Deus o fez. Agora, a mão de Deus pesa sobre os filisteus do lugar onde a Arca está - Asdode e seus arredores. 


É impossível ser categórico quanto à natureza exata da praga que Deus lança sobre os filisteus. Algumas traduções sugerem que o mal trazido sobre os habitantes de Asdode (e depois sobre os habitantes dos outros lugares para onde a Arca é enviada) seja hemorroida. Outros pensam que Deus tenha ferido os filisteus com alguma espécie de tumor. 

Não sabemos ao certo, e provavelmente não saberemos até a vinda do Senhor. Embora haja certa justiça poética em pensar nos filisteus sofrendo de hemorroidas, o mal parece ser bem mais grave que este. Parece que as pessoas não estão apenas sofrendo dor e irritação, mas estão morrendo como moscas. Alguns concluem que, uma vez que há tumores e muitas mortes de alguma forma relacionadas a roedores, esta deve ser uma manifestação de peste bubônica. Talvez tenham razão.

Seja qual for a praga, os filisteus a detestam e estão ansiosos por se livrarem dela. Seus líderes sabem que a praga nos habitantes de Asdode é devido à presença da Arca de Deus em seu meio. Eles sabem que é a mão de Deus pesando sobre eles. Deus os está julgando, e a seu deus, Dagom. 


Assim, eles concluem que a única maneira de se livrarem da praga é se livrando da Arca. Eles chegam a um consenso político: mandar a Arca para Gate, a próxima cidade grande dos filisteus. A conseqüência implícita é a cessação da praga em Asdode. O texto é claro em dizer que o envio da Arca para Gate é seguido pela erupção da praga na cidade e seus arredores. A praga segue a Arca.

Aí, então, eles resolvem mandar a Arca embora, desta vez para a cidade de Ecrom. O povo daquela cidade não é bobo. Nenhuma loja da Madison Avenue pode convencê-los de que o que eles precisam é da Arca do Deus de Israel - escoltada por uma praga mortal. Quando ficam sabendo que a Arca está a caminho, eles se recusam a aceitá-la. 


O povo de Ecrom se sente muito mais angustiado por ter sido escolhido para receber a Arca de Deus. É óbvio que, se nenhuma cidade filisteia ficar com a Arca, ela terá que ser devolvida para o lugar de onde veio. Sem nenhum confronto militar, sem nenhuma negociação internacional, Israel recupera a Arca perdida sete meses antes.

Uma vez mais fica claro que os filisteus reconhecem que a praga que aflige várias cidades filisteias se deve à presença da Arca de Deus em seu meio. Eles sabem que a Arca significa problema, e que este problema é o julgamento de Deus sobre eles e seu deus Dagom. O que eles não fazem é rejeitar sua idolatria pagã e seu deus impotente. Nem confiar no Deus de Israel e O adorar. Eles simplesmente querem Deus fora de sua cidade.


Isto me lembra a reação do povo que vivia na cidade dos Gerasenos, descrita em Marcos 5. Quando Jesus cruza o Mar da Galiléia e expulsa o demônio de um temível e poderoso endemoninhado, de nome Legião, o povo daquele lugar fica aterrorizado. 


Eles pedem que Jesus deixe a cidade assim que possível. Eles não querem Alguém bom e poderoso entre eles. Ele é ameaçador demais. A Arca de Deus também é santa e perigosa demais, e eles só querem se livrar dela.

Que Deus o abençoe!

1 Samuel 4 - Os Filisteus vencem os israelitas / A arca é tomada, Hofni e Finéias são mortos / A Morte de Eli e da Mulher de Finéias




A épica batalha entre os israelitas e os filisteus na qual a arca da aliança foi tomada (1 Samuel 4).

 Nesse tempo, era época dos juízes; Israel ainda não tinha rei, e Samuel ainda estava se levantando como profeta, e o sumo-sacerdote era Eli.

Os israelitas estavam perdendo as batalhas, por isso foram até os anciãos e pediram que a arca fosse trazida. Os filhos de Eli, Hofni e Finéias – dois jovens que não valiam nada (ver 1 Samuel 2.12-17) – se encarregaram do feito. 

Quando a arca chegou no campo de batalha, os israelitas deram brados de vitória, certos de que venceriam. Os filisteus, por outro lado, tremeram nas bases, porque sabiam do poder do Deus de Israel.

ISRAEL FOI FERIDO

Israel foi derrotado porque o sacerdócio desvirtuou-se e o povo passou a viver em desobediência aos mandamentos de Deus. Os Israelitas levaram a Arca do Conselho para a batalha, julgando que isso lhes garantiria a vitória (ver tópico seguinte). Ao invés disso, deveriam ter se arrependido e execrado seus caminhos pecaminosos, para terem a bênção de Deus.

"TRAGAMOS… A ARCA DO CONCERTO DO SENHOR". Versículo 3

A Arca representava a presença de Deus em Israel:

Os israelitas achavam que a arca lhes seria uma garantia incondicional do favor e poder de Deus. Não compreendiam que um símbolo das coisas espirituais não é uma garantia absoluta da realidade que ele representa. Deus permanecia com o seu povo somente enquanto esse povo procurasse manter comunhão com Ele, segundo o concerto. 

Semelhantemente, sob novo concerto, alguém ser batizado em água, ou participar da ceia do Senhor, nenhum benefício espiritual lhe trará, a não ser que viva em sincera obediência ao Senhor, treinando seus justos caminhos.

A morte de ELI e da mulher de Finéias - Capítulo 4 Resumido

“Ao expirar, disseram as mulheres que a assistiam: "Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso. Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel”.
(1 Samuel 4.20-21a)

Em Siló morava a família do sacerdote Eli. Ele já contava com 98 anos de idade, e seus dois filhos, Hofni e Finéias, apesar de adultos e casados, não estavam preparados para substituí-lo em seu encargo sacerdotal. Hofni e Finéias não se importavam com o Senhor (1 Samuel 2.12), desprezando a oferta que era trazida pelos israelitas. Eles não esperavam que se queimasse a gordura, de acordo com a orientação divina para os sacerdotes e seus familiares, que comiam das ofertas. 

Antes, mandavam que seus servos buscassem a carne crua, antes da oferta ser aceita pelo Senhor. Ora, tiravam da panela com um garfo de três dentes o pedaço que saísse. Isto contrariava todas as normas dadas pelo Senhor por meio de Moisés aos descendentes de Arão, da tribo de Levi, que foram separados para oficiarem como sacerdotes. O povo já não suportava tal procedimento.

Não havia o temor do Senhor no coração desses jovens. Eles conheciam a verdade, a vontade de Deus e não a executavam. O texto sagrado diz que “Era mui grande o pecado destes moços perante o Senhor[...] Porém, Eli já era muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que serviam à porta da tenda da congregação”(v. 17, 22 do capítulo 2) 

O sacerdote Eli não corrigiu os filhos quando estes eram pequenos e agora eles haviam se tornado ímpios e seriam julgados a qualquer momento pelo Senhor.

Chegou o dia em que Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer, uma pedra memorial, cujo nome significa: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Ali houve um primeiro ataque e morreram 4.000 homens de Israel. 

Então o povo pediu que se trouxesse para o campo de batalha a arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus entre o povo. E a arca foi trazida. O exército rompeu em brados de júbilo e “ressoou a terra”. Os filisteus se atemorizaram com os brados e pensaram que estavam perdidos, pois o Deus de Israel estava no meio de seu exército. 

Eles lutaram bravamente e prevaleceram contra Israel. Mataram a Hofni e Finéias, os filhos de Eli, que tinham ido ao campo de batalha para levar a arca da aliança. Os filisteus levaram a arca consigo para suas cidades, como um troféu de guerra. Aquela era a sua maior conquista.

Israel sentiu-se desamparado… Sem a arca era como se estivessem sem Deus… Um dos guerreiros, que escapara da batalha, levou a notícia a Siló. Quando o sacerdote Eli ouviu que seus filhos eram mortos “ao fazer ele menção da arca de Deus, caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porque já era homem velho e pesado; e havia ele julgado a Israel quarenta anos” (1 Samuel 4.18).

A Bíblia não nos fala o nome da esposa de Finéias. Apenas nos diz que ela estava grávida, e o parto estava próximo. Ao receber a notícia da morte do marido na guerra, do sogro e que a arca tinha sido levada pelos filisteus, “encurvou-se e deu à luz; porquanto as dores lhe sobrevieram” (v.19.) Ela teve problemas no parto e veio a falecer. “Ao expirar, disseram as mulheres que a assistiam: Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso. Mas chamou o menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel” ( 1 Samuel 4.20-21a).

A esposa de Finéias deveria ser jovem e bela. Casara-se virgem, por ser esposa de um dos filhos do sacerdote. Deveria ser de família nobre, provavelmente da tribo de Levi. Deveria ser conhecedora da Lei, da vontade de Deus. Por conseguinte, ela deveria sofrer com o péssimo testemunho de seu jovem marido e de seu cunhado.

Estando grávida, deveria ter sonhos para seu filho, como toda jovem mãe. Seu filho também seria sacerdote. Uma posição privilegiada em Israel. Uma posição de liderança e prestígio, mas de grande responsabilidade, pois estaria lidando com as coisas de Deus, e isto era muito sério… Provavelmente ela e seu esposo deveriam saber das palavras proféticas dadas por Deus a seu sogro. 

Eram profecias muito duras, que diziam que os descendentes de Eli morreriam na flor da idade, não haveria velhos em sua descendência. Que se levantaria outra linhagem sacerdotal e a família de Eli teria de se humilhar para conseguir um pedaço de pão e subsistência no serviço sacerdotal. O sinal que o Senhor havia dado era que seus dois filhos morreriam em um mesmo dia.

Não se pode brincar com as coisas de Deus. A Bíblia nos diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7.) 

Ninguém ouse pensar que se possa driblar o Senhor ou “tapar os seus olhos”. A falta de temor de Deus gera perdição e tragédia eterna. Eli não disciplinou seus filhos quando eram pequenos, depois de grandes, isto era impossível. O tempo de plantar o temor do Senhor, a obediência e os valores do caráter no coração, é na infância. 

Esse tempo é propício e o ensino é eficaz. Por diversas vezes, certamente, sempre que necessário, os pais deverão aplicar a vara da disciplina nos filhos pequenos. A vara é para a criança, não é para o adolescente ou jovem. 

Para estes é o diálogo franco, alertando para os perigos e contando com os frutos de uma boa semeadura feita na infância do filho. O bom filho será um bom esposo. Quem honra os pais saberá honrar ao Senhor. Será um pai exemplar, um marido carinhoso e trará felicidade aos que estão vivendo ao seu redor.

A esposa de Finéias não teve um bom marido. Pelo fato de ter mais de uma parteira para auxiliá-la, podemos perceber que era uma mulher rica. Ela deveria morar em uma casa confortável com todos os bens materiais; deveria ter boas roupas, boa comida; quem sabe, joias caras. 

Mas faltava-lhe o essencial para uma descendência feliz e abençoada – um marido temente a Deus. Toda mulher que quer se casar precisa olhar que tipo de filho é o seu futuro esposo. Se desejar uma descendência abençoada, não se case com os “Finéias” que aí estão…

Ao ouvir as tristes notícias das mortes dos homens de influência nacional, seu sogro e os dois filhos, a esposa de Finéias, aquela jovem mãe, entrou em trabalho de parto. Mas sua maior dor não foi por causa das profecias a respeito de seu marido e sua descendência, mas foi por causa da arca da aliança ter sido levada pelos inimigos. Isto, sim, era a tragédia maior. 

A nação agora estava desamparada. “Foi-se a glória de Deus”, ela afirmou, ao expirar (morrer). O pior havia acontecido. Algo jamais imaginado pelo povo de Israel tornara-se realidade. Estavam órfãos de Deus… E ela deu ao seu filho o nome de Icabô, ou Icabode, que significa “foi-se a glória de Israel, isto porque a arca de Deus fora tomada” (1 Samuel 4.22).

A tragédia chegara, conforme a palavra profética, e a esposa de Finéias não suportou seu aperto. Morreu sob a dor da perda. Foi esmagada pelo peso da consequência do pecado familiar…


O menino cresceu com esse nome que era um marco da tragédia nacional. A glória do Senhor havia se dissipado. Mas Deus jamais abandona seu povo. A arca voltaria, mas era necessário haver uma mudança radical na vida da nação, que estava contaminada com a falta de temor de Deus e com o pecado. 

O homem que Deus havia separado para a restauração de Israel seria Samuel, filho de Elcana, homem temente a Deus, e de Ana, uma mulher de oração. O contraste entre o lar de Ana e de Finéias estava nos filhos e na sua consagração a Deus.

Que Deus o abençoe!

1 Samuel 2.12-36 - Os crimes dos filhos de Eli / Honrarei aqueles que me honram, mas aqueles que me desprezam serão tratados com desprezo



Eli e Seus Filhos

Eli era sacerdote e juiz em Israel. Ocupava as posições mais elevadas e de maior responsabilidade que havia entre o povo de Deus. Como homem divinamente escolhido para os sagrados deveres do sacerdócio, e posto no país como a autoridade judiciária mais elevada, ele era olhado como um exemplo, e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Mas, embora tivesse sido designado para governar o povo, não governava a sua própria casa.

Eli era um pai transigente. Amando a paz e a comodidade, não exercia a sua autoridade para corrigir os maus hábitos e paixões de seus filhos. Em vez de contender com eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e os deixava seguir seu próprio caminho. Em vez de considerar a educação de seus filhos como uma das mais importantes de suas responsabilidades, tratou desta questão como se fosse de pequena relevância. 


O sacerdote e juiz de Israel não foi deixado em trevas quanto ao dever de restringir e governar os filhos que Deus dera aos seus cuidados. Mas Eli recuou deste dever, porque o mesmo implicava contrariar a vontade de seus filhos, e tornaria necessário puni-los e repudiá-los. Sem pesar as terríveis conseqüências que se seguiriam à sua conduta, condescendeu com seus filhos no que desejassem, e negligenciou a obra de os habilitar para o serviço de Deus e para os deveres da vida.

De Abraão disse Deus: “Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo” Gênesis 18.19. 


Eli, porém, permitiu que seus filhos o governassem. O pai se tornou sujeito aos seus filhos. A maldição da transgressão foi visível nas corrupções e males que assinalaram a conduta de seus filhos. Estes não tinham a devida apreciação do caráter de Deus nem da santidade de Sua lei. Para eles o Seu serviço era uma coisa comum. 


Desde a infância se haviam acostumado ao santuário e aos seus serviços; mas em vez de se tornarem mais reverentes perderam toda a intuição da santidade e significação do mesmo. O pai não lhes corrigira a falta de reverência para com a sua autoridade; não impedira ao desrespeito deles pelos serviços solenes do santuário; e, quando chegaram à maioridade, estavam cheios dos frutos mortíferos do ceticismo e da rebelião.

Se bem que totalmente incapazes para o ofício, foram postos como sacerdotes no santuário para ministrarem perante Deus. O Senhor dera as instruções mais específicas com relação à oferta de sacrifícios; mas estes homens ímpios levaram ao serviço de Deus o seu desrespeito à autoridade, e não deram atenção à lei das ofertas, que deveriam ser feitas da maneira mais solene. 


Os sacrifícios, que apontavam à morte de Cristo, no futuro, estavam destinados a conservar no coração do povo a fé no Redentor vindouro; daí o ser da máxima importância que as determinações do Senhor com relação aos mesmos fossem estritamente atendidas. As ofertas pacíficas eram especialmente uma expressão de ações de graças a Deus. 


Nestas ofertas apenas a gordura devia ser queimada no altar; certa porção especificada era reservada aos sacerdotes, mas a maior parte era devolvida ao ofertante, para ser por ele e seus amigos comida em uma festa sacrifical. Assim todos os corações deveriam ser com gratidão e fé encaminhados ao grande Sacrifício que deveria tirar o pecado do mundo.

Os filhos de Eli, em vez de se compenetrarem da solenidade deste serviço simbólico, apenas pensavam como poderiam dele fazer o meio para a satisfação própria. Não contentes com a parte que lhes tocava das ofertas pacíficas, exigiam uma porção adicional; e o grande número desses sacrifícios apresentados nas festas anuais dava aos sacerdotes oportunidade de se enriquecerem, à custa do povo. 


Não somente reclamavam mais daquilo a que tinham direito, mas recusavam-se mesmo a esperar até que a gordura estivesse queimada como oferta a Deus. Persistiam em reclamar qualquer porção que lhes agradasse, e, sendo-lhes negada, ameaçavam tomá-la pela violência.

A irreverência por parte dos sacerdotes logo despojou o serviço de sua significação santa e solene, e o povo “desprezava a oferta do Senhor” 1 Samuel 2.12-36. 


O grande sacrifício antitípico para o qual deveriam olhar em antecipação, não mais era reconhecido. “Era pois muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor.”


Esses sacerdotes infiéis também transgrediam a lei de Deus e desonravam o ofício sagrado pelas suas práticas vis e degradantes; todavia, continuavam a poluir com sua presença o tabernáculo de Deus. Muitos dentre o povo, cheios de indignação ante o corrupto procedimento de Hofni e Finéias, deixaram de subir ao lugar designado para o culto. 


Assim o serviço que Deus ordenara era desprezado e negligenciado porque se achava ligado com os pecados de homens ímpios, ao mesmo tempo em que aqueles cujo coração era inclinado ao mal se tornavam audazes no pecado. A impiedade, a dissolução, e mesmo a idolatria, prevaleciam em terrível extensão.

Eli tinha errado grandemente em permitir que seus filhos ministrassem no ofício santo. Desculpando a sua conduta, sob um pretexto ou outro, tornou-se cego aos seus pecados; mas chegaram afinal a um ponto em que não mais ele podia cerrar os olhos aos crimes dos filhos. O povo se queixava das suas ações violentas, e o sumo sacerdote ficou pesaroso e angustiado. Não ousou permanecer em silêncio por mais tempo. 


Mas seus filhos haviam crescido sem a ideia de consideração para com qualquer pessoa a não ser para consigo mesmos; e agora não se preocupavam com quem quer que fosse. Viam a mágoa do pai, mas seus duros corações não se comoviam. Ouviam-lhe as brandas admoestações, mas não se impressionavam, tampouco modificavam sua má conduta, embora advertidos das conseqüências de seu pecado. Se Eli houvesse tratado com justiça seus ímpios filhos, teriam sido rejeitados do ofício sacerdotal, e punidos de morte. 


Temendo assim trazer a ignomínia e a condenação pública a seus filhos, manteve-os nos mais sagrados cargos de confiança. Permitiu também que misturassem sua corrupção com o santo serviço de Deus, e infligissem à causa da verdade um dano que os anos não poderiam apagar. Quando, porém, o juiz de Israel negligenciou sua obra, Deus tomou a questão em Suas mãos.


“Veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não Me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó? E Eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o Meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante Mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por que dais coices contra o sacrifício e contra a Minha oferta de manjares, que ordenei na Minha morada, e honras a teus filhos mais do que a Mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do Meu povo de Israel? Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito Eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de Mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de Mim tal coisa, porque aos que Me honram honrarei, porém os que Me desprezam serão envilecidos. [...] E Eu suscitarei para Mim um sacerdote fiel que obrará segundo o Meu coração e a Minha alma, e Eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do Meu ungido” (1 Samuel 2.27-30,35).

Deus acusou Eli de honrar seus filhos mais do que ao Senhor. Eli permitira que a oferta designada por Deus como uma bênção a Israel se tornasse coisa desprezível, e isto em vez de levar seus filhos a envergonhar-se por suas práticas ímpias e abomináveis. Aqueles que seguem suas próprias inclinações, com uma afeição cega para com seus filhos, condescendendo com eles na satisfação de seus desejos egoístas, e não fazem uso da autoridade de Deus para repreender o pecado e corrigir o mal, tornam manifesto que estão honrado seus ímpios filhos mais do que a Deus. 


Estão mais ansiosos por defender a reputação deles do que glorificar a Deus; mais desejosos de agradar a seus filhos do que comprazer ao Senhor e guardar o Seu serviço de toda a aparência do mal.

Deus responsabilizou Eli, como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a princípio ter tentado restringir o mal por meio de medidas brandas; mas, se estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios mais severos. Incorreu no desagrado do Senhor por não reprovar o pecado e executar a justiça no pecador. 

Não se pôde contar com ele para que Israel fosse conservado puro. Aqueles que têm pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever. Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos.

Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. O extremoso pai deixou de tomar em consideração as faltas e pecados dos filhos, em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos estão hoje a cometer erro semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos do que aquele que Deus deu em Sua Palavra. 


Alimentam neles más tendências, insistindo nesta desculpa: “São muito novos para serem castigados. Esperemos que fiquem mais velhos, e possamos entender-nos com eles.” Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros.

Não há maior desgraça para os lares do que permitir que os jovens sigam o seu próprio caminho. Quando os pais tomam em consideração todo desejo dos filhos, e com estes condescendem no que sabem não ser para o seu bem, os filhos logo perdem todo o respeito para com os pais, toda a consideração pela autoridade de Deus e do homem e são levados cativos à vontade de Satanás. A influência de uma família mal dirigida é dilatada, e desastrosa a toda a sociedade. Acumula uma onda de males que afeta famílias, comunidades e governos.

Por causa da posição de Eli, sua influência era mais vasta do que se ele fora homem comum. Sua vida familiar era imitada em todo o Israel. Os funestos resultados de seu proceder negligente e amante da comodidade, eram vistos em milhares de lares que se modelaram pelo seu exemplo. Se ele condescende com os filhos em práticas ruins, ao mesmo tempo em que os pais fazem profissão de religião, a verdade de Deus é levada ao opróbrio. 


A melhor prova de cristianismo de uma casa é o tipo de caráter gerado pela sua influência. As ações falam mais alto do que a mais positiva profissão de piedade. Se os que professam a religião, em vez de aplicarem esforços ardorosos, persistentes e diligentes para manter um lar bem dirigido em testemunho dos benefícios da fé em Deus, forem frouxos em seu governo, e condescendentes com os maus desejos de seus filhos, estarão a fazer como Eli, e trarão injúria à causa de Cristo e ruína sobre si e suas casas. 


Mas, por maiores que sejam os males da infidelidade paterna sob qualquer circunstância, são eles dez vezes maiores quando existentes nas famílias daqueles que são designados para ensinadores do povo. Quando estes deixam de governar sua casa, estão, pelo seu mau exemplo, transviando a muitos. Sua culpa é tanto maior do que a dos outros quanto sua posição é de maior responsabilidade.

Fora feita a promessa de que a casa de Arão andaria diante de Deus para sempre; mas esta promessa fora dada sob a condição de que se dedicassem eles à obra do santuário com singeleza de coração, e honrassem a Deus em todos os seus caminhos, não servindo ao eu, nem seguindo suas próprias inclinações perversas. Eli e seus filhos tinham sido provados, e o Senhor os encontrara inteiramente indignos da exaltada posição de sacerdotes ao Seu serviço. 


E Deus declarou: “Longe de Mim” 1 Samuel 2.30. Ele não pôde cumprir o bem que tencionara fazer-lhes, porque deixaram de desempenhar a sua parte.

O exemplo dos que administram em coisas santas deve ser de maneira que incuta no povo a reverência para com Deus, e o receio de O ofender. Quando os homens, servindo de embaixadores “da parte de Cristo” (2 Coríntios 5.20) para falar ao povo acerca da mensagem de misericórdia e reconciliação, enviada por Deus, fazem uso de sua vocação sagrada qual manto para encobrir a satisfação egoísta ou sensual, constituem-se eles os agentes mais eficazes de Satanás. 


Como Hofni e Finéias, fazem com que os homens desdenhem a oferta do Senhor. Podem prosseguir com sua má conduta, em segredo, por algum tempo; mas, quando finalmente é apresentado seu verdadeiro caráter, a fé do povo recebe um abalo de que muitas vezes resulta a destruição de sua confiança na religião. Fica na mente uma desconfiança contra todos os que professam ensinar a Palavra de Deus. 


A mensagem do verdadeiro servo de Cristo é recebida com dúvida. Surge constantemente a pergunta: “Não se mostrará este homem ser como aquele que julgávamos tão santo, e achamos tão corrupto?” Assim a Palavra de Deus perde o seu poder sobre as pessoas.

Na reprovação de Eli a seus filhos acham-se palavras de uma significação solene e terrível - palavras que todos os que ministram em coisas sagradas bem fariam em ponderar: “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele?” 1 Samuel 2.25. 


Houvessem seus crimes lesado unicamente seus semelhantes, e poderia o juiz ter feito a reconciliação, indicando uma pena, e exigindo a devida restituição; e assim os transgressores poderiam ter sido perdoados.

Ou, se não tivessem eles sido culpados de um pecado de presunção, uma oferta para o pecado poderia ter sido apresentada por eles. Mas seus pecados estavam de tal maneira entretecidos com seu ministério de, na qualidade de sacerdotes do Altíssimo, oferecerem sacrifício pelo pecado, e a obra de Deus foi de tal maneira profanada e desonrada perante o povo, que nenhuma expiação por eles poderia ser aceita. 


Seu próprio pai, embora fosse sumo sacerdote, não ousou interceder em favor deles; não os podia defender da ira de um Deus santo. De todos os pecadores, são os mais culpados os que lançam o desdém aos meios que o Céu proveu para a redenção do homem - pecadores estes que “de novo crucificam o Filho de Deus, e O expõem ao vitupério” Hebreus 6.6.


Que Deus o abençoe!

Cresça e Amadureça!


Quando somos crianças ouvimos dos nossos pais que há coisas que só viveremos quando crescermos.  Então alguns passam sonhando com o dia em que estarão crescidos para fazer coisas de gente grande! Contudo, todos crescem, mas poucos amadurecem! Crescer é a parte mais fácil e aparente, pois é algo mais visível, porém amadurecer....isso demora um pouco mais. 

Amadurecer não é algo que acontece de um dia para noite...não é um botão que simplesmente apertamos e pronto! Amadurecer é um processo interno e invisível que nos leva ao pleno desenvolvimento da vida. Somente quando somos maduros podemos viver ao máximo, aproveitando todas as oportunidades que Deus nos proporciona para sermos felizes.

“Em latim, Maturidade é moturitas – aquele que evoluiu saudavelmente, cresceu, amadureceu, tornou-se aprovado; aquele que tem controle sobre reações instintivas e passionais, que reflete antes de agir, e não toma decisões sem avaliar resultados. 

Esse é o conceito de maduro. Curiosamente, o latim fala de um tipo de maturidade introdutória, adolescens, que é uma fase da vida onde se introduz a maturidade, isso quer dizer que Jesus como Adolescente foi perfeitamente aprovado diante de doutores. 

Um adolescente, jovenzinho que recebeu uma orientação correta, que mesmo na introdução da vida não fez o que quis. “E todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas.” (Lucas 2.47). 

Isso porque adolescens é um líder maduro, mesmo sendo ainda muito jovem.” (trecho escrito por Ap. Renê T.N.)

Sabe quando você percebe que está amadurecendo?

Quando suas reações aos nãos de Deus deixam de produzir atos de rebeldia e passam a tranquilidade da arte de esperar pelo melhor de Deus. Os maduros tem a capacidade de identificar que ainda não estão prontos e que por isso não podem desfrutar de certas bênçãos. 

A maturidade nos faz enxergar quanto tempo perdemos olhando para nosso próprio umbigo enquanto ao nosso redor há muitas outras coisas importantes para nos preocuparmos. A maturidade nos faz ser menos egoístas e mais compreensivos com as necessidades dos outros. 

A maturidade nos faz sermos discretos e guardarmos o nosso coração do exibicionismo. A maturidade nos faz entender que não podemos ser movidos por paixão, uma vez que a linguagem de Deus é o amor. A maturidade nos faz ser comprometidos com o Reino de Deus. Nos faz zelar por uma vida de santidade e testemunho. 

A maturidade ignora as picuinhas do tipo: fulano não me cumprimentou...Beltrano não vai com a minha cara...
A maturidade nos faz entender que a correção das nossas atitudes é necessária e gera cura em nossas almas. 

A maturidade nos ensina que nem tudo é preciso ser dito, mas sim refletido em nossa mente. A maturidade nos faz olhar além das circunstâncias.

Pessoas verdadeiramente maduras não ficam murmurando no tempo de espera, mas aproveitam o tempo para investir no seu futuro.

Os maduros sabem esperar. Os maduros desistem de fazer as coisas do seu próprio jeito. Os maduros pensam muitas vezes antes de tomar alguma decisão e pronunciar palavras.

Os maduros aprendem que não podemos abrir o coração com qualquer pessoa. O maduro entende que sua vida com Deus é o maior bem que Ele pode possuir na vida e zela por isso.
O maduro sabe discernir o tempo de brincar e o tempo de ser sério.

Os maduros não escolhem esperar porque é a “moda do momento”, mas sim porque compreendem que este é o melhor caminho. Os maduros não ficam esperneando e questionando a Deus, eles têm a plena convicção que Deus conduz os seus passos, mesmo quando estão em meio às crises da vida.

Por que uma pessoa imatura não pode se casar?

Parece óbvio, mas precisa ser dito! Relacionamento amoroso não é brincadeira de casinha! Não é apenas sentir a alegria de ter alguém do seu lado!

Tem muita gente imatura por aí querendo se casar e que desastre seria se Deus permitisse que as coisas acontecessem no tempo que os imaturos querem...

Para poder se casar, é necessário ser maduro. Maduro para aprender que o amor o levará a muitas renúncias.  O que nos torna maduros é passar pela provação e aprender a lição!

As pessoas mais maduras são aquelas que após enfrentar diversas adversidades, apresentam os frutos do espírito. (Gálatas 5)

Quem é maduro se submete a ouvir conselhos.
Uma pessoa madura jamais vai colocar um romance acima de Deus. Por isso, se relacionar em jugo desigual é algo que nunca fará parte da sua vida.
Você demonstra ser maduro, quando as influências externas não mudam suas convicções internas.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. (1 Coríntios 13.11)

Se você leu este texto e se sentiu desconfortável, não desanime, é a voz de Deus lhe dizendo: Cresça e amadureça meu filho!

 “...Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeitoà medida da estatura completa de Cristo.” (Efésios 4.11)


Que Deus o abençoe!

João 1.1 - O Verbo feito carne / Jesus era Deus?



O VERBO ERA DEUS E O VERBO SE FEZ CARNE



NO PRINCÍPIO ERA O VERBO E O VERBO ERA DEUS E O VERBO ESTAVA COM DEUS” (JOÃO 1.1)



E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”. (JOÃO 1.14)


Partiremos sempre do princípio de que: “Deus é Um”. E que o mundo é obra de Um só Deus.

“CRÊS TU, QUE DEUS É “UM”? FAZES BEM”... Tiago 2.19.

Em Isaías 46.9  “Lembrai-vos das cousas passadas da Antiguidade: que eu sou Deus, e “não há outro”, EU SOU DEUS E NÃO HÁ OUTRO SEMELHANTE A MIM”.

Em Isaías 44.24... “Eu sou o Senhor, que faço todas as cousas, que “sozinho” estendi os céus e “sozinho” espraiei a Terra”.

Deus FALA CLARAMENTE que ELE SOZINHO fez os céus e a Terra, no entanto muitos ficam em dúvidas por causa do “Façamos” o homem (Gênesis 1.26), dizendo que era mais de uma pessoa criando. O PAI, O FILHO, O ESPÍRITO SANTO É DEUS, não podemos separá-los em pessoas distintas, pois Deus é claro: Eu sou Deus e fora de Mim não há outro. Então não são 3 pessoas falando entre si e sim UM DEUS CRIANDO.

Em Gênesis 1.27 Criou Deus o homem à sua imagem e semelhança.

Se Deus está falando que Ele fez sozinho, quem somos nós para colocar dúvidas e contestar a sua palavra santa. Deus é Espírito, o Pai é este mesmo Deus que é Espírito e Jesus é este mesmo Deus encarnado.

Quando falamos que Deus é UM, muitos nos chamam de hereges. Efésios 4-5-6 Há UM só Senhor, uma só fé, um só batismo, UM SÓ “DEUS E PAI” de todos, o qual é sobre todos...

Deuteronômio 6.4 Ouve Israel, o Senhor  nosso Deus, é o "ÚNICO" SENHOR.

Poderia citar inúmeras passagens bíblicas que citam:  DEUS É ÚNICO. No entanto muitos têm dificuldade em entender, e ao invés de procurar respostas é mais fácil chamar de seita a doutrina que diz: DEUS É UM.

JÓ 5.7  “Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo e estes três são UM". 

Está claro os três são UM, se são UM, não podemos separá-los em três Pessoas distintas. A palavra pessoa significa individualidade e distinta significa separada. Se fossem 3 pessoas distintas seriam 3 Deuses falando entre si: o Pai que é Deus, ao lado a Palavra que é Deus e ao lado do Espírito Santo que é Deus


Muitos creem assim. Dizem que os três falaram entre si no princípio do mundo na criação: FAÇAMOS O HOMEM À NOSSA IMAGEM E SEMELHANÇA. Isto não faz sentido se Deus disse que sozinho fez os céus e a Terra.

Jamais seriam 3 pessoas falando entre si porque Deus é UM e fora Dele não há outro.
Jesus como homem falava com Deus(Criador).Era o homem falando com o Criador, pois como já disse O VERBO VEIO À TERRA MORRER COMO HOMEM E NÃO COMO DEUS.

Quem são os três que testificam no céu?

O Espírito Santo é Deus, a Palavra (o Verbo) é Deus e o Pai (Criador) é o mesmo Deus, porque Deus é UM. Concluindo DEUS É O PAI, A PALAVRA E O ESPÍRITO SANTO.

Preste atenção: NÃO SÃO TRÊS PESSOAS DISTINTAS, simplesmente é UM Deus (DIVINDADE).

Em JÓ 5.8 “E três são os que testificam na Terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito".


Quando é citado o Espírito, a água e o sangue, não são três pessoas distintas na Terra. É sobre JESUS que o texto está falando.

Leia I JOÃO 5.6 "Este é aquele que veio por meio de "água e sangue”, JESUS CRISTO...  E o Espírito é o que dá testemunho porque o Espírito é a verdade".
Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

JOÃO 1.1 No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.


JOÃO 1.3 Todas as coisas foram feitas por intermédio "Dele”, e sem Ele nada do que foi feito se fez.


JOÃO 1.10 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio "Dele”, mas o mundo não o conheceu. Veio para os que eram seus e os seus não O receberam...


JOÃO 1.14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...

Mas quem é o "VERBO"?

Verbo significa "Palavra", designa ação.

Então vamos substituir o termo “Verbo”. No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era Deus. Isto "não" significa que a Palavra estava do” lado” de Deus e sim a Palavra era Deus.

O mundo foi feito por intermédio da Palavra. Gênesis 1.3 “Disse” Deus: HAJA LUZ...

A Palavra se fez “carne” e habitou entre nós: Jesus é a Palavra que veio como homem e habitou entre nós.

Esta foi a maior manifestação de Deus aos homens: Jesus (homem) é o testemunho de Deus, o Todo Poderoso. Foi o maior MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE DEUS E O HOMEM, quando o Ele mesmo veio na Terra, como homem, para nos redimir e salvar. A parte humana foi chamada de "Filho de Deus".

Veio para os que eram seus e os seus não O receberam. Os judeus eram o povo de Deus e os judeus crucificaram Jesus, não O aceitaram. E diziam também que quem O seguia fazia parte de seita (a seita dos nazarenos).

Rejeitaram Àquele que fez os céus e a Terra e não sabiam. Ele não veio morrer como Deus, Ele se fez carne, morreu como homem. Por isso está escrito que Deus "enviou" seu filho para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. "Enviou" a salvação para resgatar o homem do pecado.

Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. 
"Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue".
Atos 20:28


Deus só pode ter sangue quando Ele veio como homem na Terra. Por isso que Jesus é o EMANUEL que traduzido significa DEUS CONOSCO.

O mundo foi feito por intermédio “Dele” (UM SÓ) e não Deles. Não posso seguir somente uma palavra “Façamos” para mudar o sentido da Bíblia. Deus falava com os anjos e isto não quer dizer que os mesmos O ajudaram na criação.

Muitos acham que "Façamos" era O Pai que é Espírito falando com o Espírito Santo e com o Verbo que é a Palavra, ou seja, a Palavra ao "lado" de Deus, o Espírito Santo do lado de fora do Pai que é Deus. O Espírito Santo é o Espírito de Deus que é o nosso Pai eterno.
 “Este comentário é apenas para reflexão".

Há uma passagem em que Deus fala "DESÇAMOS E CONFUNDAMOS”. Neste caso são os anjos que desceram e confundiram as línguas... Pois Deus é ONIPRESENTE, Ele já "está" em cima, embaixo, está em todo lugar. Ele não precisava descer. Os anjos desceram e confundiram as línguas.

Isaías 43.11 Eu sou o Senhor, e “fora de mim” não há Salvador.

Tito 2.13 ...nosso grande Deus e “Salvador”Cristo Jesus.
Se a Bíblia fala que Deus é o Senhor e fora Dele não há Salvador, é porque Ele mesmo se manifestou através da carne (como homem Jesus), caso contrário teríamos 2 Salvadores: Deus e Jesus.

Judas 1.4 Nesta passagem Judas, irmão de Tiago chama Jesus de ÚNICO “Soberano e Senhor”.

Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. Atos 20.28

Ao falar do Filho de Deus, a Bíblia também é bem clara:

I JOÃO 5:20 ...ESTE É O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA.

Jesus é a imagem do Deus invisível. Ele é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação, Colossenses 1:15

Ainda  a Bíblia fala claramente a respeito de Jesus: Em Jesus habita corporalmente “TODA” a plenitude da Divindade. Colossenses 2.9

Se a pessoa não crê que Jesus é o Deus encarnado, ela não crê Nele como Salvador... E sim apenas como um profeta, um homem cheio do Espírito Santo.

Jesus disse: Quem crer em mim como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva. João 7.38

A Bíblia é clara devemos crer em Jesus COMO DIZ AS ESCRITURAS, não como dizem os apologistas, os que se dizem profundos defensores da palavra e sim COMO DIZ AS ESCRITURAS.

Tomé ao ver Jesus ressurreto disse: Senhor meu e “Deus meu”. JOÃO 20.28

Não pode existir separado, porque seriam 2 Deuses. Tomé chamou Jesus de Deus meu.

Deus veio na Terra morrer pelos nossos pecados, Ele mesmo se fez carne como está escrito claramente: o VERBO ERA DEUS, O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS. O MUNDO FOI “FEITO” POR ELE E O MUNDO NÃO O CONHECEU.

Lucas 1.35 O anjo disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, SERÁ CHAMADO FILHO DE DEUS”.

Será chamado, não era Filho antes.
O ministério de "Filho" veio com o seu nascimento aqui na Terra.

Antes (no Velho Testamento) Jesus era o "VERBO", o "EU SOU", ou seja, o próprio Deus que fez os céus e a Terra. Ele mesmo disse:Em verdade, em verdade eu vos digo "ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU".

No Velho Testamento, sabemos que o "EU SOU" era o nosso Deus que falava com Moisés. 

A Bíblia não faz confusão, o homem sim.

Não podemos assimilar uma parte da Bíblia e desprezar a outra.

Um exemplo prático: Jesus disse aos discípulos: IDE E BATIZAI EM NOME DO "PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO" e os apóstolos cumprindo a ordem de Jesus BATIZARAM EM NOME DE JESUS.

Muitos crentes não batizam como os apóstolos "EM NOME DE JESUS". simplesmente usam o argumento de que preferem seguir a ordem de Jesus que é santo e perfeito, do que seguir os apóstolos que são homens falhos como nós.

Isto é deplorável, ao invés de procurar entender o PORQUÊ DOS APÓSTOLOS BATIZAREM EM NOME DE JESUS, não aceitam ou não entendem e usam argumentos lamentáveis.

A Bíblia inteira é a palavra de Deus e é inspirada, como posso seguir a palavra de Jesus e desprezar os apóstolos. Temos que seguir tudo, procurar entender o porquê da atitude dos apóstolos. Assisti na TV um pregador falar que os apóstolos erraram. Então sigo uma parte da Bíblia e a outra por eu não entender, justifica com comentários infelizes?

OS APÓSTOLOS NÃO ERRARAM, ELES CUMPRIRAM A ORDEM. TIVERAM A REVELAÇÃO DE QUEM ERA JESUS. A Bíblia é completa e é a palavra de Deus, não contém erros.

Os apóstolos entenderam que JESUS É ESTE DEUS QUE VEIO AO MUNDO PARA NOS SALVAR, por este motivo batizaram em NOME DE JESUS... Pois sabemos que Jesus é o Emanuel que traduzido é "Deus Conosco". No nome de Jesus há poder.

Um irmão me perguntou: Quando Deus falou que ia enviar seu Filho, é porque seria outra pessoa, pois quem envia, envia outra pessoa?

Deus enviou um Salvador do mundo, e está escrito que Ele mesmo veio como Salvador do mundo, mas não veio como Espírito e sim como homem.

O VERBO "SE FEZ" CARNE. Está escrito que Deus derramou seu próprio sangue.

Deus "enviou" o espírito de justiça, espírito de fortaleza, isto não quer dizer que a justiça, a fortaleza são pessoas distintas. Tudo vem do Deus Único.

Hoje o mesmo Deus é o Consolador, está atuando como Espírito Santo, Aquele que habita em nós.

Em todos os cultos do mundo inteiro JESUS ESTÁ, pois Ele disse que estaria conosco "todos" os dias até a consumação dos séculos. Isto só é possível se Ele mesmo for o Consolador, o Espírito Santo.

Leia apocalipse 1: 8 DIZ O "SENHOR DEUS": EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, AQUELE QUE ERA QUE É E QUE HÁ DE VIR, O TODO PODEROSO. É Deus quem está falando que Ele mesmo é aquele que há de vir. Quem é este que há de vir: JESUS

NÃO PODEMOS DIVIDIR DEUS PORQUE "DEUS É UM". DEUS É O PAI, O FILHO, O ESPÍRITO SANTO. E sabemos que o NOME JESUS É O NOME SOBRE TODO NOME.

DEUS É O "MESMO" ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE.

Que Deus te abençoe!

O que é dele, é seu e o que é seu, é dele! #Novela Gênesis | Capítulo 61

  ( “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24). Ser uma só carne ...